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TRANSTORNOS DEPRESSIVOS E TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

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AUGUSTO FERREIRA DE MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS E TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
aprovação na disciplina de Psicodiagnóstico I do 6º 
período do Curso Superior de Psicologia do Centro 
de Ensino Superior dos Campos Gerais. 
 
Professor (a): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA - PR 
2022 
Transtornos Depressivos 
 Os transtornos depressivos incluem transtorno disruptivo de desregulação do 
humor, transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior), transtorno 
depressivo persistente (distimia), transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno 
depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno depressivo devido a 
outra condição médica, outro transtorno depressivo especifico e transtorno depressivo 
não especificado. Dentre todos, a característica comum é a presença do humor triste, 
vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam 
significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo. O que os diferem são 
os aspectos de duração, momento ou etiologia presumida. 
 O Transtorno Depressivo Maior é caracterizado por episódios distintos de pelo 
menos duas semanas de duração envolvendo alterações nítidas no afeto, cognição e 
em funções neurovegetativas, e remissões interepisódicas. O diagnóstico é ser 
possível realizar em um único episódio, porém o transtorno é recorrente na maioria 
dos casos. Difere-se especialmente a tristeza do luto em relação a um episodio 
depressivo maior, embora o luto possa induzir a grande sofrimento, não costume 
provocar um episodio de transtorno depressivo maior. Quando ocorrem em conjunto, 
os sintomas depressivos e o prejuízo funcional tendem a ser mais graves, e o 
prognóstico é pior comparado com o luto que não é acompanhado de transtorno 
depressivo maior. Diferente dele, no Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) – 
300.4 (F34.1), pode ser diagnosticado quando a perturbação do humor continua por 
pelo menos dois anos em adultos e um ano em crianças. 
 O Transtorno Disfórico Pré-menstrual – 625.4 (N94.3) é uma forma de 
transtorno depressivo especifico e responsivo a tratamento que inicia em algum 
momento após a ovulação e remite poucos dias após a menstruação, causando 
impacto significativo no funcionamento. Além disso, substâncias de abuso, alguns 
medicamentos e diversas condições médicos podem estar associados a fenômenos 
similares a depressão. 
 Transtornos de Ansiedade 
 Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham 
características de medo (necessária para luta ou fuga) e ansiedade excessiva 
(associada a tensão muscular e vigilância em preparação para um perigo futuro e 
comportamentos de cautela ou esquiva). O medo é uma resposta emocional a ameaça 
eminente real ou percebida, enquanto a ansiedade é a antecipação de ameaça futura. 
Importante destacar que, os ataques de pânico, dentro dos transtornos de ansiedade, 
são um tipo particular de resposta ao medo, porém, não estão limitados ao transtorno 
de ansiedade e também podem ser vistos em outros transtornos mentais. Muitos dos 
transtornos de ansiedade se desenvolvem na infância e tendem a persistir se não 
tratados; ocorrem com mais frequência em indivíduos do sexo feminino (proporção 
2:1). Apesar de similares, os transtornos de ansiedade se diferem pelo exame 
detalhado dos tipos de situações que são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos 
pensamentos ou crenças associados, bem como se são persistentes ao nível de 
desenvolvimento. Quem determina o quanto o medo ou a ansiedade são excessivos 
ou fora de proporção é o clínico, que considera os fatores culturais. 
 O individuo com Transtorno de Ansiedade de Separação – 309.21 (F93.0), é 
ansioso quanto à separação das figuras de apego até um ponto em que seja 
considerado impróprio para o nível de desenvolvimento. Possui medo ou ansiedade 
persistente quanto à ocorrência de dano as figuras de apego e em relação a eventos 
que poderiam levar a perda ou separação de tais figuras, além de pesados e sintomas 
físicos de sofrimento. 
 O Mutismo Seletivo – 313.23 (F94.0) é caracterizado por um 
impedimento/fracasso consistente para falar em situações sociais nas quais espera-
se que fale, mesmo que o individuo fale em outras situações. Esse fracasso impacta 
diretamente os contextos de conquistas acadêmicas e profissionais, bem como as 
relações sociais e na comunicação social normal. 
 Na Fobia Específica caracteriza-se os comportamentos apreensivos, ansiosos 
ou de esquiva de objetos ou situações circunscritas. O medo, ansiedade ou esquiva é 
quase sempre imediatamente induzido pela situação fóbica, até um ponto em que é 
persiste fora de proporção em relação ao real risco. Existem vários tipos de fobias 
específicas: ambiente natural, animais, sangue e outros. No Transtorno de Ansiedade 
Social (Fobia Social) – 300.23 (F40.10) o individuo é temeroso, ansioso ou se esquiva 
de interações sociais que envolvem a possibilidade dele próprio ser avaliado pelos 
demais. No geral, a ideação cognitiva associada é ser avaliado negativamente pelos 
demais. 
 No Transtorno de Pânico – 300.01 (F41.0) o individuo experimenta ataques de 
pânico inesperados recorrentes e está apreensivo ou preocupado com a possibilidade 
de sofrer novos ataques ou alterações desadaptativas em seu comportamento devido 
aos ataques. Medo intenso ou desconforto intenso que atingem um pico em poucos 
minutos, acompanhados de sintomas físicos e cognitivos. Esses ataques podem ser 
esperados, como uma resposta a um objeto ou situação temida, ou inesperados, 
significando que o ataque não ocorre por razão especifica. O ataque de pânico pode 
ser usado como um especificador descritivo para qualquer outro transtorno mental. 
 Na Agorafobia – 300.22 (F40.00) os indivíduos são apreensivos e ansiosos com 
duas ou mais das seguintes situações: uso de transporte público; estar em espaços 
abertos; em lugares fechados; permanecer em fila em meio a multidão; estar fora de 
casa sozinho, tudo isso devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de 
que pode não haver ajuda caso haja sintomas do tipo pânico, incapacitantes ou 
constrangedores. Essas situações induzem a medo ou ansiedade e com frequência 
são evitadas ou requerem a presença de um acompanhante. 
 No Transtorno de Ansiedade Generalizada – 300.02 (F41.1) são presentes as 
características de ansiedade e preocupação persistente e excessiva de vários 
domínios, incluindo desempenho no trabalho e escola. Também são presentes 
sintomas físicos, incluindo inquietação ou sensação de ‘’nervos à flor da pele’’; 
factibilidade; dificuldade de concentração ou ‘’ter brancos’’; irritabilidade; tensão 
muscular; e perturbação de sono. 
 Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento envolve 
ansiedade devido a intoxicação ou abstinência ou a um tratamento medicamentoso. 
No Transtorno de Ansiedade Devido a Outra Condição Médica – 293.84 (F06.4), os 
sintomas de ansiedade são consequência fisiológica de outra condição médica. Outro 
Transtorno de Ansiedade Especificado – 300.09 (F41.8) é disponível para melhor 
caracterizar a gravidade de cada transtorno de ansiedade e captar alterações ao longo 
do tempo. 
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2014.

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