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Qualidade da Água
Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Carlos Eduardo Martins
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites. 
5
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
Analisar as práticas disponíveis para a captação, uso e despejo da água no 
ambiente.
Saneamento e Mecanismos de proteção 
aos recursos hídricos
 · Saneamento e mecanismos de proteção aos recursos hídricos
 · Histórico das medidas de saneamento/tratamento e potabilidade da 
água de consumo humano
 · Critérios técnicos e metodologia
 · Coleta de amostras de água
 · Índice de qualidade da água bruta para fins de abastecimento 
público (IAP) 
 · CoSistemas de abastecimento de água de consumo humano
 · Padrão de potabilidade das águas para o consumo humano
 · Padrão de balneabilidade da água
6
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Contextualização
Energia solar para desinfecção da água: sistema desenvolvido na UFSC permitirá 
levar tratar o líquido em regiões nas quais não há eletricidade.
Um sistema de baixo custo para desinfecção da água captada 
de poços artesianos, cachoeiras, nascentes e até da chuva por meio 
dos raios ultravioletas. Este é o projeto desenvolvido por Lucas 
Rafael do Nascimento, aluno do curso de Engenharia Elétrica da 
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob a orientação 
do professor Ricardo Ruther, do Laboratório de Energia Solar da 
UFSC. O emprego da tecnologia possibilitará o tratamento da água 
em locais onde não há energia elétrica. 
Trata-se de um compartimento acondicionador, feito de PVC, 
composto por uma lâmpada ultravioleta germicida e alimentada 
por energia solar. O equipamento pode ser de pequeno porte, 
montado de acordo com as necessidades do usuário. O processo 
de desinfecção baseia-se na capacidade da radiação ultravioleta de 
atingir o DNA (material genético) das células dos microrganismos, 
causando sua destruição.
“Um fluxo contínuo de água passa através de um tubo de PVC, 
que tem em sua estrutura uma lâmpada emissora de radiação 
ultravioleta com comprimento de onda de 254 nm. Essa luz, ao 
penetrar as células e ser absorvida pelo ácido nucléico, afeta o 
DNA das mesmas, destruindo assim os microrganismos. Isso ocorre 
porque a absorção da luz ultravioleta pelo DNA provoca alterações 
da informação genética que incapacitam a reprodução da célula”, 
explica Ruther. 
O pesquisador ressalta que, embora esse sistema de desinfecção 
não remova as partículas da água, ele inativa qualquer matéria 
orgânica com potencial patogênico. 
“Essa tecnologia já é largamente utilizada em vários países, 
inclusive no Brasil, para diversas finalidades, desde o tratamento 
de águas de esgotos e piscinas e a desinfecção de alimentos e 
embalagens até a desinfecção da água para consumo humano. 
A diferença é que, neste projeto, são usados materiais facilmente 
encontráveis no comércio em todas as regiões do país. Além disso, 
a fonte de energia que alimenta esse dispositivo, o Sol, é renovável 
e altamente disponível”, esclarece Ruther. 
O pesquisador revela que, a partir da montagem dos primeiros 
protótipos, resultados satisfatórios deverão ser obtidos em 2008, 
para então o sistema ser produzido em larga escala. Os primeiros 
estudos apontam um custo de aproximadamente R$ 5 mil por 
protótipo.
Fonte: Ciência Hoje. Publicado em 01/04/2008. Atualizado em 24/09/2009.
Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2008/247/energia-solar-para-desinfeccao-da-agua. 
Acessado em 12/02/2015.
7
Saneamento e mecanismos de proteção aos recursos hídricos
A água constitui-se em elemento essencial à vida. O acesso à água de boa qualidade e em 
quantidade adequada está diretamente ligado à saúde da população, contribuindo para reduzir 
a ocorrência de diversas doenças (PEREIRA et al, 2012).
Segundo o IBGE (2008) O serviço de abastecimento de água através de rede geral 
caracteriza-se pela retirada da água bruta da natureza, adequação de sua qualidade, transporte 
e fornecimento à população através de rede geral de distribuição. Há de se considerar, ainda, 
formas alternativas de abastecimento das populações (água proveniente de chafarizes, bicas, 
minas, poços particulares, carros-pipas, cisternas e outros).
Segundo Velho et al, (2014), menos de 1/3 (1.749) dos municípios brasileiros dispunha de 
legislação municipal sobre proteção de mananciais, o que coloca em risco a qualidade da água 
bruta a ser captada. Dentre os 3.141 (56,4%) municípios que efetuavam captação superficial de 
água bruta, 2.615 (83,2% dentre aqueles com captação superficial) informaram alguma forma 
de proteção na captação, sendo as mais comuns: o isolamento da área através de cerca (85,7% 
dos municípios); a preservação da vegetação (54,3%); e a proibição de despejos (44,6%).
Estes são os resultados de toda a dinâmica jurídico-política relacionada à qualidade da água 
de consumo humano no Brasil, intensificada nas últimas décadas.
