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Profa. Dra. Marina Gobbe Moschetta UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Biologia / Histologia / Embriologia HISTOLOGIA A histologia é a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação (origem), estrutura (tipos diferenciados de células) e funcionamento. Mas o que é tecido? O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior. Dentre as diversas adaptações que favoreceram a conquista do meio terrestre pelos vertebrados destacam-se um eficiente revestimento corporal impermeabilizado, um adequado sistema esquelético de suporte do organismo e de seus órgãos e um hábil mecanismo que permite a movimentação do organismo. No homem, essas três tarefas são desempenhadas, respectivamente pela pele, pelo sistema esquelético e pelo sistema muscular. Ectoderma ▪ Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas); ▪ Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal); ▪ Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal. Mesoderma ▪ Forma a camada interna da pele (derme); ▪ Músculos lisos e esqueléticos; ▪ Sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo); ▪ Sistema esquelético (ossos e cartilagem); ▪ Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas). Endoderma ▪ Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal; ▪ Sistema respiratório (pulmão); ▪ Fígado e pâncreas. Como são formados os tecidos? A partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são os seguintes. Tipos de Tecidos Os principais tipos de tecidos são: TECIDO NERVOSO: É o tecido responsável pela comunicação entre as diversas partes do corpo, através da transmissão de impulsos elétricos. As células que fazem a condução dos impulsos nervosos são os neurônios. Os neurônios possuem ramificações chamadas dendritos que saem do corpo celular (onde ficam o núcleo e as organelas). Se alongam através dos axônios e se comunicam com outros neurônios ou células de outros tecidos. TECIDO MUSCULAR: É um tecido especializado na contração, graças à presença das proteínas miosina e actina. Suas células são alongadas formando fibras. De acordo com a forma e função das células que o compõem, o tecido muscular pode ser dividido em: Liso (órgãos), Estriado Esquelético (músculos) e Estriado Cardíaco (coração). Tipos de Tecidos Os principais tipos de tecidos são: TECIDO EPITELIAL: é um tecido de revestimento formado por células bem próximas e unidas, que funcionam como barreira contra agentes infecciosos e evitam a perda d’água e ressecamento. Em algumas estruturas sua função é de secreção de substâncias. O tecido epitelial cobre as áreas externas do corpo e internamente órgãos e cavidades. O epitélio pode ser composto por uma única camada de células ou por várias, que podem ser cúbicas ou achatadas. Esse tecido reveste o sistema digestório, urinário, respiratório e compõe a pele. Tipos de Tecidos Os principais tipos de tecidos são: TECIDO CONJUNTIVO: É um tecido de ligação que atua na sustentação e preenchimento das estruturas do corpo, além do transporte de substâncias. Pode ser classificado de acordo com o material e o tipo de células que o compõem, cujas funções são determinadas. São eles: •Tecido Conjuntivo propriamente dito (frouxo ou denso): sua matriz extracelular é abundante e rica em fibras colágenas, reticulares e elásticas, além de moléculas que atuam no papel de nutrir outros tecidos. •Tecido Hematopoiético: é responsável pela formação das células sanguíneas e componentes do sangue. •Tecido Cartilaginoso: composto especialmente por fibras colágenas, esse é o tecido que compõe as cartilagens. Ajuda a dar sustentação e absorve impactos nos ossos. •Tecido Adiposo: constituído de adipócitos, esse tecido atua como isolante térmico e como reserva de energia. •Tecido Ósseo: tecido rico em fibras colágenas e minerais que o tornam rígido, atuando na sustentação do corpo. Organização dos tecidos HISTOLOGIA DO TECIDO NERVOSO O sistema nervoso é o principal regulador de nossas funções, exercendo controle sobre quase todas as atividades ou eventos que ocorrem a cada momento no nosso corpo. Tal controle é feito através da transmissão de impulsos que percorrem os diversos circuitos neuronais e liberação de mediadores químicos através das numerosas terminações encontradas nas células. O tecido nervoso é sensível a vários estímulos que se origina de fora ou do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente grandes. Divisão do Sistema Nervoso O sistema nervoso é anatomicamente dividido em Sistema Nervoso Central (SNC), formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e Sistema Nervoso Periférico (SNP), formado pelos nervos e gânglios nervosos. Tais tecidos são compostos pelos neurônios e células da glia. O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e processar informações. Constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente. O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso formada pelos nervos e gânglios. Sua função primordial é conectar o SNC a outras partes do corpo realizando o transporte de informações. Células do Tecido Nervoso •Neurônios – são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso. •Células da glia ou Neuróglia – são responsáveis pela sustentação e pela proteção dos neurónios. Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a excitabilidade e a condutibilidade. Neurônio Células do Tecido Nervoso a. Irritabilidade ou excitabilidade: é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. b. Condutibilidade: resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação – chamada de impulso nervoso – por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Neurônio COMPONENTES: ❖ Dendritos→ receber estímulos nervosos ❖ Corpo celular → síntese de proteínas neuronais ❖ Axônio→ transmitir o impulso nervoso ❖ Nodo de Ranvier → condução saltatória ❖ Terminal do axônio → transferência do impulso nervoso Células do Tecido Nervoso Os neurônios são considerados a unidade básica do sistema nervoso. Estas são as verdadeiras células condutoras do tecido nervoso, as responsáveis pela recepção e pela transmissão dos impulsos nervosos sob a forma de sinais eléctricos. Estas células não têm a capacidade de se regenerar. DENDRITO → CORPO CELULAR → AXÔNIO Os neurônios fazem a comunicação entre os órgãos do corpo e o meio externo, isso acontece através de sinais elétricos. O sinal da sinapse normalmente se propaga APENAS na direção anterógrada: do axônio de um neurônio precedente para os dendritos localizados nos neurônios seguintes → EXECUTAR AS FUNÇÕES NERVOSAS. Fibras nervosas mielínicas e amielínicas (dismielinização → Alzheimer) Transmissão do Impulso Nervoso Classificação dos neurônios Os neurônios podem ser divididos e classificados segundo algumas características particulares como a forma e afunção. Quanto à forma: •Multipolares: possuem vários dendritos e um axônio. •Bipolares: possuem dois dendritos e um axônio. •Pseudo-unipolares: apresentam próximo ao corpo celular, uma divisão do prolongamento (axônio) em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central. Quanto à função: •Motores (eferentes): controlam órgãos efetores, como glândulas e fibras musculares. •Sensoriais (aferentes): recebem estímulos do organismo ou do ambiente. •Interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. - Fibras aferentes são responsáveis por levar as informações que o corpo obtém do meio externo e de seu interior até o sistema nervoso central. - Fibras eferentes, por sua vez, garantem que os impulsos do sistema nervoso central cheguem até os órgãos efetores. Uma junção neuromuscular é a junção entre a parte terminal de um axónio motor com uma placa motora (músculo). Células da glia Elas se diferem pela forma e função: 1. Oligodendrócitos: responsáveis pela produção de bainha de mielina para os neurônios localizados no SNC (encéfalo e medula espinal). 2. Astrócitos: conectam os neurônios aos capilares sanguíneos, regulando as atividades neuronais. 3. Células de Schwann: mesma função que os oligodendrócitos, porém ficam em torno dos neurônios localizados no SNP (nervos e gânglios). 4. Células ependimárias: facilitam a movimentação do líquor. 5. Microglia: São células fagocitárias e removem restos celulares que surgem de lesões no SNC. Células do Tecido Nervoso As células da glia possuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. Os principais tipos de células são: os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias, células ependimárias e células de Schwann. Fibras nervosas As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. O tecido conjuntivo que reveste um axônio e suas bainhas envoltórias é chamado de endoneuro. Um grupo de fibras nervosas formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP. As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro. Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). De acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser: •Sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central; •Motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores; •Misto: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais comuns no organismo. Feixes de fibras nervosas envolvidos por tecido conjuntivo. Conjunto de nervos espalhados pelo corpo. Fibras nervosas Conjuntos de axônios de neurônios e suas bainhas envoltórias. AFERENTE EFERENTE Gânglios São acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. Em sua maior parte são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas de tecido conjuntivo e associados a nervos. Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes). HISTOLOGIA DO TECIDO MUSCULAR O tecido muscular é caracterizado pela sua contratilidade, ou seja, pela capacidade de se contrair segundo alguns estímulos e pela sua excitabilidade, ou seja, capacidade de responder a um estímulo nervoso. O tecido muscular é constituído por células alongadas que se dispõe agrupadas, em forma de fibras. Essas células são caracterizadas pelo seu formato alongado, que contém numerosos filamentos proteicos de actina e miosina no seu citoesqueleto. O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas. Funções do tecido muscular ▪ Movimento do corpo: depende do funcionamento integrado de ossos, articulações e músculo esquelético; ▪ Estabilização das posições do corpo e regulação do volume dos órgãos: os músculos do pescoço parcialmente contraídos mantém a cabeça ereta; contrações sustentadas dos músculos lisos impedem o refluxo do conteúdo de um órgão oco; ▪ Produção de calor: Quando o músculo esquelético se contrai pra realizar trabalho, um subproduto é o calor. Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco, sua caracterização histológica é baseada na presença de estriações no citoplasma da célula, quantidade de núcleos e localização do núcleo dentro da célula. Célula do tecido muscular ▪ Fibra : célula muscular ▪ Sarcoplasma: citoplasma ▪ Sarcolema ou plasmalema: membrana plasmática ▪ Miofibrilas: fibrilas contráteis (actina e miosina) Organização do tecido muscular estriado As fibras musculares estão organizadas em grupos de feixes, sendo o conjunto de feixes envolvidos por tecido conjuntivo denso (epimísio). • Epimísio: É uma membrana de tecido conjuntivo que envolve o músculo. • Perimísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve um feixe de fibras. • Endomísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve uma fibra (célula) muscular. Em torno do conjunto de miofibrilas situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio. As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade funcional da fibra muscular, com capacidade de contração e distensão. A contração ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. O deslizamento dos filamentos de actina e miosina encurta os sarcômeros e causa a CONTRAÇÃO MUSCULAR! O Ca2+ liberado pelo retículo endoplasmático liso prende-se à troponina que modifica a sua forma, deslocando a tropomiosina e expondo as áreas receptoras de actina, que se ligam à cabeça globular da miosina. Em seguida ocorre hidrólise de ATP a ADP, com liberação de energia utilizada para dobrar a molécula de miosina. O dobramento da molécula de miosina, gera o deslizamento da actina sobre a miosina, promovendo o encurtamento dos sarcômeros → CONTRAÇÃO MUSCULAR. Contração e relaxamento muscular Organização do tecido muscular liso As células do músculo liso não apresentam estrias transversais como as vistas nas células musculares estriadas esqueléticas ou cardíacas. A ausência dessas estrias ocorre porque os filamentos de actina e miosina não se organizam seguindo o mesmo padrão apresentado pelas outras células musculares. O músculo liso, assim como o músculo estriado cardíaco, apresenta movimentos involuntários e age no organismo de diversas formas: ▪ Empurrando o alimento ao longo do tubo digestório; ▪ Regulando o fluxo de ar dos pulmões, através do controle do diâmetro dos brônquios e bronquíolos; ▪ Regulando o fluxo de sangue para regiões do corpo através do controle do diâmetro dos vasos sanguíneos; ▪ Controlando a intensidade da luz que chega aos olhos, por meio da regulação do diâmetro da pupila; ▪ Ajudando durante o parto com a contração do útero. A contração dos músculos lisos é bem mais lenta que a da fibraesquelética, mas, em compensação, elas conseguem se manter contraídas por um período de tempo mais longo. HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL A principal função do tecido epitelial é revestir a superfície externa do corpo, as cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta função secretora. São funções do tecido epitelial: •Proteção