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Mantenedora
ALFABETIZAÇÃO PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Modalidade Licenciatura
São Paulo – SP
2022
Bruna Maida de Oliveira
Sthefany Gomes Guimarães 
ALFABETIZAÇÃO PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Trabalho do 5 semestre, da faculdade UNIP Paraíso
Pedagogia
 	Com tema: alfabetização para crianças deficientes auditivas. 
São Paulo, 20 de maio de 2022
Sumário
1. Fundamentação Teórico ..............................................................................04
2. A importância da língua e escrita.................................................................05
3. A relação da família x escola em prol ao aluno............................................06
4. Alfabetização................................................................................................07
4.1. Alfabetização para surdos......................................................................07
5. Formação do professor e o uso de metodologia adaptativas.......................08
5.1 A formação continuada dos professores.................................................10
6. Metodologia atividade...................................................................................10
7. Conclusão.....................................................................................................12
8. Referencia....................................................................................................13
Introdução
Diante deste trabalho buscamos formas de refletir sobre o processo de alfabetização e letramento e como contribuem na inclusão dos alunos surdos no contexto educacional. 
No processo de alfabetização e letramento, o aluno terá que compreender a relação entre letras e sons produzidos de palavras. É significante ressaltar a importância das metodologias adaptativas para uma melhor aprendizagem do aluno surdo, onde num contexto regular, o professor não domina a segunda língua (LIBRAS) e precisa ser um pesquisador e planejador de métodos pedagógicos para ensinar as duas línguas.
Bem como também a importância da sua linguagem e a escrita, introduzindo através disso a relação entre a família e a escola, tendo em vista seu desenvolvimento em conjunto e separado, vendo suas relações distintas, contendo seus determinados resultados. 
As tecnologias da informação e comunicação- TIC, trouxeram avanços a sociedade, com isso, a população passou a utilizar cada vez mais a internet como ferramenta de comunicação e trabalho, tanto no que se refere a facilidade de acesso à informação, como a participação ativa nos processos democráticos.
Por essas razões, o uso da internet levou as escolas a utilizarem esse novo método em suas metodologias para promover a inclusão, levando em consideração a alfabetização e letramento de forma adequada para tais alunos. Levando a instituição e os professores a conhecer o universo digital para tentar colaborar com a acessibilidade desses sujeitos.
Assim, a presente pesquisa buscou refletir acerca do aplicativo Vlibras do Governo Federal, e na inclusão de crianças com deficiência auditivas em salas de aula, trazendo formas de metodologias adaptativas e buscando entender melhor como professores sem formação na área voltada para alunos especiais, conseguiriam entregar um ensino-aprendizagem adequados para esses indivíduos. 
 Palavras-chaves: linguagem, família, escola, formação professor. 
Histórico da deficiência auditiva e suas legislações 
Alguns estudiosos da área da Educação Especial, analisando a sua história em países da Europa e América do Norte, identificam quatro estágios no desenvolvimento do atendimento às pessoas que apresentam deficiências (KIRK e GALLAGHER, 1979; MENDES, 1995; SASSAKI, 1997).
Inicialmente é evidenciada uma primeira fase, marcada pela negligência, na era pré cristã, em que havia uma ausência total de atendimento. Os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados devido às suas condições atípicas, e a sociedade legitimava essas ações como sendo normais. Na era cristã, segundo Pessotti (1984), o tratamento variava segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o deficiente estava inserido. Num outro estágio, nos séculos XVIII e meados do século XIX, encontra-se a fase de institucionalização, em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições residenciais. O terceiro estágio é marcado, já no final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em escolas públicas, visando oferecer à pessoa deficiente uma educação à parte. No quarto estágio, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era integrá-los em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa. Podemos dizer que a fase de integração fundamentava-se no fato de que a criança deveria ser educada até o limite de sua capacidade. De acordo com Mendes (1995), a defesa das possibilidades ilimitadas do indivíduo e a crença de que a educação poderia fazer uma diferença significativa no desenvolvimento e na vida das pessoas aparecem no movimento filosófico posterior à Revolução Francesa.
A história da Educação Especial no Brasil tem como marcos fundamentais a criação do “Instituto dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) em 1854, e do “Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES”) em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo Imperial (JANNUZZI,1992; BUENO,1993; MAZZOTTA,1996). A fundação desses dois Institutos representou uma grande conquista para o atendimento dos indivíduos deficientes, abrindo espaço para a conscientização e a discussão sobre a sua educação. No entanto, não deixou de “se constituir em uma medida precária em termos nacionais, pois em 1872, com uma população de 15.848 cegos e 11.595 surdos, no país eram atendidos apenas 35 cegos e 17 surdos” (MAZZOTTA, 1996, p.29), nestas instituições.
