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. (TJM/SP – Juiz substituto - 2016) Assinale a opção correta:
a) A garantia do contraditório participativo impede que se profira decisão ou se conceda tutela antecipada contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (decisão surpresa).
b) A boa-fé no processo tem a função de estabelecer comportamentos probos e éticos aos diversos personagens do processo e restringir ou proibir a prática de atos atentatórios à dignidade da justiça.
c) O princípio da cooperação atinge somente as partes do processo que devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
d) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e econômicos e às exigências do bem público, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana.
e) Será possível, em qualquer grau de jurisdição, a prolação de decisão sem que se dê às partes oportunidade de se manifestar, se for matéria da qual o juiz deva decidir de ofício.
Gabarito
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Resposta correta: letra B
Conferir interpretação conjugada dos artigos 6°, 8°, 9° e 10 do CPC.
O princípio da demanda e impulso oficial tem relação com a:
a) Imparcialidade do juiz.
b) Prevalência à conciliação.
c) Duração razoável do processo.
d) Paridade e o contraditório.
e) Proporcionalidade e a razoabilidade.
Sobre o princípio do juiz natural, é correto afirmar que:
a) Faz referência à necessidade de os magistrados serem brasileiros, natos ou naturalizados.
b) Tem relação com a prerrogativa de foro para determinadas pessoas, em razão do cargo ou função que ocupam.
c) Garante que o juiz que primeiro conhecer a causa deve necessariamente julgá-la.
d) Dispõe sobre a forma de promoção dos juízes, por antiguidade ou por merecimento.
e) Está ligado à competência jurisdicional, imparcialidade do órgão julgador e vedação aos tribunais de exceção.
Dentre os princípios elencados a seguir, não está previsto expressamente na Constituição Federal de 1988 o princípio:
a) Do amplo e irrestrito acesso ao Poder Judiciário em caso de lesão ou ameaça a direito.
b) Da publicidade das decisões judiciais.
c) Do duplo grau de jurisdição.
d) Da motivação das decisões judiciais.
e)N.R.A.
5. Determinada demanda judicial, em que são partes um estrangeiro residente no Brasil e um estado da Federação, prolonga-se por vinte e cinco anos. Nesse caso, à luz da legislação e da doutrina constitucional, o direito à razoável duração do processo:
a) É norma programática e não gera efeitos individuais imediatos no caso concreto.
b) É aplicável em favor do estrangeiro na esfera judicial, mas não o seria no âmbito administrativo.
c) Pode amparar ambas as partes e ter efeitos imediatos sobre a situação individual cogitada.
d) Não ampara o estado da Federação, por se tratar de direito individual oponível contra o Estado.
e) Não ampara o estrangeiro, por ausência de previsão no texto constitucional.
TESTE DE CONHECIMENTO 1
		( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário)  - "É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado". No que se refere ao princípio processual civil trata-se:
	
	
	
	da inafastabilidade da jurisdição.
	
	
	da legalidade e isonomia processuais.
	
	
	do livre convencimento e persuasão racional.
	
	
	da eventualidade ou especificidade.
	
	
	da correlação ou congruência.
	
Explicação:
A redação da questão é praticamente a transcrição do caput art. 492 do CPC/15, que trata do princípio da congruência. Ocorre que na questão anterior o princípio também era chamado de adstrição. De acordo com a nova legislação processual civil surge uma nova nomenclatura, que é correlação. Assim, se a questão falar em congruência, correlação ou adstrição, estará mencionando a situação em que o Juiz deve julgar de acordo com o pedido formulado pelo autor, sob pena da sentença ser considerada extra petita, ultra petita ou infra (citra) petita.
		TRT 11ª 2012 ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
	
	
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
	
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
Explicação:
Trata-se de uma atividade estatal de integração e fiscalização, isto é, busca-se do Poder judiciário a integração da vontade, para torná-la apta a produzir determinada situação jurídica. Há certos efeitos jurídicos decorrentes da vontade humana, que somente podem ser obtidos após a integração dessa vontade perante o Estado-juiz, que o faz após a fiscalização dos requisitos legais para a obtenção do resultado almejado. 
		(MPE/AL 2012 - FCC) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que "não há ação sem direito", "não há direito sem ação" e de que 'a ação segue a natureza do direito" são consequências do conceito formulado pela teoria:
	
	
	
	do direito subjetivo instrumental.
	
	
	clássica ou imanentista
	
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
	
	do direito autônomo e concreto.
	
	
	do direito autônomo e abstrato.
	
Explicação:
Até o século XIX, os juristas, imbuídos pela ideia de que ação e processo eram simples matérias do direito substancial, não visualizam a possibilidade de a ação ser colocada em um plano distinto do plano do direito material. Assim, em decorrência desse entendimento a ação seria uma qualidade de todo direito ou o próprio direito reagindo a uma violação (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2010, p. 272). À época se afirmava que a ação nada mais seria do que o direito de alguém perseguir em juízo o que lhe é devido, ou seja, conforme lecionava Savigny, um dos maiores expoentes dessa corrente, não podia haver ação sem direito, nem direito sem ação (MARINONI, 2008, p. 159). A ação revela-se, então, como uma qualidade inerente ao direito.
Importante ressaltar que essa teoria é reflexo de uma época em que não se considerava ainda o direito processual como ciência autônoma, sendo o processo civil mero apêndice do direito civil. Assim, a ação era considerada o próprio direito material depois de violado (CÂMARA, 2003, p. 134). Nesse período, alguns doutrinadores viam a ação como uma face do direito material ou como o direito material violado em estado de reação, enquanto outros a explicavam como um direito novo, derivado da violação do direito material, tendo por conteúdo uma obrigação do adversário de fazê-la cessar. Esse direito novo era concebido como um direito que, nascendo da violação do direito material, deveria ser exercido contra o violador, e assim estava muito longe de constituir um direito autônomo em relação ao direito material (MARINONI, 2008, p, 160).
		(COPESE - UFT - 2012 - DPE-TO - Oficial de Diligência - da Defensoria Pública - ADAPTADA) Marque a resposta CORRETA a partir da leitura das assertivas abaixo que tratam Da jurisdição e Da ação nos parâmetros propostos pelo direito processual civil. I. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais; II. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: da existência ou da inexistência de relação jurídica; da autenticidade ou falsidade de documento; III. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito; IV. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare por sentença; V. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei;
	
	
	
	Todas as assertivas são verdadeiras.
	
	
	Duas das cinco assertivas são verdadeiras.Todas as assertivas são falsas.
	
	
	Quatro das cinco assertivas são verdadeiras.
	
	
	Três das cinco assertivas são verdadeiras.
	
