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AQUILA DIAS LAYZE NASCIMENTO LUANA ANIZIO PATRÍCIA SILVA CRUZ RENNALLY LUCENA ESPÉCIES DA ICTIOFAUNA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EM PERIGO: CASO DO Apareiodon davisi (Fowler, 1941) CAMPINA GRANDE – PB 2021 AQUILA DIAS LAYZE NASCIMENTO LUANA ANIZIO PATRÍCIA SILVA CRUZ RENNALLY LUCENA ESPÉCIES DA ICTIOFAUNA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EM PERIGO: CASO DO Apareiodon davisi (Fowler, 1941) Projeto de Conservação apresentado à Disciplina de Ecologia de Populações, como Requisito para à obtenção da nota da Unidade II. CAMPINA GRANDE – PB 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 04 2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 06 3 PERGUNTAS NORTEADORAS............................................................................ 07 4 OBJETIVOS.............................................................................................................. 07 5 METODOLOGIA..................................................................................................... 08 6 RESULTADOPS ESPERADOS.............................................................................. 11 7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO........................................................................ 12 8 ORÇAMENTO.......................................................................................................... 13 9 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 14 1 INTRODUÇÃO Na região semiárida é comum a construção de reservatórios, como solução para os problemas associados à necessidade de água, assegurando a disponibilidade na época seca. Esses ambientes são influenciados por vários fatores, dentre eles: tempo de residência da água, altas temperaturas e evapotranspiração (COSTA et al.,2017), que ocasionam alterações na composição e abundância da fauna geral, desde a redução drástica ou até mesmo o desaparecimento local de algumas espécies e a disseminação de espécies exóticas (AGOSTINHO et al., 2007a). Frente as alterações climáticas e ao longo período de estiagem registrado na região semiárida, a transposição das águas do Rio São Francisco, “surgiu” como garantia de segurança hídrica, uma vez que pereniza rios e açudes da região. Com a transposição, as águas da bacia do rio São Francisco, que é caracterizado por um regime perene, são conectadas artificialmente as quatro maiores bacias da ecorregião Nordeste Médio Oriental (NEMO) (ROSA et al., 2003), que têm um regime intermitente (COSTA et al., 2017). A transposição de águas da bacia do São Francisco para as bacias do NEMO pode causar mudanças na composição, estrutura e dinâmica de espécies de peixes dos ecossistemas. Para Maltchik (1999), a diversidade de peixes em rios da região semiárida mostra uma relação inversa com a estabilidade hidrológica, ou seja, que rios de maior estabilidade hidrológica com mínima variabilidade sazonal têm menores taxas de diversidade biológica do que rios com uma forma mais instável. O Apareiodon davisi é endêmico da Caatinga, ecorregião do Médio Nordeste e foi descrito a partir de espécimes coletados em drenagens dos rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Paraíba do Norte por Rodolfo Von Ihering durante a década de 1930 nos Estados do Ceará e da Paraíba (FOWLER, 1941). A espécie pertence à família Parodontidae (ESCHMEYER; FONG, 2015) e são conhecidos popularmente como “canivetes” ou “charutos” no Brasil e como “virolitos” ou “rollizos” em outras localidades da América Latina, habitam geralmente rios de água corrente e de fundo rochoso, especialmente corredeiras e cachoeiras, onde permanecem sob o fundo, raspando e ingerindo os organismos encontrados nesse local (NAKATANI et al., 2001). De acordo com estudos de Costa et al., (2017), o Apareiodon davisi, foi uma das 4 espécies mais representativas no levantamento realizado nos anos de 2014 e 2015, sendo coletado e registrado apenas no Reservatório de Argemiro de Figueiredo, durante a maior parte do período de amostragem. Embora a literatura reporte o sucesso das espécies do gênero Apareiodon em habitats caracterizados por água corrente com altas concentrações de oxigênio e substratos rochosos, típicos de ambientes lóticos, verificou-se que uma população desta espécie encontrou-se adaptada a um ecossistema lêntico e eutrofizado, o que sugere uma grande capacidade adaptativa da espécie (COSTA et al., 2017). Essa é uma das espécies ameaçadas de extinção, segundo os critérios da lista oficial do Brasil de espécies ameaçadas de peixes e invertebrados aquáticos (BRASIL, 2014). Estudos sobre a biologia dessas espécies endêmicas que abordam adaptações em rios intermitentes como o Rio Paraíba do Norte, são desconhecidos, fato que torna difícil prever os impactos ambientais que as mudanças no regime hidrológico podem causar após a transposição. 