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COLOCAÇÃO DOS PRONOMES

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Aula 06
Português p/ SME-Itaboraí (Professor
Docente I - Superior) Com Videoaulas -
Pós-Edital
Autor:
Décio Terror Filho
31 de Março de 2020
14752659727 - ramaira jacira fagundes ramos
 
 
 
 
 
1 
 
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES. 
Sumário 
1 – Pronomes pessoais ........................................................................................................................................ 2 
a. Pronomes pessoais oblíquos átonos ......................................................................................................... 7 
2 – Colocação dos pronomes oblíquos átonos .................................................................................................. 15 
I. Ênclise ..................................................................................................................................................... 15 
II. Próclise .................................................................................................................................................. 15 
III. Mesóclise .............................................................................................................................................. 17 
3 – Valor do pronome oblíquo átono “se” ....................................................................................................... 36 
b. Pronomes oblíquos tônicos ..................................................................................................................... 42 
4 – Demais pronomes ....................................................................................................................................... 51 
1 – Pronomes indefinidos .............................................................................................................................. 51 
2 – Pronomes possessivos .............................................................................................................................. 54 
3 – Pronomes demonstrativos ........................................................................................................................ 54 
4 – Pronomes relativos .................................................................................................................................. 64 
5 – Pronomes interrogativos ......................................................................................................................... 74 
6 – Pronomes de tratamento ......................................................................................................................... 75 
5 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 79 
6 – Gabarito .................................................................................................................................................. 107 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
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2 
 
Olá, pessoal! 
O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de coesão, isto 
é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se simplesmente em reconhecer o 
referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito importante também para trabalharmos as questões 
de interpretação de texto. 
1 – PRONOMES PESSOAIS 
A primeira divisão dos pronomes é quanto a sua finalidade: eles podem substituir palavras ou 
acompanhá-las. 
No primeiro caso, chamamos o pronome de substantivo, pois ele passa a ocupar o lugar de um 
substantivo. Assim, tem a finalidade de retomar uma palavra anterior, constituindo o recurso anafórico. Veja: 
“O documento prevê cinco estratégias de vendas. Além disso, ele abre possibilidades para que elas sejam 
ampliadas.” 
Chamamos os pronomes “ele” e “elas” de pronomes substantivos, porque ocuparam o lugar dos 
substantivos “documento” e “estratégias”. Esse é o recurso chamado de coesão referencial (anafórica), pois 
esses pronomes retomam palavras anteriores. 
O pronome também pode ser adjetivo, quando simplesmente acompanha o substantivo, 
flexionando-se de acordo com ele: 
“Sua família está feliz hoje, pois outra conquista ocorreu.” 
Os pronomes “Sua” e “outra” são chamados de pronomes adjetivos, porque acompanham os 
substantivos “família” e “conquista” e se flexionam de acordo com eles. 
 Os pronomes substantivos se subdividem em pessoais, indefinidos, demonstrativos, mas também os 
pronomes adjetivos podem se subdividir em demonstrativos, possessivos etc. 
Assim, não se quer que você decore os nomes desses pronomes, mas entenda seu emprego. É isso 
que cai na prova. 
 
 
 
Décio Terror Filho
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3 
 
 
1. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Contador 2019) 
Fragmento do texto: “Como é antigo o passado recente!" Gostaria que a frase fosse minha, mas ela é de 
Nelson Rodrigues numa crônica de "A Menina sem Estrela". Também fico perplexa com esse fenômeno 
rápido e turbulento que é o tempo da vida. Não são poucas as vezes em que me volto para algum 
acontecimento acreditando que ele ainda é atual e descubro que ele faz parte do passado para outros. Um 
exemplo é quando, em sala de aula, refiro-me a eventos que se passaram nos anos 70 e meus alunos me 
olham como se eu falasse da Idade Média...E eu nem contei para eles que andei de bonde! 
A distância entre nós não é apenas uma questão de gerações. Eles nasceram em um mundo já transformado 
pela tecnologia e pela informática. Uma transformação que começou nos anos 50 e que não nos trouxe 
somente mais eletrodomésticos e aparelhos digitais. Ela instalou uma transformação radical do nosso modo 
de vida. 
“ELES nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e pela informática.” (2º parágrafo) 
O termo em caixa alta é um elemento de coesão que, no texto, foi usado em referência a: 
A) eventos. 
B) anos 70. 
C) meus alunos. 
D) anos 50. 
E) eletrodomésticos e aparelhos digitais. 
Comentário: Entendemos do texto que o pronome “Eles” se refere à expressão “meus alunos”, do parágrafo 
anterior. Assim, entendemos que esses alunos nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e 
pela informática. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
2. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019) 
No que respeita à democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato à 
garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que a 
proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate 
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: a eficácia de um direito 
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se 
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo 
e não sejam reprimidos por isso. 
Décio Terror Filho
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4 
 
Na frase final do texto, na oração “tenham como fazê-lo”, o pronome destacado refere-se à seguinte 
informação: 
(A) proteger a liberdade de expressão. 
(B) manifestar-se na esfera pública. 
(C) restar dúvidas de que a liberdade é imprescindível. 
(D) ser a liberdade um direito fundamental. 
(E) efetivar os direitos fundamentais. 
Comentário: A questão proposta aborda o verbo vicário, que é elemento de coesão usado para substituir 
um verbo anterior e evitar sua repetição. 
 Podemosobservar que não apenas o pronome “lo”, mas também a expressão “fazê-lo” (verbo e 
pronome) substituem a informação “manifestar-se na esfera pública”. 
 Portanto, a alternativa correta é a (B). 
Gabarito: B 
3. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba -SP Jornalista 2018) 
Do direito do mais forte 
 Nunca o mais forte o é tanto para ser sempre senhor, se não converte a força em direito, e em dever 
a obediência; eis donde vem o direito do mais forte, direito que irônica e aparentemente se tomou, e na 
realidade se estabeleceu em princípios. A força é um poder físico, não imagino qual moralidade possa 
resultar de seus efeitos; ceder à força é ato preciso, e não voluntário, ou quando muito prudente: em que 
sentido pode ser uma obrigação? 
 Suponhamos por um momento esse pretendido direito. Eu afirmo que dele só dimana o caos 
inexplicável; pois logo que a força faz o direito, com a causa muda o efeito, e toda força que excede a primeira 
toma o lugar de direito dela. Logo que a salvo podes desobedecer, legitimamente o fazes, e, como tem 
sempre razão o mais forte, tratemos só de o ser. Qual é, pois, o direito que resta, quando cessa a força? Se 
por força cumpre obedecer, desnecessário é o direito; e se não somos forçados a obedecer, que obrigação 
nos resta de o fazer? Logo, está claro que a palavra direito nada ajunta à força, e não tem aqui significação 
alguma. 
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que o termo “o” está empregado no contexto como pronome, retomando 
informação precedente. 
(A) dele só dimana o caos inexplicável 
(B) com a causa muda o efeito 
(C) a primeira toma o lugar de direito dela 
(D) como sempre tem razão o mais forte 
(E) tratemos só de o ser 
Décio Terror Filho
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5 
 