Explicação:
LIEBMAN lembra que tanto a administração, quanto a jurisdição, são exercidas através de atos de conteúdo concreto, diferenciando-se, todavia, pela circunstância de que a primeira visa sempre, através de seus atos, à proteção de determinados interesses públicos (tais como a segurança, a saúde e a instrução, atividade essa regulada e disciplinada nela lei; já a função específica da jurisdição é fazer justiça, ou seja, dar atuação à lei.
 A jurisdição tem por escopo jurídico a atuação da vontade concreta da lei, através da atividade do juiz no processo, ou, em outras palavras, o Estado busca fazer valer, em concreto, o direito material, mediante o efetivo exercício de seu poder pelos órgãos judiciais; e essa função estatal (jurisdicional) deve ser desenvolvida, até mesmo por conveniência (melhor e mais ágil distribuição da justiça), por uma pluralidade de órgãos (os integrantes dos diversos escalões do Poder Judiciário), cada qual deles apto a exercê-la nos limites impostos pela lei.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
A regra, nos processos individuais, é a de que a legitimação ativa e passiva para a causa decorre do direito subjetivo afirmado. Da afirmação de um direito próprio decorre, pois, a legitimação ativa para a causa de quem afirma e a legitimação passiva para a causa daquele contra quem ou em face de quem o direito é afirmado
		O NCPC dá um passo adiante em busca de um sistema processual mais coeso, ágil e capaz de gerar o processo célere e mais justo. Com isso, acredita-se que haverá condições de se atenuar o assoberbamento de trabalho no Poder Judiciário, sem comprometer a qualidade da prestação jurisdicional. Partindo-se das inovações desse novo diploma, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Há possibilidade de as partes, de comum acordo, ajustarem mudanças no procedimento comum para ajustá-lo às especificidades da causa, inclusive com a previsão de calendário para a prática dos atos processuais.
	
	
	Não existe a possibilidade de os atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial.
	
	
	A prevenção do juízo ocorrerá pelo registro ou distribuição da petição inicial.
	
	
	Tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser alegadas em preliminar de contestação.
	
	
	Nos casos de incompetência, todos os atos processuais poderão ser aproveitados no novo juízo, inclusive as decisões judiciais, salvo se estas forem revogadas no outro órgão.
	
Explicação: Existe sim a possibilidade de certos atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial.
		O Acesso à Justiça é um princípio fundamental da jurisdição, previsto no art. 5°, inciso XXXV da Constituição de 1988, que significa:
	
	
	
	A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
	
	
	Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
	
	
	Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
	
	
	A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
	
	
	A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
	
Explicação:
Resposta correta é que A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Tal dispositivo deixa claro que ninguém pode ser impedido de buscar junto ao Poder Judiciário a solução para lesão ou ameaça a direito seu.
		O "acesso à Justiça" é uma preocupação constante dos juristas, especialmente dos processualistas. Neste sentido, no âmbito do "Projeto Florença", ainda nos anos 70 do século passado, os Profs. Cappelletti e Garth elaboraram importante pesquisa acerca das barreiras a este acesso em diversos países, tendo identificado três "ondas" no movimento para o acesso efetivo à justiça. Assim, é ERRADO afirmar:
	
	
	
	a segunda onda no esforço de melhorar o acesso à justiça focou na representação dos interesses difusos
	
	
	Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora.
	
	
	a primeira onda concentrou-se na assistência judiciária para os pobres
	
	
	Os meios alternativos de solução de conflitos são também chamados por métodos adequados ou solução consensual dos conflitos.
	
	
	a terceira onda proporcionou uma ampla variedade de reformas, incluindo alterações nas formas de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos litígios.
	
Explicação:
Resposta correta é que Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. A afirmativa está errada já que a conclusão de Cappelletti e Garth foi pela necessidade de mudanças nos sistemas processuais, passando pela assistência judiciária para os pobres, melhoria dos meios coletivos de solução de conflitos e nas alterações das formas de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos litígios.
TESTE DE CONHECIMENTO 2
		De acordo com os princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta.
	
	
	
	O direito fundamental à publicidade estabelece que os atos processuais são públicos e divulgados oficialmente, ressalvada a proteção à intimidade ou o interesse social.
	
	
	Quaisquer atos judiciais realizados pelo magistrado devem ser motivados, sob pena de afronta ao princípio constitucional da motivação.
	
	
	O princípio da razoável duração do processo aplica-se exclusivamente aos processos que tramitam no Poder Judiciário.
	
	
	O princípio do duplo grau de jurisdição está expresso na Constituição e refere-se ao direito à obtenção de um novo julgamento por órgão de mesma hierarquia ou superior.
	
	
	O princípio constitucional da ampla defesa representa o direito do réu de participar do processo para se defender de acusações, inaplicável ao autor, já que não tem necessidade de se defender.
		O princípio dispositivo, também denominado de Princípio da Inércia da jurisdição, significa que:
	
	
	
	Nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.
	
	
	Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial.
	
	
	O Juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida sentença de mérito, das questões de ordem pública.
	
	
	Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
	
	
	Tal princípio não tem aplicação no CPC (Código de Processo Civil).
	
Explicação:
O princípio da inércia consiste em que o juiz só pode se manifestar, em regra, se for provocado através de uma ação judicial.
		São princípios da Jurisdição
	
	
	
	Devido processo legal, isonomia e inafastabilidade
	
	
	Imunidade e solidariedade
	
	
	dignidade da pessoa humana e solidariedade social
	
	
	dignidade da pessoa humana e inafastabilidade
	
	
	Igualdade, contraditório e ampla defesaSobre os princípios aplicáveis ao Direito Processual Civil, analise as proposições a seguir. I. É vedada a adoção, pelo juiz, da técnica de fundamentação per relationem, por não restar atendida, nessa hipótese, a exigência constitucional de motivação das decisões. II. O princípio da eventualidade, contrário à regra da preclusão, possibilita às partes o mais amplo exercício das faculdades processuais em todas as fases do procedimento. III. A inobservância, pelo juiz, do princípio da adstrição, tem o condão de gerar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. IV. A legislação brasileira contempla situações em que o juiz está autorizado a agir de ofício, mitigando-se, nessas hipóteses, o princípio dispositivo. Estão CORRETAS as proposições:
	
	
	
	b) II, III e IV apenas.
	
	
	c) III e IV apenas.
	
	
	a) I e II apenas.
	
