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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS Salinas – MG 2018 (Reestruturado em 2021 - Resolução CEPE Nº 24/2021, de 20 de abril de 2021) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 2 Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO Ministro da Educação MILTON RIBEIRO Secretário de Educação Profissional e Tecnológica WANDEMBERG VENCESLAU ROSENDO DOS SANTOS Reitora Prof.a JOAQUINA APARECIDA NOBRE DA SILVA Pró-Reitor de Administração Prof. JOÃO LEANDRO CASSIO DE OLIVEIRA Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional HELMER SOARES VELOSO Pró-Reitor de Ensino Prof. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOZO Pró-Reitor de Extensão RONY ENDERSON DE OLIVEIRA Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Prof. EDINEI CANUTO PAIVA Diretor Geral – Campus Salinas Prof. GUILHERME MENDES DE ALMEIDA CARVALHO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 3 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DA PRÓ-REITORIA DE ENSINO ROBERTO MARQUES SILVA – Diretor Departamento de Ensino Superior DANIELA FERNANDES GOMES - Técnica em Assuntos Educacionais PAULA FRANCISCA DA SILVA – Pedagoga ANTÔNIA ANGÉLICA MENDES - Pedagoga ROBERTA CARDOSO SILVA – Técnica em Assuntos Educacionais ANA CECÍCLIA MENDES GONÇALVES - Técnica em Assuntos Educacionais JAQUELINE PEREIRA EVANGELISTA SALES - Técnica em Assuntos Educacionais EQUIPE ORGANIZADORA Alexandre Santos de Souza – Docente do Curso Andréia de Paula Viana – Docente do Curso Bruna Castro Porto – Docente do Curso Daniela Caetano Cardoso – Docente do Curso Edilene Alves Barbosa – Docente do Curso Edilson Jardim Viana– Docente do Curso Felipe Cimino Duarte – Docente do Curso Higor Alexandre Rodrigues Maia – Docente do Curso Isis Celena Amaral – Docente do Curso Jean Pereira Coutinho – Docente do Curso Márcia Antunes dos Santos Rodrigues– Docente do Curso Roberta Magalhães Dias Cardozo – Docente do Curso Solimar Gonçalves Machado– Docente do Curso MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 4 EQUIPE REVISORA Andréia de Paula Viana – Docente do Curso Bruna Castro Porto – Docente do Curso Isis Celena Amaral – Docente do Curso MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 5 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 7 1.1 Apresentação geral ..................................................................................................................... 7 1.2 Apresentação do campus ............................................................................................................ 9 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................................... 11 2.1. Denominação de curso ........................................................................................................ 11 2.2. Carga horária total ............................................................................................................... 11 2.3. Modalidade .......................................................................................................................... 11 2.4. Tipo de curso ....................................................................................................................... 11 2.5. Ano de implementação ........................................................................................................ 11 2.6. Habilitação........................................................................................................................... 11 2.7. Turno de oferta .................................................................................................................... 11 2.8. Regime acadêmico .............................................................................................................. 11 2.9. Número de vagas oferecidas ................................................................................................ 11 2.10. Periodicidade de oferta .................................................................................................... 11 2.11. Forma de ingresso ............................................................................................................ 11 2.12. Requisito de acesso .......................................................................................................... 11 2.13. Duração do curso ............................................................................................................. 11 2.14. Prazo para integralização ................................................................................................. 11 2.15. Local de oferta ................................................................................................................. 11 2.16. Autorização para funcionamento ..................................................................................... 11 3 JUSTIFICATIVA: ASPECTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ................................ 12 4 OBJETIVOS ................................................................................................................................... 13 4.1 Objetivo geral ........................................................................................................................... 13 4.2 Objetivos específicos ................................................................................................................ 13 5 PERFIL PROFISSIONAL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DO CURSO ........................ 14 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS..................................................................................................................................... 15 6.1 Orientações Metodológicas ...................................................................................................... 15 6.1.1 Organização curricular ....................................................................................................... 18 6.2 Processo de Construção dos Currículos ................................................................................... 19 6.3 Estrutura curricular do curso .................................................................................................... 20 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 6 6.3.1 Matriz curricular do curso e pré-requisitos ........................................................................ 21 6.3.2 Quadro de integralização curricular ................................................................................... 23 6.3.3 Quadro de integralização curricular com EAD ................................................................. 23 6.3.4 Quadro de equivalências das disciplinas ........................................................................... 24 6.3.5 Representação gráfica da formação ................................................................................... 30 6.3.6 Ementário por disciplina ....................................................................................................31 6.3.7 Prática Profissional ............................................................................................................ 68 6.3.8 Estágio Curricular Supervisionado .................................................................................... 70 6.3.9 Atividades Complementares .............................................................................................. 72 6.3.10 Trabalho de Conclusão de Curso ..................................................................................... 72 6.4 Iniciação Científica ................................................................................................................... 73 6.5 Apoio ao Discente .................................................................................................................... 74 7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTOS DE DISCIPLINAS, CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ..................................................................................................... 75 8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ACADÊMICOS DO CURSO .................... 76 8.1. Avaliação da aprendizagem ..................................................................................................... 76 8.2 Promoção e Reprovação ........................................................................................................... 76 9 AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 77 10 GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO CURSO: COORDENAÇÃO DO CURSO, COLEGIADO DE CURSO E NÚCLEO DOCENTEESTRUTURANTE ......................... 