Comentário: De maneira geral, o vocábulo “o” pode ser empregado como artigo, pronome demonstrativo 
reduzido (o=aquilo) ou pronome átono. Estes dois últimos retomam informação precedente. 
Na alternativa (A), “caos” é substantivo, por isso “o” é artigo. 
Na alternativa (B), “efeito” é substantivo, por isso “o” é artigo. 
Na alternativa (C), “lugar” é substantivo, por isso “o” é artigo. 
Na alternativa (D), o artigo “o” é seguido do advérbio de intensificação “mais” e do adjetivo “forte”, 
marcando um superlativo (o mais forte). 
A alternativa (E) é a correta, pois, em “tratemos só de o ser”, há o pronome demonstrativo “o”, que 
tem o mesmo sentido de “isso”. Tal pronome retoma o adjetivo “forte” (tratemos de ser forte) , por isso 
retoma informação anterior. 
Gabarito: E 
4. (FGV / Banestes Técnico bancário – 2018) 
A frase em que se deveria usar a forma EU em lugar de MIM é: 
a) Um desejo de minha avó fez de mim um artista; 
b) Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher; 
c) Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão; 
d) Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso; 
e) Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra. 
Comentário: Como sabemos que “mim” é pronome oblíquo tônico e só é empregado em termos 
preposicionados e que “eu” é pronome pessoal do caso reto e é empregado na função de sujeito, notamos 
que deve haver o pronome “eu” na alternativa (D), tendo em vista que o verbo “viajar” tem como sujeito o 
pronome pessoal do caso reto “eu”. Veja: 
Entre eu viajar ou descansar, prefiro o descanso; 
 Na alternativa (A), o pronome pessoal oblíquo tônico está corretamente empregado no objeto 
indireto “de mim”. 
 Na alternativa (B), o pronome pessoal oblíquo tônico está corretamente empregado no adjunto 
adverbial “entre mim e a minha futura mulher”. 
 Na alternativa (C), o pronome pessoal oblíquo tônico está corretamente empregado no dativo de 
opinião “Para mim”. 
 Na alternativa (E), o pronome pessoal oblíquo tônico está corretamente empregado no objeto 
indireto “de mim”. 
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Gabarito: D 
5. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017) 
Fragmento do texto: Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? 
E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder 
à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse 
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais 
comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet 
em vez de guardá-los na cabeça. 
A forma pronominal -los, destacada ao final do parágrafo, retoma a expressão 
(A) armazenamento de dados. 
(B) nossos dispositivos eletrônicos. 
(C) estudos científicos. 
(D) dados importantes. 
(E) dispositivos eletrônicos e internet. 
Comentário: Esta questão nos cobra o recurso de coesão referencial. Note que o pronome pessoal oblíquo 
átono “os” se encontra no masculino e plural porque “dados importantes” foi retomado por ele. Confira: 
“... confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez 
de guardá-los na cabeça. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
Os pronomes pessoais têm valor substantivo e são aqueles que indicam uma das três pessoas do 
discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se fala (referente). 
Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da oração, 
vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas). 
Eu sou professor. O professor sou eu. 
Tu és professor. O professor és tu. Tu, não deixes de estudar! 
Ele é professor. O professor é ele. 
Nós somos professores. Os professores somos nós. 
Vós sois professores. Os professores sois vós. Vós, aceitai a reprimenda. 
Eles são professores. Os professores são eles. 
sujeito predicativo vocativo 
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7 
 
Pronomes pessoais do caso oblíquo: são os que desempenham a função sintática de complemento 
verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto 
adnominal. 
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são 
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição. 
a. Pronomes pessoais oblíquos átonos 
são os seguintes: “me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes”. Eles podem exercer diversos valores 
morfossintáticos nas orações: 
 Objeto direto: “me, te, se, o, a, nos, vos, os, as”. 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
informou-me 
informou-te 
informou-se 
informou-o (a) 
informou-nos 
informou-vos 
informou-os (as) 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
do ocorrido. 
sujeito VTDI + OD + OI 
Se o verbo termina com as nasalizações “m”, ou “õe”; os pronomes o, a, os, as transformam-se em 
no, na, nos, nas. 
Quando encontrarem o material, tragam-no até mim. 
 Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor. 
Se o verbo termina em “r”, “s” ou “z”; excluem-se essas terminações, e os pronomes o, a, os, as 
mudam para lo, la, los, las. 
Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las até mim. 
 
 
 
 As apostilas, perde-las toda semana. (sujeito oculto “tu”) 
 
 
 
 As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidade. 
 
 
deverão trazer + as deverão trazê-las 
perdes + as perde-las 
seduz + as sedu-lasDécio Terror Filho
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8 
 
Independentemente da predicação verbal, se o verbo termina em “-mos”, seguido de “nos” ou de 
“vos”, retira-se a terminação “-s”. 
Encontramo-nos ontem à noite. 
 Solicitamo-vos a acolhida nesta noite. 
Objeto Indireto: “me, te, se, lhe, nos, vos, lhes”. (valor sintático) 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
Ana 
informou-me 
informou-te 
informou-lhe 
informou-nos 
informou-vos 
informou-lhes 
 revoga-se 
o ocorrido. 
o ocorrido. 
o ocorrido. 
o ocorrido. 
o ocorrido. 
o ocorrido. 
o direito 
 
 
 
 
 
 
de ficar calada. 
sujeito VTDI + OI + OD + oração subordinada substantiva completiva 
nominal 
Se o verbo for transitivo indireto terminado em “s”, seguido de lhe, lhes, não se retira a terminação “-s”. 
 Obedecemos-lhe cegamente. 
Complemento nominal: “me, te, lhe, nos, vos, lhes”. 
 Vemos na aula de sintaxe da oração que o complemento nominal é o termo que é exigido pelo nome. 
Assim, note que o substantivo “respeito” exigiu os complementos nominais que estão em negrito abaixo: 
 
(você) Tenha-me respeito. Tenha respeito a mim. 
(eu) Tenho-te respeito. Tenho respeito a ti. 
(eu) Tenho-lhe respeito. Tenho respeito a ele. 
(você) Tenha-nos respeito. Tenha respeito a nós. 
(eu) Tenho-vos respeito. Tenho respeito a vós. 
(eu) Tenho-lhes respeito. Tenho respeito a eles. 
sujeito VTD + CN + OD VTD + OD + CN 
 
Valor de posse (algo de alguém): “me, te, lhe, nos, vos, lhes”. 
Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto adnominal, outras, objeto 
indireto. Para concurso, basta entender o valor de posse. 
Doem-me as pernas. (As minhas pernas doem.) 
Décio Terror Filho
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9 
 
Doem-te as pernas. (As tuas pernas doem.) 
Doem-lhe as pernas. [As suas pernas doem. As pernas dele(dela) doem.] 
Doem-nos as pernas. (As nossas pernas doem.) 
Doem-vos as pernas. (As vossas pernas doem.) 
Doem-lhes as pernas. [As suas pernas doem. As pernas deles(delas) doem.] 
 
6. (Instituto AOCP / PC-ES Escrivão de Polícia 2019) 
“Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, 
conheceu o programa e […] trouxe para o Estado”. 
A expressão em destaque no excerto apresentado pode ser substituída adequadamente, considerando a 
escolha pronominal e sua colocação, por 
A) conheceu-o. 
B) os conheceu. 
C) conheceu-lhe. 
D) conheceu-no. 
E) lhe conheceu. 
Comentário: O verbo “conheceu” é transitivo direto, assim, o objeto direto “o programa” deve ser 
substituído pelo pronome oblíquo átono “o”. Veja: 
conheceu o programa 
conheceu-o 
 Portanto, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
7. (VUNESP PC SP Agente de Telecomunicações Policial 2018) 
Para responder a questão, considere a passagem final do texto: 
“E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar." 
É correto afirmar que o termo “a”, no trecho “não a ajuda”, é 
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10 
 
a) um artigo, que identifica o gênero da palavra “ajuda”. 
b) uma preposição, exigida pelo substantivo “ajuda”. 
c) uma preposição, exigida pelo verbo “ajudar”. 
d) um pronome, que se refere à palavra “sorte”. 
e) um pronome, que se refere à palavra “conosco”. 
Comentário: Na passagem “não a ajuda”, o termo destacado é um pronome átono que retoma “sorte”. 
Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
8. (VUNESP / C.M. Dois Córregos-SP Oficial Atendimento – 2018) 
Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem se sentir 
mal. 
De acordo com a norma-padrão da língua, a lacuna que deve ser preenchida com o mesmo pronome 
destacado na passagem do texto está em: 
(A) A supermemória de Sharrock é o que ____ diferencia das demais pessoas. 
(B) Sharrock lembra-se dos presentes que _____ deram no seu primeiro aniversário. 
(C) Sharrock confessa que a supermemória nem sempre _____ traz boas sensações. 
(D) A supermemória de Sharrock _____ permite reviver experiências com intensidade. 
(E) Sharrock conta que suas memórias podem _____ provocar dor de cabeça e insônia. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, na oração adjetiva “que ____ diferencia das demais pessoas”, 
o verbo “diferencia” é transitivo direto e indireto, o pronome relativo “que” é o sujeito, o termo “das demais 
pessoas” é o objeto indireto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “a”, o qual ocupa a função de 
objeto direto e retoma o substantivo feminino “Sharrock”. Confirme: 
A supermemória de Sharrock é o que a diferencia das demais pessoas. 
 A alternativa (B) está errada, pois, na oração adjetiva “que _____ deram no seu primeiro aniversário”, 
o verbo “deram” é transitivo direto e indireto, o sujeito é indeterminado, “no seu primeiro aniversário” é o 
adjunto adverbial, “que” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, por ocupar a 
função de objeto indireto. Confirme: 
Sharrock lembra-se dos presentes que lhe deram no seu primeiro aniversário. 
 A alternativa (C) está errada, pois, na oração substantiva “que a supermemória nem sempre _____ 
traz boas sensações”, o verbo “traz” é transitivo direto e indireto, “a supermemória” é o sujeito, “boas 
sensações” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de 
objeto indireto. Confirme: 
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11 
 
