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21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/6 Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: FILOSOFIA JURÍDICA Aluno(a): CELSO MENDES DE OLIVEIRA JUNIOR 201904036091 Acertos: 10,0 de 10,0 21/10/2022 Acerto: 1,0 / 1,0 Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: (D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. (B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. (C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. (A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. Respondido em 21/10/2022 09:35:30 Explicação: Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. Acerto: 1,0 / 1,0 "Há algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a serviço do seu problema último "da origem e essência das coisas" as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo." Com base no texto acima proferido pelo filósofo alemão e estudioso da Grécia Antiga, Werner Jaeger, e, também, nos conhecimentos estudados sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia Antiga, é correto afirmar: A filosofia e o mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar. O mito busca respostas para problemas que são objeto da pesquisa filosófica e, nesse aspecto, é considerado parte integrante da filosofia. A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, tendo sido uma nova forma de pensamento plenamente racional, desde a sua origem. Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/6 A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. A filosofia, em que pese ser considerada como criação dos gregos, originou-se no Oriente, sob a influência da religião e, apenas posteriormente, alcançou a Grécia. Respondido em 21/10/2022 09:38:35 Explicação: A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. Acerto: 1,0 / 1,0 Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. só é possível pela subordinação do Estado. consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). Respondido em 21/10/2022 09:41:02 Explicação: Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). Se a razão - como diz Hegel - é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. Acerto: 1,0 / 1,0 (Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor Público) Segundo Hans Kelsen, em sua obra Teoria Pura do Direito, A) o fundamento de validade de um ordenamento jurídico é tido como sua norma fundamental, a qual deve ser posta por uma autoridade a ela pressuposta. E) sendo possível relacionar o conteúdo da norma moral com o da norma jurídica, pode haver hipóteses de aplicação em que uma norma jurídica seja, necessariamente, moral. B) um sistema de normas cujo fundamento de validade e conteúdo de validade são deduzidos de uma norma pressuposta é um sistema dinâmico de normas. C) a interpretação autêntica feita por um órgão aplicador do Direito, sempre é criadora do Direito mesmo quando cria uma norma individual a um único caso. D) o propósito único e exclusivo da Teoria Pura do Direito é responder à questão: ¿o que é e como deve ser um Direito legítimo?¿ Respondido em 21/10/2022 09:42:09 Questão3 a Questão4 a 21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/6 Explicação: Conforme se infere da obra kelseniana Teoria pura do Direito, a interpretação feita pelo órgão aplicador do Direito é sempre autêntica. E ela sempre cria Direito. A interpretação do órgão aplicador do Direito, cria direito ao produzir uma norma individual ou ao executar uma sanção em um dado caso concreto. Acerto: 1,0 / 1,0 Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar: C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. Respondido em 21/10/2022 09:46:20 Explicação: Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. Acerto: 1,0 / 1,0 Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar: c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidadedetermina subjetivamente o valor moral da ação. d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. Respondido em 21/10/2022 09:51:22 Explicação: Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações. Questão5 a Questão6 a 21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/6 Acerto: 1,0 / 1,0 É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto Gargarella: A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época. Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral. A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade. Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. Respondido em 21/10/2022 09:53:39 Explicação: A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. Acerto: 1,0 / 1,0 Marque a alternativa incorreta: Para John Rawls, dois princípios de justiça emergem na posição original através de um acordo unânime: 1) Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos; 2) As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições. Primeira, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades. Segunda, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade; As exigências de objetividade ética, na teoria desenvolvida por Amartya Sen, relacionam-se estreitamente com a capacidade de enfrentar a argumentação pública aberta, a qual tem ligações estreitas com o caráter imparcial das posições propostas e dos argumentos que as apoiam; Quanto às possibilidades e limites da atividade judicial, os procedimentalistas separam os discursos de fundamentação dos de aplicação. Defendem que uma norma somente pode ser aplicada legitimamente, em uma situação concreta, se antes forem levadas em consideração todas as características relevantes desta situação, a fim de assegurar uma interpretação coerente de todas as normas Questão7 a Questão8 a 21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/6 aplicáveis. Assim, uma norma jurídica particular somente é correta quando se apoia em normas válidas e sua aplicação é adequada; isto é, quando a norma aplicada foi fundamentada em um processo discursivo anterior, em que tenham participado todos os possíveis afetados e tenham sido levadas em conta todas as circunstâncias do caso; Pelo método concretista da ¿Constituição Aberta¿ de Friedrich Müller, reconhece- se a existência de um processo simultâneo de complexização e de articulação do Estado com a sociedade: um Estado policêntrico, uma sociedade plural. Como a sociedade se estruturou em organizações de natureza diversa (econômicas, profissionais, feministas, ambientais etc.), tornando-se centros de imputação e de agregação de interesses setoriais ou corporativos, constitucionalmente protegidos, para promover os seus interesses em face aos da maioria, a Constituição deixou de ser apenas a Constituição do Estado, para ser a Constituição do Estado e da sociedade (a ordem jurídica fundamental da comunidade); Um princípio não implica a obrigação de que os destinatários se adequem totalmente a ele, realizando uma atividade específica, mas equivale a estabelecer uma razão que, prima facie, suporta qualquer comportamento que contribui com a efetivação daquele princípio; logo, sua esfera de aplicabilidade é relativamente indeterminada, sendo suscetíveis de expansão e de compressão: para saber qual o alcance efetivo do princípio é preciso não apenas observar seu teor literal, mas também o conteúdo dos outros princípios concordantes potencialmente aplicáveis, se existentes, bem como as circunstâncias do caso concreto. Respondido em 21/10/2022 09:55:07 Acerto: 1,0 / 1,0 Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso? Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. Nenhuma afirmativa está correta. Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia. Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento. Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. Respondido em 21/10/2022 10:00:46 Explicação: Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida. Acerto: 1,0 / 1,0 Com base nas lições trazidas pelo pós-positivismo e pelo neoconstitucionalismo, informe o item incorreto: Segundo as abordagens pós-positivistas, a conexão identificativa entre direito e moral é de caráter contingente, ou seja, ela é fruto da incorporação de valores morais nas constituições. Os neoconstitucionalistas, ao contrário, atestam que a Questão9 a Questão10 a 21/10/22, 10:09 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6 conexão entre essas duas esferas é necessária e independe de seu reconhecimento por meio da inscrição de princípios morais nas constituições. A normatividade dos princípios compõe um dos aspectos centrais do pós- positivismo. O pós-positivismo ético traz uma via intermediária que se situa entre a preservação da segurança jurídica e a realização de uma justiça material. Ainda que se reconheça a importância da segurança jurídica, esta pode ser afastada em nome da justiça. O pós-positivismo volta-se para uma autêntica teoria geral do direito, cujas bases teriam aplicabilidade a qualquer tipo de ordenamento jurídico. O neoconstitucionalismo, de outro lado, com pretensões de maior especificidade, busca explicar questões circunscritas a um modelo específico de constituição e de organização político-jurídica. nenhuma das alternativas. Respondido em 21/10/2022 10:02:57 javascript:abre_colabore('38403','296599043','5807732191');
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