Histórico das medidas de saneamento/tratamento e potabilidade da 
água de consumo humano
Os recursos hídricos vêm sendo significativamente afetados por poluentes decorrentes de 
lançamento de resíduos industriais, agropecuários e de esgotos domésticos “in natura” nos 
corpos d’água.
Dentre as medidas adotadas ao nível nacional para diminuir os efeitos danosos da poluição 
sobre os recursos hídricos, podemos estabelecer uma cronologia daquelas que têm sido 
entendidas como referencial para a tomada de decisão no âmbito dos três poderes.
A Portaria BSB do Ministério da Saúde – MS n.° 635/19751 aprovou as normas e padrão 
sobre fluoretação de águas.
O Decreto Federal n.° 79.367/19772 concede competência ao MS em articulação com as 
secretarias estaduais de saúde e do DF para elaborar normas e padrões de potabilidade da água 
para consumo humano.
A Portaria BSB do MS n.° 56/1977 aprovou de forma pioneira as Normas e o Padrão Nacional 
de Potabilidade da Água para Consumo Humano.
1 Disponível em http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/portaria635.pdf. Acessado em 11/02/2015
2 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D79367.htm. Acessado em 11/02/2015.
8
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
A Portaria BSB do MS n.° 443/1978 3 definiu as normas sobre proteção sanitária dos 
mananciais, dos serviços de abastecimento e seu controle de qualidade e das instalações prediais.
O Decreto Federal n.° 92.752/19864 instituiu o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade 
da Água para Consumo Humano.
Da Lei Federal 9.433/19975 que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, 
destacam-se os seguintes aspectos:
 » Objetivo: Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de 
água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos. Dentre as diretrizes de 
ação para implementação dessa política, a lei estabelece que a gestão sistemática dos 
recursos hídricos não deve dissociar os aspectos de quantidade dos de qualidade.
 » Princípios: A gestão por bacia hidrográfica; observância dos usos múltiplos, mas 
considerando que em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o 
consumo humano e a dessedentação (acabar com a sede) animal; O reconhecimento 
de que a água é um recurso dotado de valor econômico; A gestão descentralizada e 
participativa; O reconhecimento da água como bem finito e vulnerável.
 » Instrumentos: I - os Planos de Recursos Hídricos; II - o enquadramento dos corpos de 
água em classes, segundo os usos preponderantes da água; III - a outorga dos direitos 
de uso de recursos hídricos; IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; V - o Sistema 
de Informações sobre Recursos Hídricos.
 » Institucionalização do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH.
A Lei 9.984/20006criou a Agência Nacional de Águas – ANA, a partir de então considerada 
a entidade federal de implementação da PNRH.
Segundo a lei supracitada, a ANA tem como missão: 
“(...) implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos 
hídricos e regular o acesso à água, promovendo seu uso sustentável em 
benefício das atuais e futuras gerações; promover a coordenação das atividades 
desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica nacional, em articulação 
com órgãos e entidades públicas ou privadas que a integram, ou que dela sejam 
usuárias; organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre 
Recursos Hídricos; estimular a pesquisa e a capacitação de recursos humanos 
para a gestão de recursos hídricos”.
A Portaria MS n.° 1.469/20007 tendo a partir de então estabelecido os procedimentos e 
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano 
e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
A Resolução nº 16/20018 do CNRH passa a definir os critérios para a outorga de direito de 
uso de recursos hídricos.
A Portaria MS n.° 518/20049 estabeleceu os procedimentos e responsabilidades relativos ao 
controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
3 Disponível em http://www.daejundiai.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Portaria-Federal-443-Bsb.pdf. Acessado em 11/02/2015.
4 Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/d92752.htm. Acessado em 11/02/2015.
5 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm. Acessado em 11/02/2015.
6 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9984.htm. Acessado em 11/02/2015.
7 Disponível em http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/Portaria_MS_1469-00.pdf. Acessado em 11/02/2015.
8 http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=61. Acessado em 11/02/2015
9 Disponível em http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-518.htm. Acessado em 11/02/2015.
9
O Decreto Federal nº 5.440/200510 instituiu os mecanismos e instrumentos para divulgação 
de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano, conforme os 
padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria MS 518/2004.
A Resolução nº 58/2006 11 do CNRH aprovou o Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH.
A Lei Federal n.° 11.445/200712 estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento 
básico, segundo a qual o saneamento básico é entendido como
“(...) o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de 
água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e 
drenagem de águas pluviais urbanas”.
Em complementação à Lei 11.445/2007, os critérios de avaliação da qualidade da água bruta 
e sua tratabilidade ou adequação para abastecimento para consumo humano são encontrados 
na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12.216 – Projeto de 
Estação de Tratamento para Abastecimento Público.
A Resolução nº 91/2008 do CNRH13 definiu o enquadramento dos corpos de água superficiais 
e subterrâneos.
O Decreto Federal nº 7.217/201014 regulamentou a Lei Federal nº 11.445/2007 que 
estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.