Sharrock confessa que a supermemória nem sempre lhe traz boas sensações. 
 A alternativa (D) está errada, pois, na oração principal “A supermemória de Sharrock _____ permite”, 
o verbo “permite” é transitivo direto e indireto, o termo “A supermemória de Sharrock” é o sujeito, a oração 
“reviver experiências com intensidade” é subordinada substantiva objetiva direta e a lacuna deve ser 
preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de objeto indireto. 
A supermemória de Sharrock lhe permite reviver experiências com intensidade. 
 A alternativa (E) está errada, pois, na oração substantiva “que suas memórias podem _____ provocar 
dor de cabeça e insônia”, o verbo “provocar” é transitivo direto e indireto, o termo “suas memórias” é o 
sujeito, “dor de cabeça e insônia” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o 
qual ocupa a função de objeto indireto. 
Sharrock conta que suas memórias podem lhe provocar dor de cabeça e insônia. 
Gabarito: A 
9. (VUNESP / SAEMAS Escriturário – 2018) 
Há quem considere o trabalho como uma forma de realização pessoal. Mas também é verdade que muitos 
veem o trabalho como fonte de desprazer e, se possível, não hesitariam em abandonar o trabalho 
completamente ou substituir o trabalho por tarefas mais instigantes. 
Para evitar as repetições da palavra “trabalho”, as expressões destacadas devem ser substituídas, conforme 
a norma-padrão da língua portuguesa, respectivamente, por: 
(A) lhe veem ... abandonar-lhe... substituir-lhe 
(B) o veem ... lhe abandonar ... lhe substituir 
(C) veem-lhe ... o abandonar ... substituir-lhe 
(D) o veem ... abandoná-lo ... substituí-lo 
(E) o veem ... abandonar-lhe ... o substituir 
Comentário: Os verbos “veem” e “abandonar” são transitivos diretos e os termos em negrito são seusobjetos diretos. Assim, não podem ser substituídos pelo pronome “lhe”. Por isso, eliminamos as alternativas 
(A), (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta. 
 O verbo “substituir” é transitivo direto e indireto, o termo em negrito é o objeto direto e “por tarefas 
mais instigantes” é o objeto indireto. Assim, o objeto direto “o trabalho” pode ser substituído por “o”. 
 Isso confirma a alternativa (D) como a correta. 
Gabarito: D 
 
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10. (FGV / C.M. Salvador Assistente Legislativo – 2018) 
O segmento do texto em que a substituição do termo sublinhado por um pronome pessoal foi feita de forma 
adequada é: 
a) “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de ser-lhe; 
b) “podemos definir violência” / podemos defini-la; 
c) “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de imposição” / denota-los; 
d) “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremos-lo; 
e) “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmo-la. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “uma ferramenta de sobrevivência” é o predicativo e não 
pode ser substituído por “lhe”. Cabe o pronome demonstrativo “o” (=isso): deixou de o ser. 
 A alternativa (B) é a correta, pois “definir” é verbo transitivo direto e “violência” é o objeto direto. 
Assim, pode ser substituído por “a”. Como o verbo termina em “r”, pode-se substituir essa letra por “l”. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “denota” termina em vogal. Assim, o objeto direto “os” 
junta-se ao verbo sem acréscimo do “l”: denota-os. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo terminado em “-mos”, ao receber o pronome “o”, perde o 
“s”: Consideremo-lo. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo pronominal “nos referimos” é transitivo indireto, por isso 
não cabe o objeto direto “a”. 
Gabarito: B 
11. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017) 
Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão 
em destaque corretamente substituída pelo pronome. 
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las... 
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais 
cantores publicassem-as. 
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ... 
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia 
de verdade oferece-lo. 
(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo... 
Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo “usar” termina com a letra “r”. 
Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai 
o pronome “as”. Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”. 
Décio Terror Filho
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 A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome “as” deve ser precedido de 
“n”: “publicassem-nas”. 
 A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. Assim, 
o correto é “Rita Lee acaba de publicá-lo”. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”, “s” ou “z”. Assim, não cabe 
a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”. 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por isso o pronome átono 
recebeu “n”. 
Gabarito: E 
 
Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são “me, te, se, o, a, nos, vos, os, as”, 
quando estiverem em um período composto formado pelos verbos “fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou 
ouvir”, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio. Esses são os verbos causativos e sensitivos, os quais foram 
mencionados quando estudamos as peculiaridades das orações subordinadas substantivas objetivas diretas. 
Ex. Deixei-a entrar atrasada. 
 Mandaram-me conversar com o diretor. 
 Parte Integrante do Verbo: Os pronomes me, te, se, nos, vos são parte integrante do verbo 
pronominal. Verbo pronominal é aquele que não se conjuga sem o pronome. São exemplos de verbo 
pronominal “suicidar-se, queixar-se, arrepender-se, esquecer-se, recordar-se, lembrar-se, referir-se...” 
Ex. Queixei-me de Pedro por ter atrapalhado o nosso trabalho. 
 Arrependam-se, pecadores! 
 Partícula Expletiva ou de Realce: Os pronomes que são partículas expletivas, ou partículas de realce 
são me, te, se, nos, vos. 
 Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claramente determinado. Esse 
pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado. 
Ex. João foi-se embora. 
 Maria morria-se de ciúmes da cunhada. 
 
Décio Terror Filho
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12. (Consulplan / Prefeitura Apuiarés Cirurgião Dentista – 2014) 
Na tirinha, o “se” é utilizado com duas funções. Identifique o exemplo em que as duas ocorrências de “se” 
são iguais às da tirinha, respectivamente. 
 
a) Se acertamos, ninguém se lembra. Se erramos, ninguém se esquece. 
b) Desconcertado, a sós parte e nunca se lembra se foi o botão ou o tango. 
c) Há um vazio que sufoca, principalmente quando a gente se lembra de que se esqueceu. 
d) A felicidade também pode estar nas coisas simples e imperceptíveis a que não se dá valor, nem mesmo 
se lembra que se trata de um verdadeiro milagre. 
Comentário: Em “Se lembra”, o pronome “se” é parte integrante do verbo. Em “se eu casasse”, o “se” é uma 
conjunção condicional. 
 A alternativa (A) está errada, pois apresenta quatro vocábulos “se”. O primeiro e terceiro são 
conjunções condicionais, e o segundo e quarto são partes integrantes dos verbos. Como os quatro vocábulos 
deveriam seguir a ordenação parte integrante do verbo e conjunção, esta alternativa está errada. 
 A alternativa (B) é a correta, pois, em “se lembra”, o pronome “se” é parte integrante do verbo. Em 
“se foi o botão ou o tango”, o “se” é uma conjunção integrante, pois inicia a oração subordinada substantiva 
“se foi o botão ou o tango”. 
 A alternativa (C) está errada, pois as duas ocorrências do vocábulo “se” são partes integrantes dos 
verbos “lembra” e “esqueceu”. 
 A alternativa (D) está errada, pois a primeira ocorrência do vocábulo “se” é o pronome apassivador, 
pois o verbo “dá” é transitivo direto e indireto, o objeto indireto é a expressão “a que” e o sujeito paciente 
é “valor”. Sempre que tivermos um pronome apassivador, devemos confirmar transformando a voz passiva 
sintética em voz passiva analítica: valor não é dado a coisas simples e imperceptíveis. 
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 A segunda ocorrência do “se” é a parte integrante do verbo “lembra”. Já a terceira ocorrência é o 
índice de indeterminação do sujeito, haja vista que o verbo é transitivo indireto e o sujeito está 
indeterminado. 
Gabarito: B 
 Entendemos no geral o que é um pronome pessoal oblíquo átono. Agora, veremos especificamente 
a colocação pronominal. 
2 – COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS 
A colocação significa a posição do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise), depois do verbo 
(ênclise) ou no meio do verbo (mesóclise). 
I.Ênclise 
o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece 
à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não houver 
palavra que atraia esse pronome: 
Apresento-lhe meus cumprimentos. Contaram-te tudo? 
Joana cansou-se de tanto andar. 
Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão erradas as 
construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.” 
 
