Peça prática 01

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA DE XXX
FABIANO XXX, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, inscrito no CPF XXX, portador do RG n° XXX, residente e domiciliado na rua XXX, n° XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu advogado inscrito na OAB XXX, requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE, com fundamento legal no artigo 310, inciso I, do Código de Processo Penal pelas razões a seguir:
1- DOS FATOS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DE XXX
FABIANO XXX XXX, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no
CPF sob o nº xxx, portador da cédula de identidade RG nº xxx, residente e domiciliado na
Rua xxx, nº, Bairro xxx, Cidade xxx, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado inscrito na OAB xxx, requerer o RELAXAMENTO DE
PRISÃO EM FLAGRANTE , co m fundamento legal no art 310, I, do Cód igo de Processo
Penal pelas razões a seguir:
DOS FATOS
O requerente f oi preso em flagrante junto de outro individuo no dia 01/05/2019 quando
esperava o ônibus. Foi acusado de suposta prática de roubo de alguns pertences no qual o
mesmo não mantinha a posse.
O autor foi recolhido até a delegacia xxx após a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Assim permanece desde então, sem man ifestação do magistrado sobre a legitimidade da
prisão, o que merece ser revisto
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DE XXX
FABIANO XXX XXX, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no
CPF sob o nº xxx, portador da cédula de identidade RG nº xxx, residente e domiciliado na
Rua xxx, nº, Bairro xxx, Cidade xxx, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado inscrito na OAB xxx, requerer o RELAXAMENTO DE
PRISÃO EM FLAGRANTE , co m fundamento legal no art 310, I, do Cód igo de Processo
Penal pelas razões a seguir:
DOS FATOS
O requerente f oi preso em flagrante junto de outro individuo no dia 01/05/2019 quando
esperava o ônibus. Foi acusado de suposta prática de roubo de alguns pertences no qual o
mesmo não mantinha a posse.
O autor foi recolhido até a delegacia xxx após a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Assim permanece desde então, sem man ifestação do magistrado sobre a legitimidade da
prisão, o que merece ser revisto
 Fabiano, o requerente, foi preso em flagrante no dia 01 de maio de 2019, quando estava na parada de ônibus com Fabrício, pela suposta prática do crime de roubo.
 O requerente foi recolhido ao sistema prisional após lavratura do auto de prisão em flagrante.
2- DO DIREITO
 O requerente não matinha em sua posse nenhum instrumento que comprovasse ser o autor da execução do crime, nem mesmo as coisas roubadas da vítima foram encontradas com ele, conforme narrado no respectivo auto de prisão em flagrante a vítima possuía um celular Samsung, modelo S9, e o celular de Fabiano era um celular S8, o qual não é o mesmo modelo do da vítima. 
 Não podendo ser caracterizada a prisão em flagrante, pois não preenche nenhum dos requisitos elencados no art. 302 do Código de Processo Penal. 
Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
 Além disso, o juiz não se manifestou para promover a audiência de custódia para promover a audiência de custódia, o que demonstra clara violação dos direitos do reclamante, não havendo nenhuma decisão fundamentada, conforme exige o disposto no art. 310 do Código de Processo Penal.
In Verbis:
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:        
I - relaxar a prisão ilegal; ou           
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou             
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança
 Cabe destacar, que somente a palavra da vítima alegando que o requerente cometeu o suposto ato delitivo não é suficiente para a persecução criminal, sendo medida cabível o arquivamento presente inquérito.
 Conforme explicito no artigo 386 do Código de Processo Penal, In verbis:
Art. 386.  O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
I - estar provada a inexistência do fato;
II - não haver prova da existência do fato;
III - não constituir o fato infração penal;
IV –  estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;         
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;       
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência;             
VII – não existir prova suficiente para a condenação.
 A jurisprudência do respectivo TJRS também segue esse entendimento:
APELAÇÃO CRIME. ROUBO MAJORADO. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA PARA CONDENAÇÃO. Consoante se infere dos autos, há divergências claras entre os depoimentos que a vítima prestou nas duas fases da persecução penal, essencialmente no que tange ao fato de ter ou não ingerido bebida alcoólica com os assaltantes em bares da localidade, não podendo se descartar que tenha imputado o fato ao ora recorrente em virtude de eventual animosidade existente com ele, ainda mais pela informação de que se conheciam há muito tempo. Ademais, o adolescente infrator apresentou em juízo relato que diverge daquele apresentado pela vítima na fase judicial, não podendo sua palavra ser considerada suficiente ao efeito de ensejar um juízo condenatório, ainda mais por negar participação no delito e imputar, em contrapartida, a autoria ao ora apelante, indicando que possa simplesmente estar buscando se eximir de eventual responsabilidade pelo fato delituoso. Deste modo, não havendo provas suficientes a demonstrar ter o réu praticado o delito ora imputado, a absolvição é medida impositiva, com lastro no princípio in dubio pro reo. APELO DA DEFESA PROVIDO. APELO MINISTERIAL PREJUDICADO.(Apelação Criminal, Nº 70085211464, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Augusto Oliveira Irion, Julgado em: 24-05-2022)
1- DOS PEDIDOS
Ante ao exposto requer a Vossa Excelência: 
a) O imediato relaxamento da prisão em flagrante ilegal, com fulcro no art. 312 do CPP;
b) O arquivamento do inquérito policial devido à ausência de materialidade, com fulcro no 18 do CPP;
 
Nesses termos pede deferimento.