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Teoria Geral dos Processos

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TEORIA GERAL DOS PROCESSOS 
 
 TEORIA GERAL DOS PROCESSOS 
 T.G.P• 
 
Trilogia processual ~> Processo – Jurisdição – Ação 
 
Litígios = ação ou controvérsia judicial que tem início com a contestação da 
. demanda... conflito de interesses; contenda, pendência. 
 
 
Juris = juiz (lei) 
Dição = diz 
Jurisdição = Juiz diz 
 
Pessoas 
 
 Interesses 
 
Bens 
 
Conflitos de interesses 
 
Resistência 
 
Pretensão resistida 
 
LITÍGIO – LIDE / EMBATE 
 
Como soluciona-lo? (litígio) 
 
 Autotutela – força – legitima defesa, estado de necessidade, estrito 
cumprimento de dever legal, desforço imediato. 
 
 Autocomposição – Acordo – Diálogo – pode ser tanto extrajudicial ou judicial 
 
 
 Arbitragem – 3° desinteressado – Lei 9.307/96 
 
 Conciliador – opina – leva a um acordo 
 
 
 Mediador – conduz – leva a um acordo 
 
 Passar por todas estas para depois tentar o mais rude que é: o Processo 
 
 
 
 Processo Estado Poder Coerção 
 
O processo é um meio ético, é um local privilegiado para a solução dos conflitos 
sociais pois os anseios são obrigatoriamente feitos para serem ouvidos pelo poder 
judiciário, é um instrumento do Estado. 
 O processo vai nos dizer como fazer. 
 
 Processo Direito Processual 
 Instrumental / ferramental 
 Como? 
 Através do Direito 
Para Kelsen a norma jurídica é um Dever-ser 
 
Art. 927 do cpc 
 
- litígios / conflitos (sempre bilateral) / pretensão resistida (quando o problema só é 
............................................................................................. quando alguém tem direito 
..............................................................................................a algo e a parte conflitante 
..............................................................................................não quer garantir esse 
..............................................................................................direito, só pode ser sanado 
.............................................................................................. por meio jurídico) 
 Nem sempre resolvemos os problemas de forma espontânea (privada) 
 
- Estado ( Resolve os conflitos de forma publica) -> monopoliza o poder 
O estado cria o processo, este sendo um instrumento / meio / conjunto de ferramentas. 
O processo é uma ideia abstrata, uma matemática, temos que criar uma ideia de 
processo, já que a gente não o visualiza. 
Direitos materiais O QUÊ (subjetivo pois está na mente) -> é estático, e nos concede 
bens jurídicos (patrimônio jurídico) 
 X 
Direitos processuais COMO -> o processo é dinâmico e utiliza de ferramentas para 
nos dizer como fazer. (instrumento) 
 
Poder judiciário -> é a porta ao qual resolve os problemas das pessoas, este poder 
possui o juiz, que é aquele que representa este poder, para isso é preciso dar início a 
um processo 
 
O início do processo se dará pelo Direito de Ação. (Ajuizar uma ação) 
 
O processo é substituto do indivíduo. Pois o indivíduo não possui capacidade 
postulatória. 
Postulatória: Pedir. 
No Brasil, apenas três profissionais possuem a capacidade postulatória: Advogado, 
membro do ministério público ( promotor ), e defensor público. 
 
Princípios -> é a sustentação, o fundamento, a origem. 
Artigos, 1° a 9° (ordinal) 
10 em diante (cardinal) 
Princípios do T.G.P 
 Princípio do devido processo legal Art. 5°, LIV (54), CF 
 Contraditório Art. 5°, LV : é o direito fundamental de NEGAR / SILENCIO 
 Ampla defesa Art. 5°, LV : Produção de provas (documental, testemunhal, 
perícia, presunção, confissão, e inspeção judicial). 
 Juiz imparcial: É aquele que trata as partes com isonomia (igualdade) 
O juiz julga com base em Verossimilhanças, estas permitem a formação da 
convicção. Necessitando assim, das provas, que servem para demonstrar a ocorrência 
dos Atos-Fatos. 
 
 Força – uso da força para a garantia do Direito, deve ser utilizada por 
autoridade competente. 
 
Processo – conflito = litígio = pretensão resistida 
Para o direito, interessam os problemas interpessoais. 
Princípios podem ser compreendidos como fundamentos existenciais. 
 