A Portaria nº 2.914/201115 do MS dispôs sobre os procedimentos de controle e vigilância da 
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
A Resolução nº 430/201116 do CONAMA/Ministério do Meio Ambiente – MMA dispôs sobre 
as condições e padrões de lançamento de efluentes complementando e alterando a Resolução 
nº 357/200517 , do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.
A Resolução ANA nº 903/201318 criou a Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade de 
Água, além de ter estabelecido as suas diretrizes.
De todos os instrumentos existentes voltados à proteção das águas de consumo humano, 
aquele que tem, hoje, maior peso é sem dúvida e Portaria MS nº 2.914/2011.
Portaria MS nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde
Este instrumento dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade 
da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. É aplicado à água destinada ao 
consumo humano proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água. Não 
se aplicam à água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao 
consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria-prima para 
elaboração de produtos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
10 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5440.htm. Acessado em 11/02/2015.
11 Disponível em http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=33. Acessado em 11/02/2015.
12 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm. Acessado em 11/02/2015.
13 Disponível em http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=820. Acessado em 11/02/2015.
14 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7217.htm. Acessado em 11/02/2015.
15 Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html. Acessado em 11/02/2015.
16 Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=646. Acessado em 11/02/2015.
17 Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459. Acessado em 11/02/2015.
18 Disponível em http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2013/903-2013.pdf. Acessado em 11/02/2015.
10
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Definições que o documento adota:
 » Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e 
produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.
 » Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria 
e que não ofereça riscos à saúde.
 » Padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro da 
qualidade da água para consumo humano, conforme definido nesta Portaria.
 » Padrão organoléptico: conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos 
sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente 
implicam risco à saúde.
 » Água tratada: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes, 
visando atender ao padrão de potabilidade.
 » Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta 
por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação 
até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água 
potável, por meio de rede de distribuição.
 » Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo 
humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, 
com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem rede de 
distribuição.
 » Solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo 
humano: modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda 
a domicílios residenciais com uma única família, incluindo seus agregados familiares.
 » Rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e 
seus acessórios, destinados a distribuir água potável, até as ligações prediais.
 » Ligações prediais: conjunto de tubulações e peças especiais, situado entre a rede de 
distribuição de água e o cavalete, este incluído.
 » Controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades 
exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva 
de abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é 
potável, de forma a assegurar a manutenção desta condição.
 » Vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações 
adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a 
esta Portaria, considerados os aspectos socioambientais e a realidadelocal, para avaliar 
se a água consumida pela população apresenta risco à saúde humana.
 » Garantia da qualidade: procedimento de controle da qualidade para monitorar a 
validade dos ensaios realizados.
11
Responsabilidades
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2009) As responsabilidades 
sobre tudo o que envolve controle da qualidade da água produzida e distribuída e as práticas 
operacionais adotadas no sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água 
e à relação com os laboratórios de controle e vigilância da qualidade da água para consumo 
humano, estão a cargo dos poderes federal, estadual e municipal, por meio de seus respectivos 
órgãos competentes, sejam ministérios e ou secretarias.
Critérios técnicos e metodologia
As análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água para consumo 
humano deverão seguir os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17.025/2005.
As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros previstos na Portaria MS 
2.914/2011 devem atender às normas nacionais ou internacionais mais recentes, tais como:
 » Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater de autoria das 
instituições American Public Health Association (APHA), American Water Works 
Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF);
 » United States Environmental Protection Agency (USE-PA);
 » Normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e
 » Metodologias propostas pela Organização Mundial da Saúde - OMS.
Ainda segundo o mesmo documento, fica a cargo do responsável pela operação do sistema 
de abastecimento de água para consumo humano notificar à autoridade de saúde pública e 
informar à respectiva entidade reguladora e à população sobre qualquer evento que venha a 
alterar algum atributo relacionado ao abastecimento. 
Padrão de potabilidade
Para a Portaria MS 2.914/2011, a água potável deve estar em conformidade com os seguintes 
parâmetros do Quadro 1.
Quadro 1. Critérios ou padrão de potabilidade segundo a Portaria MS 
2.914/2011
Art. 27.
A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme 
disposto no Anexo I e demais disposições desta Portaria.
§ 1º
No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado 
positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem 
ser adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos 
até que revelem resultados satisfatórios.
§ 2º
Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta 
no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras 
extras, sendo uma a montante e outra à jusante do local da recoleta.
12
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
§3º Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de coliformes totais, as recoletas não devem ser consideradas no cálculo.
§4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
§5º
Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes 
totais no sistema de distribuição, expressa no Anexo I (ver nota 19) a esta Portaria, não 
são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º deste 
artigo.
§6º
Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo I a esta Portaria for violado, 
os responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de 
água para consumo humano devem informar à autoridade de saúde pública as medidas 
corretivas tomadas.
§7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.
Art. 28. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).