78 11. PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO COM O CURSO ........................................... 79 12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ENVOLVIDO COM O CURSO ............................................. 81 13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO .............................................................................................................................................. 82 13.1 Infraestrutura de Laboratórios específicos do curso............................................................... 82 13.2 Biblioteca................................................................................................................................ 83 13.3 Instalações .............................................................................................................................. 83 13.4 Equipamentos e mobiliário ..................................................................................................... 84 13.5 Recursos Tecnológicos ........................................................................................................... 87 14. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS ....................................................... 87 15. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 87 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 7 1 APRESENTAÇÃO 1.1 Apresentação geral Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal N° 11.892, que criou no Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, CEFETs, Escolas Agrotécnicas e escolas vinculadas a universidades, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais surge com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira. O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de abrangência é constituída por 176 municípios distribuídos em 4 mesorregiões (Norte e Noroeste de Minas Gerais, Vales do Jequitinhonha e Mucuri), ocupando uma área total de 226.804,72 Km². A população total, segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE, é de 2.898.631 habitantes (IBGE, 2010). Neste contexto, o IFNMG agrega onze campi (Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, Porteirinha, Salinas e Teófilo Otoni). Logo, vimos apresentar o Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Engenharia de Alimentos do campus Salinas, para atender os anseios das regiões supracitadas. A proposta deste documento se baseia no contexto social, histórico, cultural e econômico no qual o campus Salinas está inserido; na realidade vivenciada pelo mesmo; na constante atualização, inovação e adequação curricular; no atendimento aos interesses e anseios do público da região de abrangência do campus; na busca pela expansão, sobretudo verticalização dos estudos, garantindo a qualificação dos estudantes, valorizando e possibilitando a progressão acadêmica; e na permanente e indissociável integração entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a construção do presente Projeto Pedagógico, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe pedagógica, pautou-se na legislação vigente, presente no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos princípios democráticos. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 8 Cita-se a legislação consultada: • Lei N° 9.394, de 20/12/96: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; • Lei N° 11.892, de 29/12/2008: Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. • Lei N° 11.788, de 25/09/08: Dispõe sobre o estágio de estudantes; • Decreto Nº 9.235, de 15/12/2017; altera dispositivos do Decreto N° 5.773, de 9/05/2006: Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e pós-graduação no sistema federal de ensino; • Currículo de Referência para Engenharia de Alimentos; • Princípios norteadores das engenharias nos institutos federais (SETEC/MEC, 2009); • Diretrizes curriculares de cursos da área de Engenharia; • Parecer CNE/CES nº 1362/2001, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Engenharia. • Resolução CNE/CES N° 2 de 24/04/2019 publicada no D.O.U. de 24/04/2019, Seção I, pág. 43, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a Lei 5.194 de 1966 que regula o exercício de profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo, o Decreto Lei 68.644 de 21/05/1971 pelo qual o Governo Federal reconhece o curso de Engenharia de Alimentos e as resoluções do Conselho Federal de Educação 48/76 e 52/76, Portaria 1695/94 do Ministério da Educação e dos Desportos que estabelece o currículo mínimo na nova concepção de ensino de Engenharia no Brasil e a Portaria 2.117/19 do Ministério da Educação que dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino. Tais documentos dão sustentação legal para construção do Projeto Pedagógico, do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Regimento Geral do IFNMG. Dessa forma, o presente Projeto apresenta a estrutura que orientará a prática pedagógica do curso de Engenharia de Alimentos, contudo destaca-seque este documento está passível de ser ressignificado e aprimorado sempre que se fizer necessário. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 9 1.2 Apresentação do campus O campus Salinas foi criado por meio da Lei n° 11.892/2008, do dia 29/12/2008, a partir da transformação da extinta “Escola Agrotécnica Federal de Salinas”, em uma das Unidades de Ensino integrantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – IFNMG; estando situado na cidade de Salinas (MG), município que possui a extensão territorial de 1.891:20 km², com uma população de 41.301 habitantes, nas zonas urbana e rural. O campus Salinas foi implantado originalmente como “Escola de Iniciação Agrícola de Salinas”, mediante intervenção do então Deputado Federal, o Dr. Clemente Medrado Fernandes, sendo a sua “Pedra Fundamental” lançada no dia 02 de setembro de 1953. As suas primeiras construções datam da época da sua fundação, sob a direção do seu primeiro Diretor Geral, o Engenheiro Agrônomo Fitossanitarista, Dr. Abdênago Lisboa, que deu início ao funcionamento de suas aulas, no dia 1º de março de 1956. Neste mais de meio século de existência, o campus Salinas recebeu várias denominações anteriores: Escola de Iniciação Agrícola (1953–1963); Ginásio Agrícola de Salinas (1964–1969); Ginásio Agrícola “Clemente Medrado” (1969–1979); Escola Agrotécnica Federal de Salinas – MG “Clemente Medrado” (1979–2008). A sede do campus Salinas do IFNMG ocupa uma área de 142,68 ha e está situada na Fazenda Varginha no Km 02 da rodovia MG-404 (Salinas-Taiobeiras), no município de Salinas – MG. A mesma conta com diversas edificações utilizadas pelas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Assistência Estudantil, Administração e pelo Hospital Veterinário, tais como salas de aula, reprografia, laboratórios de informática, biologia, química, física, análise sensorial, microbiologia, físico-química, topografia, fenômenos de transporte bem como, biblioteca, ambientes esportivos (quadras, ginásio poliesportivo, academia), refeitório e unidades educativas de produção agrícola, zootécnica e agroindustrial, dentre outras. Possui também outra propriedade rural, com área total de 56,30 ha, denominada Fazenda Santa Isabel, situada no Km 10 da rodovia MG-404 (Salinas-Taiobeiras), localizada nas margens da “Barragem do Rio Salinas”, neste mesmo município, onde são desenvolvidos projetos de produção de cachaça de alambique, fruticultura e cultura de cana-de-açúcar. Além da estrutura física, o campus Salinas conta com um qualificado quadro de recursos humanos. Dado a sua localização geográfica, e pelos diversos cursos ofertados e voltados para a vocação natural da região, com um setor produtivo em franco desenvolvimento, o campus Salinas tem influência em todo o Norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Sul da Bahia. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 10 Oferece cursos que visam, sobretudo, atender às demandas locais e regionais, nas áreas de sua abrangência e atuação, oferecendo possibilidades diversificadas de desenvolvimento através da oferta do ensino de qualidade, aliado com uma formação humana e sólida qualificação profissional. Isso o torna distinto e único, inclusive, constituindo-se em referência e pioneirismo na formação técnica e superior para os diversos setores da economia local, regional e nacional. A área de polarização de Salinas é constituída por diversos municípios de pequeno porte e muito próximos entre si, dentre os quais alguns que foram desmembrados do seu próprio território, dando origem a Fruta de Leite, Santa Cruz de Salinas e Novorizonte, além daqueles que já existiam anteriormente: Rubelita, Taiobeiras, Chapada do Norte, Berizal, Padre Paraíso, Veredinha, São João do Paraíso, Rio Pardo de Minas, Mato Verde, Comercinho, Cachoeira do Pajeú, Padre Carvalho, Ninheira, Itaobim, Pedra Azul, Coronel Murta, Águas Vermelhas, Itinga, Virgem da Lapa, que dentre outros convergem para o município de Salinas à procura por bens e serviços, em razão de estar situada numa posição geográfica privilegiada, que naturalmente a tornou um importante polo de desenvolvimento econômico regional. O campus Salinas, por se tratar de uma Instituição Federal de Educação Profissional e Tecnológica, tem como missão finalística a execução prioritária das ações atinentes ao Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica. Nesse sentido oferece atualmente cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (FIC), os Cursos Técnicos em Agropecuária, Agroindústria e Informática, todos Integrados ao Ensino Médio; além do Curso Superior de Tecnologia em Produção de Cachaça (o primeiro do Brasil e do mundo no gênero), as Licenciaturas em Ciências Biológicas, Física, Matemática, Química e Pedagogia, e os Bacharelados em Medicina Veterinária, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal e Sistemas de Informação, bem como diversos cursos na modalidade Educação à Distância (EAD). O campus Salinas oferece ainda o curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Medicina Veterinária - Mestrado Profissional em Reprodução e Nutrição Animal. Inserido na Rede de Educação Profissional e Tecnológica, o IFNMG – campus Salinas, assume o seu compromisso, mediante a permanente articulação entre ensino, pesquisa e extensão, de formar cidadãos habilitados, qualificados profissionalmente, com valorização humana, atuantes no desenvolvimento da sociedade e, dessa forma, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional a que se integra. Assim, esse instituto atua produzindo, disseminando e aplicando conhecimento tecnológico e acadêmico, identificando problemas e criando soluções para o desenvolvimento, de maneira sustentável, com inclusão social e tecnológica, na perspectiva de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 11 expansão, desenvolvimento e da integração com as demandas da sociedade e estendendo seus benefícios a toda região de abrangência. 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.1. Denominação de curso: Engenharia de Alimentos 2.2. Carga horária total: 3816h40 min 2.3. Modalidade: Presencial 2.4. Tipo de curso: Bacharelado 2.5. Ano de implementação: 2011 2.6. Habilitação: Engenheiro de Alimentos 2.7. Turno de oferta: Diurno 2.8. Regime acadêmico: Semestral 2.9. Número de vagas oferecidas: 36 2.10. Periodicidade de oferta: Anual 2.11. Forma de ingresso: Vestibular ou ENEM/SISU 2.12. Requisito de acesso: Ter concluído o ensino médio 2.13. Duração do curso: 5 anos 2.14. Prazo para integralização: mínimo de 5 (cinco) anos e máximo de 7,5 (sete anos e meio) anos 2.15. Local de oferta: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas – IFNMG/campus Salinas - Rodovia MG-404, Km 02, s/n - Zona Rural, Salinas - MG, 39560- 000 2.16. Autorização para funcionamento: Resolução CS n° 05, de 24 de setembro de 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 12 3 JUSTIFICATIVA: ASPECTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES A implantação do Curso de Engenharia de Alimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Norte de Minas Gerais - campus Salinas é uma oportunidade de construir a efetiva interiorização da formação superior qualificada e pública, numa das regiões mais carentes de Minas Gerais. Apesar da carência de profissionais que atuam em Ciências e Tecnologias de Alimentos na Região Norte de Minas, a disponibilidade de cursos de graduação nessa área ainda é extremamente baixa. A regiãoNorte do Estado, na qual se insere o campus Salinas, conta com inúmeras agroindústrias, razão pela qual o IFNMG/campus Salinas é sensibilizado por esta demanda, momento em que o campus vislumbrou a oportunidade de oferecer o Curso de Engenharia de Alimentos, visando formar profissionais adequados a esta área do conhecimento, como forma de contribuir para o desenvolvimento deste complexo agroindustrial. O desafio que se apresenta para o ensino de engenharia no Brasil é um cenário mundial que demanda uso intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais qualificados, preparados para enfrentar o mercado de trabalho altamente competitivo. Tal desafio, a nível Institucional, passa pela reformulação de conceitos que vêm sendo aplicados durante anos e que muitos julgam ainda hoje eficientes. O próprio conceito de qualificação profissional vem se alterando, com a presença cada vez maior de componentes associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas, deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se adequar a esse cenário, procurando formar profissionais com tal perfil, significa atraso no processo de desenvolvimento. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos busca a condução deste curso com estrutura flexível, permitindo que o futuro profissional tenha opções de áreas de conhecimento e atuação, base filosófica com enfoque em competências, ênfase na interdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser humano, integração social e política, e forte vinculação entre teoria e prática. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 13 O Curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Norte de Minas Gerais campus Salinas – MG atenderá a uma demanda do mercado de trabalho regional e de municípios do Norte de Minas Gerais, assumindo importante papel social como: . Atendimento à demanda de formação técnico-científica mais ampla do profissional; . Capacitação continuada para os egressos do curso Técnico em Agroindústria presente no próprio campus; . Formação de um profissional com perfil empreendedor, que busque um crescimento sustentável na sua área de atuação e tenha um compromisso social. A estrutura do curso proposto está fundamentada na Resolução N° 2 de 24/04/2019 publicada no D.O.U. de 26/04/2019, Seção I, pág. 43, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e nos pressupostos da lei 5.194 de 1966 que regula o exercício de profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo. 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo geral Formar profissionais em Engenharia de Alimentos para exercer atividades técnicas, científicas e administrativas desde a caracterização e controle de qualidade de matérias-primas até a comercialização do produto final que atende aos padrões dos órgãos regulamentadores e fiscalizadores, passando pelo controle, planejamento, projeto e desenvolvimento de produtos e processos, para que alimentos de qualidade e inócuos sejam produzidos e conservados com o objetivo de diminuir perdas, minimizar custos e suprir demandas em situações diversas. 4.2 Objetivos específicos ● Atuar nas áreas de produção, desenvolvimento científico, extensão e desenvolver sua capacidade para o empreendedorismo; ● Aplicar a teoria das disciplinas do núcleo de conteúdos específicos na prática, valorizando as atividades de pesquisa e extensão; ● Participar de projetos de pesquisa inseridos em programas de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica, e projetos de Extensão; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 14 ● Inserir-se na prática profissional durante o curso, por meio do cumprimento de estágios extracurriculares e estágio curricular obrigatório em empresas ou instituições de ensino ou pesquisa da área de atuação do Engenheiro de Alimentos; ● Desenvolver a capacidade de conviver em grupo, de forma a contribuir com sua formação ética política e cultural. ● Elaborar e executar projetos voltados para a solução de problemas concretos no âmbito de atuação da Engenharia de Alimentos. ● Estar apto a atender às atribuições dos Engenheiros conforme normatizações e legislações pertinentes. 5 PERFIL PROFISSIONAL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DO CURSO Segundo a resolução (CNE/CES 02/2019), o egresso do Curso de Engenharia de Alimentos deve possuir características que o permitam se inserir com sucesso no mundo produtivo e científico, mantendo-se atualizado e contribuindo efetivamente para o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico na área de Engenharia, Ciência e Tecnologia de Alimentos. O Engenheiro de Alimentos não deverá apresentar apenas uma formação voltada para o atendimento das demandas do exercício profissional específico, mas saber fazer o uso do seu conhecimento, transformando-o em ações responsáveis socialmente. Assim a estrutura curricular do curso foi elaborada seguindo as diretrizes curriculares propostas aos cursos de Engenharia (Resolução N° 2 de 24/04/2019), onde a formação do Engenheiro tem por objetivo dotar os profissionais dos conhecimentos requeridos para habilidades e competências tais como: I. Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo, ético e com forte formação técnica; II. Estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora; III. Ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia; IV. Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática; V. Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 15 VI. Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável; VII. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto; VIII. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação; IX. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos. X. Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia; XI. Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica; XII. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares; XIII. Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão; XIV. Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação. Ainda de acordo com a Lei 5.194/66 e a Resolução CONFEA nº 218 de 29 de junho de 1973, que regulamentam a profissão de Engenheiro de Alimentos, o desempenho das atividades exercidas por esse profissional refere-se à indústria de alimentos, acondicionamento, preservação, transporte e abastecimento de produtos alimentares, seus serviços e correlatos. 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS 6.1 Orientações Metodológicas Atendendo ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão o curso de Engenharia de Alimentosdo IFNMG – campus Salinas oferece ao seu aluno formas diversas de assistência que serão disponibilizadas como canais auxiliares na construção das competências e habilidades requeridas na formação do perfil do egresso. Desse modo vislumbra-se a percepção da pesquisa e da extensão como sustentadoras das ações na construção do conhecimento. Considerando que as relações entre o aluno e o professor na escola são orientadas pela Pedagogia, cujo foco de trabalho é a educação, o Curso de Engenharia de Alimentos fundamenta-se MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 16 na visão que ensinar é preparar as melhores condições para que possa haver aprendizagem. Em consequência, cabe ao professor conhecer seus alunos, interagir com eles, buscando sua história e permitir-lhes que manifestem suas concepções prévias diante dos assuntos a serem estudados. Dessa forma, caracteriza-se por uma Pedagogia inspirada nos princípios da construção do conhecimento, própria do sujeito que pauta o seu fazer pela pesquisa, pela interrogação e pela problematização. Nessa perspectiva do fazer pedagógico a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a contextualização do ensino despontam como elementos indispensáveis à estruturação curricular de modo a atender tanto às demandas da sociedade moderna quanto àquelas que se direcionam a uma dimensão criativa e libertária para a existência humana, constituindo-se não apenas em possibilidade, mas em condição necessária à efetivação de uma formação profissional de qualidade. O aluno do curso de Engenharia de Alimentos tem a real possibilidade de adquirir conhecimento através das disciplinas obrigatórias e disciplinas optativas. As disciplinas sugeridas como optativas não esgotam possibilidades de inclusões na matriz. O elenco de disponibilidade destas disciplinas pode ser ampliado de acordo com a demanda, disponibilidade e dinâmica da evolução dos conhecimentos. Semestralmente o Colegiado do curso, caso necessário, pode convalidar novas disciplinas. Cabe ao Coordenador do Curso manter o Departamento de Ensino e CRA informados sobre a oferta de novas disciplinas, conforme rege o Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG. Assim, a referida indissociabilidade do curso de Graduação em Engenharia de Alimentos se dará por meio de disciplinas contextualizadas de modo a interagir os saberes teórico-práticos, articulando atividades de pesquisa, ensino e extensão, principalmente através de: • Projeto de Iniciação Científica: representa um importante instrumento para a complementação da formação acadêmica de estudantes visando despertar o aluno para a vocação científica, desenvolver habilidades e competências para o trabalho sistemático de pesquisa e de elaboração de trabalhos científicos. As bolsas de Iniciação Científica poderão ser concedidas pelos órgãos de fomento e iniciativa privada e por projetos de pesquisa em demandas individuais dos docentes. As bolsas são oferecidas atendendo critérios de desempenho acadêmico a estudantes interessados no desenvolvimento do trabalho proposto. • Projeto de Extensão: processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre o IFNMG e outros setores da sociedade, orientada pelo princípio da indissociabilidade entre o Ensino e a Pesquisa. O Programa Institucional de Bolsas de Extensão aos Discentes (PIBED), assim como os projetos de demanda induzida MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 17 e contínua, têm como objetivos estimular a participação do extensionista no desenvolvimento de projetos e proporcionar o conhecimento metodológico das ações de extensão, visando a vivência de novas práticas formativas, de modo a permitir ao discente reconhecer a abrangência de sua área profissional. Além disso, este possibilita ao aluno uma formação integral, através do desenvolvimento da sensibilidade social, da solidariedade e da integração com a comunidade externa ao meio acadêmico, viabilizando a relação transformadora entre o IFNMG e a sociedade. • Projeto de Inovação tecnológica: têm por finalidade fomentar a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a inovação por meio do apoio financeiro a projetos de pesquisa voltados ao desenvolvimento de produtos e/ou processos inovadores, a serem coordenados por servidores do IFNMG em colaboração com Instituições Parceiras Demandantes, visando o atendimento a demandas do setor produtivo. São considerados inovadores, produtos ou processos cujo desenvolvimento seja pioneiro ou significativamente melhorado em relação a tecnologias similares disponíveis no mercado ou apresentadas na literatura técnico-científica. As instituições parceiras são as instituições públicas (excluindo instituições de ensino superior e de pesquisa), empresas privadas, fundações que apoiem projetos de desenvolvimento social e econômico, associações produtivas ou cooperativas de trabalho ou produção, ou associações com finalidade de desenvolvimento social, que devem conceder contrapartida não financeira, na forma de aquisição ou contratação de bens e serviços. • Projeto da empresa Júnior: funciona como uma empresa constituída de alunos do curso sob a orientação dos docentes, utilizada para desenvolver trabalhos relacionados à engenharia de alimentos através da demanda das empresas regionais, servindo de alternativa para inserir os alunos na dinâmica do mercado de trabalho e do profissionalismo. • Eventos Acadêmicos: além de atualizar o corpo docente e discente do curso de Engenharia de Alimentos, favorecem a integração entre a instituição e a comunidade em que o campus está inserido. Tais eventos terão sempre como objetivos inserir os conhecimentos científicos das Ciências e Tecnologias de Alimentos a serviço das demandas e necessidades locais. Dentre os eventos podemos citar o Seminário de Iniciação Científica que consta no calendário acadêmico da instituição e o Simpósio de Alimentos e Bebidas que apresenta em sua programação cursos e palestras na área de alimentos. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 18 6.1.1 Organização curricular O ensino da cultura afro-brasileira e indígena, as políticas de educação ambiental e educação em direitos humanos têm os conteúdos transversalizados e serão oferecidos sob a forma de palestras, vídeos e atividades complementares executados com equipe multidisciplinar. De acordo com o Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, está incluída a disciplina Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como disciplinas extracurriculares (“Libras I” e “Libras II”). Tendo em vista a legislação vigente, e o disposto nas políticas e normativas institucionais, o Curso de Engenharia de Alimentos do IFNMG - campus Salinas poderá viabilizar a oferta de até 40% das atividades na modalidade de Educação a Distância (EAD), como possibilidade de diversificar, flexibilizar e inovar o currículo. Objetiva também oferecer ao aluno oportunidade de experimentar novas experiências de aprendizagem, de pensar e se comunicar com o auxílio das tecnologias da informação e comunicação (TICs) com vistas a possibilitar a formação e desenvolvimento de cidadãos providos de um perfil que seja condizente com as exigências da sociedade moderna. O docente, que deseja ofertar a disciplina nessa modalidade, deverá submeter a proposta ao