No panorama mundial, a década de 50 foi marcada por discussões sobre os objetivos e qualidade dos serviços educacionais especiais. Enquanto isso, no Brasil acontecia uma rápida expansão das classes e escolas especiais nas escolas públicas e de escolas especiais comunitárias privadas e sem fins lucrativos. O número de estabelecimentos de ensino especial aumentou entre 1950 e 1959, sendo que a maioria destes eram públicos em escolas regulares.
Foi a partir dos anos 50, mais especificamente no ano de 1957, que o atendimento educacional aos indivíduos que apresentavam deficiência foi assumido explicitamente pelo governo federal, em âmbito nacional, com a criação de campanhas voltadas especificamente para este fim. A primeira campanha foi feita em 1957, voltada para os deficientes auditivos – “Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro”. Esta campanha tinha por objetivo promover medidas necessárias para a educação e assistência dos surdos, em todo o Brasil.
Constatamos que o capítulo V dessa lei trata especificamente da Educação Especial, expressando no artigo 58 que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, deve haver serviços de apoio especializado.
Deficiência auditiva é o nome usado para indicar a perda de audição ou a diminuição de detecção de sons, sendo um problema sensorial não visível que acarreta sérias consequências aos indivíduos nos aspectos cognitivo, cultural e social, (SCLAIR, CABRAL, 1991). A deficiência auditiva pode se caracterizar por um problema adquirido ou hereditário, ou seja, pode ocorrer, do bebê nascer com a audição perfeita, mas devido a lesões ou doenças, ocorrer a perda gradativa ou total da audição. Também fatores relacionados às doenças degenerativas do sistema nervoso.
Com base na classificação do Bureau Internacionald'Audiophonologie-BIAP e da Portaria Interministerial N°. 186, de 10/03/78 (BRASIL, 1995), consideram parcialmente surdo os indivíduos que apresentam, respectivamente, surdez leve ou moderada e surdez severa ou profunda. 
A presença e as formas de atendimento dos deficientes auditivos na escola serão discutidas na presente seção sob a ótica das políticas públicas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/96, define educação especial como “a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (Art. 58)
1ºHaverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. (BRASIL,1996). 
Assim, a LDB garante aos alunos que possuem deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades e superdotação a igualdade de direitos no que tange ao atendimento educacional. Conclui-se que o atendimento educacional a esse público deverá ser feito preferencialmente na sala regular ou em classes especiais, escolas especiais ou serviços especializados. Ainda sobre as políticas de atendimento educacional aos deficientes auditivos, no Brasil existem dois documentos que asseguram ao surdo ou deficiente auditivo o direito a sua língua: a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005. A Lei nº 10.436/2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como a língua oficial dos surdos no Brasil. Alguns anos depois de sua edição, o Decreto nº 5.626/2005, que regulamentou a Lei nº 10.436/2002 passou a garantir algumas ações voltadas à educação dos surdos, considerando suas características linguísticas. Segundo o Decreto nº 5.626/2005, o aluno com deficiência auditiva tem direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Para tanto, é garantida a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita, como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve ser trabalhada com crianças surdas ou deficientes auditivas o mais cedo possível. No Art. 16 do Decreto nº 5.626/2005 é destacado que “A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização”. Fica claro, dessa forma, a priorização do ensino de Libras como forma de prestação de atendimento especializado para esse público. Percebe-se, portanto, que a legislação traz explicitamente formas de atendimento às pessoas deficientes. Sendo objetivo do presente trabalho a investigação dessas formas de atendimento. Entendemos a importância dos documentos legais que tratam do assunto e que determinam como obrigatória a oferta por parte dos sistemas de ensino, de um atendimento especializado e organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos. Interessa-nos ainda, como tais determinações legais se materializam nas escolas. Assim trataremos, a seguir, a importância da alfabetização para pessoas deficientes auditivas.
A importância da linguagem e escrita. 
A escrita de sinais e o material é favorável à língua de sinais? O que considerar quando o tema é a escrita das línguas de sinais para a comunidade surda? É possível, de fato, a independência e autonomia dessas línguas, superando a visão de que apenas a língua oral pode ser registrada de forma escrita? Neste trabalho iremos mapear possíveis respostas a essas questões.
A aquisição de uma outra língua não representa uma necessidade vital para o aprendiz que já compartilha com seu núcleo familiar uma língua comum independente da escola e busca na escola bilíngue acrescentar o domínio de uma língua estrangeira. Não é o caso de modo algum dos surdos, em sua imensa maioria filhos de pais ouvintes, que dependem crucialmente das escolas de surdos para terem a chance de desenvolver uma língua natural, a língua de sinais Não são poucos os casos em que crianças ou jovens surdos passam anos sem terem desenvolvido língua alguma. A instituição escolar torna-se fundamental para que, através do contato com outros surdos, os alunos adquiram a língua de sinais.
É pela linguagem de sinais que a educação de surdos pode ser desenvolvida de uma maneira correta, partindo ponto da compreensão estrutural em conjunto da língua oral-escrita oficial do país. 