II. Próclise 
 o pronome surge antes do verbo, porque há uma palavra que o atrai, chamada palavra atrativa. 
Não nos mostraram nada. Nada me disseram. 
a) São palavras atrativas: advérbios¹, pronomes relativos², interrogativos³, conjunções subordinativas4 e, 
normalmente, as negações5: 
Sempre¹ se encontram. 
É a pessoa que² nos orientou. 
Quem³ te disse isso? 
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Nada foi feito, embora4 se conhecessem as consequências da omissão. 
Não5 me falaram nada a respeito disso. 
 
b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos etc), a atração perde força 
e o pronome deve posicionar-se após o verbo: 
 Não nos falaram a verdade. Não, falaram-nos a verdade. 
 Agora nos fale a verdade. Agora, fale-nos a verdade. 
 
c) O pronome átono, não inicial, pode vir antes da palavra negativa: 
“...descia eu para Nápoles a busca de sol que o não havia nas terras do norte.” 
d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os autores modernos têm optado 
pela próclise, mesmo não havendo palavra atrativa, haja vista o processo eufônico (soar melhor). Veja: 
O marceneiro feriu-se com a lâmina. 
O marceneiro se feriu com a lâmina. 
 Esse recurso ganhou gosto nos tempos modernos tendo em vista fugir de um suposto artificialismo 
da linguagem. 
 
Assim, chegamos à conclusão de que, com palavra atrativa, ocorrerá próclise obrigatoriamente. Além 
disso, mesmo sem palavra atrativa, pode ocorrer próclise, por eufonia. 
 
Observação: a tradição fixou a próclise ainda nos seguintes casos: 
1) com o gerúndio precedido da preposição em: 
Em lhe chegando o turno, volte ao trabalho com eficiência. 
2) nas orações exclamativas e optativas, com o verbo no subjuntivo e sujeito anteposto ao verbo: 
Bons ventos o levem! Deus te ajude! 
Décio Terror Filho
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Note a diferença com: “Benza-o Deus!”. Nesta frase, o sujeito ficou posposto ao verbo, porque o 
pronome teve de ser deslocado para não iniciar a frase. 
3) Com a preposição “para” seguida de infinitivo, a colocação pronominal é facultativa (próclise ou ênclise), 
inclusive com palavra negativa: 
 
Para se equilibrar, ele segurou um graveto. 
Para equilibrar-se, ele segurou um graveto. 
Para não se esquecer, escreveu o recado na mão. 
Para não esquecer-se, escreveu o recado na mão. 
 
III. Mesóclise 
 o pronome é intercalado ao verbo, que deve estar no futuro do presente do indicativo ou futuro do 
pretérito do indicativo. Mas, se houver palavra atrativa, mesmo com os verbos nestes tempos, a colocação 
é a próclise: 
Mostrar-lhe-ei meus escritos. Falar-vos-iam a verdade? 
Nunca lhe mostrarei meus escritos. Jamais vos falarei a verdade. 
Agora, veja essas regras com uma locução verbal: 
O pronome oblíquo átono pode posicionar-se em qualquer das três formas a seguir: 
infinitivo gerúndio particípio 
1 Vou-lhe falar. Estou-lhe falando. Tenho-lhe falado. 
2 Vou lhe falar. Estou lhe falando. Tenho lhe falado. 
3 Vou falar-lhe. Estou falando-lhe. — 
 
Quando há hífen, sabe-se que ocorre ênclise. Assim, na estrutura 1, há ênclise ao verbo auxiliar; na 2 
há próclise ao verbo principal e na 3 há ênclise ao verbo principal. Note que não pode haver ênclise com 
verbo no particípio. 
“Dica para memorizar: o particípio não participa da colocação pronominal.” 
Observe também que não se muda o sentido com a mudança de posição do pronome oblíquo átono. 
 verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal 
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Outra importante observação: via de regra, com palavra atrativa, o pronome oblíquo átono ficará 
proclítico ao auxiliar¹ ou ao principal², e enclítico ao principal³: 
infinitivo gerúndio particípio 
1 Não lhe vou falar. Não lhe estou falando. Não lhe tenho falado. 
2 Não vou lhe falar. Não estou lhe falando. Não tenho lhe falado. 
3 Não vou falar-lhe. Não estou falando-lhe. — 
 
Portanto, há de se concluir que as normas de colocação pronominal não devem ser vistas como 
preceitos intocáveis, ficando, em muitos casos, subordinados às exigências da ênfase, da harmonia e 
espontaneidade da expressão. 
 
13. (Intituto AOCP / PC-ES Auxiliar Perícia Médico-Legal 2019) 
Em “Não te surpreende que [...]”, é correto afirmar que a colocação do pronome antes do verbo é 
A) obrigatória devido ao advérbio de negação. 
B) obrigatória devido ao fato de estar em posição inicial na oração. 
C) obrigatória, pois acompanha um verbo nocional. 
D) facultativa, pois há conjunção após o verbo. 
E) facultativa, uma vez que não há fator de próclise. 
Comentário: O pronome oblíquo átono “te” está na posição anterior ao verbo, pois o advérbio de negação 
“não” é palavra atrativa. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
14. (IADES / AL-GO Revisor Ortográfico 2019) 
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 Senhores, tenho ainda presente a essa em que, por algumas horas últimas, pousou o corpo 
de José de Alencar. Creio que jamais o espetáculo da morte me fez tão singular impressão. Quando 
entrei na adolescência, fulgiam os primeiros raios daquele grande engenho; vi-os depois em tanta 
cópia e com tal esplendor que eram já um sol, quando entrei na mocidade. 
 Gonçalves Dias e os homens do seu tempo estavam feitos; Álvares de Azevedo, cujo livro era 
a boa-nova dos poetas, falecera antes de revelado ao mundo. Todos eles influíam profundamente no 
ânimo juvenil que apenas balbuciava alguma coisa; mas a ação crescente de Alencar dominava as 
outras. 
verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal 
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 A sensação que recebi, no primeiro encontro pessoal com ele, foi extraordinária; creio ainda 
agora que não lhe disse nada, contentando-me de fitá-lo com os olhos assombrados do menino Heine 
ao ver passar Napoleão. A fascinação não diminuiu com o trato do homem e do artista. Daí o espanto 
da morte. Não podia crer que o autor de tanta vida estivesse ali, dentro de um féretro, mudo e inábil 
por todos os tempos dos tempos. Mas o mistério e a realidade impunham-se; não havia mais que 
enterrá-lo e ir conversá-lo em seus livros. 
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Páginas recolhidas. Paris: H. Garnier, 1906, com adaptações. 
 
