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História da Igreja II História da Igreja I História da Igreja I Prof. Dr. Saulo Henrique Justiniano Silva Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. SALMOS 20:7 Períodos: Patriarcal (± 2000 a.C. - ± 1300 a.C.) • Abraão – Moisés • Eram basicamente pastores e agricultores • Monoteístas e henoteístas • 613 Mitzvot (248 - mitzvot assê/ 365 - mitzvot ló taassê) • Formação e elaboração da Torá. • Existem algumas inconsistências históricas neste período. HISTÓRIA DA IGREJA I Notas sobre os hebreus nos tempos bíblicos Juízes (± 1300 a.C. – ±1020 a.C.) • Governado por líderes tribais • Território dividido entre as 12 tribos (Levi não herdou terras). • Em tempos de instabilidade elegia-se juízes. • Instabilidade política e econômica. • Samuel foi o último juiz. Os hebreus nos tempos bíblicos Reis (± 1020 a.C. – 597 a.C.) • Inaugurado com Saul de Benjamin. • Sucedido pela dinastia Davídica. • Em 931 a.C. o reino se dividiu Reino do Norte (Israel) Capital em Siquém e Samaria Cinco dinastias Dissolvido em 722/721 a.C. Reino do Sul (Judá) Capital em Jerusalém Uma dinastia Dissolvido em 587/586 a.C. Os hebreus nos tempos bíblicos O domínio babilônico, o exílio e o judaísmo • 10% da população judaica ficou cativa na Babilônia, durante um período de 70 anos. • Em 539 a.C., os persas tomam a Babilônia e em 538 a.C. Ciro liberta os primeiros judeus para retornar a Jerusalém, era o fim do Cativeiro Babilônico. Imagem: Pixabay História da Igreja I A Judeia passou a ser uma província do Império Persa. Em 522 a.C. Zorobabel, um descendente de Davi, assume o posto de governador da Judeia e inicia a reconstrução do Templo de Jerusalém, que fica pronto em 515 a.C. História da Igreja I O pouco da religião ancestral que sobreviveu ficou marcada pelo sincretismo, visto que na Babilônia os exilados tiveram contato com outras religiões. Os que haviam ficado, perderam as referências religiosas, pois poucos profetas e sacerdotes História da Igreja I O levita Esdras é considerado para alguns o reformador, para outros o fundador do judaísmo. Assim como Moisés, Esdras é chamado de Legislador. Neemias, mais do que um reformador da tradição, também foi um reformador de fato, pois foi em seu governo que a cidade de Jerusalém e suas fortificações foram reconstruídas. Aos poucos Judá foi alcançando certa autonomia e Jerusalém se tornou o centro de um pequeno Estado governado por um A importância de Esdras e Neemias História da Igreja I Este novo modelo consistia na oficialização do idioma grego, na moda, na filosofia e no treinamento físico. De fato, a cultura grega já estava difundida na região, desde o período Persa, por isso muitos judeus achavam que as ordenações do líder Selêucida poderiam modernizar o judaísmo, que para muitos, influenciados pelo helenismo, não passava de um sistema religioso rudimentar e primitivo. Até mesmo os sacerdotes, que haviam se tornado a autoridade máxima político-religiosa, aderiram à cultura clássica. O processo de Helenização foi marcado pela construção de uma Escola de Ginástica em Jerusalém. No Ginásio, praticavam jogos em honra e louvor às entidades do panteão grego, além disso, os participantes deveriam praticar os esportes nus, o que soava como ofensa para a mentalidade religiosa do judaísmo tradicional. Sob domínio selêucida História da Igreja I Revoltado com a profanação do Templo Matatias, um sacerdote da Zona Rural iniciou uma revolta contra os Selêucidas. Matatias foi morto e seu filho Judas assumiu a liderança da Revolta. Judas era chamado de Macabeu (o Martelo). Judas Macabeu impôs sucessivas vitórias aos judeus e em dezembro de 164 a.C., entrou em Jerusalém, restaurou o Templo profanado, restabeleceu o culto a Deus e consagrou Alcimo, um levita, como Sumo Sacerdote. Após a morte de Judas, seu irmão Jônatas A Revolta dos Macabeus Imagem: Pixabay História da Igreja I Após a morte de Jônatas, Simão Macabeu, seu irmão, assumiu o governo da Judeia e também foi proclamado Sumo Sacerdote. Simão também recebeu o título de Etnarca, líder de uma Etnia. Era o início da dinastia dos Asmoneus. Em 104 a.C. Judá Aristóbolo, um descendente dos Asmoneus se autoproclamou rei, o que até então era um título destinado aos descendentes de Davi. Os Asmoneus foram se desligando da verdadeira religião e enfrentaram forte oposição do Imagem: shutterstock História da Igreja I • Os maiores conflitos se iniciaram após a morte do rei Asmoneu Janeu. Seus filhos lutaram pelo trono, que na época estava nas mãos de Salomé, esposa de Janeu. • Hircano II e Aristóbolo II se envolveram em disputas pelo poder. • Pediram ajuda bélica à república romana, que sob domínio do general Pompeu, aproveitou a situação para dominar a região em 63 a.C. • Para validar o poder da região, Roma nomeou Antípatro, um judeu convertido, como procurador. • Após a morte do rei Asmoneu Hircano II, assumiu o trono seu filho Antígono, que reinou por 3 anos. • Antígono foi assassinado a mando de Herodes, filho de História da Igreja I • Após a morte do último monarca asmoneu, Herodes assumiu o governo da Judéia sob total dominação romana. • Casou-se com a herdeira da Casa dos Macabeus para validar o poder sobre as classes mais conservadoras da região. • Herodes nunca foi totalmente reconhecido como rei legítimo por parte da população. • Herodes reinou com mão de ferro, obstinação e pragmatismo, destruindo prontamente seus adversários e desarticulando revoltas nos territórios sobre sua jurisdição. • Era esse o cenário político na região, quando uma certa virgem de História da Igreja I
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