Abordando sobre à questão do português escrito para os surdos, é notório que dentro de uma escola ideal ou bilíngue é possível ver que a escrita do português, para os surdos, está além do padrão da norma culta. A muitas pesquisas em relação às formas de se respeitar o padrão da escrita como segunda língua ou os métodos para que tenha melhor entendimento sobre as regras formais da escrita. Porém, na prática observa-se que a uma comunicação entre os surdos em Libras como primeira língua e a escrita do português como segunda língua, o que podemos perceber ao ler os artigos sobre as concepções de leitura, alfabetização e bilinguismo, como em Lodi, Melo e Fernandes (2015). 
O que há de comum na educação dos surdos é que estes também se utilizam de conversas online e outros canais de comunicação. Porém, na comunicação escrita, acabam fazendo as mensagens em forma resumida, cortando palavras e simplificando conteúdos, não atendendo à estrutura gramatical formal da Língua Portuguesa: usando como língua estrangeira. Raramente encontraremos um surdo com grande prática em leitura e escrita da língua majoritária, mesmo durante sua formação acadêmica. Karnopp afirma que normalmente os alunos surdos não são tão expostos à prática da leitura como os alunos ouvintes (LODI; MELO; FERNANDES, 2015).
De acordo com Barreto e Barreto (2015), em 2006 esse sistema foi reconhecido pelo comitê do Internacional Organization for Standardizantions (ISO)7 como escrita das línguas de sinais e foi incluído no Registro de Escritas do Mundo. Pode ser instrumento tanto para iniciantes e ouvintes no processo de aprendizagem da Libras, como para ensinar a gramática da própria língua de sinais. Assim servindo para a formação continuada do professor. 
A partir da validação das línguas de sinais, surgem os movimentos para promoção da educação bilíngue de surdos (no caso brasileiro, em Libras e Língua Portuguesa), em que a intenção da educação da pessoa surda não se resume a ensinar o português escrito ou a socialização com seus pares, devendo a mesma receber também uma educação integral e de direito, assim como qualquer outro aluno ouvinte (STROBEL e PERLIN, 2009). 
A relação da família x escola em prol ao aluno 
A família tem um papel fundamental na vida de seus filhos; por ser o primeiro ambiente de socialização, tem uma forte influência no comportamento: nela se aprende formas de existir, pensando, ver o mundo e resolver problemas, ou seja, é o lugar em que se constrói projetos de vida. Pode-se denominar como a matriz da aprendizagem humana, pois nesse ambiente o aprende a lidar e resolver conflitos sociais, controlar suas emoções, a expressar seus desejos e sentimentos, ou seja, a lidar com a diversidade de acontecimentos positivos ou negativas da vida, que se estabelecem a partir das relações com outras pessoas (DESSEN; POLÔNIA, 2007). E essas relações têm influências diretas nas relações em outros ambientes, principalmente na escola, que é espaço social secundário comum a todas as pessoas. A escola é uma instituição social que reflete as transformações da sociedade e tem como função social auxiliar os seres humanos a vivenciar um mundo globalizado. Por meio de conhecimento organizado ou formal e atividades sistemáticas, esse espaço possibilita aos alunos apropriar-se de novas experiências e formas de viver, pensar e interagir; com o objetivo de desenvolver aprendizageme funções psicológicas dos estudantes (cognitivas, morais, de personalidade, físicas, afetivas), Consciência Cidadã e Condições para que você possa habitar o mercado de promoção trabalho (DESSEN; POLÔNIA, 2007). A escola e a família podem exercitar funções em certa medida, porém, negócios comerciais opostas e estabelecem relações sociais por meio de recursos diferentes, pois os conhecimentos Valor em espaço cada um de valores sociais exclusivos, mas como propriedade de propriedade contratados em um espaço reservado nas relações do outro: interferem limitadoras e negativas desorganização nas famílias podem gerar, ou vice-versa.
Os laços afetivos estabelecidos nos espaços dois, quando consolidados, ampliam a forma de lidar com a vida das pessoas, refletindo em todas as relações sociais. É importante que se consolide uma rede de relações e apoio entre esses para os sujeitos inseridos em ambos que podem transitar entre os contextos e tente-se para a construção de relatórios para lidar com os desafios singulares da vida (DESSEN; POLÔNIA, 2007). Segundo Hollerweger e Catarina (2014), uma gratidão família e escola e construção de uma rede de relações e apoio ao desenvolvimento do deficiente ou não são fundamentais, pois o trabalho escolar terá mais êxito se os familiares tornarão diretamente esse processo e a pessoa mais segura para desenvolver suas habilidades tranquilamente, além de obter uma ponte de comunicação que pode oferecer recursos tanto para a escola quanto para a família sobre formas desafios de aprendizagem que podem ocorrer de superar.