§ 1º
A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte por cento) 
das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição 
(reservatório e rede).
§ 2º Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de rede e locais que alberguem grupos populacionais de risco à saúde humana.
§ 3º
Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem 
ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas 
para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede), 
recomendando-se que não se ultrapasse o limite de 500 UFC/mL.
Art. 29.
Recomenda-se a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s) ponto(s) de 
captação de água proveniente(s) de manancial(is) superficial(is) de abastecimento, com 
o objetivo de subsidiar estudos de avaliação de risco microbiológico.
Art. 30.
Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências 
relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez 
expresso no Anexo II (ver nota 19) e devem ser observadas as demais exigências contidas 
nesta Portaria.
§ 1º
Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP 
estabelecido no Anexo II a esta Portaria, para água subterrânea com desinfecção, 
o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT, assegurado, 
simultaneamente, o atendimento ao VMP de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de 
distribuição (reservatório e rede).
§ 2°
O valor máximo permitido de 0,5 uT para água filtrada por filtração rápida (tratamento 
completo ou filtração direta), assim como o valor máximo permitido de 1,0 uT para água 
filtrada por filtração lenta, estabelecidos no Anexo II desta Portaria deverão ser atingidos 
conforme as metas progressivas definidas no Anexo III a esta Portaria.
§ 3º
O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo II a 
esta Portaria, deve ser verificado mensalmente com base em amostras, preferencialmente 
no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo diariamente para 
desinfecção ou filtração lenta e no mínimo a cada duas horas para filtração rápida.
Art. 31.
Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de abastecimento de 
água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento mensal de 
Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água.
§ 1º
Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia 
coli/100mL deve-se realizar monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de 
Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de água.
§ 2º
Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for 
maior ou igual a 3,0 oocistos/L no(s) pontos(s) de captação de água, recomenda-se a 
obtenção de efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 
uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de 
desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos 
de Cryptosporidium spp.
§ 3º
Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de turbidez 
superiores ao VMP estabelecido no § 2° do art. 30 desta Portaria, o limite máximo para 
qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT, para filtração rápida e 
menor ou igual a 2,0 uT para filtração lenta.
13
§ 4°
A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp. referida no § 2º deste artigo deve 
ser calculada considerando um número mínimo de 24 (vinte e quatro) amostras uniformemente 
coletadas ao longo de um período mínimo de um ano e máximo de dois anos.
§ 1º Para aplicação dos Anexos IV, V e VI deve-se considerar a temperatura média mensal da água.
§ 2º No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto concentração e tempode contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média da água igual a 15º C.
§ 3º Para valores de temperatura média da água diferentes de 15º C, deve-se proceder aos seguintes cálculos:
I - Para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC.
II - Para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir por dois o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC.
§ 4° No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm2 para 0,5 log de inativação de cisto de Giardia spp.
Art. 33.
Os sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água supridas por 
manancial subterrâneo com ausência de contaminação por Escherichia coli devem 
realizar cloração da água mantendo o residual mínimo do sistema de distribuição 
(reservatório e rede), conforme as disposições contidas no art. 34 a esta Portaria.
§ 1°
Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia coli, no 
controle do processo de desinfecção da água, devem ser observados os valores do 
produto de concentração residual de desinfetante na saída do tanque de contato e o 
tempo de contato expressos nos Anexos IV, V e VI a esta Portaria ou a dose mínima de 
radiação ultravioleta expressa no § 4º do art. 32 a desta Portaria.
§ 2° A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser feita mediante coleta mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de desinfecção.
§ 3°
Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a verificação 
da presença/ausência de coliformes totais em sistemas de abastecimento e soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de águas, supridas por manancial subterrâneo, 
deverá ser realizada em local à montante ao primeiro ponto de consumo.
Art. 34.
É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L 
de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do 
sistema de distribuição (reservatório e rede).
Art. 35.
No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá ser 
adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de 
distribuição (reservatório e rede), de acordo com as disposições do art. 34 desta Portaria.
Art. 36. Para a utilização de outro agente desinfetante, além dos citados nesta Portaria, deve-se consultar o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS.
Art. 37.
A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas 
que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos VII e VIII e demais 
disposições desta Portaria.
§ 1°
No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados para concentração de 
íon fluoreto devem observar a Portaria nº 635/GM/MS, de 30 de janeiro de 1976, não 
podendo ultrapassar o VMP expresso na Tabela do Anexo VII a esta Portaria.
§ 2° As concentrações de cianotoxinas referidas no Anexo VIII a esta Portaria devem representar as contribuições da fração intracelular e da fração extracelular na amostra analisada.
§ 3°
Em complementação ao previsto no Anexo VIII a esta Portaria, quando for detectada 
a presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermopsinas no 
monitoramento de cianobactérias previsto no § 1° do art. 40 desta Portaria, recomenda-
se a análise dessas cianotoxinas, observando o valor máximo aceitável de 1,0 μg/L.
