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Prévia do material em texto

/
Página inicial / Meus cursos / CURSOS FUNEC / Graduação - EAD / Aluno EAD / JUNÇÕES DE TURMA / Português / AVALIAÇÕES
/ PROVA
Questão 1
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 2
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Iniciado em Thursday, 31 Dec 2020, 18:46
Estado Finalizada
Concluída em Thursday, 31 Dec 2020, 19:13
Tempo
empregado
27 minutos 1 segundo
Avaliar 60,00 de um máximo de 60,00(100%)
Leia o texto a seguir:
“Os dicionários de meu pai Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro de capa preta
que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto
dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da
mão numa estante giratória. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio grunhido. Era
como se ele, cansado, me passasse um bastão que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro
me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos
dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem
adulto. “
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
 
Escolha uma opção:
a.   Descritiva.
b.   Argumentativa.
c.   Narrativa.
d.   Injuntiva.
Assinale a alternativa que não define corretamente o gênero textual:
 
Escolha uma opção:
a. O estatuto é um documento da tipologia instrucional injuntiva restrito a empresas e fundações cujo objetivo é definir regras.
b. O contrato é um gênero que formaliza acordos que diariamente são realizados entre indivíduos e/ou empresas que devem obedecer a
exigências legais.
c.  O edital, gênero textual instrucional prescritivo, de divulgação ampla, é um documento cujo objetivo é apresentar regras que deverão
ser seguidas pelos interessados no assunto deste documento.
d. Os editais são usados em momentos bem específicos, como por exemplo em um determinado concurso público cujo candidato deverá,
obrigatoriamente, seguir as regras estabelecidas, pois caso contrário corre o risco de mesmo tendo sido aprovado, mas que não tenha
cumprido  integralmente as regras estabelecidas no edital, não assumirá a vaga para a qual concorreu. 
https://ava.funec.br/
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=10
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=17
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=19
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=77
https://ava.funec.br/course/view.php?id=321
https://ava.funec.br/course/view.php?id=321#section-5
https://ava.funec.br/mod/quiz/view.php?id=4354
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
/
Questão 3
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Leia o texto a seguir:
 
 Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
 
Rubem Braga
 
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum
concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto
cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é
uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita
comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama,
felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma
"página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o
homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a
nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu
sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação
— contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu
trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e
nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas,
pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que
não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim,
tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa unia série de
alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense,
cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras
cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras
cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se
entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum;
e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!
 
Rio, novembro, 1951
 
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
 
 
 
No fragmento “...mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.” a palavra
sublinhada pode ser substituída sem alteração do sentido do texto pela palavra:
 
Escolha uma opção:
a. Capazes
b. Sagazes
c. Insipientes
d. Inteligentes
/
Questão 4
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 5
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 6
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 7
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 A redação do resumo de um artigo para publicação é uma etapa muito importante na comunicação dos resultados de uma
pesquisa. Assinale a alternativa que não condiz com a escrita do resumo em um artigo científico.
 
 
Escolha uma opção:
a. O resumo é um breve sumário do artigo, traz a descrição completa e concisa de seus componentes.
b. Se for bem escrito, ele atrairá leitores para a leitura do texto completo, se for mal escrito, a pesquisa poderá ser ignorada.
c. O único elemento que não é necessário na escrita de um resumo é a metodologia usada para realizar a pesquisa.
d. Normalmente, o resumo é o primeiro encontro do leitor com uma pesquisa.
Imagine que você seja um engenheiro ambiental e  que seja solicitado a você escrever um texto para moradores de uma
comunidade rural, cujos hábitos incluem criar animais silvestres em casa em gaiolas, usar de forma incorreta, veneno na
lavoura, descartar incorretamente materiaisnão degradáveis no ambiente, consumir de forma  inconsciente a água,  entre
outras ações que prejudicam o meio ambiente. Qual será a finalidade deste texto? 
Escolha uma opção:
a. Descrever o meio ambiente.
b. Argumentar por meio de um artigo de opinião.
c. Contar uma história.
d. Orientar por meio de um texto.
Assinale a alternativa que não condiz com a estrutura do artigo de opinião:
 
Escolha uma opção:
a.   Apresenta uma linguagem simples, porém culta.
b.  Podem ser escritos em primeira pessoa ou em terceira pessoa.
c.  Pode apresentar títulos provocativos e polêmicos.
d.  Seu objetivo é instruir o leitor.
Assinale a alternativa que apresenta somente gêneros textuais injuntivos.
Escolha uma opção:
a. Romance, descrição, biografia.
b. Autobiografia, narração, dissertação
c. Manual de instrução, injunção, exposição.
d. Manual de instrução, propaganda, receita culinária.
/
Questão 8
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 9
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 10
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
“Os dicionários de meu pai Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro de capa preta
que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto
dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da
mão numa estante giratória. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio grunhido. Era
como se ele, cansado, me passasse um bastão que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro
me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos
dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem
adulto. “
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
 
É correto afirmar que o texto apresenta.
 