5 2 JUSTIFICATIVA Apareiodon davisi é endêmica da Caatinga, sendo descrita de nove lotes provenientes dos rios Jaguaribe, Piranhas e Paraíba, nos estados do Ceará e Paraíba. Outros lotes conhecidos das décadas de 1940 e 50 são bastante numerosos (aproximadamente 100 exemplares). Coletas entre 1996 e 2012 ampliaram a distribuição da espécie para os rios Curimataú (RN/PB) e rio Ipojuca (PE). A maioria dos lotes recentes, entretanto, contém menos de 10 exemplares, sendo que esforços de coleta nas bacias da localidade-tipo (rio Jaguaribe) e do rio Piranhas coletaram um único exemplar na sub-bacia do rio Salgado, em 2011. Na bacia do rio Paraíba, poucos indivíduos são encontrados atualmente. Dentre as espécies registradas no semiárido, essa é a uma das espécies ameaçadas de extinção, segundo os critérios da lista oficial do Brasil de espécies ameaçadas de peixes e invertebrados aquáticos (BRASIL, 2014). Os pontos onde a espécie ocorre atualmente estão sujeitos a alterações antrópicas, como o avanço do desmatamento em direção ao topo das elevações para expansão da cana-de-açúcar e da pecuária extensiva, com aceleração do processo erosivo, aumento de evaporação e assoreamento das margens. Além disso, as bacias dos rios Jaguaribe, Piranhas e Paraíba receberam águas da transposição do rio São Francisco, onde as consequências da mudança do regime hidrológico para a espécie são bem desconhecidas. Embora os declínios populacionais não possam ser quantificados, sua área de ocupação (AOO) foi calculada em 93,9 km2, somando-se as áreas das bacias dos rios Salgado, Paraíba, Curimataú e Ipojuca, onde a espécie ainda ocorre. Desta maneira, A. davisi foi categorizada como Em Perigo (EN) pelos critérios B2ab(iii) (COSTA et al., 2017) e sem registro de presença da espécie em unidades de conservação. 6 3 PERGUNTAS NORTEADORAS ✔ Quais as consequências das mudanças no regime hidrológico (intermitente a perene) para o A. davisi? ✔ A initerrupção das barragens contribuem para a fragmentação da população nas bacias onde A davisi foi registrado? ✔ O contínuo declínio da qualidade do habitat decorrente de impactos antrópicos contribuem para a redução do número de espécimes de A. davisi no semiárido? 4 OBJETIVOS 4.1 Geral Avaliar as consequências da mudança do regime hidrológico (pós-transposição) sobre a população de A. davisi em reservatórios do semiárido brasileiro. 4.2 Específicos ✔ Monitorar a qualidade limnológica da cascata de açudes na ordem do alto ao médio Paraíba (reservatórios receptores das águas da transposição do Rio São Francisco; ✔ Realizar levantamento taxonômico da ictiofauna nos reservatórios receptores das águas da transposição; ✔ Identificar os ambientes com registro de Apareiodon davisi; ✔ Realizar registro de espécies exóticas (transposição) e avaliar seus efeitos sobre a ictiofauna endêmica. 7 5 METODOLOGIA Área de Estudo: A Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba (Figura 1), com uma área de 20.071,83 km2, está compreendida enteas latitudes 6o51’31’’ e 8o26’21’’ Sul e as longitudes 34o48’35’’ e 37o2’15” Oeste de Greenwich. É a segunda maior do Estado da Paraíba, sendo composta pela sub-bacia do Rio Taperoá e Regiões do alto, médio e baixo Curso do rio Paraíba (PARAÍBA,2007). A cascata de açudes a ser monitorada é composta dos seguintes ecossistemas aquáticos na ordem do alto ao baixo Paraíba: Açude Poções: Primeiro a integrar a cascata de reservatório, a barragem do Açude Poções está situada no riacho Mulungu, no município de Monteiro, aproximadamente 15km a jusante da sede municipal. Localiza-se na sub-bacia do alto Paraíba (7°53'38"S e 37°0'30"W) o qual apresenta uma capacidade de acumulação de 29.861.562m3, formando um espelho d’água de 773,41 há e drenando uma área de 656km2. A finalidade principal do açude é o aproveitamento do potencial hídrico para irrigação. Este açude apenas é utilizado para abastecimento desta cidade quando os níveis de acumulação de águas