§ 4°
Em complementação ao previsto no Anexo VIII a esta Portaria, quando for detectada a 
presença de gêneros de cianobactérias potencialmente produtores de anatoxina-a(s) no 
monitoramento de cianobactérias previsto no § 1° do art. 40 a esta Portaria, recomenda-
se a análise da presença desta cianotoxina.
Art. 38.
Os níveis de triagem que conferem potabilidade da água do ponto de vista radiológico 
são valores de concentração de atividade que não excedem 0,5 Bq/L para atividade alfa 
total e 1Bq/L para beta total.
14
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Parágrafo 
único.
Caso os níveis de triagem citados neste artigo sejam superados, deve ser realizada análise 
específica para os radionuclídeos presentes e o resultado deve ser comparado com os 
níveis de referência do Anexo IX desta Portaria.
Art. 39. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de potabilidade expresso no Anexo X a esta Portaria.
§ 1º Recomenda-se que, no sistema de distribuição, o pH da água seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5.
§ 3°
Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos Anexos VII, 
VIII, IX e X, eventuais ocorrências de resultados acima do VMP devem ser analisadas 
em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água e não de forma pontual.
§ 3°
Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos Anexos VII, 
VIII, IX e X, eventuais ocorrências de resultados acima do VMP devem ser analisadas 
em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água e não de forma pontual.
§ 4º Para os parâmetros ferro e manganês são permitidos valores superiores ao VMPs estabelecidos no Anexo X desta Portaria, desde que sejam observados os seguintes critérios:
I -
Os elementos ferro e manganês estejam complexados com produtos químicos 
comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no art. 13 desta 
Portaria e nas normas da ABNT;
II - Os VMPs dos demais parâmetros do padrão de potabilidade não sejam violados;
III - As concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente.
§ 5º
O responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água 
deve encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios informações sobre os produtos químicos utilizados e a comprovação de baixo 
risco à saúde, conforme preconizado no art. 13 e nas normas da ABNT.
Fonte: Ministério da Saúde19 
A título de exemplo, as não conformidades ou violações referentes aos parâmetros existentes no 
Quadro 1 do tipo resultado positivo para coliformes totais que forem constatadas no âmbito do controle 
da qualidade da água, quando forem detectadas amostras deverão informar as autoridades de saúde 
pública, recomendar a adoção de ações corretivas, bem como novas amostras devem ser coletadas em 
dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios.
Coleta de amostras de água
 Segundo a Portaria MS 2.914/2011, na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser 
priorizadas pontas de rede e locais que alberguem grupos populacionais de risco à saúde humana.
A amostragem deve obedecer a uma distribuição uniforme das coletas ao longo do período 
e representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), 
combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos, entendidos como:
 » Aqueles próximos a grande circulação de pessoas: terminais rodoviários, terminais 
ferroviários entre outros;
 » Edifícios que alberguem grupos populacionais de risco, tais como hospitais, creches e asilos;
19 Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html. Acessado em 12/02/2015
15
 » Aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição como pontas de 
rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência 
de abastecimento, reservatórios, entre outros; e
 » Locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas 
os agentes de veiculação hídrica.
 » Quando efluentes líquidos são lançados deve-se amostrar o corpo d’água receptor a 
montante (antes) e a jusante (depois) dos pontos de lançamento.
Os procedimentos para a coleta de água podem variar segundo as fontes consultadas. Para 
saber a respeito, consulte os capítulos que tratam dos procedimentos de coleta de amostras 
do Manual Prático de Análise de Água20 da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. Para 
maiores detalhes sobre a Portaria 2.914/2011,consulte o Ministério da Saúde21. 
Índice de qualidade da água bruta para fins de abastecimento 
público (IAP) 
O Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público – IAP, foi 
desenvolvido pelo Grupo Técnico – GT envolvendo CETESB, SABESP e outros institutos de 
pesquisa e universidades. O IAP consiste da combinação dos seguintes índices:
• O Índice de Qualidade das Águas – IQA, que mede temperatura d’água, pH, 
oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, nitrogênio total, 
fósforo total, resíduo total e turbidez;
• Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas – ISTO, obtido a partir de:
 » Teste de mutagenicidade, potencial de formação de trihalometanos, cádmio, chumbo, 
cromo total, mercúrio e níquel (que avaliam a presença de substâncias tóxicas); e
 » Testes para avaliar a presença de fenóis, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco (que 
afetam a chamada qualidade organoléptica da água).
Assim, o IAP resulta da seguinte expressão matemática
IAP = IQA x ISTO
A classificação IAP da água obedece a seguinte escala de valores expressão no Quadro 2.