Em relação à sintaxe de orações do texto, assinale a alternativa correta. 
a) Na linha 1, observa-se um exemplo de aposto declarativo. 
b) Em “vi-os depois em tanta cópia” (linha 3), tem-se um caso de próclise. 
c) No período “fulgiam os primeiros raios daquele grande engenho” (linha 3), o predicado é verbo-nominal. 
d) No trecho “creio ainda agora que não lhe dissenada” (linhas 9 e 10), o termo sublinhado consiste no 
objeto indireto dessa oração. 
e) A forma verbal da oração “Mas o mistério e a realidade impunham-se” (linha 13) é transitiva direta. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois na linha 1 observamos um exemplo de vocativo em destaque 
no trecho a seguir: 
Senhores, tenho ainda presente a essa em que, por algumas horas últimas, pousou o corpo de José de Alencar. 
A alternativa (B) está errada, pois, em “vi-os depois em tanta cópia”, tem-se um caso de ênclise, 
uma vez que o pronome oblíquo átono “os” está posposto ao verbo “vi”. 
A alternativa (C) está errada, pois o predicado do período “fulgiam os primeiros raios daquele grande 
engenho” é verbal, uma vez que o verbo “fulgiam” é intransitivo e o termo “os primeiros raios daquele grande 
engenho” é o sujeito. 
A alternativa (D) é a correta, pois o pronome oblíquo átono “lhe” é objeto indireto do verbo 
transitivo direto e indireto “disse”. Note que “nada” é o objeto direto. 
A alternativa (E) está errada, pois a banca julgou como supostamente intransitivo o verbo 
“impunham”, mas este é transitivo direto, tendo os termos “mistério” e “realidade” como sujeito paciente e 
o pronome apassivador “se”: o mistério e a realidade eram impostos. 
Gabarito: D 
15. (IADES / AL-GO Contador 2019) 
Em “Todos se unem em um campo simbólico de aliança perante a opinião pública.”, 
A) a posição mesoclítica do pronome seria obrigatória com o verbo no futuro do presente ou no futuro do 
pretérito, independentemente de “Todos”. 
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B) seria facultativo deslocar o pronome “se” para a posição enclítica, caso a frase não se iniciasse com 
“Todos”. 
C) seria obrigatório deslocar o pronome “se” para a posição enclítica, caso a frase inicie com outras palavras 
quaisquer. 
D) a posição proclítica do pronome é obrigatória em razão da presença do pronome “Todos”. 
E) seria facultativo deslocar o pronome “se” para a posição enclítica, caso a frase se iniciasse com “Jamais”. 
Comentário: Note que a questão trabalha a posição do pronome “se”. Dessa forma, em “Todos se unem em 
um campo simbólico”, o pronome “se” está em posição proclítica, pois o pronome indefinido “todos” força 
a antecipação do pronome átono ao verbo, sendo esta obrigatória. 
 Portanto, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
16. (IADES / CRN - 3ª Região (SP e MS) Assistente Administrativo 2019) 
Sistema CFN/CRN 
 O Sistema tem como órgão central o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e é integrado, 
atualmente, por dez Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN), que representam os diversos estados 
brasileiros. O Sistema se mantém com a arrecadação proveniente de anuidades, taxas, multas e 
emolumentos (taxa cobrada pela expedição de um documento), recolhidos por pessoas físicas (nutricionistas 
e técnicos) e jurídicas (empresas e instituições). Do montante de recursos arrecadados em todos os dez 
regionais, 20% são destinados ao CFN. 
Disponível em: http://transparencia.cfn.org.br/ . Acesso em: 6 abr. 2019, com adaptações. 
Com base nas relações morfossintáticas do texto, assinale a alternativa correta. 
(A) A oração “e é integrado, atualmente, por dez Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN)” (linhas 1 e 2) 
completa o sentido de um termo presente na oração anterior, por isso ocorre entre elas uma relação de 
subordinação. 
(B) O pronome “que” (linha 2) poderia, conforme as regras de concordância, ser substituído pela expressão 
as quais. 
(C) O termo “os diversos estados brasileiros” (linhas 2 e 3) funciona como complemento do verbo 
“representam” (linha 2). 
(D) De acordo com as regras de colocação pronominal, seria correto substituir o trecho “O Sistema se 
mantém” (linha 3) pela redação Se mantém o Sistema. 
(E) O uso da vírgula estaria correto caso o autor resolvesse reescrever o último período do texto da seguinte 
maneira: 20% do montante, de recursos arrecadados em todos os dez regionais, são destinados ao CFN. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração “e é integrado, atualmente, por dez Conselhos 
Regionais de Nutricionistas (CRN)” apresenta a conjunção coordenativa aditiva “e”, estabelecendo com a 
relação de coordenação. 
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 A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “que” retoma o termo “Conselhos Regionais 
de Nutricionistas (CRN)” e poderia, conforme as regras de concordância, ser substituído pela expressão os 
quais. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o termo “os diversos estados brasileiros” funciona como objeto 
direto do verbo “representam”. 
 A alternativa (D) está errada, pois pronome átono (”se”) não pode iniciar frase. 
 A alternativa (E) está errada, pois a vírgula separaria o adjunto adnominal “de recursos arrecadados” 
do núcleo “montante”, o que é um erro gramatical. 
Gabarito: C 
17. (INAZ do Pará / CORE-PE Auxiliar Administrativo 2019) 
Título do texto: Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu 
A respeito da colocação pronominal empregada no título do texto, é correto o que se diz em: 
a) Não há a utilização de regras de colocação pronominal, uma vez que os pronomes oblíquos do título não 
são átonos. 
b) A colocação do pronome poderia ser feita antes ou depois do verbo, pois nos dois casos há palavras 
atrativas. 
c) A colocação proclítica está correta, pois o pronome átono aparece sendo precedido por uma palavra 
sentido negativo. 
d) Está inadequada, uma vez que, em se tratando de um fato ainda não ocorrido, o pronome deveria ser 
mesoclítico. 
e) O uso enclítico do pronome oblíquo tônico está adequado, visto que sucede uma palavra com sentido de 
privação. 
Comentário: O pronome indefinido “Ninguém” é palavra atrativa por apresentar valor negativo, por isso 
força a próclise. Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
18. (INAZ do Pará / CORE-SP Assistente Jurídico 2019) 
Em relação aos padrões gerais de colocação pronominal no português, a utilização do pronome oblíquo 
átono em “O número deve crescer ainda mais nos próximos anos, uma vez que se trata de uma área que dá 
oportunidade de desenvolvimento pessoal aos mais variados perfis de pessoas” está: 
a) Correta, pois se refere a um advérbio. 
b) Incorreta, pois se refere a um pronome átono. 
c) Correta, pois sucede uma conjunção subordinativa. 
d) Incorreta, pois está em uma oração reduzida de infinitivo. 
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e) Correta, pois está diante de uma oração optativa. 
Comentário: A locução conjuntiva “uma vez que” é atrativa, por ser conectivo subordinativo, e força a 
próclise. Por isso, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
19. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019) 
Considerando as regras de concordância nominal, regência verbal e de colocação pronominal da norma-
padrão, assinale a alternativa em que o trecho destacado em “... elementos que facilitam a compreensão da 
história dos povos em cada período.” está corretamente substituído. 
(A) elementos que facilitam-nas. 
(B) elementos que facilitam-lhe. 
(C) elementos que os facilitam. 
(D) elementos que lhes facilitam. 
(E) elementos que a facilitam. 
Comentário: O verbo “facilitam” é transitivo direto e o termo “a compreensão da história dos povos em cada 
período” é o objeto direto. Como o núcleo desse termo é o substantivo feminino singular “compreensão”, o 
pronome oblíquoadequado é “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (D), restando a (E) como 
a correta. 
Note que a palavra “que” é atrativa, por isso o pronome pessoal oblíquo átono “a” está posicionado 
antes do verbo. 
Gabarito: E 
20. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019) 
Considere as frases do texto: 
• Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. 
• Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. 
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em 
conformidade com a norma-padrão da língua. 
(A) não as frequentam / comprá-lo. 
(B) não as frequentam / comprar-lhe. 
(C) não lhes frequentam / comprá-lo. 
(D) não frequentam elas / comprar-lhe. 
(E) não lhes frequentam / comprar ele. 
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Comentário: Na frase “Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias”, o verbo “frequentar” é 
transitivo direto, “livrarias” é o objeto direto e “não” é palavra atrativa. Portanto, “não as frequentam” seria 
a substituição correta. 
Na frase “Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro”, o verbo “comprar” é transitivo direto e “um 
livro” é objeto direto. Dessa maneira, substituindo corretamente, ficaria “comprá-lo”. 
Portanto, a alternativa correta é a (A). 
Gabarito: A 
21. (VUNESP / TJ SP Médico Jurídico 2019) 
• Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade. 
• Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas... 
• Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface... 
De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, as expressões destacadas podem ser 
substituídas por: 
(A) a ocuparam; o perdeu; a teriam. 
(B) ocuparam-na; perdeu-o; teriam-na. 
(C) ocuparam-lhe; o perdeu; a teriam. 
(D) a ocuparam; o perdeu; teriam-na. 
(E) ocuparam-na; perdeu-lhe; a teriam. 
Comentário: Na frase “Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade”, o verbo 
“ocuparam” é transitivo direto e “posição” é o núcleo do objeto direto, cabendo, dessa maneira, a 
substituição por “a ocuparam”. 
Note que a palavra “sempre” é atrativa, é um advérbio. Portanto, o pronome átono não pode 
ficar depois do verbo. Eliminamos, assim, as alternativas (B), (C) e (E). 
Na frase “Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas...”, o verbo 
“perdeu” é transitivo direto, “espaço” é objeto direto e “que” é palavra atrativa. Portanto, cabe a 
substituição por “o perdeu”. 
Na frase “Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface...”, o verbo 
“teriam” é transitivo direto e “função” é objeto direto. 
O verbo “teria” está conjugado no futuro do pretérito, portanto o ideal seria o uso de tê-la-iam 
(uma mesóclise), porém mais apropriado numa situação formal. O Português, do Brasil, foge um 
pouco da mesóclise. Nas alternativas apresentadas não há mesóclise. 
A ênclise “teriam-na”, com verbos no futuro do pretérito ou no futuro do presente, não cabe de 
maneira alguma. Portanto, a alternativa (D) pode ser eliminada. 
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Como a ideia é trazer para nossa linguagem atual, cabe a próclise “a teriam”. 
 Portanto, a alternativa correta é a (A). 
Gabarito: A 
22. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Analista Legislativo 2019) 
Assinale a alternativa em que o pronome que substitui a expressão destacada está em conformidade com a 
norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes. 
(A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta. 
(B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes... 
(C) ... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a 
trazer-nas. 
(D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar... 
(E) ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las... 
Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o chamado objeto direto pode ser substituído 
pelos pronomes “o”, “a”, “os”, “as”. Já o objeto indireto pode ser substituído por “lhe”, “lhes”. 
 A alternativa (A) está errada, pois o verbo “comporta” não exigiu preposição. Assim, o termo “vários 
níveis de resposta” é o objeto direto e pode ser substituído por “os”, e não “lhes”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “encerra” não exigiu preposição. Assim, o termo 
“dimensões culturais” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”, e não “lhes”. 
 A alternativa (C) está errada. É certo que o verbo “trazer” não exigiu preposição. Assim, o termo 
“contribuições econômicas” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Porém, tal verbo termina em 
“r”. Por isso, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: trazê-las. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “assegurar” não exigiu preposição. Assim, o termo “a 
sustentabilidade” é o objeto direto e pode ser substituído por “a”, e não “lhe”. Como tal verbo termina em 
“r”, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: assegurá-la (ou a assegurar). 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “manter” não exigiu preposição. Assim, o termo “taxas 
positivas de crescimento” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Como tal verbo termina em “r”, 
devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: mantê-las. 
Gabarito: E 
 