do açude Cordeiro (Congo) tornam-se críticos. São desenvolvidas atividades como irrigação, dessedentação de rebanhos e lazer. Açude receptor do canal de transposição do eixo leste do rio São Francisco para o Estado da Paraíba. Açude Camalaú: localizado na microrregião do Cariri Ocidental (7°53’33.94” S 36°50’39.16” W), com capacidade de acumulação de 46.437.520 m3. Suas águas são utilizadas para abastecimento humana, bem como, utilizado para aqüicultura, dessedentação de rebanhos, lazer e irrigação. Segundo açude localizado no eixo de cascata da transposição do rio São Francisco para o Estado da Paraíba. Açude Cordeiro: Localizado na região do alto Paraíba (7°47’38.00” S 36°40’14.04” W), com capacidade de acumulação de 69.965.945 m3. Abastece os municípios do Congo (cidade onde está localizado), integrando um sistema adutor que distribui águas para o abastecimento das cidades de Monteiro, Sumé, Serra Branca e São João do Cariri, e ainda em ampliação. É utilizado para fins de abastecimento, irrigação, dessedentação de rebanhos, pesca e em algumas iniciativas de lazer e turismo regional. 8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Cariri_Ocidental Açude Boqueirão: Divisor entre o alto e médio Paraíba (7º29’20”S e 36º17’3”W), tendo uma bacia hidráulica de 26.784 ha e capacidade de acumulação de 450.421.000 m3. É utilizado principalmente para fins de abastecimento e outras atividades, como: irrigação, piscicultura, perenização e turismo. Este é responsável atualmente pelo abastecimento de 20 municípios da região do Cariri paraibano. Acauã: Divisor de águas entre o médio e baixo rio Paraíba (7º27,5’3’’S, 35º35’52,6’’W), possui bacia hidráulica de 2.300ha de área e 253.000,000 m3 de capacidade de acumulação. Possui profundidades máxima de 58 m e média de 25m. Drena águas de toda a região metropolitana de Campina Grande e foi construído para abastecimento de 17 cidades do planalto da Borborema e reforço ao abastecimento de Campina Grande. Variáveis Hidrológicas e Meteorológicas: Os dados de volume e profundidade dos reservatórios e da precipitação pluviométrica serão disponibilizados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA). Amostragem: As amostragens de água serão realizadas mensalmente, ao longo de 12 meses, próximo a região limnética. Comunidade de peixes: A coleta da ictiofauna ocorrerá na região limnética dos reservatórios. A amostragem dos peixes será realizada com uma rede de arrasto (4 m de comprimento, 2,5 m de altura e malha de 5 mm), tarrafa (2,5 m de altura e 15 mm de malha) e puçá (30 cm de diâmetro, 15 cm de profundidade líquida e 5 mm de tamanho de malha). Após a coleta, os indivíduos serão anestesiados em campo com eugenol seguindo o que consta em LUCENA et al. (2013), e posteriormente fixados em formalina 10%. Após sete dias, serão transferidos para etanol 70% (MALABARBA & REIS 1987). No laboratório de ecologia aquática (LEAQ) na Universidade Estadual da Paraíba os indivíduos serão identificados de acordo com literatura especializada (RAMOS et al., 2018), em seguida separados em lotes de acordo com as características da amostragem. Variáveis Físicas e Químicas: A coleta, o transporte, a preservação e as análises das amostras serão realizadas segundo as recomendações descritas no Standard Methods for 9 the Examination of Water and Wastewater (SMEWW, 2017). Os parâmetros de qualidade da água a serem analisados estão descritos na Tabela 1. Tabela 1: Métodos utilizados na análise das variáveis de qualidade da água. VARIÁVEL UNIDADE MÉTODO ANOTAÇÕES Temperatura da água oC Eletrométrico Sonda Multiparamétrica (HORIBA U50) Transparência e Zona Eufótica M Disco de Secchi Esteves, 1998 Condutividade elétrica μS.cm-1 Eletrométrico Sonda Multiparamétrica (HORIBA U50) Oxigênio Dissolvido mg.L-1 Eletrométrico Sonda Multiparamétrica (HORIBA U50) pH -------- Eletrométrico Sonda Multiparamétrica (HORIBA U50) Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) mg.L-1 Eletrométrico Sonda Multiparamétrica (HORIBA U50) N-NH4 μg.L-1 Indofenol SMEWW (2017) N-NO2 μg.L-1 Colorimétrico SMEWW (2017) N-NO3 μg.L-1 Coluna de cádmio SMEWW (2017) Fósforo total μg.L-1 Ácido ascórbico SMEWW (2017) Fósforo Solúvel Reativo μg.L-1 Ácido ascórbico SMEWW (2017) 10 6 RESULTADOS ESPERADOS O conjunto dos resultados permitirá: ✔ Identificar os potenciais efeitos das mudanças no regime hidrológico (intermitente a perene) para o A. davisi; ✔ Compreensão dos fatores que promovem as adaptações do A. davisi nos reservatórios do semiárido; ✔ Avaliar os impactos causados pela transposição do rio São Francisco (introdução de espécies exóticas); ✔ Fornecer subsídios aos órgãos e aos gestores dos recursos hídricos, para proteção ambiental e conservação de suas bacias hidrográficas, assim como das espécies endêmicas. 