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Nefrolitíase Fatores de Risco Modificáveis Fatores de Risco Não Modificáveis Oxalato de Cálcio Ácido Úrico Estruvita e Fosfato-Amônio-Magnesiano Mais comum 10-20% 40-70% 5-10% Fosfato de Cálcio Puro 6% Cistina 2-3% Oxalato de cálcio puro Oxalato de cálcio + Hidroxipatita Oxalato de cálcio + ácido úrico 33% 34% 1% Brushita 1% Origem Condições renais ou sistêmicas Hipercalciúria e/ou hiperoxalúria Deficiência de citrato Hidroxipatita Cálculo infeccioso Monoidratado Di-hidratado Aspecto macro Superfície lisa Acinzentada Interior de coloração marrom-escuro Aspecto macro Superfície rugosa Cor cinza escuro Aspecto macro Cor marrom Aspecto macro Superfície lisa Cor marrom-alaranjada Aspecto macro Superfície lisa Cor cinza escuro Aspecto macro Superfície irregular Perolado Cor amarelo-limão Radiografia Redondos, radiodensos +++ Radiografia Coraliformes, radiodensos +/++ Radiografia Redondos, radiodensos ++ Radiografia Radiotransparentes Radiografia Ovais, dendríticos, radiodensos +/++ Urinários Hipercalciúria Oxalato urinário elevado Citrato urinário baixo Hiperuricosúria Baixo volume urinário pH da urina Dietéticos Ingestão hídrica Cálcio Potássio Sódio Proteína Fitato Sacarose Vitamina C Uma maior ingestão de cálcio na dieta está associada a uma menor incidência de cálculos renais Uma maior ingestão de potássio na dieta está associada a um risco substancialmente reduzido de formação de cálculos incidentes Uma alta ingestão de sódio aumentará a excreção de cálcio Maior ingestão de proteína animal (não lácteos e laticínios) está associada a maior excreção de cálcio na urina Quantidades mais altas de fitato na dieta podem diminuir o risco de formação de cálculos A maior ingestão de sacarose está associada a um risco aumentado de formação de cálculos em mulheres mais jovens e mais velha ltas doses podem resultar em aumento da geração de oxalato à medida que a vitamina C (ácido ascórbico) é metabolizada Uma excreção urinária elevada de cálcio (superior a 4 mg/kg por dia), com ou sem outros fatores de risco, é observada em até metade dos formadores de cálculos de cálcio idiopáticos A maior produção de oxalato é um provável contribuinte para o maior risco de doença do cálculo em homens em comparação com mulheres Responsável pela formação de cristais A excreção de ácido úrico na urina de 24 horas de mais de 750 mg (4,5 mmol) em mulheres ou mais de 800 mg (4,8 mmol) em homens é um fator de risco para a formação de cálculos de ácido úrico Uma urina ácida (típica para a maioria dos indivíduos) favorece a precipitação de ácido úrico quando o pH é consistentemente 5,5 ou menos Uma urina alcalina promove a formação de cálculos de fosfato de cálcio, geralmente quando o pH é 6,5 ou superior Condições médicas HAS Hiperparatireoidismo primário Gota DM Obesidade Rim esponjoso medular Acidose tubular renal distal Doença inflamatória intestinal ITU Cistinúria Diagnóstico Exames laboratoriais Imagem Creatinina Urina tipo I 1ª escolha 2ª escolha TC de abdome e pelve sem contraste Ultrassonografia dos rins e da bexiga Radiografia abdominopélvica Gestão Dor Passagem do cálculo Terapia expulsiva AINEs Opioides A maioria dos cálculos com diâmetro ≤5 mm passa espontaneamente Para cálculos maiores que 5 mm de diâmetro, há uma diminuição progressiva na taxa de passagem espontânea, o que é improvável com cálculos ≥10 mm de diâmetro Os cálculos ureterais proximais também são menos propensos a passar espontaneamente Pacientes com cálculos ureterais > 5 mm e ≤ 10 mm de diâmetro Alfabloqueador tansulosina (0,4 mg uma vez ao dia) por até quatro semanas para facilitar a passagem espontânea do cálculo Conduta Cirúrgica Objetivo Indicação Emergência Alívio do desconforto do paciente, a eliminação da infecção e a reversão do comprometimento da função renal associado aos cálculos renais ou ureterais Dor Infecção Obstrução do trato urinário Pacientes com cálculos obstrutivos e infecção do trato urinário (ITU) suspeita ou confirmada Pacientes com obstrução bilateral e lesão renal aguda (LRA) Pacientes com obstrução unilateral com LRA em rim solitário funcionante Eletiva Cálculos ureterais > 10 mm Cálculos ureterais distais não complicados ≤ 10 mm que não passaram após quatro a seis semanas de observação, com ou sem terapia médica expulsiva (TEM) Cálculos renais sintomáticos em pacientes sem outra etiologia para dor Pacientes grávidas com cálculos ureterais ou renais nos quais a observação falhou Obstrução renal persistente relacionada a cálculos ITU recorrente relacionada a cálculos
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