e revestimento (pele); •Secreção (estômago); •Secreção e absorção (intestino); •Impermeabilização (bexiga urinária). De acordo com a sua função, existem dois tipos de tecido epitelial: de revestimento e glandular. vagina TIPOS DE TECIDOS EPITELIAIS DE REVESTIMENTO Existe também o epitélio pseudo- estratificado, no qual todas as células se prendem à membrana basal, os núcleos das células também não atingem a mesma altura e, portanto, não formam uma linha contínua, como acontece no epitélio estratificado. O epitélio de transição é um tipo especial de epitélio restrito ao revestimento das vias urinárias, e suas células variam sua morfologia dependendo do grau de estiramento. Quando a bexiga está em repouso, as células epiteliais encontram-se na forma cúbica, no entanto quando a bexiga encontra-se distendida, as células epiteliais encontram-se na forma pavimentosa (achatada). A classificação dos diferentes tipos de epitélio baseia-se nos seguintes parâmetros: a) Forma da célula: pavimentosa ou achatada, cúbica e cilíndrica ou prismática. b) Camadas celulares: simples e estratificada Além da análise que leva em consideração o número de camadas e o formato celular, os epitélios ainda podem ser classificados observando-se a presença de especializações celulares como microvilosidades e cílios. As células epiteliais de revestimento estão unidas umas com as outras através de estruturas denominadas de junções celulares. Os cílios são prolongamentos longos dotados de motilidade, presente na superfície de algumas células epiteliais. O movimento ciliar de um conjunto de células de um epitélio é frequentemente coordenado para permitir que uma corrente de fluído ou de partículas seja impelida em uma direção ao longo da superfície do epitélio. As microvilosidades São pequenas projeções do citoplasma curtas ou longas em forma de dedos, observadas no microscópio eletrônico. Encontradas em células que exercem intensa absorção, como as do epitélio de revestimento do intestino delgado e dos túbulos proximais dos rins. Nestas células o conjunto de microvilos é chamado de borda em escova ou borda estriada. Entre o tecido epitelial e o conjuntivo existe uma estrutura denominada lâmina basal, ou membrana basal visível. A lâmina basal separa e prende o epitélio ao tecido conjuntivo subjacente também denominado de lâmina própria. É formada principalmente por colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas. Tecido epitelial glandular As células do tecido epitelial glandular possuem as mesmas características do epitélio de revestimento, no entanto, ao contrário delas raramente são encontradas em camadas. Portanto, suas células são muito unidas e geralmente dispostas em um única camada. Os epitélios glandulares são tecidos com função secretora, que constituem órgãos especializados chamados glândulas. Tipos de glândulas Nas glândulas endócrinas as células se reorganizam em folículos (tireoide) ou em cordões (adrenal, paratireoide, ilhotas de Langerhans) e liberam substâncias na corrente sanguínea. As glândulas exócrinas são formadas de duas partes: uma parte secretora (formada pelas células de secreção) e um ducto excretor (composto de células epiteliais de revestimento). O ducto lança as secreções dentro de cavidades internas (glândulas salivares) ou para o exterior do corpo (glândulas sudoríparas e sebáceas). Principais características dos epitélios: 1. São derivados do ectoderma, do mesoderma e do endoderma. 2. Recobrem e revestem todas as superfícies corporais. 3. As funções básicas dos epitélios são proteção (pele), absorção (intestinos delgado e grosso), transporte de substâncias sobre a superfície (mediado por cílios), secreção (glândulas), excreção (túbulos do rim), trocas gasosas (alvéolos pulmonares) e deslizamento entre superfícies (líquor). 4. A maioria das células epiteliais se renovam continuamente por mitose. 5. Os epitélios não tem direto suprimento sanguíneo e linfático. Os nutrientes são liberados por difusão. 6. A natureza coesiva de um epitélio é mantida por junções celulares. 7. Os epitélios estão ancorados a uma lâmina basal. A lâmina basal e os componentes do tecido conjuntivo cooperam entre si para formar a membrana basal. Essa aula contém apenas os tópicos essenciais para a compreensão sobre histologia dos tecidos. LIVRO – BIBLIOTECA VIRTUAL LYCIA DE BRITO GITIRANA. Histologia conceitos básicos dos tecidos. https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/177976 GENTILEZA SANTOS MARTINS NEIVA. 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