Para superar a barreira da língua oral, a língua de sinais é o que possibilita ao surdo desenvolver suas funções cognitivas. O processo de desenvolvimento do surdo de ocorrência de ouvinte, por meio das maneiras iguais sociais ao do ouvinte a aquisição das significações das suas vivências durante o encontro com o mundo externo, a única diferença é que ele possui a necessidade de um canal linguístico em comum com o outro sujeito com o qual está compartilhando a vivência, ou seja, ambos devem usar a língua de sinais. Estudos apontam que a interação de uma pessoa surda com um adulto ou sujeito mais velho sinalizante fluente) que utiliza a língua de sinais é fundamental para seu desenvolvimento e para organização do pensamento concreto e abstrato; é importante também que esse adulto seja um sujeito da família, para que mantenham estreitamente relação (ALMEIDA, 2009)
O fato é que a desinformação não se restringe apenas ao espaço doméstico no que tange ao desenvolvimento da cognição de qualquer criança. O leigo, por exemplo, desconhece as teorias do desenvolvimento cognitivo da criança, a exemplo da abordagem histórico-cultural de Vygostky (FREITAS, 2003), que considera a aquisição de linguagem resultado da relação dialética da criança com seu entorno (ALVES, 2014).
Alfabetização
A alfabetização tem como como domínio um sistema linguístico, favorecendo as habilidades de ler e escrever. Consiste na aprendizagem dos sons da fala, ou seja, fonemas em grafemas. 
É na alfabetização que as crianças começam a desenvolver a leitura, escrita e interpretação. Sendo assim, o ideal é que este processo aconteça nos anos inicias da escolaridade, tendo em vista, que poder ser um processo cansativo, o educador precisa buscar estratégias para captar a atenção dos alunos.
Vale ressaltar que as atividades de alfabetização não devem apenas seguir o modelo tradicional de ensino, como também estimular o lado lúdico, pois, as atividades de alfabetização lúdicas contribuem no desenvolvimento de diversas habilidades da criança, sendo elas: o raciocínio lógico, interpretação, trabalho em equipe, curiosidade, pensamento crítico, autonomia, entre outros.
É preciso que as crianças tenham as ferramentas de aprendizagem necessárias e que façam parte do cotidiano delas, e assim, desenvolvendo atividades de alfabetização que incluem aprendizagem de letras e números, coordenação motora e formação de palavras, sílabas e pequenas frases.
Esse é o processo pelo qual os educadores buscam maior atenção nos primeiros anos de escolarização, desenvolvendo atividades de alfabetização que incluem aprendizagem de letras e números, coordenação motora e formação de palavras, sílabas e pequenas frases.
De um modo amplo, a alfabetização tem como objetivo o processo que constrói a gramática e suas variações, sendo denominada como alfabetismo, tendo como definição a capacidade de ler, escrever e compreender textos. 
Sobretudo porque a alfabetização é um objetivo de longo prazo, é importante que o educador apresente aos alunos atividades em diferentes linguagens, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento cognitivo e educacional das crianças.
Alfabetização para surdos 
Para a alfabetização e letramento de surdos, é indispensável à língua especifica, sendo ela, a língua brasileira de sinais (LIBRAS) sendo fundamental para o processo de aquisição da escrita. Através dela, que o aluno surdo cria o domínio na compreensão da linguagem escrita. Língua de Sinais tem como estrutura especifica, o movimento das mãos, o alfabeto datilológico.
A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida pela lei 10.436/2002 como segunda língua oficial do Brasil, posteriormente, foi publicado o decreto 5.626/2005 que a regula. Segundo o Art. 22 desse decreto, as instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de:
 I - escolas e classes de educação bilíngue, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngues, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental
II - escolas bilíngues ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, 
para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade linguística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa. (BRASIL, 2005)
Sem a linguagem não há possibilidade de transmissão de conhecimento, portanto, ao falar sobre a educação de surdos, a instituição escolar deve exigir o alargamento da linguagem da criança surda, pois, dentre as dificuldades encontradas no processo de leitura e escrita, há a ausência ou demora na obtenção da LIBRAS, que é um dos principais entraves nesse processo.
Conforme Soares (2003), no Brasil, os significados de alfabetização e letramento se juntam e se confundem e a discussão do letramento aparece sempre misturada no conceito de alfabetização. 
Soares (2003), também defende o equilíbrio entre os dois em questão, e assegura que a alfabetização e letramento são conceitos confundidos ou sobrepostos com muita frequência. É importante diferenciá-los e, ao mesmo tempo, aproximá-los. 
A distinção é necessária, por que. Alfabetizar letrando ou letrar 
Alfabetizando pela integração e pela articulação das várias facetas 
Do processo de aprendizagem inicial da língua escrita é sem dúvida
 O caminho para superação dos problemas que vimos enfrentando 
Nesta etapa da escolarização. (SOARES, 2003, p. 56)
Com base nesses estudos, duvidas e questionamentos foram levantados em relação ao ensino de alfabetização e letramento para surdos. Como promover a articulação da alfabetização e letramento no contexto escolar? Tendo em vista, que os estudos demostraram a importância do professor, com planejamentos adequados das práticas educativas para o aluno ser alfabetizado, o professor tem um papel fundamental para esse processo de aprendizagem.