	
	d) I e III apenas.
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Ao princípio dispositivo costuma-se contrapor o princípio inquisitivo, segundo o qual compete ao juiz o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte como fundamento de sua demanda. Mesmo nos sistemas mais comprometidos com o princípio dispositivo, a lei confere ao juiz amplos poderes para a investigação dos fatos da causa, especialmente nas demandas que versem sobre direitos indisponíveis - tais como nas ações matrimoniais -, tornando-se sensivelmente atenuado o princípio da disponibilidade do material probatório pelas partes.
A marca da inquisitoriedade de um processo é dada, segundo a doutrina tradicional e corrente, em aderência ao significado literal do termo (inquirir = indagar, investigar). Daí que o juiz, não vinculado a julgar secundum allegata et probata a partibus, pode livremente buscar os fatos ou indagar sobre a verdade dos fatos colocados na base do seu provimento.
Portanto,  o Juiz, mesmo de ofício, está autorizado a investigar o fundamento dos fatos surgidos no processo e, tanto quanto necessário, trazê-los à luz para a correta aplicação da lei.
		¿O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿; ¿O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos a seu sucessor¿. Esses dois enunciados referem-se, respectivamente, aos princípios:
	
	
	
	b) da eventualidade e da vinculação compulsória do juiz à causa.
	
	
	d) da adstrição ou congruência e da identidade física do juiz.
	
	
	a) da obrigatoriedade da jurisdição e da identidade física do juiz
	
	
	e) da obrigatoriedade da jurisdição e da eventualidade jurisdicional.
	
	
	c) da adstrição e da vinculação obrigatória do juiz à causa.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição -  refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.
O princípio da identidade física do juiz -   de acordo com tal princípio o juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.
		Assinale a alternativa correta acerca das leis processuais.
	
	
	
	normas dispositivas, autônomas e privadas
	
	
	normas cogentes, instrumentais e públicas
	
	
	normas instrumentais, autônomas e privadas
	
	
	normas dispositivas, instrumentais e públicas
	
Explicação:
Norma cogentes -  são as normas de ordem pública, as quais não podem ser derrogadas pela vontade do particular pois foram editadas com a finalidade de resguardar os interesses da sociedade.
Norma processual (ou instrumental) é aquela que regula como se dará a solução dos conflitos em juízo (ou seja, a que regula o processo).
As normas de ordem pública são aquelas fundadas na realização de interesses e de função que merecem tutela e que são socialmente úteis. Há uma utilidade social, portanto, que faz com que o domínio do direito privado seja permeado por normas (regras e princípios) que restringirão o absolutismo das vontades particulares.
		( DPE-RO/2015/ Técnico da Defensoria Publica - Oficial de Diligência) O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico:
	
	
	
	proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas;
	
	
	admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional.
	
	
	proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;
	
	
	admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição;
	
	
	proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por carência de ação;
	
Explicação:
A resposta correta é ¿proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;¿. Com previsão constitucional no art. 5º, XXXVII e LIII, da Constituição Federal, o princípio processual do juiz natural há de ser analisado sob duas vertentes: em relação ao órgão jurisdicional que julgará e à sua imparcialidade. Assim, quanto ao órgão julgador, subsiste a garantia de julgamento pelo juiz natural, o juiz competente segundo a Constituição. Isso significa que a competência para o julgamento deve ser predeterminada pelo Direito. O Princípio do Juiz Natural possui o intuito de (i) evitar os odiosos tribunais de exceção que já se apresentaram nas ditaduras; e (ii) garantir que não haverá nenhum tipo de ingerência na escolha do juiz que julgará a causa.
 TESTE DE CONHECIMENTO 3
		A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se:
	
	
	
	Na mediação
	
	
	No poder do Estado
	
	
	Na arbitragem
	
	
	Na autotutela ou autodefesa
	
	
	Na heterocomposição
	
Explicação:
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc.
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil.
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista  no artigo 345 do Código Penal  pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime.
		(TJ/RJ 2012 - FCC) - São formas previstas processualmente de composição de litígios:
	
	
	
	a tutela jurisdicional por meio do Judiciário, a autotutela e a autocomposição, que inclui a transação.
	
	
	a reclamação administrativa junto ao Procon, a tutela jurisdicional estatal e a autotutela, excluída a autocomposição.
	
	
	o desconto em folha do imposto de renda por parte da Receita Federal,a reclamação junto ao Procon e a tutela jurisdicional do Estado, apenas.
	
	
	o linchamento do agressor, a autotutela e a autocomposição
	
	
	o desconto em folha de pensão alimentícia, a tutela jurisdicional estatal e a autocomposição, excluída a autotutela
	Explicação:
Ensina a doutrina que os  chamados meios alternativos de solução de conflitos são formas de resolução de um conflito que não são impostas pelo Poder Judiciário. Elas podem até mesmo ter participação do Judiciário, mas a decisão final acerca da solução não será dada por um magistrado, como ocorre em uma audiência de conciliação após a propositura de uma demanda judicial, por exemplo. Dentre as principais formas de métodos alternativos de solução de conflitos, destacam-se as seguintes:
¿ Autocomposição - Representa uma forma mais evoluída de resolução dos conflitos e implica em uma convenção entre as partes litigantes, para mediante concessões unilaterais ou bilaterais, porem fim à demanda.
            A resolução do litígio se dá por obra dos próprios litigantes que exige uma expressão altruísta, pois deriva de atitude de renúncia ou reconhecimento a favor do adversário.
¿ Conciliação- as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira pessoa imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja benéfico aos dois lados;
¿ Mediação - é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro imparcial neste caso não interfere em uma possível saída, apenas ajuda as partes a restabelecerem a comunicação entre elas, as quais deverão encontrar sozinhas uma solução plausível. É aplicada para casos mais complexos, enquanto a conciliação em casos mais simples;
¿ Arbitragem - as partes litigantes estabelecem que o conflito será decidido de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. Isso torna a arbitragem muito semelhante a um processo judicial, mas ao invés da morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma Câmara Arbitral. 
No Brasil, o diploma legal que atualmente rege a Arbitragem é a Lei nº.  9.307, de 23 de setembro de 1996.
Com o arbitramento obrigatório, surge a jurisdição, última etapa na evolução dos métodos compositivos do litígio.
- Autotutela ou autodefesa -  A  autotutela define-se como um método de composição de litígios determinado pela ausência de um juiz independente e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte sobre a outra. No entanto, existem no ordenamento jurídico hipóteses excepcionais em que o Estado, ciente de sua incapacidade de estar presente em todas as situações possíveis, permite ao titular de um direito a autotutela. São situações específicas, que pressupõe autorização da lei para o seu exercício, como por exemplo, a legítima defesa pessoal ou de terceiro, autorizada no Código Penal e a legítima defesa da posse, prevista no Código Civil.
	
	
			Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito, voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber: mediação e conciliação:
	
	
	
	Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedades familiares, dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada.
	
	
	Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar um resultado comum.
	
	
	Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
	
	
	Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e consigam encontrar as soluções por si próprias.
	
	
	Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
		Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma na qual é defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A conciliação e a mediação podem ser percebidas como formas autocompositivas endoprocessuais. III. A forma heterônoma de composição de conflitos tem como característica a imposição de decisão por terceiro. IV. A renúncia ao direito é percebida como forma heterocompositiva de conflitos.
	
