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Slides de Aula II

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Prévia do material em texto

_______________________ 
 
Estudos Disciplinares 
Formação Geral 
 
 
 
Prof. Bruno César 
 
Questão 9. Sociedade e economia: novas formas de 
negócios. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
MIT: 60% das empresas do país precisarão mudar os seus negócios 
para sobreviver Pesquisadora do MIT comenta as principais 
transformações que vieram para ficar no mundo corporativo depois do 
coronavírus 
 
Manuela Tecchio do CNN Business, em São Paulo, 05/05/2020 
 
À medida que algumas regiões do mundo começam a vencer a pandemia 
de coronavírus, e a economia, aos poucos, reabre, especialistas tentam 
calcular o tamanho do impacto da crise nas companhias. Para entender 
quais mudanças vieram para ficar no mundo corporativo e quais modelos de 
gestão e negócio vão prevalecer no médio e no longo prazo, o CNN 
Business conversou com a pesquisadora do Massachusetts Institute of 
Technology (MIT) e coautora do livro “Qual Seu Modelo de Negócio?” (M. 
Books, 2018), Stephanie Woerner. Entre os principais temas de sua 
pesquisa, Woerner estuda como as empresas lidam com as transformações 
causadas pela digitalização da economia, especialmente no que diz respeito 
a competitividade e governança. Para ela, apesar de a maioria das 
empresas brasileiras ainda operar no primitivo modelo de negócio chamado 
de “silos and spaghetti” - mais exatamente 60% de todas as companhias do 
Brasil —, as mudanças induzidas pelo coronavírus vão transformar 
completamente esse cenário. O termo é uma forma que a pesquisadora 
utiliza para denominar as companhias que ainda não saíram da prestação 
de serviços (ou criação de produtos) básicos para os seus clientes. A 
tendência é que as companhias se digitalizem para aumentar a eficiência e 
desenvolver uma melhor experiência para os clientes. 
 
Em sua pesquisa, você estuda a forma de operação de grandes 
companhias que, teoricamente, estão preparadas para o futuro, as 
chamadas ‘future-ready companies’. O que isso significa exatamente? 
Quando falamos sobre o que significa ser uma empresa pronta para o futuro, 
estamos falando basicamente de duas coisas: uma grande eficiência 
operacional e uma excelente experiência para o cliente. Mas por que isso é 
tão difícil? Porque é preciso desenvolver as duas coisas ao mesmo tempo. 
Isso tem tudo a ver com o mundo digital. As “future-ready companies” 
reduzem seus custos digitalizando os processos internos, para melhorar a 
eficiência, e têm uma forte presença online, para oferecer ótimas 
experiências para os clientes e poder ter acesso a dados. 
 
Como o Brasil se encaixa nesse cenário? 
De acordo com as classificações do nosso estudo, a maioria das empresas 
no Brasil hoje, mais exatamente 60% delas, ainda está no estágio que 
chamamos de “silos and spaghetti”. Trata-se de um cenário muito complexo, 
de processos burocráticos, com dados e sistemas mal aproveitados e uma 
experiência do cliente que não está bem desenvolvida. As empresas lançam 
seus produtos e jogam na mão de seus funcionários a missão homérica de 
alcançar e fidelizar o cliente. São eles que precisam pensar “ok, esse cliente 
quer isso ou aquilo”. Em comparação com outras regiões que estudamos, o 
Brasil é bem semelhante à média do cenário global. A maioria das empresas 
também está nesse estágio mais primitivo. 
 
Na sua opinião, como essas transformações afetam o modelo de 
gestão? 
Como líder, você precisa entender os processos internos da sua 
organização e, em seguida, treinar sua equipe, se comunicar com eles, 
passar essa visão de como as coisas caminham e qual é o horizonte. Nossa 
pesquisa mostrou o quão difícil é fazer uma transição do antigo modelo de 
gestão, que parte de um controle dominante, para essa forma mais 
comunicativa e dinâmica de liderança. E a razão pela qual os chefes e 
gestores precisam mudar isso são as próprias transformações no mundo do 
trabalho. Quando você tem equipes menores e cada vez menos tempo para 
cumprir prazos, seus funcionários precisam ser capazes de decidir quando 
o produto está bom o suficiente, qual o momento de agir, coisas do tipo. 
Porque nem sempre vai ter um chefe por perto, ou vai dar tempo de pedir 
uma aprovação, portanto, os líderes devem estar muito confortáveis em 
deixar seus subordinados agirem. 
 