Os docentes tendem a buscar adaptar os alunos com deficiência a um sistema de ensino homogêneo, quando o ensino é que deveria ser adaptado a cada aluno (ABDALLA, 2016). O que se tem observado é que, embora os estudantes com deficiência estejam sendo matriculados nas escolas regulares, poucas adequações têm sido efetuadas para garantir que este participedo processo de aprendizagem, deixando de ser simples expectador. Neste sentido, incluir
[...] não significa inserir o aluno com deficiência junto das outras num 
mesmo ambiente. Implica em proporcionar a participação do estudante 
nas atividades realizadas e oportunizar o uso dos materiais da escola 
que são para todos os alunos (ABDALLA, 2016, p. 90).
Ao tratar especificamente da educação de surdos, isso significa alcançar desde o primeiro ano de vida escolar em Língua Brasileira de Sinais (Libra), Língua materna, além de exposição prévia a idiomas dentro da família e Social. No entanto, essa conexão acabará por se atrasar, especialmente quando se trata de crianças surdas filhas de pais ouvintes. Desenvolver apenas uma linguagem na família, traz com que a escola tenha a total responsabilidade pela alfabetização desse aluno,
Prontamente, a alfabetização e letramento necessitam ter um tratamento metodológico diferenciado, com o objeto de alcançar o ensino/aprendizagem do aluno. Tendo como ponto de partida, a alfabetização na própria língua.
Quadros e Shimiedt (2006) apontam que a criança surda que está em processo de alfabetização através da língua de LIBRAS terá mais elementos para passar a registrar as relações de significação que estabelece com o mundo. Asseguram ainda que alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever, já o indivíduo letrado não é só aquele que sabe ler e escrever, mas também utiliza e prática socialmente a leitura e a escrita respondendo adequadamente às demandas sociais.
Formação do professor e o uso de metodologias adaptativas	
O profissional da educação, na maioria das vezes, através do seu comprometimento com a educação, é o único responsável pela inclusão, pois é professor que busca pela formação especifica aprimorando sua pratica para que assim possa, oferecer e desenvolver um ensino de qualidade para o aluno.
Diante desta pesquisa surgiu o questionamento, Que tipo de currículo tornará uma metodologia de ensino voltado para os anseios do surdo? o professor deve agir com uma perspectiva inclusiva, para isso, o educador precisa pesquisar, planejar métodos adaptativos para aplicação de conteúdo, algumas tendências educacionais, como o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo foram medidas utilizadas com o objetivo de atender à necessidade individual destes alunos
Conforme Skliar (2000), na formação do professor para a educação de surdos, em relação a uma escola inclusiva, deve considerar os significados políticos que circulam sobre a surdez e os surdos presentes nas escolas. Deve considerar, também, a “questão da língua dos sinais, as identidades, a comunidade, a cultura e o acesso dos surdos às segundas línguas” (p. 65).
Deste modo, é necessário que a instituição escolar juntamente com os professores daquela escola, consiga adaptar seu currículo escolar para que possa favorecer a aprendizagem do aluno surdo, pois não basta apenas apresentar conteúdos em libras, este conteúdo precisa ser explicando potencializando o modo visual que essa língua tem.
Conforme Ferreiro e Teberosky (1986), o aluno ouvinte, em processo de alfabetização, baseia-se no som das palavras para poder escrevê-las, passando por etapas durante o processo de aquisição da escrita. A alfabetização é caracterizada em quatro grandes níveis: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. Quando se trata do aluno surdo, esse processo é diferenciado porque ele não tem a palavra falada para se apoiar. De acordo com Araújo e Lacerda (2000), o aluno surdo também desenvolve os quatro grandes níveis, porém, ele se apoiará na linguagem de sinais. Considerando-se que a língua de sinais desempenha as mesmas funções que as línguas orais desempenham para os ouvintes, é ela que vai propiciar aos surdos a constituição de conhecimento de mundo, necessário para o desenvolvimento da escrita. É a língua de sinais que sustentará os surdos a entenderem os significados do que leem, deixando de ser meros decodificadores (PEREIRA, 2005, p. 27). 
Considerando que a flexibilização curricular é um dos fatores constitutivos do processo de inclusão, sua implantação implica em concretizar mudanças na formação docente e nas metodologias desenvolvidas no processo educativo de alunos PAEE incluídos na escola regular, procurando atender às necessidades de todos os estudantes, no caso desse estudo o aluno surdo. Incluir, neste contexto, consiste em entender que cada aluno tem sua particularidade no processo de aprendizagem, precisando ter sua individualidade respeitada, o que implica “dar oportunidades para todos aprenderem os mesmos conteúdos, fazendo as adequações necessárias do currículo” (HEREDERO, 2010, p. 198).