	
	
	Estão corretas as alternativas II e III.
	
	
	Estão corretas as alternativas I,II,III.
	
	
	Estão incorretas as alternativas III e IV.
	
	
	Estão incorretas as alternativas I,III e IV.
	
	
	Estão corretas as alternativas I e IV.
	 
	
Explicação:
Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em autocompositivas e heterocompositivas. As de natureza autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes interessadas, com ou sem a colaboração de um terceiro, encontram, através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ (SANTOS, 2004, p. 14).
As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, arbitragem, conciliação, negociação e autotutela.
A conciliação classificada como um método autocompositivo não adversarial de resolução de disputas, muito presente nas audiências judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções iniciais do procedimento,  conciliar  as partes com o intuito de solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como,
¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia as partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador propor soluções para o problema¿. 
		Um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial, que recebe poderes de uma convenção para decidir por elas, sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial é denominado de
	
	
	
	Arbitragem
	
	
	Conciliação
	
	
	Audiência
	
	
	Mediação
	
	
	Avaliação.
	
Explicação:
A arbitragem é um método de resolução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder Judiciário. O árbitro é aquee que possui a expertise sobre o assunto levado à sua apreciação.Assinale a alternativa que corresponde ao meio adequado para a solução de conflitos cujo objetivo é restabelecer a comunicação entre as partes envolvidas com a preservação da relação que existia anteriormente:
	
	
	
	Conciliação;
	
	
	Mediação;
	
	
	Autotutela;
	
	
	Processo Judicial.
	
	
	Arbitragem;
		
		(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta.
	
	
	
	A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público.
	
	
	O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.
	
	
	As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal.
	
	
	O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador.
	
	
	A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas.
Explicação:
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável.
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.);  os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso;  os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade;  os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos;  os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética.
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo.
		Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem.
	
	
	
	Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado.
	
	
	O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos.
	
	
	O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem.
	
	
	Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva.
	
	
	No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida.
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário
TESTE DE CONHECIMENTO 4
		No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupamse, principalmente, da função jurisdicional. Assinale a alternativa que indica o único órgão daquele poder que não exerce função jurisdicional:
	
	
	
	Supremo Tribunal Federal.
	
	
	Tribunal de Contas da União.
	
	
	Tribunais e Juízes Militares.
	
	
	Tribunais e Juízes Eleitorais.
	
	
	Conselho Nacional de Justiça - CNJ.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
		
        Questão
	
	
	Leia e analise as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta.
I ¿ O árbitro poderá ser recusado pelas partes a qualquer tempo e por qualquer motivo.
II - Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-lhes, no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no Código de Processo Civil.
III - As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência.
		
	
	Apenas a alternativa II está correta.
	 
	As alternativas II e III estão corretas.
	
	As alternativas I e III estão corretas.
	
	As alternativas I e II estão corretas
	 
	As alternativas I, II e III estão corretas.
	Respondido em 29/06/2020 00:16:46
	
Explicação:
O fundamento da resposta está previsto no Art. 14, § 2º, Lei 9.307/96: "o árbitro somente poderá ser recusado por motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo anterior à sua nomeação, quando: a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou b) o motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua nomeação".
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	A jurisdição representa uma atividade estatal voltada à composição dos conflitos de interesses. No Brasil, uma das características fundamentais da jurisdição é a:
		
	
	Não definitividade das decisões
	
	Eleição direta
	
	Delegabilidade
	 
	Inércia
	 
	Dualidade
	Respondido em 29/06/2020 00:16:49
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	O princípio da inércia da jurisdição:
		
	
	é relativo podendo ser mitigado conforme a discricionariedade do juiz.
	
	está presente mesmo na instauração de inventário de ofício.
	 
	é consequência do princípio constitucional de devido processo legal.
	
	pode ser mitigado na jurisdição voluntária, mas não na contenciosa.
	 
	é absoluto, sem possibilidade de sofrer qualquer forma de mitigação.
	Respondido em 29/06/2020 00:16:53
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Os princípios da jurisdição são disposições fundamentais que irradiam sobre diferentes normas, servindo, inclusive, como critério para sua interpretação e aplicação. Assinale a alternativa quecorresponde ao princípio segundo o qual não há matéria que possa ser excluída da apreciação do Judiciário, salvo raríssimas exceções previstas pela própria Constituição:
		
	
	Investidura.
	
	Juiz natural.
	
	Indelegabilidade.
	
	Contraditório.
	 
	Inafastabilidade da apreciação pelo Poder Judiciário.
	Respondido em 29/06/2020 00:16:56
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Em relação a Arbitragem, assinale a opção correta.
		
	
	Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm preestabelecidas na Lei de Arbitragem.
	
	Na arbitragem não será admitida a conciliação nem a mediação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito.
	 
	A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes.
	
	Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito.
	 
	Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes, excluídas as regras internacionais de comércio.
	Respondido em 29/06/2020 00:16:59
	
Explicação:
O fundamento da resposta está previsto no Art. 2º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º "poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio¿.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	A respeito da Jurisdição no Brasil é CORRETO afirmar que:
		
	
	Significa o mesmo que AÇÃO, uma vez que representa a busca das partes ao acesso à justiça.
	 
	No ambito do direito processual civil pode ser classificada como contenciosa e voluntária.
	
	Siginifica o mesmo que PROCESSO, uma vez que representa as decisões judiciais proferidas.
	 
	No âmbito do direito processual civil pode ser classificada como inerte ou preventiva, considerando a atuação inicial do juiz ou das partes interessadas.
	Respondido em 29/06/2020 00:17:01
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Nos procedimentos de jurisdição voluntária:
		
	
	cabe ao juiz dar início ao processo de ofício.
	
	os interessados serão citados apenas por edital e deverão responder no prazo de trinta (30) dias.
	
	o Ministério Público não tem legitimidade para lhes dar início em nenhuma hipótese, só podendo atuar como fiscal da lei.
	
	não é necessária a citação dos interessados, porque inexiste lide, mas é obrigatória a participação do Ministério Público.
	 
	o juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
	Respondido em 29/06/2020 00:17:04
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em relação ao Novo Código de Processo Civil, a sentença arbitral é:
		
	 
	 título executivo judicial.
	
	precisa ser homologada pelo juiz para que seja considerada título executivo judicial.
	
	todas as alternativas acima estão incorretas.
	
	precisa ser homologada pelo juiz para que seja considerada título executivo extrajudicial.
	 
	título executivo extrajudicial.
	Respondido em 29/06/2020 00:17:07
	
Explicação:
 De acordo com o art. 475-N, IV do Código de Processo Civil, a sentença arbitral é título executivo judicial, podendo a parte interessada pedir diretamente seu cumprimento no Poder Judiciários, nos termos dos arts. 475-J e seguintes do CPC.
TESTE DE CONHECIMENTO 5
	No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupamse, principalmente, da função jurisdicional. Assinale a alternativa que indica o único órgão daquele poder que não exerce função jurisdicional:
		
	
	Supremo Tribunal Federal.
	