Escolha uma opção:
a. Discurso indireto.
b. Apresenta verbos no Pretérito.
c. Discurso direto.
d. Verbos no imperativo.
Imagine que você seja um engenheiro ambiental e  que seja solicitado a você escrever um texto para moradores de uma
comunidade rural, cujos hábitos incluem criar animais silvestres em casa em gaiolas, usar de forma incorreta, veneno na
lavoura, descartar incorretamente materiais não degradáveis no ambiente, consumir de forma  inconsciente a água,  entre
outras ações que prejudicam o meio ambiente. Qual gênero textual seria mais adequado?
 
Escolha uma opção:
a. Infográfico.
b. Conto.
c. Artigo científico.
d. Resenha.
Imagine que você seja um engenheiro ambiental e  que seja solicitado a você escrever um texto para moradores de uma
comunidade rural, cujos hábitos incluem criar animais silvestres em casa em gaiolas, usar, de forma incorreta,  veneno na
lavoura, descartar incorretamente materiais não degradáveis no ambiente, consumir de forma  inconsciente a água,  entre
outras ações que prejudicam o meio ambiente. Qual a linguagem mais adequada? 
Escolha uma opção:
a.  Norma culta, a mesma usada em uma tese de doutorado.
b.  Coloquial.
c. Simples, clara, objetiva e correta.
d.  Somente verbal sem imagens.
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
/
Questão 11
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
Escola Sem Partido?
Nada mais tendencioso do que o Movimento Escola Sem Partido. Basta dizer que um de seus propagadores é o ator de filmes pornô
Alexandre Frota. O movimento acusa as escolas de abrir espaços a professores esquerdistas que doutrinam ideologicamente os
alunos.
Uma das falácias da direita é professar a ideologia de que ela não tem ideologia. E a de seus opositores deve ser rechaçada. O que é
ideologia? É os óculos que temos atrás dos olhos. Ao encarar a realidade, não vejo meus próprios óculos, mas são eles que me
permitem enxergá-la. A ideologia é esse conjunto de ideias incutidas em nossa cabeça e que fundamentam nossos valores e
motivam nossas atitudes.
Essas ideias não caem do céu. Derivam do contexto social e histórico no qual se vive. Esse contexto é forjado por tradições, valores
familiares, princípios religiosos, meios de comunicação e cultura vigente.
Não há ninguém sem ideologia. Há quem se julgue como tal, assim como Eduardo Cunha se considera acima de qualquer suspeita.
Como ninguém é juiz de si mesmo, até a minha avó de 102 anos tem ideologia. Basta perguntar-lhe o que acha da vida, da
globalização, dos escravos, dos homossexuais etc. A resposta será a ideologia que rege sua visão de mundo.
A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com consciência crítica. É trocar Anísio Teixeira,
Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare Lombroso e Ugo Cerletti.
Ninguém defende uma escola partidária na qual, por exemplo, todos os professores comprovem ser simpatizantes ou filiados ao PT.
Mesmo nessa hipótese haveria pluralidade, já que o PT é um saco de tendências ideológicas que reúne ardorosos defensores do
agronegócio e esquerdistas que propõem a estatização de todas as instituições da sociedade.
Não faz sentido a escola se aliar a um partido político. Muito menos fingir que não existe disputa partidária, um dos pilares da
democracia.
Em outubro, teremos eleições municipais. Deve a escola ignorá-las ou convidar representantes e candidatos de diferentes partidos
para debater com os alunos? O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com as lutas sociais por
um mundo melhor?
Na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é doença e
pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos.
Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras. E que não se saiba
que desigualdade social decorre da opressão sistêmica; a riqueza, do empobrecimento alheio; a homofobia, do machismo
exacerbado; a leitura fundamentalista da Bíblia da miopia que lê o texto fora do contexto.
Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que Adolfo Caminha publicou, em 1985, no
Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental; proibirem a leitura dos contos D. Benedita e Pílades e
Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os personagens de Dom Casmurro, pois alguns alunos podem deduzir
que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do que por Capitu.
 
Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14artigos/107-escola-sem-partidoFrei Betto é escritor, autor do romance
policialHotel Brasil (Rocco), entre outros livros.acesso em Nov. 2018
  
Leia o fragmento a seguir:
 
“Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras.”
A expressão sublinhada pode ser substituída, sem alterar o sentido do texto, por:
 
Escolha uma opção:
a.  portanto
b. sem dúvida que.
c.  como
d.  no entanto
/
Questão 12
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 13
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 14
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 15
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 16
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Assinale a alternativa que aponta o objetivo do artigo científico:
 
Escolha uma opção:
a. Comunicar resultados de pesquisas.
b. Ensinar fazer pesquisas.
c.  Convencer o leitor de suas convicções.
d.  Apresentar uma opinião sobre determinado assunto.
 Assinale a alternativa cujo gênero textual pertence à tipologia instrucional – prescritiva.
 
Escolha uma opção:
a.  Manual de instrução.
b. Livro de autoajuda.
c. Edital de concursos públicos.
d. Receitas culinárias.
Em relação à tipologia injuntiva é correto afirmar: 
Escolha uma opção:
a.  Os gêneros da tipologia injuntivanão têm o objetivo de direcionar comportamentos sequencialmente ordenados.
b. Os gêneros da tipologia textual injuntiva não possuem uma estrutura linear ordenada temporalmente.
c.  É encontrada apenas nos gêneros textuais presentes na escola.
d.  Caracteriza-se por guiar os indivíduos para a execução de uma atividade específica.
Todas as alternativas a seguir são condizentes com a escrita do artigo científico, exceto:
 
Escolha uma opção:
a. O conteúdo do artigo é organizado de acordo com a ordem natural do tema e a organização das ideias mais importantes.
b. A utilização de normas textuais, redacionais e gráficas, somente padronizam o artigo científico, mas não são necessárias para direcionar
o pensamento do autor de forma coerente e com o objetivo determinado.
c.  O texto ou parte principal do trabalho inclui introdução, desenvolvimento e considerações finais, sendo redigido com regras
específicas.
d. O estilo e as propriedades da redação técnico-científica envolvem clareza, precisão, comunicabilidade e consistência.
Assinale a alternativa cujo aspecto não se refere à carta argumentativa. 
Escolha uma opção:
a. Apresenta argumentos que defendem o ponto de vista ou posicionamento do remetente.
b.   Apresenta um leitor específico, com o qual se estabelece uma interlocução.
c. Tem como objetivo convencer ou persuadir um interlocutor específico por meio de argumentos.
d.  Apresenta um caráter impessoal, sendo escrita na terceira pessoa do singular.
/
Questão 17
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 18
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Assinale a alternativa que não se relaciona com a estrutura do gênero textual “Lei”.
 
Escolha uma opção:
a.  Conteúdo; cunho coletivo – social
b. Linguagem informal escrita.
c. Gênero textual em que se usam artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens para expor a mensagem contida no texto legal.
d.   Conteúdo; cunho coletivo – social.
 Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português. O autor se destacou pela originalidade e riqueza do seu
estilo e linguagem, o realismo descritivo.
O trecho a seguir é de uma de suas obras mais conhecidas. “O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos
botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se,
torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo
encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam
cintilações escarlates."
 
Neste fragmento é possível afirmar que o objetivo do autor foi:
 
Escolha uma opção:
a. Relatar sobre um fato marcante na vida da personagem.
b. Descrever aspectos da personagem e de suas ações.
c. Argumentar defendendo atitudes da personagem.
d. Narrar fatos.
/
Questão 19
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
 
 Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
 
Rubem Braga
 
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum
concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto
cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é
uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita
comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama,
felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma
"página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o
homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a
nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu
sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação
— contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu
trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e
nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas,
pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que
não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim,
tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa unia série de
alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense,
cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras
cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras
cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se
entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum;
e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!
 
Rio, novembro, 1951
 
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197. 
 
Assinale a alternativa em que o narrador, estabelece uma situação de interlocução.
 
Escolha uma opção:
a. “Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso;”
b.  “E o pior é que não quero saber;”
c.  “No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa;”
d.  “Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário.”
/
Questão 20
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
São elementos essenciais à construção da resenha, exceto:
 
Escolha uma opção:
a. Contar de forma detalhada toda a obra para o leitor.
b. Conhecer a obra resenhada.
c. Capacidade de emitir juízo de valor apoiado em fatos e argumentos.
d.  Descartar detalhes irrelevantes na construção de resenha.
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