 
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c
 
 
 
 
 
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23. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019) 
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão. 
(A) Na China, agora tomam-se decisões difíceis entre conter as dívidas já existentes e estimular o 
crescimento do país. 
(B) A Comissão Europeia, tendo decidido-se pela rejeição da proposta orçamentária italiana, mostra um 
cenário econômico europeu pouco animador. 
(C) Caso se imponha uma terceira rodada de tarifas à China, provavelmente se aumentará o risco de 
escalada nos conflitos mundiais. 
(D) Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas movimentarão-se e cobrarão resultados 
concretos. 
(E) Não espera-se que a zona do euro cresça mais que 1,5% neste ano, ainda que tenham-se os juros perto 
de zero. 
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque “agora” é advérbio e essa palavra atrativa força a 
próclise: “agora se tomam”. 
A alternativa (B) está incorreta, porque não cabe pronome átono imediatamente após particípio. 
Assim, o correto é “tendo se decidido”. 
A alternativa (C) é a correta, pois “caso” é uma conjunção condicional, subordinativa e 
“provavelmente” é advérbio. Assim, essas palavras atrativas forçam a próclise: “Caso se imponha”; 
“provavelmente se aumentará”. 
A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “movimentarão” está flexionado no futuro do presente. 
Como não há palavra atrativa, dever haver mesóclise: “movimentar-se-ão”. 
A alternativa (E) está incorreta, pois a palavra “não” é atrativa, por isso o correto é “não se espera”. 
A locução conjuntiva “ainda que” também é atrativa, dessa maneira “ainda que se tenham” é o correto. 
Gabarito: C 
24. (VUNESP / TJ SP Enfermeiro Jurídico 2019) 
Assinale a alternativa cuja frase atende à norma-padrão de colocação pronominal. 
(A) Vivemos um momento em que os mais vis sentimentos têm mascarado-se de grandiosidade. 
(B) Nos acostumamos ao medo de exercitar a bondade, poisnão se acredita mais na existência de gente 
honesta. 
(C) As pessoas certamente comunicam-se entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras. 
(D) Ofenderíamos-nos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres? 
(E) O que agora se vê é uma situação na qual o que se mostra mesmo caro é a alma, já que não se dialoga 
mais. 
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Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois o pronome átono “se” não cabe após o verbo no particípio. 
Veja a correção: 
Vivemos um momento em que os mais vis sentimentos têm se mascarado de grandiosidade. 
 A alternativa (B) está incorreta, pois, apesar de o advérbio “não” ser palavra atrativa e “se” estar 
corretamente posicionado, não se inicia frase com pronome átono. Veja a correção: 
Acostumamo-nos ao medo de exercitar a bondade, pois não se acredita mais na existência de gente honesta. 
A alternativa (C) está incorreta, pois “certamente” é advérbio que atrai o pronome. Assim, o correto 
é “certamente se comunicam”. Observe que no texto o autor utilizou um pleonasmo estilístico empregando 
“se” e “entre si”: 
As pessoas certamente se comunicam entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras. 
A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “ofenderia” está flexionado no futuro do pretérito, 
portanto o correto é “ofender-nos-íamos”: 
Ofender-nos-íamos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres? 
A alternativa (E) é a correta, pois o advérbio “agora” atraiu o pronome “se” em “O que agora se vê”. 
A palavra “que” atraiu “se” em “o que se mostra” e a palavra “não” atraiu “se” em “não se dialoga mais”. 
Gabarito: E 
25. (VUNESP / MPE SP Contador 2019) 
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão. 
(A) Se vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro 
indicadores. 
(B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas 
realizadas. 
(C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o 
país precisa avançar nos negócios. 
(D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se os países a um 
retrocesso econômico. 
(E) Quando analisa-se o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina 
apresentaram pouca ou nenhuma melhora. 
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque não se inicia frase com pronome átono “se”. Ressalta-
se que se deve dar prioridade à próclise em orações subordinadas, apesar de a banca VUNESP não cobrar 
assim em suas provas. Veja a correção: 
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Vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil se destacou basicamente em quatro 
indicadores. 
A alternativa (B) está incorreta, pois não cabe o uso de pronome átono após verbo conjugado no 
particípio. Além disso, a palavra atrativa “que” força a próclise. Veja uma possível correção: 
O ambiente de negócios atualmente se tem tornado mais amigável, o que se vê pelas reformas realizadas. 
A alternativa (C) é a correta, pois a locução conjuntiva “ainda que” atrai o pronome átono “se”. A 
posição do pronome em “sabe-se” também está correta, pois ele não pode se posicionar, imediatamente, 
após a vírgula. 
A alternativa (D) está incorreta, pois “não” é palavra atrativa. Veja a correção: 
Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um 
retrocesso econômico. 
A alternativa (E) está incorreta, pois a conjunção subordinativa “quando” atrai o primeiro pronome 
“se” e o outro pronome “se” não pode se posicionar após a vírgula. Veja a correção: 
Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, constata-se que alguns países da América Latina 
apresentaram pouca ou nenhuma melhora. 
Gabarito: C 
26. (INSTITUTO AOCP / TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Técnico Judiciário - Enfermagem – 2018) 
Referente às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa em que é obrigatório o uso de ênclise. 
a) “[...] a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.”. 
b) “[...] um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio altino 
de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo.”. 
c) “Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se 
envelhecia [...]”. 
d) “[...] e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos.”. 
e) “Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso [...]”. 
Comentário: Note que a ênclise é uma colocação natural, pois geralmente o complemento verbal se encontra 
após o verbo. 
 Na alternativa (A), o pronome “se” pode se posicionar tanto antes (próclise) do verbo “movimenta” 
quanto após (ênclise), tendo em vista não haver palavra atrativa. O pronome “lhe” só pode se posicionar 
antes do verbo (próclise), porque a palavra “que” é atrativa. 
 A alternativa (B) é a que devemos marcar, pois o pronome átono “o” só pode se posicionar após o 
verbo “desviando”, tendo em vista que não cabe pronome átono imediatamente após uma vírgula. 
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 Na alternativa (C), o pronome “se” pode se posicionar tanto antes (próclise) do verbo “tornar” quanto 
após (ênclise), tendo em vista não haver palavra atrativa e não estar imediatamente após um sinal de 
pontuação. 
 Na alternativa (D), o pronome “se” só pode se posicionar antes do verbo (próclise), porque a palavra 
“que” é atrativa. 
 Na alternativa (E), as duas ocorrências do pronome “se” podem se posicionar antes ou depois do 
verbo, tendo em vista não haver palavra atrativa e não estarem imediatamente após um sinal de pontuação. 
Gabarito: B 
27. (FGV / C.M. Salvador Assistente Legislativo – 2018) 
“A sociedade é que produz cultura. O Estado não pode produzir cultura, nem substituir a sociedade nessa 
tarefa. Mas ao Estado cabe o papel de animador, de difusor e promotor da democratização dos bens 
culturais”. 
Em termos de língua culta, a substituição do termo sublinhado é INADEQUADA em: 
a) “é que produz cultura” / é que a produz; 
b) “não pode produzir cultura” / não a pode produzir; 
c) “nem substituir a sociedade” / nem substituí-la; 
d) “Mas ao Estado cabe” / Mas lhe cabe; 
e) cabe o papel de animador” / cabe-lhe. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o objeto direto “cultura” pode ser substituído pelo pronome 
“a”. 
 A alternativa (B) está correta, pois o objeto direto “cultura” pode ser substituído pelo pronome “a”. 
 A alternativa (C) está correta, pois o objeto direto “a sociedade” pode ser substituído pelo pronome 
“a”. Como o verbo termina em “r”, retira-se tal letra e se emprega “l”. 
 A alternativa (D) está correta, pois o objeto indireto “ao Estado” pode ser substituído por “lhe”. 
 A alternativa (E) é a errada, pois “de animador” é o adjunto adnominal e não deve ser substituído 
pelo pronome “lhe”. 
Gabarito: E 
 
