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AULA 1_SeguranAa do paciente

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PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DO 
PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
1
“Pode parecer talvez um estranho princípio enunciar como o primeiro dever de um hospital, não causar mal ao paciente...” Florence Nightingale
“Primum non nocere” (primeiro não cause o dano) – Hipócrates, 460 a 360 a.C)
As instituições de saúde têm como princípio básico no atendimento à clientela o fornecimento de bens e serviços com o mínimo ou a ausência total de riscos e falhas que possam comprometer a segurança do paciente.
Alguns conceitos-chave da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde
Eventos Adversos
Eventos indesejáveis, não intencionais, de natureza danosa ou prejudicial ao paciente, comprometendo sua segurança, conseqüente ou não de falha do profissional envolvido
Situações que predispõem ao risco de eventos adversos, tais como: 
avanço tecnológico com incompatibilidade do aperfeiçoamento pessoal necessário, 
distanciamento das ações próprias de cada profissional, 
desmotivação, 
ausência ou limitação da sistematização e documentação do cuidado de enfermagem, 
delegação de cuidados sem supervisão adequada 
sobrecarga de serviço.
A magnitude da questão
 1 em cada 4 pacientes sofrem danos enquanto recebem cuidados de saúde
Ocorrem, anualmente, 134 milhões de eventos adversos, que contribuem para 2,6 milhões de mortes 
Erros médicos custam $42 bilhões anualmente
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi instituído pelo Ministério da Saúde (MS) mediante a publicação da Portaria n° 529, de 1º de abril de 2013, que tem o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
Objetivo: promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas.
eixos do Programa Nacional de Segurança do Paciente
EIXO 1 – estímulo a uma prática assistencial segura 
Protocolos
Sistema de notificação de incidentes
EIXO 2 – envolvimento do paciente na sua segurança
Corresponsabilidade pela segurança
Mudança de cultura
EIXO 3 – inclusão do tema segurança do paciente no ensino
Incluir o tema educação do paciente na educação permanente
EIXO 4- incremento de pesquisa em segurança do paciente
Planos locais de segurança do paciente
Sistema de notificação de eventos adversos
Incluir o tema segurança do paciente na pós-graduação
Incluir o tema segurança do paciente nas graduações em saúde
Realizar mais pesquisas sobre causas de danos e soluções
Transpor a evidência em cuidados mais seguros
Passo 1 Identificação do paciente
Garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde.
Falhas podem resultar em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.
 A identificação deve ser feita por meio de pulseira, prontuário, etiqueta e contar com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade.
Sugestões
Responsabilidade	do	profissional	de	saúde	na identificação do paciente.
Incentive o uso de pelo menos 2 indicadores.
Padronize a identificação	do paciente	na instituição de saúde.
Desenvolva	formas	para	identificação	de	pacientes de mesmo nome.
Encoraje	a	família	a	participar	do	processo	de identificação.
Passo 2 Cuidado limpo e seguro
 A higienização das mãos é o processo de remoção de sujeira , oleosidade e células descamativas da pele com a finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas a assistência à saúde.
Atenção
Use preferencialmente produtos para higienização das mãos à base de álcool para antissepsia rotineira, se as mãos não estiverem visivelmente sujas;
Nunca use simultaneamente produtos à base de álcool com sabão antisséptico;
O uso de luvas não substitui a necessidade de higienização das mãos;
Encoraje os pacientes e suas famílias a solicitar que os profissionais higienizem as mãos.
Estimule	os 	familiares	 E visitantes	a	higienizar	suas mãos, antes e após o contato com o paciente.
Passo 3 Cateteres e Sondas
A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde.
A infusão de soluções em vias erradas pode causar graves consequências e até a morte do paciente.
 Oriente	os	pacientes	e familiares a não manusear os dispositivos.
Atenção
 Identifique	cateteres	arteriais,
venosos,
peridurais e intratecais com cores diferentes.
Realize	a	higienização	das	mãos	antes	de manipular os sistemas de infusão.
Realize	a	desinfecção	das	conexões	de cateteres com solução antisséptica alcoólica.
Posicione os sistemas de infusão em diferentes sentidos.
plantão	entre das	conexões
turnos
dos
 Realize a passagem de efetuando a checagem dispositivos.
 Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está sendo administrada
Passo 4 Cirurgia Segura
 Este passo apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de saúde a reduzir a possibilidade de ocorrência de danos ao paciente.
Medidas Sugeridas
 Comunicação	eficaz	entre	membros	da	equipe	e entre médico e paciente.
e	o	local	da
Identificação	correta	do	paciente intervenção cirúrgica.
Verificação do prontuário do paciente.
Desenvolvimento de listas de verificação específicas. Ex.: lista de conferência de documentos e montagem de sala.
Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação recomendada pela Organização Mundial de Saúde que define três fases (checar imediatamente antes, checar antes e checar depois).
Passo 5
Sangue e Hemocomponentes
 A	administração	intravenosa
de	sangue	total	ou
hemocomponentes pode ser definida como a transferência de sangue e hemocomponentes de um indivíduo (doador) para outro (receptor), indicada para pacientes que sofreram perda sanguínea significante ou alterações hematológicas decorrentes de doenças ou procedimentos.
Observações
Confirme a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo do hemocomponentes.
Administre sangue total ou hemocomponentes provenientes de bancos de sangue qualificados, que mantêm o controle de qualidade de seus produtos.
Mantenha o sangue de acordo com o protocolo institucional.
Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente antes do procedimento.
Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e a ausência de complicações.
Realize a infusão em via exclusiva.
Mantenha a infusão por no máximo quatro horas, devido ao risco de contaminação ou alterações do produto.