Colegiado do Curso até 15 dias antes do término do semestre letivo anterior à oferta em questão. Na proposta deverá constar: identificação da disciplina, distribuiçãoda carga horária (presencial e EaD), justificativa e plano de ensino. A condução da disciplina com a carga horária EaD dependerá da autorização do Colegiado do Curso. Os planos de ensino de disciplinas com carga horária EaD deverão detalhar o número de aulas (percentual) máximo ofertado na modalidade, bem como os métodos e práticas de ensino- aprendizagem, presenciais ou a distância, e tecnologias e ferramentas que as suportam. Será de responsabilidade do professor da disciplina selecionar os recursos didáticos, podendo incluir: vídeoaulas, documentários, fóruns, quiz, documentos eletrônicos, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Todas as disciplinas do curso de Engenharia de Alimentos poderão ofertar 15 % de sua carga horária total na modalidade EaD, abrangendo exclusivamente carga horária teórica, exceto as disciplinas de Estátística básica (obrigatória), Libras I e Libras II (optativas) que farão uso de 100% da sua carga horária na modalidade EAD. A distribuição das aulas enquadradas nos 15 % serão de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 19 responsabilidade do professor da disciplina, sendo exploradas, preferencialmente, em sábados letivos. As disciplinas com carga horária 100% prática, Laboratório de fenômenos de transporte, Laboratório de operações unitárias, Física experimental e TCC II, não vão enquandrar na modalidade EAD. Semestralmente o Colegiado do curso, caso necessário, pode convalidar novas disciplinas, inclusive disciplinas optativas que podem enriquecer a formação do egresso do curso. Cabe ao Núcleo Docente Estruturante do Curso manter o Projeto Pedagógico do Curso atualizado e o Departamento de Ensino e Coordenação/Coordenadoria/Núcleo de Registros Acadêmicos informados sobre a oferta de novas disciplinas nesta modalidade. 6.2 Processo de Construção dos Currículos A comissão tomou como ponto de partida uma primeira versão do projeto pedagógico do curso elaborada com uma consultoria de uma empresa à instituição. Posteriormente, fez-se pesquisas às matrizes curriculares, ementas e bibliografias das disciplinas de cursos de Engenharia de Alimentos já reconhecidos pelo MEC. Finalmente, as ementas e bibliografias foram elaboradas com auxílio dos professores e pedagogos da instituição que possuem formação nas diferentes áreas de conhecimento do curso. O Projeto Pedagógico, partindo dos pressupostos citados anteriormente, nasceu da discussão contínua da realidade, sempre levando em consideração a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem, apresentando exequibilidade dentro do que se propõe o corpo docente atuante no curso. A estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia de Alimentos é constituída de disciplinas do núcleo de conteúdos básicos, núcleo de conteúdos profissionalizantes, núcleo de conteúdos específicos e de disciplinas de complementação para integralização do currículo pleno. O novo Projeto Pedagógico do Curso foi alterado com o objetivo de melhorar o êxito dos alunos durante o curso e o seu sucesso no mundo do trabalho. Para isso, foram consultadas as atuais matrizes curriculares de diversas universidades, juntamente com as ementas e as bibliografias nelas contidas. Além disso, procurou-se atender alguns anseios do quadro discente e preencher algumas lacunas do curso. O objetivo do currículo em vigor tem como princípio propiciar uma sólida formação básica, permitir o direcionamento da formação específica do aluno de acordo com seu interesse por meio da seleção de atividades acadêmicas eletivas e estimular a realização de outras MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 20 atividades acadêmicas além de disciplinas. A carga horária total para a integralização do curso de Engenharia de Alimentos é de 3816h40 min. 6.3 Estrutura curricular do curso Na elaboração do currículo do curso de Engenharia de Alimentos do IFNMG - campus Salinas, buscou-se: evitar a repetição de conteúdos programáticos; implantar uma estrutura multidisciplinar que garanta uma sólida formação geral; contemplar atividades de disciplinas que são importantes para que o estudante adquira o saber e as habilidades necessárias à sua formação; atender às Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019 e orientada pelo Parecer CNE/CES n.º 1, de 19 de março de 2019. A estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia de Alimentos é constituída de disciplinas dos Núcleos de Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Específicos para integralização do currículo pleno. O objetivo do currículo em vigor é propiciar uma sólida formação básica, permitir o direcionamento da formação profissionalizante, aprofundar conteúdos específicos de acordo com a realidade regional, o perfil profissional do egresso e sua inserção em um mercado de trabalho altamente competitivo, além de estimular a realização de atividades acadêmicas extracurriculares. As disciplinas a serem cursadas pelos alunos estão distribuídas em três núcleos de conteúdos distribuídas da seguinte forma: ● Núcleo de Conteúdos Básicos: 31% da carga horária total do curso. Fornece o embasamento teórico necessário para o futuro profissional desenvolver o seu aprendizado. ● Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes: 15% da carga horária total do curso. Abrange o campo de saberes destinado à caracterização da identidade do profissional. ● Núcleo de Conteúdo Específicos: 54% da carga horária total do curso. Visa contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando. O curso se integraliza com a realização de 300 h/a de Estágio Supervisionado, 120 h/a de trabalho de conclusão de curso e atividades complementares. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1362.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1362.pdf MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 21 6.3.1 Matriz curricular do curso e pré-requisitos Período Disciplinas Número de aulas semanais da disciplina Carga Horária Pré-requisitos Teórica Prática h/a Horas 1º Cálculo I 4 0 80 66:40 - Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 0 80 66:40 - Introdução a Engenharia de alimentos 1 1 40 33:20 - Introdução a Economia 2 0 40 33:20 - Química Geral 3 1 80 66:40 - Português instrumental 2 0 40 33:20 - Subtotal 360 300 2º Biologia celular 2 2 80 66:40 - Cálculo II 4 0 80 66:40 Cálculo I Física I 4 0 80 66:40 Cálculo I Química Orgânica 4 2 120 100 Química Geral Representação Gráfica 1 2 60 50 - Sociologia e Extensão Rural 2 0 40 33:20 - Subtotal 460 383:20 3º Cálculo III 4 0 80 66:40 Cálculo II Física II 4 0 80 66:40 Cálculo II Físico-química I 3 1 80 66:40 Química Geral Matérias Primas Alimentícias 4 0 80 66:40 - Métodos e Técnicas de Estudo e Pesquisa 2 0 40 33:20 - Química Analítica 3 1 80 66:40 Química Geral Subtotal 440 366:40 4º Bioquímica 3 1 80 66:40 Química Orgânica Cálculo IV 4 0 80 66:40 Cálculo I Ciência e Mecânica dos Materiais 2 0 40 33:20 - Empreendedorismo 2 0 40 33:20 - Estatística básica 4 0 80 66:40 - Física Experimental 0 2 40 33:20 Físicas I e II Físico-química II 3 1 80 66:40 Físico-química I Microbiologia 3 1 80 66:40 - Subtotal 520 433:20 5º Análise de Alimentos 2 4 120 100 Química Analítica Estatística experimental 4 0 80 66:40 Estatística básica Fenômenos de Transporte I 4 0 80 66:40 Cálculo IV Física III 4 80 66:40 FísicaII Microbiologia de Alimentos 2 2 80 66:40 Microbiologia Geral e Bioquímica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 22 Química de Alimentos 4 2 120 100 Bioquímica Subtotal 560 466:40 6º Higiene na Indústria de Alimentos 2 1 60 50 Microbiologia de Alimentos Laboratório de Fenômenos de Transporte 0 4 80 66:40 Fenômenos de Transporte I Nutrição Humana 2 0 40 33:20 - Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I 4 0 80 66:40 Fenômenos de Transporte I Princípios de Conservação de Alimentos 4 0 80 66:40 Microbiologia de Alimentos Tecnologia de Carnes 2 2 80 66:40 Bioquímica Tecnologia de Vegetais 2 2 80 66:40 Microbiologia de Alimentos Subtotal 500 416:40 7º Análise Sensorial 2 2 80 66:40 Estatística Experimental Bioengenharia 2 4 120 100 Cálculo I; Microbiologia de Alimentos OPTATIVA I 4 0 80 66:40 Vide item 6.2.4 Gestão de Qualidade na Indústria de Alimentos 2 0 40 33:20 Higiene na Indústria de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos II 4 0 80 66:40 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I Tecnologia de Bebidas 3 1 80 66:40 - Tecnologia de Leite 2 2 80 66:40 Bioquímica Subtotal 560 466:40 8º Aditivos e Toxicologia de Alimentos 2 0 40 33:20 Química de Alimentos; Microbiologia de Alimentos Desenvolvimento de Novos Produtos 2 