20 Disponível em http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_analAgua.pdf. Acessado em 11/02/2015.
21 Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html. Acessado em 11/02/2015
16
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Quadro 2. Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público - IAP
IAP Qualificação
80 - 100 Ótima
52 - 79 Boa
37 - 51 Regular
20 - 36 Ruim
= 19 Péssima
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA22
CoSistemas de abastecimento de água de consumo humano
O abastecimento de água de consumo é um dos problemas mais complexos não só em 
regiões áridas, mas em grandes cidades com elevadas densidades demográficas. Nas cidades 
brasileiras que deram início ao processo de urbanização-industrialização como São Paulo e Rio 
de Janeiro, o abastecimento hídrico foi por muito tempo responsável por dificuldades básicas 
como a alimentação e a higiene pessoal, tendo em vista que o abastecimento era feito em pontos 
específicos como as fontes e os chafarizes (Figura 1). A distribuição domiciliar de água potável 
é um serviço bastante recente na história das nossas cidades e ainda que tenha havido grandes 
avanços neste campo, ainda há diversos brasileiros sem acesso à água doce de qualidade.
Figura 1. Chafariz de São José – Tiradentes, MG, de 1779.
Além dos aspectos já mencionados a ausência de procedimentos de potabilização da água 
de consumo quase sempre foi um vetor de transmissão de doenças devido à contaminação com 
elementos biológicos patogênicos. A certa altura do processo de urbanização-industrialização 
22 Disponível em http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx. Acessado em 12/02/2015
17
das cidades brasileiras, os serviços de saneamento, tratamento e distribuição regular de uma 
água segura para as populações residentes, bem como a adoção de parâmetros de potabilidade 
adequado à boa saúde destas populações.
Serviços de abastecimento no Brasil 
Ao nível nacional, em 69% (3.856) dos municípios brasileiros o serviço de abastecimento 
de água é feito por companhias saneamento estaduais, algumas delas de capital aberto, outras 
essencialmente públicas. Em cerca de 27% (540) dos municípios o serviço é feito por autarquias 
municipais com a supervisão de órgãos federais como a FUNASA. Em 4% dos municípios 
brasileiros os serviços são executados por empresas privadas, como é o caso dos municípios 
mato-grossenses (ANA, 2010).
 
Origem das águas para o consumo humano
A preocupação com a qualidade da água tem início com o local e as condições de 
armazenamento, principalmente em se tratando de mananciais superficiais. Segundo a ANA 
(2010), dos 5.565 (IBGE, 2012)23 municípios brasileiros, 47% são abastecidos exclusivamente 
por mananciais superficiais, 39% por águas subterrâneas e 14% pelos dois tipos de mananciais 
(abastecimento misto).
Os estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba são aqueles que fazem 
uso intensivo de mananciais superficiais, nos quais mais de 75% dos municípios são abastecidos 
somente por águas superficiais. Contra estes pesa o fato de que há pequena ocorrência de rochas 
sedimentares e de sistemas aquíferos com bom potencial hídrico, limitando a matriz hídrica.
Em diversos estados brasileiros, a maior parte dos municípios é abastecida somente por mananciais 
superficiais. É o caso dos estados: Acre, Amapá e Rondônia, Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe, Goiás, 
Minas Gerais e Santa Catarina. No Distrito Federal, os principais mananciais também são superficiais, 
apesar de haver abastecimento complementar por poços em algumas localidades.
A relação disponibilidade/consumo é observada quantificando-se a disponibilidade de vazão 
dos mananciais e o tamanho das populações abastecidas por estes. Deve-se levar em conta que 
os mananciais superficiais dependem das chuvas para serem abastecidos e estes fenômenos 
podem apresentar-se de forma bastante irregular. Segundo a ANA (2010), a relação entre os 
principais mananciais e as maiores concentrações populacionais brasileiras, distribui-se da 
seguinte forma:
 » Rio Piracicaba e o conjunto de represamentos dos afluentes Jaguari, Jacareí, Atibaia, 
Atibainha, Cachoeira e Camanducaia (Sistema Cantareira – Figura 2) - vazão de 40 
m3/s abastecendo 29 cidades no Estado de São Paulo. O sistema transfere água do rio 
Piracicaba para a bacia do Alto Tietê para abastecer metade da população da Região 
Metropolitana de São Paulo – RMSP. A outra parte da população da RMSP é abastecida 
pelo sistema formado pelas represas Guarapiranga, Billings e Braço do Rio Grande 
com um total de 21 m3/s e pelo sistema formado pelas represas Paraitinga, Biritiba-
Mirim, Ponte Nova, Jundiaí e Taiaçupeba (Alto Tietê), com 10 m3/s. A bem da verdade 
23 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/perfilmunic/2012/default.shtm
18
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
o abastecimento dos habitantes da maior concentração populacional do país (cerca de 
20 milhões de habitantes) é feito por um sistema que integra as bacias Alto Tietê, Rio 
Claro, Rio Grande, Guarapiranga, Cantareira, Ribeirão da Estiva, Alto e Baixo Cotia;
Figura 2. Sistema Integrado da Cantareira
 
Fonte: arquivos.ana.gov.br
 » Rio Paraíba do Sul – vazão de 60 m3/s abastecendo 36 municípios (nove na Região 
Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ e outros 27 no interior dos estados de São 
Paulo e Rio de Janeiro); 
 » Rio São Francisco - vazão total de 8,5 m3/s abastecendo 128 municípios em Minas 
Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe;
 » Rio Guaíba, no Rio Grande (e afluentes: rio dos Sinos, Caí e Gravataí) – vazão 
de 10 m3/s abastece 29 municípios incluindo grande parte da Região Metropolitana de 
Porto Alegre – RMPA;
 » Rio Jaguaribe (trecho perene do Açude Castanhão) – vazão de 10 m3/s abastecendo 
20 municípios incluindo a Região Metropolitana de Fortaleza – RMF, no Ceará;
 » Rio Paraguaçu (afluente rio – Jacuípe) – vazão de 10 m3/s abastecendo 67 municípios 
incluindo a Região Metropolitana de Salvador – RMS e Feira de Santana, na Bahia.