1. Princípio do Devido Processo Legal: 
 Contraditório: ´´ninguém é obrigado a assumir culpa, possui a possibilidade 
de negar``. Direito ao silêncio, o réu não é obrigado a confessar. 
 Ampla Defesa: (ampla produção de provas). Polo ativo – autor / requerente / 
demandante. Polo passivo – réu / requerido / demandado. 
 Juiz imparcial: O juiz deve julgar conforme a lei determina, e não por meio de 
sua vontade. Representante do Poder Judiciário. Estar acima das pessoas em 
sentido de não importância de quem seja e o que a pessoa quer. 
 Suspeição: Art. 145 
 Impedimento: Art. 144 
 Acesso a Justiça: todos tem acesso amplo a todo e qualquer tipo de justiça. 
 Beneficios da justiça gratuita: Art. 98 do CPC. (Declaração de 
hipossuficiência). Aí cabe a defensoria pública. 
Assistência jurídica gratuita: advogado que presta assistência jurídica 
gratuita. Onde este recebe os honorários do Estado. 
 Direito de petição: Diz respeito a liberdade de peticionar aos órgãos públicos 
(qualquer um pode). 
 Direito de ação: É o direito que qualquer pessoa tem de provocar o Estado 
Juiz em busca de uma solução para o litígio. Exclusivamente para o Poder 
Judiciário, já que este pressupõe litígio / conflito. Para o exercício do direito de 
ação é necessária capacidade postulatória ( MP, Advogado, e Defensoria 
Pública). 
 Igualdade processual: Art. 5°, ´´Todos são iguais perante a lei``. Todos 
possuímos igualdade jurídica. Isonomia de tratamento. ´´Paridade de Armas``. 
 Publicidade: Art. 93, IX,n CF. Todos os atos e processos são públicos. Exceto 
em segredo de justiça, pois possuímos a LGPD. 
 Motivação / fundamentação das decisões judiciais: todos os processos e 
decisões judiciais são públicas e fundamentadas. O juiz deve dizer o porquê de 
julgar da forma ao qual decidiu. Justificar a sua decisão, no plano fático e no 
plano jurídico. 
 Celeridade processual: LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua 
tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392). 
Razoável duração do processo. 
 Licitude da prova: Em um processo só é possível apresentar provas lícitas. 
 Oralidade: Lei 9.099/95 
 Concentração dos atos em audiência: Evita um fluxo desnecessário do 
processo. Para evitar a quebra de um fluxo natural do andamento de um 
processo. 
 Lealdade processual: Art.77 a 81, do CPC. Agir de forma ética e manter uma 
postura profissional no processo, independentemente do problema da parte ao 
qual defende. 
 Economia processual: Fazer o máximo, com o mínimo de tempo e esforço. 
 Cooperação: Art. 6° do CPC. ´´Todos os sujeitos do processo devem cooperar 
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e 
efetiva``. 
 Duplo grau de jurisdição: RECORRER, possibilita o inconformismo judicial. 
 Impulso oficial: Cabe ao juiz dar sequência ao processo. 
 
DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL 
 FONTES DO DIREITO PROCESSUAL: 
 Constituição Federal 
 Códigos (CPP, CPC, CTB, CLT, CE, ECA, CDC) 
 Leis 
 
Garantias fundamentais: São as ações que protegem os direitos fundamentais 
violados. 
 
EFICÁCIA DA NORMA PROCESSUAL NO ESPAÇO E NO TEMPO 
 Espaço: Principio da territorialidade. 
 Tempo: De acordo com a época com que foi feita. IRRETROATIVIDADE. 
 ATO JURIDICO PERFEITO 
 DIREITO ADQUIRIDO 
 COISA JULGADA 
 Teoria do isolamento dos atos processuais: tudo que já foi feito, é 
valido, mas a partir do momento que o código de processo muda, este 
que esta ainda em andamento deve respeitar o código vigente. Art. 14 e 
1046,CPC. 
´´O tempo rege o ato``. – vale apenas para direito material, e não processual. 
 
Organograma: 
 
 
Características da jurisdição: São 3: 
 Lide: conflito / litígio 
 Definitividade: Coisa julgada 
 Inércia: Quando o poder judiciário for provocado (por meio do direito de ação) 
 Ação, Processo, Procedimento, Jurisdição. 
 
Princípios inerentes à jurisdição: 
1- Princípio da investidura: É o momento em que o juiz toma posse quando 
passa em um concurso público, nomeado nos tribunais superiores ou 5° 
Constitucional (paritariamente advogados ou membros do MP Art.94 da CF). 
2- Aderência ao território: O exercício da jurisdição possui limites as suas 
comarcas. 
3- Indelegabilidade: Somente o juiz pode exercer seus ofícios, sem poder 
delegar alguém. 
4- Inevitabilidade: A força do juiz é inevitável. 
5- Inafastabilidade: A jurisdição é inafastável, no sentido ao livre acesso ao 
poder judiciário. Com exceções: - arbitragem 
 - justiça desportiva 
 
6- Princípio do juiz natural: Os órgãos judiciais são apenas aqueles previstos na 
lei. Nos dá a garantia de que todos serão julgados apenas pelo poder judiciário 
e seus órgãos, e não por um órgão em especial. A lei proíbe criação de 
tribunais de exceção. 
 
 
STJ É JURISDIÇÃO COMUM, O RESTO É JURIDIÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
JUSTIÇA MILITAR SO JULGA CRIMINAL 
JUSTIÇA DO TRABALHO SO JULGA MATERIA CIVIL 
JUSTIÇA ELEITORAL JULGA CIVIL E CRIMINAL 
STF JULGA CIVIL E CRIMINAL 
TODA MATERIA DE JUSTIÇA COMUM JULGA CRIMINAL E CIVIL 
 
Jurisdição voluntária: Aquela em que não há conflito. Ex: Doação, Adoção, Divórcio 
consensual, inventário, etc... 
 
Jurisdição contenciosa: Litigiosa / LIDE 
 
GARANTIAS DOS MAGISTRADOS: Art. 95, CF. 
1- Vitaliciedade 
2- Inamovibilidade 
3- Irredutibilidade de subsídio

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