0 80 66:40 Empreendedorismo OPTATIVA II 4 0 80 66:40 Vide item 6.2.4 Embalagens para Alimentos 3 1 80 66:40 Microbiologia de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos III 4 0 80 66:40 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos II Planejamento e Projeto na Indústria de Alimentos 4 0 80 66:40 Introdução a Economia; Operações unitárias na indústria de alimentos I TCC I 2 0 40 33:20 Ter concluído 80% da carga horária do curso Subtotal 480 400 9º Refrigeração na Indústria de Alimentos 4 0 80 66:40 Fenômenos de Transporte I TCC II 0 4 80 66:40 TCC I Tratamento de Resíduos e Meio Ambiente 2 0 40 33:20 - Laboratório de Operações Unitárias 0 4 80 66:40 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos II Subtotal 280 233:20 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 23 10º Estágio Curricular Supervisionado 300 250 Ter cursado 90% da carga horária de disciplinas obrigatórias, estando regularmente matriculado a partir do 7º período, e ter cursado com êxito a disciplina correspondente à área de atuação do estágio. Subtotal 300 250 Carga Horária Total 4460 3716:40 6.3.2 Quadro de integralização curricular Quadro resumo da integralização curricular Item Carga Horária h/a (módulo 50’) Carga Horária h/r Total de disciplinas obrigatórias 4040 3366:40 Trabalho de Conclusão de Curso 120 100 Estágio Supervisionado 300 250 Atividades Complementares 120 100 Carga Horária Total 4580 3816:40 6.3.3 Quadro de integralização curricular com EAD Quadro resumo da integralização curricular com EAD Item Carga Horária h/a (módulo 50’) Carga Horária % Carga horária presencial 3814 83% Carga horária EAD 766 17% Carga horária total 4580 100% MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 24 6.3.4 Quadro de equivalências das disciplinas Período Disciplinas Carga horária Equivalências Carga horária h/a Horas h/a Horas 1º Cálculo I 80 66:40 Engenharia Florestal Licenciatura em Química 80 80 66:40 66:40 Geometria Analítica e Álgebra Linear 80 66:40 Licenciatura em Física Engenharia Florestal Sistema de Informação 80 80 80 66:40 66:40 66:40 Introdução a Engenharia de alimentos 40 33:20 - - - Introdução a Economia 40 33:20 Sistema de Informação 40 33:20 Química Geral 80 66:40 Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Física 80 80 66:40 66:40 Português instrumental 40 33:20 Engenharia Florestal Licenciatura em Matemática Licenciatura em Física Licenciatura em Química Licenciatura em Ciências Biológicas Tecnologia em Produção de Cachaça 40 40 40 40 40 40 40 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20 2º Biologia celular 80 66:40 Licenciatura em Ciências Biológicas Engenharia Florestal Tecnologia em Produção de Cachaça Medicina Veterinária 80 80 80 80 66:40 66:40 66:40 66:40 Cálculo II 80 66:40 Sistema de Informação Licenciatura em Matemática Licenciatura em Física Licenciatura em Química Engenharia Florestal 80 80 80 80 80 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40 Física I 80 66:40 Sistema de Informação Licenciatura em Matemática Licenciatura em Física Licenciatura em Química Engenharia Florestal 80 80 80 80 80 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40 Química Orgânica 120 100 - - Representação Gráfica 60 50 Engenharia Florestal Tecnologia em Produção de Cachaça 80 80 66:40 66:40 Sociologia e Extensão Rural 40 33:20 Engenharia Florestal Medicina Veterinária 80 80 66:40 66:40 3º Cálculo III 80 66:40 Licenciatura em Física 80 66:40 Física II 80 66:40 Sistema de Informação Licenciatura em Física 80 80 66:40 66:40 Físico-química I 80 66:40 Licenciatura em Química 80 66:40 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 25 Matérias Primas Alimentícias 80 66:40 - - - Métodos e Técnicas de Estudo e Pesquisa 40 33:20 Licenciatura em Química Licenciatura em Matemática Licenciatura em Ciências Biológicas Medicina Veterinária 40 40 40 40 33:20 33:20 33:20 33:20 Química Analítica 80 66:40 Engenharia Florestal Tecnologia em Produção de Cachaça 80 80 66:40 66:40 4º Bioquímica 80 66:40 Medicina Verinária Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Química Engenharia Florestal Tecnologia em Produção de Cachaça 80 80 80 80 80 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40 Cálculo IV 80 66:40 Licenciatura em Matemática Sistema de Informação 80 80 66:40 66:40 Ciência e Mecânica dos Materiais 40 33:20 - - - Empreendedorismo 40 33:20 Sistema de Informação Tecnologia em Produção de Cachaça 40 40 33:20 33:20 Estatística básica 80 66:40 Engenharia Florestal Medicina Veterinária Licenciatura em Ciências Biológicas Tecnologia em Produção de Cachaça 80 80 80 80 80 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40 Física Experimental 40 33:20 - 40 33:20 Físico-química II 80 66:40 - - - Microbiologia 80 66:40 Engenharia Florestal Licenciatura em Ciências Biológicas Tecnologia em Produção de Cachaça 80 80 80 66:40 66:40 66:40 5º Análise de Alimentos 120 100 - - - Estatística experimental 80 66:40 Tecnologia em Produção de Cachaça Engenharia Florestal Licenciatura em Matemática 80 80 80 66:40 66:40 66:40 Fenômenos de Transporte I 80 66:40 - - - Física III 80 66:40 Licenciatura em Física Licenciatura em Matemática 80 80 66:40 66:40 Microbiologia de Alimentos 80 66:40 - - - Química de Alimentos 120 100 - - - 6º Higiene na Indústria de Alimentos 60 50 - - - Laboratório de Fenômenos de Transporte 80 66:40 - - - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 26 Nutrição Humana 40 33:20 - - - Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I 80 66:40 -- - Princípios de Conservação de Alimentos 80 66:40 - - - Tecnologia de Carnes 80 66:40 Medicina Veterinária 80 66:40 Tecnologia de Vegetais 80 66:40 - - - 7º Análise Sensorial 80 66:40 - 80 66:40 Bioengenharia 120 100 - - - OPTATIVA I 80 66:40 - - - Gestão de Qualidade na Indústria de Alimentos 40 33:20 - - - Operações Unitárias na Indústria de Alimentos II 80 66:40 - - - Tecnologia de Bebidas 80 66:40 - - - Tecnologia de Leite 80 66:40 Medicina Veterinária 80 66:40 8º Aditivos e Toxicologia de Alimentos 40 33:20 - - - Desenvolvimento de Novos Produtos 80 66:40 - - - OPTATIVA II 80 66:40 - - - Embalagens para Alimentos 80 66:40 - - - Operações Unitárias na Indústria de Alimentos III 80 66:40 - - - Planejamento e Projeto na Indústria de Alimentos 80 66:40 - - - TCC I 40 33:20 - - - 9º Refrigeração na Indústria de Alimentos 80 66:40 - - - TCC II 80 66:40 - - - Tratamento de Resíduos e Meio Ambiente 40 33:20 - - - Laboratório de Operações Unitárias 80 66:40 - - - 10° Estágio Curricular Supervisionado - - - - - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 27 Núcleo de Conteúdos Básicos - 31% de 3366:40 h/r (total das disciplinas obrigatórias) Disciplinas No aulas Português Instrumental 40 Sociologia e Extensão Rural 40 Ciência e Mecânica dos Materiais 40 Laboratório de Fenômenos de Transporte 80 Física I 80 Física II 80 Física Experimental 40 Cálculo I 80 Cálculo II 80 Cálculo III 80 Estatística Básica 80 Fenômenos de Transporte I 80 Química Geral 80 Representação Gráfica 60 Introdução a Economia 40 Empreendedorismo 40 Métodos e Técnicas de Estudo e Pesquisa 40 Geometria Analítica e Álgebra Linear 80 Tratamento de Resíduos e Meio Ambiente 40 TOTAL 1240 (1033:20 h) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 28 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes - 15% de 3366:40 h/r (total das disciplinas obrigatórias) Disciplinas No aulas Química Analítica 80 Bioquímica 80 Microbiologia 80 Físico-Química I 80 Físico-química II 80 Química Orgânica 120 TOTAL 600 (500 h) Núcleo de Conteúdos Específicos – 54% de 3366:40 h/r (total das disciplinas obrigatórias) Disciplinas No aulas (h/a) Estatística Experimental 80 Gestão de Qualidade na Indústria de Alimentos 40 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I 80 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos II 80 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos III 80 Introdução à Engenharia de Alimentos 40 Biologia Celular 80 Química de Alimentos 120 Tecnologia de Bebidas 80 Microbiologia de Alimentos 80 Análise de Alimentos 120 Análise Sensorial 80 Bioengenharia 120 Matérias Primas Alimentícias 80 Higiene na Indústria de Alimentos 60 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 29 Desenvolvimento de Novos Produtos 80 Tecnologia de Carnes 80 Tecnologia de Vegetais 80 Tecnologia de Leite 80 Aditivos e Toxicologia de Alimentos 40 Optativa I 80 Laboratório de Operações Unitárias 80 Refrigeração na Indústria de Alimentos 80 Embalagens para Alimentos 80 Planejamento e Projeto na Indústria de Alimentos 80 Optativa II 80 Princípios de Conservação de Alimentos 80 Nutrição Humana 40 Total 2180 (1833:20 h) Estágio Curricular Supervisionado 300 (250 h) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 