Adaptar o currículo requer, dentre outros, que sejam feitas adaptações na pratica pedagógica dos professores, visto que eles devem
[...] favorecer e complementar, por meio de recursos e estratégias pedagógicas, sua efetiva participação no espaço escolar, na ampliação de sua forma comunicativa
 e na construção de possibilidades significativas de ensino e 
aprendizagem (PLETSCH; GLAT, 2013, p. 155).
Nesse sentido, o papel do professor no processo de alfabetização deve ter como partido dando a oportunidade aos alunos de serem alfabetizados de forma eficaz. A linguagem falada e escrita é utilizada nas mais diversas situações, o aluno deve estar em pleno funcionamento para ser alfabetizado, corretamente, dentro de seus direitos.
Logo, é necessário que a escola compreenda que o aluno surdo tem um aprendizado diferenciado do aluno ouvinte, pois, “[...] alfabetização de crianças surdas enquanto processo só faz sentido se acontece na Língua de Sinais Brasileira, a língua que deve ser usada na escola para aquisição da língua, para aprender através dessa língua e para aprender sobre a língua” (QUADROS, 2004, p. 55). Assim, cabe à escola possibilitar o acesso à LIBRAS e a materiais didáticos que se utilizem da língua de sinais para que o aluno surdo também possa se desenvolver como o aluno ouvinte.
A formação continuada dos professores
A formação continuada dos profissionais da educação tem como priorização a melhoria do processo educacional com as diferentes situações cotidianas em educar os alunos. Deve-se pensar que quando falamos sobre alfabetização e letramento de alunos surdos, a formação de professor nesse âmbito deve ser prioritária, não apenas envolvendo professores e sim toda a equipe escolar.
Compreende-se que a formação do professor precisa ser continua e continuada que o conhecimento seja progressivo e sistematizado com perspectivas de inovar, Desta forma surgem outros questionamentos: Como deve acontecer a formação do professor para atender as necessidades dos discentes? 
De acordo com Rangel (2002), a perspectiva é de mover a comunidade escolar para estudos mais desafiadores, dinamizando a pesquisa e a teorização nas ações pedagógicas e, além disso, fomentar o planejamento reflexivo coletivo, reflexão e avaliação frequente da prática pedagógica, teorização e produção de novas didáticas para alcançar a construção um novo modelo de instituição escolar, compreender que as mudanças passam por questões valorativas, atitudinais, organizacionais e pedagógicas. Ainda segundo Rangel (2002), os professores não estão preparados, pois as falas dos gestores e educadores, inicialmente, revelavam um ilusório de descrenças na probabilidade de mudanças efetivas em suas práticas educativas e um grande desconforto frente a tantas propostas políticas, apresentadas pelos governos, sendo que “a cada nova política educacional, sentiam-se despreparados, tendo que rescindir com o trabalho que estavam fazendo para se adequar às exigências de uma nova lei”. (RANGEL 2002, p. 45) Conforme Prieto (2003), a formação de educadores não é algo preciso, que se dá puramente por meio de um curso de graduação, pós-graduação, ou ainda, quanto este professor afasta-se de sua sala de aula para participar de um seminário. Deve ser um processo contínuo que decorre sua prática com os alunos, a partir do trabalho transdisciplinar com uma equipe permanentede apoio.
Metodologia de pesquisa
Uma forma de metodologia que será abordado neste recinto trabalho será de um aplicativo, mais conhecido como VLibras, que é uma plataforma de código aberto, livre e gratuita, que traduz automaticamente conteúdos digitais em diversos suportes (textos, áudios e vídeos) para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) através de tradução automática e uso de um Avatar 3D, tornando computadores, dispositivos móveis e websites acessíveis para pessoas surdas.
O software Suíte VLibras desenvolvido pelos pesquisadores do LAViD permite o acesso de informação textual disponível em websites a pessoas com deficiência auditiva. A partir da seleção do texto escolhido, o software faz a tradução simultânea do conteúdo para LIBRAS e a disponibiliza por meio de um avatar posicionado no canto inferior da tela. Nessa suíte, os conteúdos em Libras são gerados a partir da tradução automática de textos, legendas ou áudio, sendo representados por um agente animado virtual 3D (avatar-3D). Para a geração desses conteúdos, um Dicionário de Libras foi modelado e desenvolvido pela equipe do projeto, juntamente com uma tecnologia web de construção colaborativa de sinais em LIBRAS, denominada WikiLibras. 
Todas as tecnologias desenvolvidas neste projeto são de código aberto e serão disponibilizadas gratuitamente para a comunidade através do portal de software público do Governo Federal. A intenção dos pesquisadores é que seja possível traduzir do português para Libras qualquer conteúdo disponibilizado pelos websites da Administração Pública Federal, seja texto, áudio ou vídeo.