11 7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ANO 1º 2º TRIMESTRE 1 2 3 4 1 2 3 4 Levantamento Bibliográfico X X X X X X X X Visita aos reservatórios Definição do local de amostragem Calibração das técnicas laboratoriais X Levantamento dos Dados Hidrológicos e Meteorológicos dos Reservatórios X X X X X Início do Monitoramento e Coleta nos Reservatórios X X X X Realização das Análises Físicas e Químicas X X X X Identificação das Espécies de Peixes X X X X X Organização e análise do banco de dados X X Divulgação dos resultados (artigo científico) X 5 8 ORÇAMENTO Material de Consumo ITENS ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR/UNID. (R$) VALOR TOTAL(R$) Formol PA (litro) Fixação do material em campo 5 20,00 100,00 Sacos de plástico (Kg, 30x40 cm) Separar material por ponto 3 12,00 36,00 Papel Vegetal (folhas) Etiquetar material 20 0,30 6,00 Frascos de Vidro Acondicionamento de peixes 150 3,50 525,00 Luvas Caixa com 100uni Proteção no manuseio domaterial 2 95,00 190,00 Álcool 99% (litro) Fixação do material emlaboratório 50 2,80 140,00 Caneta nanquim Etiquetar material 1 12,00 12,00 Eugenol Anestesio para os peixes 2 17,50 35,00 Material Permanente ITENS ESPECIFICAÇÃO COMPRA VALOR/UNID. (R$) VALOR TOTAL(R$) Bandejas Triagem do material 1 15,00 15,00 Rede de Arrasto Coleta de peixes 1 300,00 300,00 Tarrafa Coleta de peixes 1 250,00 250,00 Peneira Coleta de peixes 1 100,00 100,00 Puçá Coleta de peixes 1 100,00 100,00 Bombona Transporte de peixes 1 150,00 100,00 Diárias de Campo ITENS ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR/UNID. (R$) VALOR TOTAL(R$) Diárias de Campo Coleta de material 12 320,00 3.200,00 TOTAL R$ 5.100,00 5 9 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, A. A.; GOMES, L. C.; PELICICE, F. M. Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá: EDUEM, 501p, 2007. BRASIL. 2014. Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção - Portaria Nº 443, de 17 de dezembro de 2014. Ministério do Meio Ambiente. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1(245): 121-130. COSTA, S.Y.L., BARBOSA, J.E. DE L., VIANA, L.G. & RAMOS, T.P.A. (2017). Composition of the ichthyofauna in Brazilian semiarid reservoirs. Biota Neotrop. 17(3):1-11. http://dx.doi.org/10.1590/1676-0611-bn-2017-0334.ESCHMEYER, W.N.; FONG, J.D. (2015). Species by family/subfamily in the Catalog of Fishes. Disponível em:http://researcharchive.calacademy.org/research/ichthyology/catalog/SpeciesBy Family.asp#Parodontidae. FOWLER, H.W. (1941). A collection of freshwater fishes obtained in eastern Brazil by Dr. Rodolpho von Ihering. Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia. 93: 123–199. MALABARBA, L.R. & REIS, R.E. (1987). Manual de técnicas para a preparação de coleções zoológicas. Sociedade Brasileira de Zoologia, Campinas. 36: 1-14. MALTCHIK, L. (1999). Ecologia de Rios Intermitentes Tropicais. In Perspectivas da Limnologia no Brasil (M.L.M. Pompêo, ed.). Gráfica e Editora União. São Luís. NAKATANI, K.; AGOSTINHO, A.A.; BAUMGARTNER, G.; BIALETZKI, A.; SANCHES, P.V.; MAKRAKIS, M.C.; PAVANELLI, C.S. (2001). Ovos e larvas de água doce: desenvolvimento e manual de identificação. Maringá: EDUEM. PARAÍBA, SECRETARIA DE PLANEJAMENTO. (2007). Avaliação da infraestrutura hídrica e do suporte para o sistema de gerenciamento de recursos hídricos do Estado da Paraíba. João Pessoa, SEPLAN. RAMOS, T. P. A., LIMA, J. A. D. S., COSTA, S. Y. L., SILVA, M. J. D., AVELLAR, R. D. C., & OLIVEIRA-SILVA, L. (2018). Continental ichthyofauna from the Paraíba do Norte River basin pre-transposition of the São Francisco River, Northeastern Brazil. Biota Neotropica, 18(4). ROSA, R.S., MENEZES, N.A., BRITSKI, H.A., COSTA, W.J.E. & GROTH F. (2003). Diversidade, padrões de distribuição e conservação dos peixes da caatinga. In Ecologia e Conservação da Caatinga (I.R. Leal, M. Tabarelli & J.M.C. Silva eds.). Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, p.135–180. 14 http://dx.doi.org/10.1590/1676-0611-bn-2017-0334
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