120 (100 h) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 30 6.3.5 Representação gráfica da formação Unidades Curriculares Obrigatórias Unidades Curriculares Optativas Estágio Curricular Supervisionado HA – Horas/aula (50 min) h – horas (60 min) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 31 6.3.6 Ementário por disciplina 1o PERÍODO 1°PERÍODO DISCIPLINA Cálculo I NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 80 Prática 0 EMENTA Funções de uma variável real: números reais. Intervalos. Valor absoluto e desigualdades. Funções: conceito, domínio, contradomínio e imagem. Funções elementares. Esboço do gráfico de funções elementares. Funções pares e funções ímpares. Funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras. Funções invertíveis. Limite e continuidade: conceito e noção intuitiva de limite. Propriedades básicas. Limites laterais. Teorema do confronto. Limites infinitos e limites no infinito. Operações com o símbolo. Derivada: definição via limite, regras de derivação. Regra da cadeia. Derivada como taxa de variação. Derivadas de ordem superior. Derivação implícita. Teorema de Rolle, teorema do valor médio. Aplicações da derivada. Integral: definição, teorema fundamental do cálculo, técnicas de integração, aplicações da integral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v. 3. • HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. • ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. v. 1. • LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. • LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 1. • IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de matemática elementar. 6. ed. São Paulo: Atual, 2005. v. 8. • GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. v. 1. • TAHAN, M. O homem que calculava. 72. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. DISCIPLINA Geometria Analítica e Álgebra Linear (GAAL) NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 80 Prática 0 EMENTA Matrizes e sistemas lineares. Inversão de matrizes e determinantes. Vetores no plano e no espaço. Retas e planos. Seções cônicas. Mudança de coordenadas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 32 no plano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ANTON, H.; RORRES. C. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. • LORETO, A. C. C. Vetores e geometria analítica: teoria e exercícios. 3. ed. São Paulo: LCTE, 2011. • IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: geometria analítica. 7. ed. São Paulo: Atual, 2005. v. 7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um tratamento Vetorial. 3. ed. São Paulo: Pearson Education, 2005. • CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A.; FEITOSA, M. O. Matrizes vetores geometria analítica: teoria e exercícios. 13. ed. São Paulo: Nobel, 1984. • WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. • IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de matemática elementar: sequencias, matrizes, determinantes, sistemas. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 4. • CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F. Álgebra linear e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atual, 1990. DISCIPLINA Introdução a Engenharia de Alimentos NÚCLEO Específico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 40 Teórica 20 Prática 20 EMENTA Introdução aos princípios básicos de engenharia de alimentos. Conceituação básicas das grandes áreas da ciência, tecnologiae engenharia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BATALHA, M. O. Introdução a engenharia de produção. 3. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008. v. 1. • BAZZO, W. A. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas, comportamentos. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2008. • HOLTZAPPLE, M. T.; REECE, D. Introdução a engenharia, 1. ed. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ANDRADE, N. J.; MACÊDO, J. A. B. Higienização na indústria de alimentos. 1. ed. São Paulo: Varela, 1996. • EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. • FELLOWS, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. • OETTERER, M.; DARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2006. • ORDÓÑEZ, J. A. et al. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2005. v.1. DISCIPLINA Introdução a Economia NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (C/H) Total 40 Teórica 40 Prática 0 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 33 EMENTA Noções gerais de economia; escassez e escolha; demanda, oferta, equilíbrio e alterações no seu equilíbrio; teoria da produção; elasticidade; teoria dos custos; estrutura de mercado; inflação; desemprego; moeda; crescimento e desenvolvimento econômico; noções sobre economia brasileira. Globalização (grandes blocos econômicos mundiais). Panorama Geral do Processo de Desenvolvimento Brasileiro. Economia Agroexportadora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • VASCONCELLOS, M. A. S. de; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 3 ed. 2008. • KRUGMAN, P. Introdução à Economia. 3. ed. EVMBR, 2014. • MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 6. ed. Cengage CTP, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GIAMBIAGI, F. Economia brasileira contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011. • DRANOVE, D.; BESANKO, D. A. Economia da Estratégia. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. • KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Internacional. 8. ed. Prentice Hall Brasil, 2010. • VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. Ed. São Paulo: GEN Atlas, 2015. • VASCONCELOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2008. DISCIPLINA Química Geral NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 60 Prática 20 EMENTA Matéria. Estrutura atômica. Compostos químicos e suas fórmulas. Equações químicas e estequiometria das reações. Classificação periódica dos elementos químicos. Ácidos e bases. Soluções. Ligações químicas. Forças intermoleculares. Noções básicas de segurança de laboratório. Experimentos relacionados à química do cotidiano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. • BROWN, T. L. et al. Química: a ciência central. 13. ed. São Paulo: Pearson, 2017. • MAHAN, B. M.; MYERS, R. L. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000. v. 2. • KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010, v. 2. • RUSSELL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1994. • CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. • JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A.; BRADY, J. E. Química: A Natureza Molecular da Matéria. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2017. v. 2. DISCIPLINA Português Instrumental NÚCLEO Básico MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 34 PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 40 Teórica 40 Prática 0 EMENTA Leitura, interpretação e produção de textos de vários gêneros textuais, com ênfase naqueles relacionados à área de atuação do curso. Informações explícitas e implícitas na análise textual. Estruturação dos parágrafos. O uso da variante padrão da Língua Portuguesa (principais desvios): acentuação gráfica; os sinais de pontuação (em especial, a vírgula); crase; concordância verbo-nominal; regência verbo-nominal e dificuldades ortográficas mais recorrentes. Coesão e Coerência. Estratégias de planejamento de produção textual. Práticas de escrita de diversos gêneros textuais: requerimento, esquema, resumo, resenha e currículo da Plataforma Lattes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009. • COSCARELLI, C. V. Leituras sobre a leitura: passos e espaços em sala de aula. Belo Horizonte: Veredas, 2013. • CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2008. • FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2003. • MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Cortez, 2008. • MEDEIROS, J. B. Português instrumental. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2013. • MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • EMEDIATO, W. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura: técnicas inéditas para alunos de graduação e ensino médio. 5 ed. São Paulo: Geração Editorial, 2008. • GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007. • INFANTE, U. Curso de gramática aplicada ao texto. 7 ed. São Paulo: Scipione, 2008. • MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. • NEVES, I. C. B. et al. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003. • PESTANA, F. A gramática para concursos públicos. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. 