Despreze a bolsa de sangue após a infusão em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura, conforme RDC – n° 306,ANVISA.
Atenção
Quanto à utilização de bomba de infusão, certifique-se do respaldo técnico e científico do fabricante para esta indicação, atentando à ocorrência de hemólise.
Certifique-se de que o paciente declarou consentimento para a infusão de sangue e hemocomponentes.
Passo 6
Paciente envolvido com a sua segurança
 O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seus histórico de saúde.
Estratégia
Estimular	o	paciente	ou	algum	responsável	a participar das decisões do cuidado.
Analisar	as	fragilidades	do	paciente	e	a	fase	do tratamento ou doença.
Fortalecer	o	vínculo	do	paciente	e	família	com	a equipe.
Avaliar as dificuldades de comunicação.
Educar o paciente para a cidadania.
Responderos	questionamentos	do	paciente	e	da família.
Passo 7 Comunicação Efetiva
A comunicação é um processo recíproco capaz de facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos.
O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo.
Medidas Sugeridas
Passagem de Plantão.
Registro no prontuário.
Passo 8 Prevenção de queda
Fatores	de	risco	para	ocorrência	de queda:
1.	Idade	menor	que	5	anos	ou	maior	que	65 anos.
2. Agitação/confusão.
3. Déficit sensitivo.
4. Distúrbios neurológicos.
5. Uso de sedativos.
6. Visão reduzida (glaucoma, catarata).
7. Dificuldades de marcha.
8. Hiperatividade.
9. Mobiliário
10.	Riscos	ambientais	(iluminação	inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares).
11. Calçado e vestuário não apropriado.
12. Bengalas ou andadores não apropriados.
Medidas Sugeridas
1. Identificar os pacientes de risco com a utilização de pulseiras de alerta.
2. Orientar os profissionais e familiares a manter as grades da cama elevadas.
3. Orientar o paciente e acompanhante a solicitar ao profissional auxílio para a saída do leito ou poltrona.
4. Orientar o acompanhante a não dormir com criança no colo.
5. Orientar o acompanhante a avisar a equipe toda vez que for se ausentar do quarto.
6. Disponibilizar equipamentos de auxílio à marcha, quando necessário.
7. Criar ambiente físico que minimize o risco de ocorrência de quedas (barras de segurança nos banheiros, corrimões nas escadas, utilização de fitas antiderrapantes, placas de informação)
8. Realizar periodicamente manutenção das camas, berços e grades.
9. Monitorar e documentar as intervenções preventivas realizadas.
Medidas Sugeridas
Passo 9
Prevenção de Lesão por Pressão
Úlcera por pressão
A avaliação periódica
Prevenir é melhor que remediar
CONDUTA PREVENTIVA
Avaliação do risco na admissão – Escala de Braden
Identificação dos pacientes em risco de desenvolver lesão por pressão
Reavaliação constante
Cuidados com a higiene e umidade da pele
Otimização da nutrição e hidratação
Minimizar a pressão
ESCALA DE BRADEN
Passo 10 Segurança na Utilização da
Tecnologia
Segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente.
Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.
PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM
Protocolos na Assistência de Enfermagem
Descrição minuciosa de linhas de cuidado específicas, integrando na sua estrutura as normas, rotinas e procedimentos relativos ao problema/condição de saúde determinada.
Protocolos na Assistência de Enfermagem
A assistência de enfermagem sem suporte teórico e padronização adequados favorece o exercício profissional imperito, negligente ou imprudente, podendo ocasionar danos à clientela, problemas legais e éticos aos profissionais e descrédito da classe pela sociedade.
Protocolos na Assistência de Enfermagem
Protocolos devem ter boa qualidade formal, ser de fácil leitura, válidos, confiáveis, terem conteúdo baseado em evidências científicas, ser corretamente utilizados e comprovadamente efetivos. Tudo isso implica em rigoroso processo de construção, adaptação à realidade local e implementação, além de seguimento por meio de indicadores de uso (processo) e efetividade (resultado).
Devem atender:
aos princípios legais e éticos da profissão, 
Aos preceitos da prática baseada em evidências
às normas e regulamentos do Sistema Único de Saúde, em suas três esferas de gestão, e da instituição onde será utilizado.
Protocolos na Assistência de Enfermagem
*Prática Baseada em Evidências é o uso consciente, explícito e criterioso da melhor evidência disponível na tomada de decisões sobre o cuidado ao paciente. 
maior segurança aos usuários e profissionais, 
redução da variabilidade de ações de cuidado, 
melhora na qualificação dos profissionais para a tomada de decisão assistencial, 
facilidade para a incorporação de novas tecnologias, 
inovação do cuidado, 
uso mais racional dos recursos disponíveis e maior transparência e controle dos custos. 
facilitam o desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, 
a disseminação de conhecimento, 
a comunicação profissional e a 
coordenação do cuidado.
Protocolos na Assistência de Enfermagem - VANTAGENS
	Desvantagens também são apontadas sobre o uso de protocolos de assistência, mas a maior parte é decorrente do não atendimento às recomendações de construção de protocolos ou do desconhecimento dos princípios da prática baseada em evidências.
Protocolos na Assistência de Enfermagem - DESVANTAGENS
Referência Bibliográfica
 Cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente; Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo – COREN-SP (http://inter.corensp.gov.br/sites/ default/files/10_passos_seguranca_paciente.pdf)
Pimenta, Cibele A. de M...[et al.]. Guia para construção de protocolos assistenciais de enfermagem/Cibele A. de M. Pimenta...[et al.].; COREN-SP – São Paulo: COREN-SP, 2015.
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https://forms.gle/wVZA98LRKx5QQan18

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