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Pulsao de morte e pulsão sexual

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Além do Princípio do Prazer
Pulsão de Morte e Pulsão Sexual
Organizando as ideias:Princípio do Prazer 
ICS 
Impulso à satisfação 
É uma das Vicissitudes da Pulsão 
Libido /Busca por Satisfação/Objeto 
Compulsão à Repetição 
Satisfação não prazerosa/energia dispersa 
Tentativa de retorno
Além do Princípio do Prazer ---> 
Representante Psíquico --------->
Pulsão ------------------------------ >
Recalque --------------------------- >
Pulsão Sexual --------------------- >
Repetição -------------------------- >
Pulsão de Morte ----------------- >
Desejo ------------------------------ >
Experiências infantis estabelecem marcas ao longo da vida
Experiências infantis podem levar a traumas (vai depender da elaboração do acontecimento)
Repetição
· A repetição --> o ato pelo qual a pulsão se faz presente, e, ao mesmo tempo, o ato pelo qual ela permanece oculta;
· O indivíduo continua a repetir experiências traumáticas de origem infantil, mesmo após a constituição do aparelho psíquico com sua divisão em sistemas;
· A repetição insiste porque a pulsão insiste => tanto pulsão de morte quanto pulsão sexual;
· Existem repetições que vão além do princípio do prazer.
Compulsão à Repetição
· Aponta para uma tentativa de retorno a uma experiência anterior de coisas (a vida inorgânica);
· Rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer;
· Tende a causar desprazer, pois traz as atividades dos impulsos que foram reprimidos; 
· A Repetição serve de fundamento para a explicação da pulsão de morte;
· Compulsão a repetir padrões arcaicos substitui a recordação, isso faz com que Freud identifique a repetição como uma resistência.
Em recordar, repetir e elaborar, entende-se que as repetições ocorrem frequentemente até que ocorra a elaboração. Ou seja, quando há um certo esforço para essa elaboração, começam as possíveis mudanças, pois ao cessar a repetição, o investimento libidinal pode ser direcionado a outros objetos
Pulsão de Morte
· O que acontece na compulsão à repetição de experiências traumáticas, não atende as exigências do Princípio do Prazer e mantém o seu caráter pulsional;
· A pulsão de morte não é um impulso para morrer, mas um conceito explicativo ou uma hipótese metapsicológica, e enquanto tal acha-se indissoluvelmente ligada à pulsão sexual
· São silenciosas e invisíveis;
Freud fala que a pulsão de morte, em oposição a pulsão de vida, nos ensina, portanto, que a satisfação de Eros não pode ser completa senão pelo estado inanimado dos tecidos que a originam.
Eros é conhecido como amor sensual no senso comum, já na psicanálise seria a força, vontade de viver
Vale lembrar que -> A pulsão de morte não é um impulso para morrer, mas um conceito explicativo ou uma hipótese metapsicológica, e enquanto tal acha-se indissoluvelmente ligada à pulsão sexual.
A energia da pulsão sexual é a libido e o seu objeto é a satisfação
Libido ->substrato da pulsão sexual, independentemente de objeto e gênero 
Freud disse que - As manifestações de uma compulsão à repetição apresentam em alto grau um caráter pulsional e, quando atuam em oposição ao princípio de prazer, dão a aparência de alguma força ‘demoníaca’ em ação. Pág. 24
 Segundo a psicanálise, em primeira instância, o indivíduo repete a sua infância não se apresenta como um passado cronológico, nem o relato fiel do passado psicológico, mas o acesso a esse lugar mítico (os mitos nos remetem aos começos) => um passado presente do inconsciente e também o passado presente das pulsões 
Em Além do princípio do prazer, Freud (1920) descobre uma tendência interna de retorno a um estado inorgânico. Ele afirma: “Seremos então compelidos a dizer que o objetivo de toda a vida é a morte.” p. 56. A morte é então o objetivo último da pulsão. Até a pulsão de vida tem o papel de fazer com que a realização da morte ocorra de maneira natural e preferencialmente prazerosa.
(..) em se tratando das pulsões de morte, elas são silenciosas e invisíveis em contraposição às pulsões sexuais, que são ruidosas. Aquilo que "encontramos" no inconsciente são representantes das pulsões parciais (sexuais); a pulsão de morte não tem propriamente representantes, ela se faz presente silenciosamente como princípio disjuntivo do sexual (Garcia Roza, 1986, p. 105)
“Em psicanálise, o termo sexualidade comporta um sentido bem mais amplo, ele se afasta totalmente do sentido popular. [...] Nós consideramos como pertencentes ao domínio da sexualidade todas as manifestações de sentimentos afetuosos decorrentes da fonte das emoções sexuais primitivas. [...] Servimo-nos da palavra sexualidade atribuindo-lhe o sentido ampliado da palavra alemã lieben (amar).” (FREUD, 1910, p. 208 e 209)
Freud afirma que o paciente não pode recordar tudo o que nele se encontra recalcado, portanto, tende a repeti-lo como uma experiência contemporânea.
Freud em Além do Princípio do Prazer, afirma que “O instinto reprimido nunca deixa de esforçar-se em busca da satisfação completa, que consistiria na repetição de uma experiência primária de satisfação” p.28 (pdf)
Referências
Freud, S. (1976). Além do princípio do prazer. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. XVIII.
Freud, S., & de Souza, P. C. (2010). Obras Completas: Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Companhia das Letras.
Garcia-Roza, L. A. (1986). Acaso e repetição em psicanálise: uma introdução à teoria das pulsões. In Acaso e repetição em psicanálise: uma introdução à teoria das pulsões. Rio de Janeiro: Zahar Editor.

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