	Tribunal de Contas da União.
	
	Tribunais e Juízes Militares.
	
	Tribunais e Juízes Eleitorais.
	 
	Conselho Nacional de Justiça - CNJ.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:01
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	(PM/MG) 2014) - Nos termos da Constituição Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA:
		
	
	d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Justiça, sob a presidência do juiz de direito do juízo militar.
	
	b) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes praticados por militares.
	
	c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares militares.
	 
	a) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:03
	
Explicação:
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
 § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
    § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
    § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
    § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.
    § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
    § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A Cooperação internacional é uma das inovações registradas no novo CPC, que é a preocupação com a cooperação, mesmo no âmbito internacional. Bem, em um mundo globalizado, essa parece ser mesmo uma das ferramentas mais importantes na busca da celeridade e da efetividade dos provimentos jurisdicionais. O art. 26 dispõe que a cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte (podendo ser, excepcionalmente, realizada com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática ¿ § 1º), e deverá observar os seguintes princípios abaixo descritos, EXCETO:Publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou naquela do Estado requerente.
	
	¿ Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados.
	 
	Princípio recíproco da cooperação, razão por que permite que a homologação de sentença estrangeira seja feita não só no país de sua origem, mas também em nosso país.
	
	Respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente.
	 
	Existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:12
	
Explicação: A reciprocidade é elemento chave na cooperação. Contudo, o § 2º excepciona essa regra ao permitir que a homologação de sentença estrangeira seja feita em nosso país, mesmo diante da ausência de tal condição.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Sobre os Órgãos do Poder Judiciário, analise as assertivas: I. No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupamse, principalmente, da função jurisdicional, à exceção do Conselho Nacional de Justiça, que possui função administrativa e regulamentar. II. O Conselho Nacional de Justiça não é considerado órgão do Poder Judiciário. III. Os Tribunais e Juízes Militares não são órgãos do Poder Judiciário.
		
	 
	Apenas a afirmativa I está correta.
	
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	Apenas a afirmativa II está correta.
	
	Nenhuma afirmativa está correta.
	 
	Apenas a afirmativa III está correta.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:16
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA / Analista Judiciário) -  Jurisdição é:
		
	
	o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.
	 
	o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto.
	
	a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.
	
	a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória.
	 
	o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um conflito de interesses.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:19
	
Explicação:
Jurisdição vem de jus dicere, ou seja, de dizer o direito. O Estado ¿diz o direito¿ nos casos concretos que lhe são apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso concreto. Trata-se de um dever, já que a jurisdição é um poder-dever-função do Estado. Não se trata de faculdade do Estado, pois a partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o direito quando provocado. A jurisdição não é um ¿instrumento¿ , pois o  instrumento de que se vale o Estado para exercer o poder jurisdicional é o processo.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(FGV/PC/DELEGADO/2010) - Com relação ao tema Poder Judiciário analise as afirmativas a seguir: I. Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil. II. A competência dos tribunais estaduais será definida na Constituição Federal, sendo apenas a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. III. O Tribunal de Justiça não poderá constituir câmaras regionais, devendo funcionar de forma centralizada, a fim de assegurar igualdade de acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Assinale:
		
	 
	a) se somente a afirmativa I estiver correta.
	
	c) se somente a afirmativa III estiver correta.
	
	d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
	 
	b) se somente a afirmativa II estiver correta.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:21
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	São órgãos do Poder Judiciário, exceto:
		
	
	Conselho Nacional de Justiça.
	
	Supremo Tribunal Federal.
	
	Tribunais Regionais Federais.
	 
	Congresso Nacional.
	 
	Superior Tribunal de Justiça.
	Respondido em 29/06/2020 00:18:24
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	O Conselho Nacional de Justiça:
		
	
	atua na melhora da adminstração judiciária e também funciona como última instância de julgamento, conforme determina Constituição Federal de 1988.
	 
	tem uma atuação na adminstração dos tribunais e fiscalização administrativa dos juízes e triubnais em todo o território nacional.
	
	apenas atua nos casos de omissão das corregedorias locais e não pode iniciar processos administrativos de ofício, devendo sempre aguardar provocação de interessados.
	 
	não faz parte do Poder Judiciário, muito embora sua composição suporte membros do STF e STJ.
TESTE DE CONHECIMENTO 6
		
        Questão
	
	
	O princípio do acesso à justiça, também conhecido como o princípio da inafastabilidade do poder judiciário:
		
	
	é previsto somente na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
	
	é aplicável a todos os órgãos do Poder Judiciário, exceto à Justiça do Trabalho.
	
	tem previsão somente no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal.
	
	configura apenas o direito de ter acesso gratuito aos órgãos do poder judiciário aos juridicamente necessitados(Lei 1060/50).
	 
	tem previsão explícita na Constituição Federal de 1988.
	Respondido em 29/06/2020 00:22:48
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	As condições da ação são, no direito processual, os requisitos necessários para que o judiciário possa proferir uma decisão de mérito. A propósito, sobre as condições para o legítimo exercício do direito de ação, é verdadeira a assertiva de que são:
		
	
	Interesse processual, pedido imediato.
	
	Interesse de agir, pedido mediato.
	
	Legitimidade do réu, interesse processual.
	
	Legitimidade do autor, possibilidade jurídica do pedido.
	 
	Legitimidade das partes, interesse de agir.
	Respondido em 29/06/2020 00:23:26
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	João, maior e capaz, correntista do Banco Grana Alta S/A, ao verificar o extrato da sua conta-corrente, constata a realização de um saque indevido no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), razão pela qual ingressa com ação de indenização por dano material em face da referida instituição financeira. Contudo, antes mesmo da citação da sociedade ré, João comunica ao juízo seu desinteresse no prosseguimento do feito. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A desistência somente produzirá efeitos, extinguindo o processo, se houver o prévio consentimento do Banco Grana Alta S/A.
	
	Tendo em vista que a causa versa sobre direito indisponível, poderá o juiz, de ofício, dar prosseguimento ao feito, determinando a citação da instituição financeira para que apresente, no prazo de 15 dias, sua resposta.
	 
	Diante da desistência unilateral do autor da ação, operarse-á a extinção do processo sem resolução do mérito.
	 
