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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA _01_ DATA: __30__/__04__/_22___ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Citopatologia DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Hilda de Nazareth da Cunha Pacheco MATRÍCULA: 26046795 CURSO: Biomedicina POLO: Unama Alcindo Cacela PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Profº. Lucas Luz 1. TEMA DE AULA: COLETA GINECOLÓGICA E HISTOLOGIA DO COLO UTERINO A. Descreva quais condutas devem ser executadas antes dar início a coleta ginecológica; Para realização do exame preventivo em padrão que garanta a qualidade dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, o exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode prejudicar o diagnóstico citológico. A pessoa responsável pela coleta deve questionar a paciente sobre esses cuidados se de fato foram tomados para um bom resultado do exame. B. As fases sexuais da mulher correspondem a algumas características do colo uterino, correlacione as fases com os tipos de colo uterino existentes; Fase folicular: O revestimento do útero (endométrio) está espesso com líquidos e nutrientes destinados a nutrir um embrião. As concentrações de estrogênio e de progesterona serão baixas caso nenhum óvulo seja fecundado. Fase Ovulatória: A ovulação ocorre cerca de 2 semanas após o início da menstruação. Em ciclos de 28 dias, o óvulo maduro é liberado por volta do dia 14 do ciclo. Nesta fase, os níveis de estrogênio continuam aumentando para que o corpo produza o LH, responsável por selecionar o óvulo mais maduro. O óvulo liberado viaja pelas trompas até o útero, onde poderá ser fecundado. No útero, sobrevive cerca de 24 horas. Fase Lútea: Progesterona e estrogênio mantém o revestimento interno do útero, esperando que um óvulo fertilizado se implante nele. Se isso ocorre, começa a produção local de gonadotrofina coriônica humana (HGC), o hormônio detectado em um teste de urina para gravidez, caso contrário, o corpo lúteo murcha e morre, por volta do dia 22 em um ciclo de 28 dias. A queda nos níveis de progesterona faz com que o revestimento do útero caia. Quando isso ocorre, a menstruação começa, assim como um novo ciclo e as paredes uterinas reduzem sua espessura. C. Diferencie quanto aos elementos celulares as lâminas que correspondem as seguintes fases: Na fase estrogênica: Os esfregaços com atividade estrogênica podem ser divididos nas fases pré-ovulatória e ovulatória. Na 1ª fase, as células intermediárias, identificam a fase e indicam o início da maturação provocada pela influência estrogênica no epitélio escamoso antes de atingirem seu máximo amadurecimento, representado pelas células superficiais. As células pré-ovulatórias apresentam citoplasma bastante aumentado e núcleo com diâmetro reduzido, porém este ainda não se tornou picnótico, coram-se fracamente em cianofilia, algumas vezes, leves tonalidades eosinófilas aparecem na porção média das células. Outras vezes são mais eosinófilas, sendo a cor rosa a mais encontrada. As células pré-ovulatórias representam aproximadamente 50% do número total de células escamosas do esfregaço, enquanto que 30% são de células tipicamente intermediárias e os 20% restantes de células superficiais. Na fase ovulatória há predomínio de células superficiais que atingem o máximo de maturação e esfoliação e chegarão à metade dos elementos celulares do esfregaço. A coloração de seu citoplasma é nitidamente rósea ou vermelha com algumas células amareladas ou alaranjadas tipicamente eosinofílicas, com núcleo extremamente picnótico. Na fase progestínica: Os esfregaços com atividade progesterônica são divididos nas fases pós-ovultória, pré-menstrual e menstrual. Na 1ª, as células superficiais e intermediárias diminuem de tamanho, sendo chamadas de células regressivas. Estas células são submetidas a um processo de reabsorção e não a um processo de citólise. Nesta fase é também observado que as células superficiais e intermediárias alongadas aumentam de número, refletindo a supressão da ação estrogênica sobre a mucosa vaginal. Já a fase a 2ª tem um padrão muito típico, e é composta por células intermediárias com citoplasma acentuadamente cianofílico e os núcleos maiores, apresentam-se agrupadas, formando grandes aglomerados, sendo maiores que os grupos observados nas outras fases. Tem predominância maior que 50%. Um aspecto comum destas células é a irregularidade da forma citoplasmática, uma vez que o contorno citoplasmático é menos nítido o que indica citólise inicial. Na 3ª fase, além do grande número de eritrócitos presentes no esfregaço há uma abundante escamação de células epiteliais Na atrofia profunda: Após a menopausa, o endométrio, em decorrência da falta de atividade estrogênica, apresenta-se inativo, mostrando histologicamente pequenas glândulas e o estroma denso, caracterizando o endométrio atrófico. Da mesma forma, o esfregaço de material coletado do colo uterino mostra predomínio de células parabasais, evidenciando a atrofia cérvico-vaginal característica de mulheres pós-menopausa D. Anexar fotos dos agentes patogênicos vistos e descrever suas principais características. Fonte: Tratado de ginecologia da Febrasgo Candida SP: Pseudohifas observadas em exame de secreção vaginal corado por Gram Fonte: Citopatologia do colo uterino - atlas digital Gargnerella vaginallis: Gardnerella vaginalis: as bactérias são visualizadas no fundo, principalmente encobrindo as células escamosas resultando em células indicadoras (clue cells) (setas). Não há citólise. Os polimorfonucleares são ausentes ou raros. Fonte: Imagem de domínio público Trichomonas vaginalis: Bacterioscopia demonstrando protozoários flagelados Referencias: http://www.metis.med.up.pt/index.php/O_Ciclo_Sexual_da_Mulher; https://www.danonenutricia.com.br/adultos/saude/ciclo-menstrual-entenda-quatro-fases; http://www.rbac.org.br/artigos/padrao-hormonal-feminino-menopausa-e-terapia-de-reposicao-48n-3/;
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