 
 
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==14829c==
 
 
 
 
 
29 
 
28. (IDECAN / CRF-SP Técnico de Informática 2018) 
Dos trechos apresentadosa seguir, a próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramática Normativa do 
Português, em um dos casos. Que caso é esse? 
A) “Uma lágrima me desceu junto.” 
B) “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” 
C) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” 
D) “As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual 
jamais voltará a se efetivar.” 
Comentário: Na alternativa (A), não há obrigatoriedade de o pronome “me” se posicionar antes do verbo 
(próclise), visto que não há palavra atrativa. Assim, o pronome pode se posicionar antes ou depois do verbo. 
Uma lágrima me desceu junto. 
Uma lágrima desceu-me junto. 
 A alternativa (B) é a correta, pois o advérbio “não” é palavra atrativa, forçando a próclise. 
 A alternativa (C) também está correta, pois o advérbio “diariamente” é palavra atrativa e força a 
próclise. Porém, a banca desconsiderou o advérbio, em claro vício. Assim, mesmo a banca considerando 
somente a alternativa (B) como a correta, a (C) também o é. 
 Na alternativa (D), como não há palavra atrativa, o pronome átono pode se posicionar antes ou após 
o verbo principal. Veja: 
As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual 
jamais voltará a se efetivar. 
As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual 
jamais voltará a efetivar-se. 
Gabarito: B 
29. (IBFC / PM-PB - Soldado da Polícia Militar – 2018) 
Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo átono esteja corretamente empregado em relação à norma 
padrão. 
A) “Me lembro com clareza de todas as minhas professoras,” (1º§). 
B) “Os santinhos do pau oco passam a vida se questionando.” (3º§). 
C) “todos os professores eram homens, mas não me lembro” (5º§). 
D) “E então, me achando formidável, fiz uma redação inteira” (4º§). 
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, de acordo com a norma padrão, não deve se iniciar frase 
com pronome oblíquo. Dessa forma, o correto é o uso da ênclise. Veja: 
Lembro-me com clareza de todas as minhas professoras 
 A alternativa (B) está errada. A banca entendeu como princípio de obrigação da ênclise a 
consideração de que se deve evitar iniciar oração por pronome oblíquo átono. Assim, a oração reduzida de 
gerúndio correta é “questionando-se”. Veja: 
Os santinhos do pau oco passam a vida questionando-se. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o advérbio de negação “não” força a próclise. 
 A alternativa (D) está errada, pois não deve haver pronome oblíquo após vírgula. Com isso, a ênclise 
é a posição adequada. Observe: 
E então, achando-me formidável, fiz uma redação inteira 
Gabarito: C 
30. (IBFC / PM-PB - Soldado da Polícia Militar – 2018) 
Fragmento de texto: Me lembro com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em 
particular. 
O modo como o pronome “me” foi empregado, no início da primeira oração do texto caracteriza: 
A) uma exigência da norma padrão em relação ao clíticos. 
B) um exemplo de emprego facultativo registrado pela norma. 
C) um desvio da norma muito comum em registros mais informais. 
D) um caso de ênclise que revela a expressividade do emissor. 
Comentário: A alternativa (C) é a correta, pois o emprego de próclise no início da oração é muito comum nas 
falas mais informais, ou seja, é um desvio da norma muito comum em registros mais informais. 
Gabarito: C 
31. (FUNDATEC / PC-RS Delegado de Polícia – 2018) 
Fragmentos do texto: Mesmo materiais que já têm processos consolidados, como o plástico, acabam em 
lixões e aterros, onde demoram anos para se decompor. (...) 
O material é novidade no Brasil e na América Latina e consiste em um plástico que se dissolve na água em 
apenas alguns segundos. 
Avalie as seguintes ocorrências da palavra se e as afirmações subsequentes: 
1. para se decompor (linha 2). 
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2. que se dissolve na água (linhas 3 e 4). 
I. Em ambas, ocorre próclise. 
II. A inserção do advérbio NÃO imediatamente após para e que manteria a estrutura dos dois fragmentos. 
III. Em ambos os casos, a palavra se funciona como conjunção integrante. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
C) Apenas I e II. 
D) Apenas I e III. 
E) I, II e III. 
Comentário: A afirmação I está correta, pois realmente o pronome átono “se” se encontra antes dos verbos 
“decompor” e “dissolve”. 
 A afirmação II está correta, pois a inserção de mais uma palavra atrativa, no caso o advérbio “não”, 
faz com que o pronome átono permaneça antes dos verbos. 
 A afirmação III está errada, pois a palavra “se” é um pronome átono em ambos os casos, e não uma 
conjunção integrante. 
 Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
32. (FUNDATEC / AL-RS Procurador – 2018) 
Fragmento de texto: “O que diferencia o ser humano do chimpanzé e do golfinho, animais extremamente 
inteligentes, o que _______ especiais [neste universo imenso] é nossa capacidade de adquirir conhecimento. 
De fazer com que, amanhã, nossa mente seja diferente do que é hoje. De transformar o mundo. O ser 
humano se preocupa com o futuro, porque ___ o cérebro capaz disso” [...]. 
No processo evolutivo, a natureza fez com que as espécies ______ a conservar energia”, 
Considerando o contexto, a necessidade de flexão dos verbos e a observância das regras que determinam a 
colocação pronominal, avalie as afirmações que seguem: 
I. Na linha 02, ‘torna-nos’ completa corretamente a lacuna. 
II. ‘tem’ completa adequadamente a lacuna da linha 04. 
III. Na linha 06, a forma verbal ‘tendam’ completa corretamente a lacuna. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
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C) Apenas I e II. 
D) Apenas II e III. 
E) I, II e III. 
Comentário: A afirmativa I está errada, pois o vocábulo “que” é atrativo e força a próclise: o que nos torna 
especiais. 
 A afirmativa II está correta, pois o verbo “tem” permanece no singular para concordar com o seu 
referente: “ser humano”. 
 A afirmativa III está correta, pois o verbo “tendam” se flexiona no plural para concordar com o sujeito 
plural “as espécies”. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
33. (FUNRIO / AL-RR Procurador – 2018) 
Curamo-nos conjuntamente. (ℓ. 47) 
Nesse trecho, há a ocorrência de um ênclise. 
A justificativa que NÃO corresponde a essa colocação pronominal, de um modo geral, ocorre com o verbo 
no 
A) início da frase. 
B) imperativo afirmativo. 
C) infinitivo impessoal. 
D) futuro do pretérito. 
Comentário: Nesta questão, bastaria observar que o futuro do presente do indicativo e o futuro do pretérito 
do indicativo não admitem ênclise, mas mesóclise. Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
34. (INSTITUTO AOCP / TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Técnico Judiciário - Enfermagem – 2018) 
Referente às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa em que é obrigatório o uso de ênclise. 
a) “[...] a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.”. 
b) “[...] um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio altino 
de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo.”. 