	A desistência da ação produz, como um dos seus efeitos, o fenômeno da coisa julgada material, obstando que o autor intente nova demanda com conteúdo idêntico perante o Poder Judiciário.
	Respondido em 29/06/2020 00:22:37
	
Explicação:
Ver art. 485, I do CPC
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(OAB/SP) - Em se tratando das condições da ação:
		
	
	o juiz só verificará a possibilidade jurídica do pedido por ocasião do julgamento de mérito.
	
	inexistência de apenas uma delas não obsta o julgamento de mérito.
	
	verificando o juiz a inexistência de uma das condições da ação proferirá sentença de extinção do processo que, transitada em julgado, obstaa que o autor intente de novo a ação
	 
	o juiz só poderá julgar o mérito se autor e réu forem partes legítimas.
	 
	só é parte legítima aquele que é titular do direito controvertido.
	Respondido em 29/06/2020 00:24:55
	
Explicação:
De acordo com Arruda Alvim as condições da ação são as categorias lógico-jurídicas, existentes na doutrina e, muitas vezes, na lei, como em nosso direito positivo, que, se preenchidas, possibilitam que alguém chegue à sentença de mérito.
Sempre que se verificar a falta de uma das denominadas condições da ação, estaremos diante do que se chama de carência de ação. ¿Por conseguinte, à falta de uma condição da ação, o processo será extinto, prematuramente, sem que o estado dê resposta ao pedido de tutela jurídica do autor, isto é, sem a resolução do mérito.
Desta forma, antes de examinar o mérito, deve o juiz verificar se o direito de ação pode ser exercido naquele caso in concreto, pois as condições da ação funcionam como exigências preliminares e se estas não forem observadas estará o juiz impedido de  examina-lo.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Interesse __________, quando afeta um grupo de pessoas, representando a soma dos interesses individuais;
		
	 
	Sindical
	
	Difuso
	
	Transcendental
	 
	Coletivo
	
	Individual
	Respondido em 29/06/2020 00:26:07
	
Explicação:
Os interesses podem ser individuais ou coletivos. Em regra, os interesses individuais são regulados pelo CPC e os coletivos por legislação extravagante, como a Lei da ACP e o Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	São elementos da ação, exceto:
		
	 
	autor
	
	pedido
	 
	possibilidade jurídica do pedido
	
	causa de pedir
	
	réu
	Respondido em 29/06/2020 00:26:36
	
Explicação:
Os elementos da ação são partes, pedido e causa de pedir.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Silvio propôs ação contra Benedito buscando reparação moral em razão de uma briga durante ocorrida durante assembleia de condomínio. Ocorre que Silvio abandou a causa e o juiz extinguiu o processo sem mérito na forma do art. 485, III do NCPC. Inconformado, Silvio ingressa em juízo novamente com a mesma ação, sendo certo que, mais uma vez, abandona o processo e ele acaba extinto pelo mesmo motivo. Em uma terceira oportunidade, por descuido do advogado de Silvio, o processo é novamente extinto sem mérito por abandono. Como última tentativa, Silvio troca de advogado e entra novamente com a mesma demanda. O juiz, no entanto, extingue o processo, mais uma vez, tendo em vista que verificou a ocorrência de:
		
	 
	coisa julgada;
	
	ausência de legitimidade de Silvio para propor ação;
	
	litispendência;
	
	Coisa julgada formal.
	 
	perempção;
	Respondido em 29/06/2020 00:26:53
	
Explicação:
Ver art. 486 do CPC
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	São elementos da ação:
		
	
	Partes, interesse de agir, causa debendi.
	
	Fundamento jurídico, partes, causa de pedir;
	 
	Partes, causa de pedir, pedido;
	
	Fundamento jurídico, interesse de agir, pedido;
	 
	Interesse de agir, partes, pedido;
	Respondido em 29/06/2020 00:27:16
	
Explicação:
São elementos da ação: as partes, causa de pedir e o pedido. 
TESTE DE CONHECIMENTO 7
		
        Questão
	
	
	(XXIII Exame Unificado/OAB/adaptada) - Roberta ingressou com ação de reparação de danos em face de Carlos Daniel, cirurgião plástico, devido à sua insatisfação com o resultado do procedimento estético por ele realizado. Antes da citação do réu, Roberta, já acostumada com sua nova feição e considerando a opinião dos seus amigos (de que estaria mais bonita), troca de ideia e desiste da demanda proposta. A desistência foi homologada em juízo por sentença. Após seis meses, quando da total recuperação da cirurgia, Roberta percebeu que o resultado ficara completamente diferente do prometido, razão pela qual resolve ingressar novamente com a demanda.
A demanda de Roberta deverá ser:
		
	
	submetida à livre distribuição, pois se trata de nova demanda.
	 
	distribuída por dependência.
	
	extinta sem resolução do mérito, em razão da litispendência.
	
	distribuída por conexão de acordo com o prevista na lei processual vigente.
	 
	extinta sem resolução do mérito, por ferir a coisa julgada
	Respondido em 29/06/2020 07:44:22
	
Explicação:
A opção correta tem por fundamento a regra do artigo  286 do NCPC.
Artigo 286 - "Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento.
Distribuição por dependência - Distribuir por dependência significa que existindo um processo perante um juízo e sendo distribuída outra demanda que tenha uma conexidade com o processo já existente, esta deverá ser distribuída ao juízo onde tramita o primeiro processo que veio a ser proposto, exatamente para evitar julgamentos conflitantes, em nome da economia processual e para verificar a ocorrência de litispendência, coisa julgada e continência.
A distribuição deve se dar de forma alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade (distribuição livre), critério excepcionado pelo artigo 285 do Novo CPC com referência no art. 252 do CPC/73 (distribuição por dependência).
A distribuição por dependência, tratada no artigo 286, inciso I, do Novo CPC, ocorre em razão da conexão, ou continência com outra demanda já ajuizada.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade.
		
	 
	a) o dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de preclusão.
	
	d) a garantia do exercício do contraditório, caso o autor apresente novos documentos, na fase de instrução processual.
	
	b) a faculdade do réu de apresentar reconvenção em substituição à contestação.
	 
	c) a prerrogativa do réu de não ser compelido a produzir prova contra si.
	Respondido em 29/06/2020 07:44:26
	
Explicação:
é a regra consagrada expressamente no art. 336 do CPC.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(TRT 11ª 2012 - FCC ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	 
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	Respondido em 29/06/2020 07:42:27
	