 » Conjunto integrado dos rios Iguaçu, Iraí e Passaúna que abastecem a Região 
Metropolitana de Curitiba – RMC, no Paraná. 
19
As demais capitais e suas concentrações satélites, como: Boa Vista, em Roraima/RR; Maceió, 
em Alagoas/AL; Natal, Rio Grande do Norte/RN e São Luís, no Maranhão/MA são abastecidas 
predominantemente de águas subterrâneas, por meio de poços.
Padrão de potabilidade das águas para o consumo humano
No âmbito do abastecimento deve-se considerar é o padrão de potabilidade recomendado 
pela Portaria MS 2.914/2011 (Quadro 1) que dispõe sobre os procedimentos de controle e de 
vigilância da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
O padrão de potabilidade é fundamentado nas normas internacionais e nas indicaçõesdos 
Guias de Qualidade da Água para Consumo Humano da Organização Mundial de Saúde - OMS, 
levando em conta o contexto nacional e os resultados dos estudos contratados pelo Ministério 
da Saúde.
O padrão de potabilidade é um conjunto de Valores Máximos Permitidos – VMP, como 
parâmetros da qualidade da água para consumo humano, definidos pela Portaria MS 2.914/2011 
(a potabilidade da água é aferida pelo atendimento simultâneo dos VMP estabelecidos para 
cada parâmetro).
O padrão brasileiro de potabilidade é composto basicamente por:
 » Padrão microbiológico da água para consumo humano;
 » Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção;
 » Padrão de substâncias químicas que representam risco à saúde;
 » Padrão de aceitação para consumo humano (organoléptico);
 » Padrão de cianotoxinas e radioatividade.
Segundo estes preceitos o poder público ao nível estadual e municipal passou a arcar com a 
responsabilidade de captar, tratar e oferecer água doce de qualidade para as suas populações. 
Esta oferta é feita por meio de um sistema conhecido como Estação de Tratamento de Água e 
da rede de distribuição.
Do ponto de vista mais esquemático, o tratamento pode ser rápido, lento e não comum. Nos 
dois últimos casos, o tratamento está limitado à filtração da água captada.
No tratamento rápido, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São 
Paulo – SABESP , uma das mais antigas do Brasil, o processo de tratamento da água captada 
tem início pela chamada Pré-cloração, na qual o cloro é adicionado assim que a água chega 
à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais presentes na água. Em seguida 
ocorre a Pré-alcalinização. Nesta etapa a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o 
pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento. Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo 
de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se 
um pH entre 6,0 e 9,5.
20
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Na fase seguinte de tratamento ocorre a Coagulação, na qual são adicionados o sulfato de 
alumínio, o cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. 
Assim, as partículas sólidas ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar. O que 
ocorre na fase de Floculação, quando as partículas formam pequenos blocos mais fáceis de 
serem removidos.
A partir desta fase ocorre a Decantação, momento em que a água passa por grandes tanques 
para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior. Logo em seguida ocorre a Filtração 
na qual a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito, responsáveis 
por reter a sujeira que restou da fase de decantação.
Na fase de Pós-alcalinização é feita a correção final do pH da água, para, com isto, evitar a corrosão 
ou incrustação dos tubos da estação e da rede de distribuição. Em seguida ocorre a Desinfecção pela 
adição de cloro e flúor no líquido antes de sua saída para a distribuição com isto é possível garantir que 
a água fornecida chegue livre de bactérias e vírus até o consumidor. A título de exemplo, a Figura 2 
apresenta esquematicamente o processo de tratamento descrito anteriormente.
Figura 3. Esquema de tratamento da água adotado pela SABESP em São Paulo
 
Fonte: SABESP
Padrão de balneabilidade da água
Apesar de não se tratar de critério para avaliar a água para o consumo humano, o padrão de 
balneabilidade da água é de grande importância por se tratar de um dos temas mais relevantes 
de toda a discussão que se faz a respeito da relação entre o homem e a água: o uso deste recurso 
do ponto de vista do laser.
21
Sendo um país situado em uma porção da superfície terrestre predominantemente tropical, 
as diversas formas de laser aquáticas estão entre as práticas mais comuns dos brasileiros. 