2oPERÍODO DISCIPLINA Biologia Celular NÚCLEO Específica PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 40 Prática 40 EMENTA Introdução à célula procarionte e eucarionte. Diferenciação entre células animais e vegetais. Técnicas de estudo das células: microscopia. Membrana MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 35 celular: organização molecular, modelos de membranas, permeabilidade e transporte celular, síntese de membranas. Diferenciação da membrana. Organelas citoplasmáticas. Compartimentos celulares de energia: mitocôndrias e cloroplastos. Citoesqueleto e motilidade celular. Núcleo interfásico. Ciclo celular e divisão celular: mitose e meiose. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BRUCE, ALBERTS. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. • ROBERTIS, E. D.; ROBERTS J. R., E. M. P. Bases da biologia celular e molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GEOFFREY M. COOPER. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. • JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • MALACINSKI, G. M. Fundamentos de biologia molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. • KARP, G. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. Barueri: Manole, 2005. • CARVALHO, H. F.; COLLARES-BUZATO, C. B. Células: uma abordagem multidisciplinar. Barueri: Manole, 2005. DISCIPLINA Cálculo II NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Cálculo I CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 80 Prática 0 EMENTASequências e Séries numéricas. Funções de várias variáveis: domínio, imagem e gráfico. Curvas e Superfícies de nível. Limite e continuidade. Derivada total e Parcial, derivadas parciais de ordem superior, teorema de Schwarz (ou Teorema de Clairaut), regra da cadeia, derivada direcional e vetor gradiente, plano tangente à superfícies. Problemas de Máximos e Mínimos – Teorema do Hessiano e Multiplicadores de Lagrange. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v. 2. • ANTON, H.; Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. v. 2. • LARSON, R.; EDWARDS, B. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. • LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2007. • MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J.; Cálculo. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982. v. 2. • SIMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. v. 1. • GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. v. 2. • HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 36 DISCIPLINA Física I NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Cálculo I CARGA HORÁRIA (H/A) Total 80 Teórica 80 Prática 0 EMENTA Movimento em duas e três dimensões. Força e movimento. Trabalho e energia. Centro de massa e Momento Linear. Colisões. Rotação. Rolamento, torque e momento angular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da física. 9. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012. v. 1. • TIPLER, P; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009 . v. 1. • SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Princípios de Física. São Paulo: Thomson, 2004. v. 1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física Básica: mecánica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007. • NUSSENZVEIG H. M. Curso de física básica. São Paulo: Livraria da Física, 2006. v. 1. • CUTNELL, J. D.; JOHNSON, K. W. Física. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006. v. 1. • ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário: mecânica. 6. ed. São Paulo: Blücher, 2004. v. 1. • TELLES, D. D.; MONGELLI NETO, J. Física com aplicação tecnológica. Mecânica. São Paulo: Blücher, 2011. v. 1. DISCIPLINA Representação gráfica NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (H/A) Total 60 Teórica 20 Prática 40 EMENTA Introdução à representação gráfica; técnicas, instrumentos e softwares utilizados na construção de representações gráficas; vistas ortogonais na representação de projetos; escalas; cotagem; normas técnicas; desenho assistido por computador; sistemas CAD; noções de desenho arquitetônico: elaboração e interpretação de vistas ortogonais de projetos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • JUROSZEK, S. P.; CHING, F. D. K. Representação gráfica para desenho e projeto. 1. ed. São Paulo: Gustavo GILI GG, 2001. • MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico: básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003. • MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 5. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2001. • ROSA, K. Autocad 2010: desenhando em 2d. São Paulo: Senac, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • FRENCH, T. E.; FERREIRA, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7. ed. Rio de Janeiro: Globo, 2002. • PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1976. • COSTA, R. B. L. Autocad 2006: utilizando totalmente. São Paulo: Érica. 2005. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 37 • ESTEPHANIO, C. A. A. Desenho técnico. Rio de Janeiro: Próprio autor, 1999. • JUSTI, A. R. AutoCAD 2007 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. DISCIPLINA Química Orgânica NÚCLEO Profissionalizante PRÉ-REQUISITO Química Geral CARGA HORÁRIA (H/A) Total 120 Teórica 80 Prática 40 EMENTA A química do átomo de carbono: estrutura eletrônica, teoria dos orbitais moleculares, hibridização, ligações químicas e números de oxidação. Cadeias carbônicas: classificação e representação. Aromaticidade: aromático, anti- aromático e não aromático. Formas de ressonância. Estudo das principais funções orgânicas: classificação, estrutura química e nomenclatura. Propriedades físico-químicas dos compostos orgânicos: polaridade e solubilidade. Conformações dos hidrocarbonetos. Introdução à Estereoquímica. Química orgânica: sociedade e cotidiano. Experimentos relacionados à química orgânica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2006. v. 2 • KLEIN, D. Química orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2016. v. 2. • PAVIA, D. L. et al. Química orgânica experimental: técnicas de escala pequena. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. • SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. 10. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012. v. 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BARBOSA, L. C. A. Introdução à química orgânica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2011. • BRUICE, P. Y. Fundamentos de química orgânica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2014. • CONSTANTINO, M. G. Química orgânica: curso básico universitário. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. v 3. • KLEIN, D. Química orgânica: uma aprendizagem baseada em solução de problemas. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2017. v. 2. • MCMURRAY, J. Química Orgânica, 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997. DISCIPLINA Sociologia e Extensão Rural NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Isento CARGA HORÁRIA (C/H) Total 40 Teórica 40 Prática 0 EMENTA Conceitos básicos de sociologia e antropologia. Especificidades do mundo rural. Estrutura fundiária e organização social. O Estado e a questão fundiária. A questão da terra e a reforma agrária. Movimentos sociais no meio rural. Reconstrução histórica da extensão rural no Brasil, seus objetivos e concepções metodológicas; análise dos modelos de ação extensionista, suas transformações e perspectivas. BIBLIOGRAFIA • AMIN, S.; VERGOPOULOS, K.. A questão agrária e o capitalismo. 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS CAMPUS SALINAS 38 BÁSICA ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. • ARON, R. As Etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. • FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 16. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • STÉDILE, J.P. A questão agrária na década de 1990. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2004. • IANNI, O. Origens agrárias do estado brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 2004. • LARAIA, R. Cultura, um conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. • MARTINS, J.S. Cativeiro da terra. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2010. • RUAS, E. D. et al. Metodologia participativa da extensão rural para o desenvolvimento sustentável: mexpar. 1. ed. Belo Horizonte: Bárbara Bela, 2006. 3o PERÍODO DISCIPLINA Física II NÚCLEO Básico PRÉ-REQUISITO Cálculo II CARGA HORÁRIA (H/A) 80 Total 80 Teórica 80 Prática 0 EMENTA Equilíbrio e Elasticidade. Fluidos. Oscilações. Ondas. Temperatura, calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. A Teoria cinética dos Gases. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da física: gravitação,
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