É importante ressaltar que cada estado de nosso país possui palavras e sinais diferentes em sua comunicação. Por esse motivo, o Programa disponibiliza a opção de escolha para o usuário, de acordo com a sua localidade. Por exemplo, se uma pessoa que reside na cidade de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul, ao entrar no aplicativo poderá selecionar o seu estado de origem.
utilizamos como procedimento metodológico, implicando de uma forma reflexiva acerca do processo de alfabetização e letramento de alunos surdos um aplicativo no qual elabora um método visual para que o aluno consiga de tal forma usar tanto a língua portuguesa quanto a língua de sinais
o aplicativo a ser trabalhado tem como forma lúdica e tecnológica com o objetivo de ser algo compreensível e de melhor método de comunicação para os alunos surdos, trabalhando o visual, mostrando virtualmente um boneco no qual irá mostrar para o aluno a forma correta dos sinais, das palavras/frases na qual desejar. levando o aluno a estudar sua primeira língua e aos poucos indo entendendo melhor língua portuguesa e conseguir de melhor forma compreender o conteúdo curricular dado naquela instituição.
Entende-se, por isso, que para que surdos sejam bons leitores da língua oficial de seu país, importantíssimo é que sejam ótimos leitores em sua própria língua [...]. (SILVA, 2012, p. 201).
portanto, afirmar que esse Programa, conforme se apresenta, possua alguns pontos que ainda necessitam de melhorias, oportunizando grande possibilidade de auxílio aos professores. Ao utilizarem em sala de aula, aumentam significativamente a comunicação do aluno surdo com os alunos ouvintes, com funcionários da escola que não possuem o conhecimento em Libras, como também na tradução do conteúdo aplicado nas aulas.
O período que compreende os Anos Iniciais do Ensino Fundamental pode ser considerado uma fase de ensino com ricas aprendizagens para o desenvolvimento dos alunos, além de ser uma etapa de alfabetização é um momento de brincadeiras e socialização entre as crianças. Assim, pode-se compreender que o Programa analisado é essencial para a inclusão dessas crianças com surdez em sala de aula, já que poderá contribuir muito para a comunicação de toda a comunidade escolar. 
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (2018), nos Anos iniciais do Ensino Fundamental é importante:
 [..] valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. (BRASIL, 2018, p. 57). 
Para que ocorra tudo isso que a Base indica, é essencial que o professor pesquise e procure meios que possibilitem o desenvolvimento integral da criança. No que diz respeito às crianças surdas, a Tecnologia Assistiva se torna grande auxiliadora nesse processo. Os benefícios e conhecimentos que o aluno adquiri, através do programa VLIBRAS, são relevantes e significativos para serem utilizados em sala de aula. Através dele o aluno pode obter a integração e comunicação com os colegas ouvintes, como também a tradução do material proposto pela professor.
Para os alunos que possuem surdez, todos os meios disponibilizados pela Tecnologia Assistiva que o incluem, no âmbito escolar e social, são de grande relevância. Numa proposta que visa à Educação Inclusiva, cabe à escola proporcionar estratégias e práticas que possibilitem a autonomia, comunicação e integração de todos os alunos no âmbito escolar. 
O professor ao usar diversas ferramentas de acessibilidade que contribuem à inclusão da criança com surdez em sala de aula, bem como, na realização de propostas pedagógicas que visem o respeito pela singularidade de cada uma, incentivará práticas menos excludentes e não discriminatórias tanto no contexto escolar como fora dele.
Analise 
Atualmente, o uso e a possibilidade de uso das TIC é fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo, assim como o domínio da escrita, da fala e da leitura. 
O uso das TIC proporciona o aperfeiçoamento das capacidades comunicativas, a apropriação de informações e culturas.
Nesse sentido, relata Maria Cecília Baranaukas10:
 Atualmente, os meios digitais permitem o surgimento de um público ativo, com capacidade de interpretar e interagir de diversas formas com a informação apresentada e transformá-la para seu próprio uso e do grupo no qual está inserido. Os tipos de papéis que podem ser assumidos por esses usuários ativos, quando se inter-relacionam em uma rede com tal recurso e estratégia, são diversos. Além de criar seus próprios conteúdos, podem participar da ampliação, seleção, distribuição, edição e/ou modificação de conteúdo produzidos por outros usuários. Surge, portanto, um novo tipo de usuário (consumidor/produtor), que revoluciona o conceito de emissão e recepção de informação (transmissão), cunhado pelos estudos das mídias de massa. Entretanto, exercer esses papéis exige dos usuários determinado nível de apropriação tecnológica e certo grau de autonomia em relação ao domínio, por exemplo, da leitura e da escrita. Em um contexto de inclusão digital, é importante contar com interfaces mais adequadas a esse público e promover atividades práticas que favoreçam a aprendizagem e a apropriação tecnológica.
O VLibras é um recurso de "tecnologia assistiva" para promover a acessibilidade para os surdos nos ambientes digitais do Governo Federal, Embora seja gratuito e tenha sido desenvolvido para a inclusão digital, há poucos estudos relacionados à sua eficácia e adoção.