Pelos motivos anteriormente tratados, a Resolução CONAMA nº 274/2000, determina 
necessidade de se avaliar a qualidade de balneabilidade, entendido como recreação de contato 
primário, das águas doces (salinidade < que 0,5%o), salinas (> a 30%o) e salobras (de 
0,50%o a 30%o) em território nacional. O Quadro 3 apresenta a classificação dos padrões de 
balneabilidade para as águas em território nacional.
Quadro 3. Padrão de Balneabilidade da Água
Balneabilidade Limite de Coliformes Fecais (Nmp/100 Ml)
Próprias
Excelente
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 amostras, colhidas num mesmo 
local, em 5 semanas anteriores, houver no máximo, 250 coliformes fecais ou 200 
Escherichia coli ou 25 enterococos por 100 mililitros.
Muito Boa
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 amostras, colhidas num mesmo 
local, em 5 semanas anteriores, houver no máximo, 500 coliformes fecais ou 400 
Escherichia coli ou 50 enterococos por 100 mililitros.
Impróprias
Satisfatória
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 amostras, colhidas num mesmo 
local, em 5 semanas anteriores, houver no máximo, 1000 coliformes fecais ou 800 
Escherichia coli ou 100 enterococos por 100 mililitros.
Impróprias
Não enquadramento em nenhuma das categorias anteriores, por terem ultrapassado os 
índices bacteriológicos nelas admitidos. Valor obtido na última amostragem for superior 
a 2500 coliformes fecais ou 2000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 mililitros. 
Incidência elevada ou anormal, na Região de enfermidades transmissíveis por via hídrica, 
indicada pelas autoridades sanitárias. Presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, 
inclusive esgotos sanitários, óleos, graxas e outras substâncias, capazes de oferecer riscos à 
saúde ou tornar desagradável à recreação. Floração de algas ou outros organismos, até que 
se comprove que não ofereçam riscos à saúde humana.
Fonte: Ambiente Brasil 
Quanto aos aspectos restritivos da resolução o artigo 3º
“Os trechos das praias e dos balneários serão interditados se o órgão de controle ambiental, 
em quaisquer das suas instâncias (municipal, estadual ou federal), constatar que a má qualidade 
das águas de recreação de contato primário justifica a medida”.
A Resolução CONAMA recomenda no item 1º do artigo 3º
“como passíveis de interdição os trechos em que ocorram acidentes de médio e grande porte, 
tais como: derramamento de óleo e extravasamento de esgoto, a ocorrência de toxicidade ou 
formação de nata decorrente de floração de algas ou outros organismos e, no caso de águas 
doces, a presença de moluscos transmissores potenciais de esquistossomose e outras doenças 
de veiculação hídrica”.
No Estado de São Paulo, a CETESB, órgão responsável pela gestão ambiental das águas, 
classifica as praias do litoral em “próprias” e “impróprias” para banho A Figura 3 apresenta o 
meio de comunicação utilizado pela CETESB em São Paulo para identificar a balneabilidade 
das praias paulistas. 
22
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
Figura 4. Selo verde da CETESB em praia do litoral paulista
 
Fonte: José Fernando Gonçalves Mendonça
O órgão paulista utiliza a cor verde para identificar as praias “próprias” para banho e a cor 
vermelha para as praias “impróprias”.
23
Material Complementar
Sistemas alternativos de tratamento e desinfecção da água de consumo humano
• http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/107132/1/Lucio.pdf
• http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a03.pdf
• http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/145537/1/SDC196.pdf
• http://www.finep.gov.br/prosab/livros/prosab5_tema 1.pdf
• http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manualdecloracaodeaguaempequenascomunidades.pdf
• http://www.ct.ufes.br/ppgea/files/Fernanda_Dissertação completa.pdf
A questão do tratamento da água na Península Ibérica
• http://www-ext.lnec.pt/projects2013/fr-obp/pdf/Guia_Tecnico_13.pdf
Órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela gestão da qualidade 
das águas para o consumo humano
• http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx
• http://portalsaude.saude.gov.br/
• http://www.igam.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=113&Itemid=173• http://www.cetesb.sp.gov.br/
• http://www.cedae.com.br/
• http://www.sema.rs.gov.br/
• http://www.inema.ba.gov.br/
• http://www.aguasparana.pr.gov.br/
• http://www.aguas.sc.gov.br/
24
Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
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Nacional de Águas – ANA/Engecorps/Cobrape. Brasília, 2010. Versão digital disponível 
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Nacional de Águas – ANA/Engecorps/Cobrape. Brasília, 2010. Versão digital disponível 
em http://atlas.ana.gov.br/Atlas/downloads/atlas/Resumo%20Executivo/Atlas%20Brasil%20
-%20Volume%202%20-%20Resultados%20por%20Estado.pdf. Acessado em 11/02/2015
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Unidade: Saneamento e Mecanismos de proteção aos recursos hídricos
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