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EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS EM PLENO SÉCULO XXII É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, conforme o artigo 60 do ECA. Entretanto o aumento da pobreza no Brasil acabou influenciando o aumento do trabalho infantil e seus efeitos negativos para a criança e o adolescente. Devido à preocupação dos governantes diante deste problema, foram criadas regulamentações para que o trabalho infantil fosse combatido. Este trabalho ilícito reflete em desgastes emocionais e físicos daqueles que o praticam, sendo assim, as próprias regulamentações advindas da OIT estabelece idade mínima para jovens trabalharem e com exigência de acesso a educação e dignidade humana jamais violada. Um dos maiores exemplos de trabalho infantil é o desenvolvido precocemente e de forma irregular, que normalmente são realizados por necessidade financeira, onde fazem com que os menores acabem abandonando a escola, querendo ou não, o trabalho assalariado é prestado por milhões de crianças e adolescentes do Brasil e isso interfere completamente em condições dignas de vida e falta de escolaridade. Sendo assim, para que haja auxílio no combate a exploração, a Constituição Federal de 1988 acabou sendo superada pois se fazia tratar as crianças e os adolescentes como seres que eram reprimidos, porém, a partir de 1988 os tais começaram a ser sujeitos de direito em fase de se desenvolver, merecendo, assim, condições mínimas para isso (idade mínima para trabalhar). Diante disto, o Estatuto da Criança e Adolescente veio a regulamentar também alguns tipos de proteções legais as crianças e aos adolescentes, com o objetivo de resguardá-los e proteger os seus direitos fundamentais. Por fim, pode-se considerar que o trabalho infantil deve ser visto como uma violência às crianças e os adolescentes, pois vai contra as normas jurídicas e legais, o que traz prejuízos ao desenvolvimento social, psíquico e físico e, até mesmo, prejudica o convívio familiar, frequência escolar e boas notas, direito de brincar, perdendo todo direito de ser uma criança ou jovem. Quando as crianças e os adolescentes são privados de seus direitos fundamentais as oportunidades que teriam na vida, são diminuídas, pois há o impacto na perpetuação entre os ciclos de pobreza e privilégios. Por conta disso, há a busca de sempre fortalecer as políticas públicas, principalmente as de atendimento, que são responsáveis por alguns dos direitos das crianças e adolescentes, como educação, saúde, esporte e lazer. Rafaella Fioravante Bueno Ra: 221002599
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