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Salário de benefício

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Luana Rocha 
 
 
 
 Conceito: 
Art. 31 RPS (Redação Dec. 
10.410/20) Salário de benefício é o 
valor básico utilizado para o 
cálculo da renda mensal dos 
benefícios de prestação 
continuada, inclusive aqueles 
regidos por normas especiais, 
exceto: 
I - o salário-família; 
II - a pensão por morte; 
III - o salário-maternidade; 
IV - o auxílio-reclusão; e 
V - os demais benefícios previstos 
em legislação especial 
 
 Fundamento legal: 
 Art. 28, Lei /8.213/9: O valor do 
benefício de prestação continuada, 
inclusive o regido por norma 
especial e o decorrente de 
acidente do trabalho, exceto o 
salário-família e o salário-
maternidade, será calculado com 
base no salário-de-benefício. 
 
 Nova sistemática: 
Art. 26, EC 103/19: Até que lei venha 
a disciplinar o cálculo dos 
benefícios, será utilizada a média 
aritmética simples dos salários-de-
contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% de todo o período 
contributivo, desde a competência 
julho/94 (Plano Real) ou desde o 
início da contribuição, se posterior a 
essa competência. 
 
 Exclusão de contribuições que 
reduzam a média: 
Art. 26, § 6º, EC 103/19: Poderão ser 
excluídas da média as contribuições 
que resultem em redução do valor 
do benefício, desde que mantido o 
tempo mínimo de contribuição 
exigido, vedada a utilização do 
tempo excluído para qualquer 
finalidade, inclusive para o 
 
 
 
 
 
 
 
acréscimo a que se referem os §§ 2º 
e 5º, para a averbação em outro 
regime previdenciário ou para a 
obtenção dos proventos de 
inatividade das atividades de que 
tratam os arts. 42 e 142 da 
Constituição Federal. 
 
Obs.: Aplica-se às aposentadorias: 
programada, especial e por idade 
do trabalhador rural e as 
aposentadorias transitórias por 
idade e por tempo de contribuição, 
para as quais se exige tempo mínimo 
de contribuição (art. 32, § 25, RPS, 
acrescido pelo Dec. 10.410/20). 
 
 Parâmetros gerais: 
▪ Não será inferior a 1 salário-mínimo; 
▪ Nem superior ao “Teto do RGPS” 
(art. 26, § 1º, EC 103/19*); 
 
 Parâmetro especial (benefício por 
incapacidade temporária): 
Não pode exceder a média dos 
últimos 12 salários-de-contribuição, 
inclusive em caso de remuneração 
variável, ou, se não alcançado o 
número de 12, a média dos 
salários�de-contribuição existentes 
(29, § 10, Lei 8.213/91) 
 
 
 
•Serão considerados os
ganhos habituais, a
qualquer título, sobre
os quais tenha
incidido contribuições
previdenciárias, exceto
o décimo-terceiro
salário (29, § 3º, LBPS).
Segurado 
Empregado
•Consiste no valor do 
salário-mínimo, salvo se 
optar pelo recolhimento 
similar ao contribuinte 
individual (art. 29, § 6º, 
LBPS)
Segurado 
Especial
Luana Rocha 
 
 Benefício por incapacidade durante 
o período de cálculo (29, § 5º, 
LBPS): 
• Se no período de cálculo o 
segurado receber benefício por 
incapacidade, sua duração será 
computada para fins de salário-de-
benefício; 
• Será considerado como salário-
de-contribuição o salário-de-
benefício que serviu de base para o 
cálculo da renda mensal do 
benefício por incapacidade; 
• Será reajustado nas mesmas 
épocas e bases dos benefícios em 
geral, não podendo ser inferior ao 
valor de 1 salário-mínimo. 
 
 Auxílio-acidente: 
Para o empregado, doméstico, 
avulso e segurado especial, o valor 
mensal do auxílio-acidente integra o 
salário-de-contribuição, para fins 
de cálculo do salário-de-benefício 
de qualquer aposentadoria (art. 31, 
LBPS). 
 
 Atividades concomitantes (art. 32, 
Lei 8.213/91): 
• O salário-de-benefício será 
calculado com base na soma dos 
salários-de-contribuição das 
atividades concomitantes exercidas 
na data do requerimento ou do 
óbito, ou no período básico de 
cálculo (Redação Lei 13.846/19). 
 
Obs: Os salários-de-contribuição 
não serão somados em 2 hipóteses: 
a) Quando o segurado já recolher 
sobre o “Teto do RGPS” em relação 
a uma das atividades (§ 1º); 
b) Se o segurado já tiver sofrido 
redução do salário-de-
contribuição em uma das atividades 
concomitantes em respeito ao limite 
máximo desse salário (§ 2º).

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