Reis at al. (2017) avaliaram a versão móvel de VLibras aplicando testes com usuários surdos, mostrando aspectos positivos, como os downloads do recurso (entre 50.000 e 100.000 instalações para a versão atual 3.2.0 apenas nas lojas online de aplicativos móveis), assim como a confiança e interesse dos surdos em usar a aplicação. Contudo, todos os usuários observados demonstraram dificuldade durante a realização das tarefas de teste, alegando necessidade de ajuda para utilizar a ferramenta.
Portanto, para uma melhor analise e compreensão da eficácia do aplicativo,os parágrafos seguintes abordaram parte de uma entrevista feita para dar consistência a análise sobre o software VLibras.	
Pressupõe que o aplicativo VLibras pode ser um método usado/aplicado para crianças com deficiência auditivas, pois sua funcionalidade pratica no processo de tradução, o usuário encontra funções adaptativas baseadas nas usas necessidades, tendo o controle da velocidade e o tamanho da legenda e da tela. Entretanto, diante de seus pontos positivos, usuários mostram dificuldades na execução das tarefas, dentre elas, o uso excessivo de textos para identificar botões e funcionalidades e o uso de termos em português e não adoção de ícones/símbolos significativos, foi o maior fator de dúvidas/dificuldades visto que alguns possuía pouco conhecimento em língua portuguesa.
O relato de experiências de profissionais da educação para crianças com deficiência auditivas, descreveu em partes que uso de tecnologias podem se tornar uteis quando aplicados e adaptados, a escola por si própria precisa buscar formas adequadas para a aplicação deste aplicativo.
A potencialização do uso da internet e o uso das mais diversas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, a es cola sentiu a necessidade de adaptar- se a essa nova realidade, muitos professores tiveram dificuldade para a inserção da tecnologia em sala de aula. Tendo em vista quem muitos não possuem conhecimento suficiente da nova abordagem, a falta de domínio com essa nova metodologia, acaba trazendo a ausência dessa metodologia, sendo assim, alinhando o ensinamento mecânico a um modelo de aula controlador, tendo como resultado um conhecimento singular e linear.
De acordo com Leite (2013) os resultados obtidos após a pesquisa relatam que as maiores dificuldades apontadas pelos alunos para permanecerem na escola são: A falta de adequação curricular, a má qualificação dos docentes, a qualidade dos equipamentos necessários para uso regular nas salas de aula ou a falta de existência deles, falta de material escolar, distância entre a casa e a instituição dentre outros aspectos.
De acordo com a profissional, a escola sente a necessidade de adaptar o currículo escolar para aplicar as atividades usando o aplicativo. A estrutura escolar é muito importante, pois é preciso dar aos alunos a capacidade que eles necessitam para cumprir suas atividades, tendo como principal priorização, a disponibilidades de tablets e computadores, para que possa ser disponibilizado paras as crianças dentro de sala. Caso isso não aconteça, possa ser que o efeito seja o oposto do que foi citado acima. Um ambiente mal estruturado para crianças com surdez, acaba não trazendo a aprendizagem adequada na qual ela tem por direito.
O uso do aplicativo Vlibras pode se transformar em algo inclusivo em salas de aula, podendo trazer uma aprendizagem mais ampla e de modo adequado para tais alunos, há caso em que as escolas e seus profissionais não estão preparados para receber essa nova metodologia, mas a legislação sobre o direitos dos portadores de necessidades especiais são claras. A escola deve procurar metodologias e práticas didáticas para realizar da fato a inclusão, proporcionando o auxílio no processo de ensino-aprendizagem desses alunos.
O MEC disponibiliza matérias e recursos de apoio necessários para as instituições que podem ajudar os professores não interpretes a flexibilizar as atividades para melhor atender aos alunos com deficiência auditiva (NADAL. 2014).
Portanto diante toda a análise feita baseada no aplicativo Vlibras e opiniões de professionais voltados na área da educação para alunos especiais, o aplicativo pode ser usado como método didático em sala de aula, mas é necessário que os professores tenham um certo conhecimento em tecnologia, para que a aplicação do mesmo seja de forma pratica e eficaz. Assim todos os participantes se sentiram confiantes ao utilizar a fermenta (Vibras), apesar da dificuldade inicial que se tem ao conhecer um novo aplicativo.
 
CONCLUSÃO
A escola e a família, papel fundamental na administração do surdo, assim, sua interação é necessária, pois essa pessoa está exposta constantemente a diversas barreiras, e essa interação pode contribuir para a sua superação e para o seu desenvolvimento. Já a escrita deve ser fluida e dinâmica e, como a História nos indica, ela irá modificar-se e adaptar-se conforme a necessidade e utilidade de cada comunidade. A educação é instrumento essencial para o enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, por isso, é muito importante a contribuição de todas as pessoas que nos aproximam dos surdos.
A sobre reflexão a necessidade de professores com conhecimentos para lidar com particularidades dos surdos e suas como família-escola evidência importância da formação continuada de docentes.
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