Explicação:
Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na formação do ato ou negócio jurídico.
Nesse mesmo entendimento, a lição de Ernani Fidéli aborda que na jurisdição voluntária, o magistrado não atua para solucionar o conflito, nem para efetivar direito, nem para acautelar outro processo. Ele apenas integra-se ao negócio jurídico ou ao ato de interesse dos particulares, para verificação de sua conveniência ou de sua validade formal, quando devidamente exigida sua participação. Não ocorrendo litígio nem execução, consequentemente, não pode haver processo no sentido jurídico, ocorrendo assim, simples procedimento que permite ao juiz, na sua função integrativo-administrativa, avaliar a conveniência do ato, ou sua validade formal.
Para Chiovenda a jurisdição voluntária é uma forma especial de atividade do Estado, exercitadaem parte pelos órgãos judiciários, em parte pelos administrativos, e pertencente à função administrativa, embora distinta da massa dos atos administrativos, por certos caracteres particulares.
Segundo Cândido Dinamarco a jurisdição voluntária é a atividade jurisdicional destinada a pacificar pessoas mediante a tutela a uma delas ou a ambas, em casos de conflitos postos diante do juiz sem confronto entre possíveis direitos de uma ou de outra. Aborda como características: é atividade jurisdicional e não administrativa, destina-se à tutela de pessoas em casos de conflitos, não consiste em dirimir diretamente conflitos entre ela, consequentemente, não são julgadas pretensões antagônicas e destina-se a dar tutela a uma das partes, previamente determinada, ou a ambas, sem se colocar para o juiz a escolha entre tutelar uma delas ou a outra.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(DEFENSOR PÚBLICO - SP - 2007 - FCC) - A capacidade postulatória, como um dos pressupostos de existência da relação jurídica processual, em regra é materializada através da representação da parte por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração. Assim, a ausência de procuração por parte do réu e sua não apresentação no prazo legal implica:
		
	
	Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor.
	
	Preclusão das faculdades processuais da parte.
	
	Extinção do processo, sem julgamento do mérito.
	 
	Inexistência dos atos praticados em seu nome
	 
	Extinção do processo, com julgamento do mérito.
	Respondido em 29/06/2020 07:44:34
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Em relação às sentenças proferidas no processo, há aquela que tem na sua parte dispositiva apenas a declaração da existência de uma relação jurídica ou reconhecimento de um direito. Trata-se da sentença.
		
	 
	Declaratória.
	
	Dedutiva.
	
	Condenatória.
	
	Constitutiva.
	 
	Mandamental.
	Respondido em 29/06/2020 07:44:37
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Em determinado contrato particular, as partes convencionaram remeter à arbitragem qualquer disputa que eventualmente advier no curso da execução contratual. A esta avença dá-se o nome de cláusula:
		
	 
	Compromissória.
	
	De eleição arbitral.
	
	De prelação.
	 
	De expropriação.
	Respondido em 29/06/2020 07:42:55
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal, elas optam:
		
	
	pela desjudicialização.
	
	pela mediação.
	
	pela conciliação.
	
	 pela transação.
	 
	 pela arbitragem.
	Respondido em 29/06/2020 07:43:04
	
Explicação:
 Art. 1º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis¿.
Por arbitragem, entende-se o processo fundado no acordo de vontade das partes que atribuem ao árbitro a função de julgar definitivamente, substituindo e afastando a jurisdição estatal (MUNIZ, 2006). Neste diapasão, a autora (2006, p. 40) conceitua a arbitragem ... como procedimento jurisdicional privado para a solução de conflitos, instituído com base contratual, mas de força legal, com procedimento, leis e juízes próprios estabelecidos pelas partes, e que subtrai o litígio da jurisdição estatal.
Segundo BULOS e FURTADO (1997, p. 21-22), tem-se a arbitragem quando, surgido o conflito de interesses entre os particulares, estes convergem suas vontades no sentido de nomear um terceiro, com o objetivo de oferecer solução ao litígio, suscetível de apreciação por este, que não o juiz estatal, comprometendo-se os figurantes, previamente, a acatar sua decisão.
Sendo assim, o juízo arbitral, nos casos em que a lei o permite, consistem em meio legal de solução de conflitos mediante a qual os conflitantes buscam em uma terceira pessoa de sua confiança, que não integra os quadros do Judiciário, a solução amigável e imparcial do litígio. Esta forma extrajudicial de composição de litígios só pode ocorrer entre pessoas maiores e capazes, e apenas quando a controvérsia girar em torno de bens patrimoniais e disponíveis. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, nos termos do art. 275-N, IV do Código de Processo Civil, e produz, entre as partes, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário, sendo desnecessária a sua homologação judicial para que possa ser executada.
A arbitragem possui a vantagem de conferir às partes resposta mais célere à controvérsia levada a seu crivo, além da decisão ser baseada em alta capacitação técnica. O árbitro decide o litígio em termos imparciais e eqüidistantes, assegurado o contraditório de argumentos, a ampla defesa, a produção de provas e chegando-se a uma solução aceita pelas partes.
Pode o(s) árbitro(s) ser escolhido pelas partes, dentre pessoas que conheçam os aspectos técnicos, legais e sociais da celeuma a ser submetida à arbitragem, o que substitui, com vantagem, o processo judicial, pois o magistrado deverá, na maioria das vezes, socorrer-se de peritos, aumentando a morosidade e o custo da demanda. É importante ressaltar que o árbitro está submetido aos comandos legais, devendo a sentença arbitral, cujo prazo é previamente estipulado pelas partes, estar em perfeita consonância com os princípios embasadores do Estado de Direito.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em relação a Arbitragem, prevista na Lei n. 9.307/96 (Lei de Arbitragem), são formas de convenção de Arbitragem:
		
	
	juízo arbitral e cláusula compromissória acessória.
	 
	 pela cláusula compromissória e pelo juízo arbitral.
	
	pela cláusula arbitral e pelo juízo arbitral.
	 
	pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral.
	
	 pelo juízo arbitral e pelo compromisso arbitral.
	Respondido em 29/06/2020 07:45:42
	
Explicação:
A convenção de arbitragem é o instrumento pelo qual as partes manifestam a vontade de suprimir o Poder Judiciário da apreciação do mérito de um litígio que envolva direitos patrimoniais disponíveis para entregá-lo ao juízo de um árbitro escolhido por elas. O compromisso arbitral dar-se-á das seguintes formas: pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral.
No direito brasileiro, convenção de arbitragem é um gênero de negócio jurídico do qual são espécies a cláusula compromissória e o compromisso arbitrall, de acordo com o artigo 3º da Lei de Arbitragem: "As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral". A cláusula compromissária é instituída previamente entre as partes estabelecendo como competente o juízo arbitral. em não havendo cláusula compromissária e uma vez protocolada por uma das partes a reclamação em Câmara de Arbitragem, comparecendo a outra parte à audiência para tentativa de conciliação e restando esta frustrada, o conciliador orientará as partes a firmar o compromisso arbitral pelo qual submetem, a posteriori, sua demanda ao juízo arbitral.
Com o novo Código de Processo Civil, a convenção de arbirtragem só levará à extinção do processo se o réu, em contestação, arguir a preliminar (art. 337, X, e §§ 5º e 6º).
TESTE DE CONHECIMENTO 8
		1
        Questão
	
	
	Considerando a possibilidade do surgimentos de novas leis processuais pode-se afirmar que : I. O sistema de isolamento de atos tem efeito retroativo. II. O sistema de unidade processual repercute não apenas nos processos em andamento como nos processos futuros. III. O sistema de fases processuais assegura que somente os atos não praticados sejam atingidos pela nova lei. IV.O sistema de isolamento de atos assegura que a nova lei passe a atingir somente os atos processuais ainda não praticados .
		