c) “Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se 
envelhecia [...]”. 
d)“[...] e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos.”. 
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e) “Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso [...]”. 
Comentário: Note que a ênclise é uma colocação natural, pois geralmente o complemento verbal se encontra 
após o verbo. 
 Na alternativa (A), o pronome “se” pode se posicionar tanto antes (próclise) do verbo “movimenta” 
quanto após (ênclise), tendo em vista não haver palavra atrativa. O pronome “lhe” só pode se posicionar 
antes do verbo (próclise), porque a palavra “que” é atrativa. 
 A alternativa (B) é a que devemos marcar, pois o pronome átono “o” só pode se posicionar após o 
verbo “desviando”, tendo em vista que não cabe pronome átono imediatamente após uma vírgula. 
 Na alternativa (C), o pronome “se” pode se posicionar tanto antes (próclise) do verbo “tornar” quanto 
após (ênclise), tendo em vista não haver palavra atrativa e não estar imediatamente após um sinal de 
pontuação. 
 Na alternativa (D), o pronome “se” só pode se posicionar antes do verbo (próclise), porque a palavra 
“que” é atrativa. 
 Na alternativa (E), as duas ocorrências do pronome “se” podem se posicionar antes ou depois do 
verbo, tendo em vista não haver palavra atrativa e não estarem imediatamente após um sinal de pontuação. 
Gabarito: B 
35. (FGV / C.M. Salvador Assistente Legislativo – 2018) 
“A sociedade é que produz cultura. O Estado não pode produzir cultura, nem substituir a sociedade nessa 
tarefa. Mas ao Estado cabe o papel de animador, de difusor e promotor da democratização dos bens 
culturais”. 
Em termos de língua culta, a substituição do termo sublinhado é INADEQUADA em: 
a) “é que produz cultura” / é que a produz; 
b) “não pode produzir cultura” / não a pode produzir; 
c) “nem substituir a sociedade” / nem substituí-la; 
d) “Mas ao Estado cabe” / Mas lhe cabe; 
e) cabe o papel de animador” / cabe-lhe. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o objeto direto “cultura” pode ser substituído pelo pronome 
“a”. 
 A alternativa (B) está correta, pois o objeto direto “cultura” pode ser substituído pelo pronome “a”. 
 A alternativa (C) está correta, pois o objeto direto “a sociedade” pode ser substituído pelo pronome 
“a”. Como o verbo termina em “r”, retira-se tal letra e se emprega “l”. 
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 A alternativa (D) está correta, pois o objeto indireto “ao Estado” pode ser substituído por “lhe”. 
 A alternativa (E) é a errada, pois “de animador” é o adjunto adnominal e não deve ser substituído 
pelo pronome “lhe”. 
Gabarito: E 
36. (Instituto Mais / AHM-SP Serviço Social 2018) 
Assinale a alternativa cujo termo destacado seja um exemplo de ênclise. 
 (A) “Além disso, ‘há’ o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da 
superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros”. 
(B) “... são ensinadas desde cedo a ‘se’ submeterem aos mesmos e a serem recatadas. 
(C) “Nesse âmbito, ‘pode-se’ analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas”. 
(D) “... o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive, 
‘os’ de reincidência”. 
(E) “O Brasil ainda não conseguiu ‘se’ desprender das amarras da sociedade patriarcal”. 
Comentário: A ênclise ocorre quando o pronome átono encontra-se após o verbo e sempre estará precedido 
de hífen. 
Com isso, a alternativa (A) está errada, pois o termo “há” é um verbo, não um pronome. 
A alternativa (B) está errada, pois o pronome “se” encontra-se antes do verbo, em posição de 
próclise. Veja: são ensinadas desde cedo a se submeterem... 
A alternativa (C) é a correta, pois o pronome átono encontra-se após o verbo auxiliar “pode”, em 
posição de ênclise. Veja: Nesse âmbito, pode-se analisar... 
A alternativa (D) está errada, pois o pronome “os” é demonstrativo e encontra-se no lugar de 
“aqueles”, retomando o substantivo “casos”. Logo, não há regra de colocação pronominal para os pronomes 
demonstrativos. 
A alternativa (E) está errada, pois o pronome “se” encontra-se antes do verbo principal “desprender”, 
em posição de próclise. Veja: O Brasil ainda não conseguiu ‘se’ desprender... 
Gabarito: C 
37. (IADES / Ceitec Analista Administrativo – 2016) 
Assinale a alternativa que apresenta outra redação para o período “O problema é que essa determinação 
quase nunca é cumprida” (linhas 18 e 19), que está de acordo com as regras de colocação pronominal 
prescritas pela norma-padrão. 
a) O problema é que entende-se que essa determinação quase nunca é cumprida. 
Décio Terror Filho
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b) O problema é que quase nunca se cumpre essa determinação. 
c) Me ocorre que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
d) Aqui acha-se que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
e) Se sabe que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a palavra “que” é atrativa e força o pronome “se” antes do 
verbo. Veja a correção: 
O problema é que se entende que essa determinação quase nunca é cumprida. 
 A alternativa (B) é a correta, pois a palavra “nunca” é atrativa e força o pronome “se” antes do verbo. 
Veja: 
O problema é que quase nunca se cumpre essa determinação. 
 A alternativa (C) está errada, pois o pronome átono não pode iniciar frase. Veja a correção: 
Ocorre-me que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
 A alternativa (D) está errada, pois a palavra “aqui” é atrativa e força o pronome “se” antes do verbo. 
Veja a correção: 
Aqui se acha que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
 A alternativa (E) está errada, pois o pronome átono não pode iniciar frase. Veja a correção: 
Sabe-se que o problema é que essa determinação quase nunca é cumprida. 
Gabarito: B 
 
 
 
Você viu como é importante a colocação pronominal? Assunto tão importante quanto esse são os 
valores do pronome “se”: índice de indeterminação do sujeito e pronome apassivador. Além disso, veremos 
outros valores desse pronome os quais caem muito em prova. 
 
Décio Terror Filho
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3 – VALOR DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO “SE” 
Índice de indeterminação do sujeito (voz ativa): 
Vemos na aula de concordância que o pronome “se” pode ser índice de indeterminação do sujeito 
(IIS), o qual se junta a verbo transitivo indireto, intransitivo e de ligação, na intenção de indeterminar o 
agente (sujeito). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz ativa e o 
verbo obrigatoriamente fica na 3ª pessoa do singular. 
Trata-se de assuntos sigilosos. 
(verbo transitivo indireto + IIS + objeto indireto) 
Morre-se de fome em várias partes do mundo. 
 (verbo intransitivo + IIS + adjunto adverbial de causa + adjunto adverbial de lugar) 
É-se feliz aqui. 
(verbo de ligação + IIS + predicativo + adjunto adverbial de lugar) 
Pronome apassivador (voz passiva sintética): 
Também vemos na mesma aula que o pronome “se” pode ser pronome apassivador (PAp), o qual se 
junta a verbo transitivo direto ou a verbo transitivo direto e indireto, na intenção de indeterminar

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