	
	V,V,F,F
	 
	F,V,F,V
	
	F,V,V,F
	
	F,F,F,F
	 
	F,V,V,V
	Respondido em 29/06/2020 07:47:32
	
Explicação:
Taisregras estão consagradas nos arts. 1.046 e 1.047 do CPC. Em regra o ato processual se aplica ao presente e ao futuro, não retroagindo. A lei nova atinge o processo no estado em que se encontra, não gerando modificações nos atos já praticados.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Pâmela pretende promover ação judicial em face de Flavio para obter ressarcimento de danos sofridos em acidente de veículos , no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a grave colisão, em 23 de janeiro de 2015, na Av. das Américas. Diante do exposto assinale a afirmativa correta:
		
	 
	c) Não poderá a autora escolher livremente o procedimento, tendo em vista a existência previsão legal;
	
	b) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha até o valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
	
	a) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha nas ações de reparação de danos sofridos em acidente de veículos;
	 
	d) Não Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei impõe ao magistrado esta escolha, ao despachar a petição inicial.
	Respondido em 29/06/2020 07:45:51
	
Explicação:
O novo CPC regula especificamente os conflitos de Lei no tempo - art. 1.046
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A repressão à má-fé processual é disciplinada em diversas fontes normativas que orientam a aplicação do direito. A multa por litigância de má-fé pode ser aplicada ao autor, réu e interveniente e mesmo ao causídico, o que deve ser apurado em ação própria, baseada no Estatuto da OAB. Partindo do tema em questão, analise as situações do cotidiano forense apresentadas a seguir e assinale a única em que restou caracterizada a ocorrência de má-fé processual
		
	
	A propositura de ação cautelar de exibição de documentos e, sucessivamente, a propositura de ação de revisão de contrato, gerando a perda do objeto da primeira por motivo superveniente, caracteriza conduta despida de probidade e merece a aplicação da multa por litigância de má-fé.
	
	Na impugnação ao cumprimento de sentença, quando o fundamento do pedido disser respeito a excesso na execução, a lei estabelece ser imprescindível que o impugnante aponte o valor que entende correto, sob pena de rejeição da medida impugnativa e a presunção de litigância de má-fé pela postergação do feito.
	 
	A propositura de várias ações idênticas quanto às partes, à causa de pedir e ao pedido, distribuídas a juízos distintos com nomen iuris diversos, objetivando concessão de medida liminar e revisão de cláusulas de um mesmo contrato, configura má-fé processual de temerária.
	 
	O protocolo intempestivo de petição intercorrente e de recurso geram, indubitavelmente, a presunção de má-fé do signatário, ao buscar postergar o feito e gerar tumulto processual, cabendo a aplicação de multa em tais hipóteses.
	Respondido em 29/06/2020 07:51:08
	
Explicação:
Ver art. 80 CPC
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(TRF 5ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - E correto afirmar que:
		
	
	o direito de consultar os autos e de pedir certidão de seus atos é livre a qualquer pessoa, salvo apenas o segredo de justiça.
	 
	os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, tendo-se por válidos aqueles que, realizados de modo diverso, lhe preencham a finalidade essencial.
	
	é possível às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, desde que em linguagem processual de praxe.
	
	os atos processuais, como regra, correm em segredo de justiça, podendo ser tornados públicos por ordem judicial fundamentada.
	 
	em todos os atos e termos do processo é facultativo o uso do vernáculo, pois pode ser anexado ao processo documento redigido em língua estrangeira, sem ressalvas
	Respondido em 29/06/2020 07:51:28
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Maria Antonia ajuizou ação de despejo para uso próprio em face de Lorena perante o Juizado Especial Cível competente. A ação possui o valor da causa de R$ 28.000,00. Nesse caso, segundo a Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Cível é:
		
	
	incompetente para apreciar a demanda em razão do valor da causa extrapolar o limite permitido na referida lei.
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que apenas a ação de despejo para uso próprio está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que qualquer ação de despejo está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
	competente para apreciar essa demanda, sendo a assistência do advogado facultativa para Maria Antonia.
	 
	competente para apreciar tal demanda, mas Maria Antonia deverá obrigatoriamente estar assistida por advogado.
	Respondido em 29/06/2020 07:51:40
	
Explicação: Os artigos 3º, I, e 9º, ambos da Lei n. 9.099/95, consagram o princípio do amplo acesso ao Judiciário, pois preveem que qualquer cidadão poderá demandar em juízo mesmo sem a assistência de advogados, desde que sua pretensão econômica não ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos. Acima desse valor e limitado a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, as partes ainda poderão escolher a via dos Juizados Especiais, mas assistidos por advogado.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Marque a alternativa correta de acordo com a teoria abstrata.
		
	
	Não há exercício do direito de ação quando o juiz extingue o processo sem julgar o mérito.
	
	Só tem direito de ação quem for titular efetivo do direito postulado:
	 
	O direito de ação não está condicionado à existência do direito material e com ele não se confunde;
	 
	O direito de ação corresponde a outro um direito de obter, qual seja de obter uma resposta de mérito quando se detém o direito material.
	Respondido em 29/06/2020 07:53:35
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Quanto ao lugar da realização dos atos processuais, informe a alternativa incorreta:
		
	
	Outra hipótese de ato processual praticado fora da sede do juízo é a inspeção judicial que ocorre quando o juiz observa a necessidade de ir até o local do fato para através do contato direto e imediato, formar o seu convencimento.
	 
	Os atos processuais realizados por meio eletrônico deverão ser praticados no mesmo horário de funcionamento das atividades administrativas do tribunal.
	
	O lugar dos atos processuais é regido pelo novo código de processo civil, sendo realizados, em princípio, na sede do juízo.
	 
	Há atos que não podem ser praticados na sede do juízo, como, por exemplo, a oitiva de uma testemunha que não pode se locomover até o Fórum.
	
	Os atos mais importantes praticados em sede do juízo são as audiências, as de conciliação e de mediação, e as audiências de instrução e julgamento.
	Respondido em 29/06/2020 07:53:52
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	O processo eletrônico disciplinado pela Lei nº 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território nacional, com o propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas questões peculiares no que tange a essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias procedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, é correto afirmar que
		
	
	os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do documento original deve ser obrigatoriamente processada na forma de processo físico, sem suspensão do processo eletrônico.
	
	os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e

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