E no ambiente de trabalho, quais as principais mudanças que você vê 
se consolidando no médio e longo prazo? 
Muitas empresas, nos próximos dez anos, vão adotar uma profunda 
reestruturação em termos de espaço. Eu também acho que vai demorar 
bastante para todo mundo voltar ao trabalho como era antes. Hoje, nós 
temos esses escritórios abertos e compartilhados. Recentemente eu li um 
artigo que diz que as baias vão voltar à moda, porque você pode ter grandes 
divisórias entre as pessoas. Outra tendência é ter escritórios menores, para 
ir apenas de vez em quando, em situações específicas, como reuniões 
presenciais. Então, a maneira como trabalhamos vai mudar drasticamente. 
Muito mais gente vai trabalhar em casa. 
 
Que conselho você daria aos empresários brasileiros neste momento? 
Parece que o Brasil fica um pouco atrás da nossa amostra global em termos 
de modelo de negócio, mas, ao mesmo tempo, tem um destaque nas áreas 
de serviços financeiros da indústria, que estão indo super bem. Então, o que 
eu diria aos empresários brasileiros é: vocês começaram bem, o que 
precisam fazer agora é tentar descobrir um jeito de manter essa 
transformação em curso durante a pandemia. Esse não é o momento de 
pausar os avanços, de colocar sua empresa em “modo de espera”. 
 
Disponível em <https://bit.ly/3yTSrm7>. 
Acesso em 21 fev. 2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Segundo a entrevistada, uma empresa “pronta para o futuro” deve 
apresentar pelo menos um dos seguintes requisitos: elevada eficiência 
operacional (pela diminuição de custos oriunda da digitalização de 
processos) ou ótimas experiências para o cliente (pela sólida presença 
online). 
 
II. De acordo com a entrevistada, o fato de haver equipes “mais enxutas” e 
prazos mais exíguos demanda um novo sistema de gestão, em que a 
liderança é exercida de modo dinâmico e com comunicação efetiva. 
 
III. Na opinião da entrevistada, no contexto da reportagem, o Brasil tem 
evidência mundial no setor de serviços financeiros da indústria, mas precisa 
aprimorar-se no que se refere ao modelo de negócio. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: Segundo a entrevistada, uma empresa “pronta 
para o futuro” deve apresentar, simultaneamente, elevada eficiência 
operacional (pela diminuição de custos oriunda da digitalização de 
processos) e ótimas experiências para o cliente (pela sólida presença 
online). 
II – Afirmativa correta: No texto, é dito que “nossa pesquisa mostrou o quão 
difícil é fazer uma transição do antigo modelo de gestão, que parte de um 
controle dominante, para essa forma mais comunicativa e dinâmica de 
liderança”. Além disso, “quando você tem equipes menores e cada vez 
menos tempo para cumprir prazos, seus funcionários precisam ser capazes 
de decidir quando o produto está bom o suficiente, qual o momento de agir, 
coisas do tipo”. Isso “porque nem sempre vai ter um chefe por perto, ou vai 
dar tempo de pedir uma aprovação, portanto, os líderes devem estar muito 
confortáveis em deixar seus subordinados agirem”. 
 
III – Afirmativa correta: No texto, é dito que “parece que o Brasil fica um 
pouco atrás da nossa amostra global em termos de modelo de negócio, mas, 
ao mesmo tempo, tem um destaque nas áreas de serviços financeiros da 
indústria”. 
 
Alternativa correta: D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 10. Sociedade e economia: inovação. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
O que é inovação? 
Inovação é a ação ou o ato de inovar, ou seja, modificar antigos costumes, 
manias, legislações, processos etc. Trata-se do efeito de renovação ou de 
criação de uma novidade. O conceitode inovação é bastante utilizado nos 
contextos empresarial, ambiental e econômico. Nesse sentido, o ato de 
inovar significa a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes 
aos habituais meios para atingir determinado objetivo. Inovar é inventar 
ideias, processos, ferramentas ou serviços. A ideia de inovação, no entanto, 
não deve ficar fadada apenas à invenção de novos produtos, serviços ou 
tecnologias, mas também ao valor ou ao conceito de determinada coisa, 
como o modo de organizar uma empresa, por exemplo. No âmbito 
empresarial, existem vários tipos de inovação, como a inovação de produtos, 
a inovação de marketing, a inovação organizacional, a inovação radical, a 
inovação incremental etc. Atualmente, a inovação pode ser considerada um 
sinônimo de adaptação. Para que as empresas possam obter resultados e 
continuar na “batalha” no mercado empresarial, as inovações são 
essenciais, a fim de que consigam se moldar às mudanças que acontecem 
nas estruturas sociais e econômicas. 
 
Inovação tecnológica 
Entre todos os modelos e tipos de inovação, a inovação tecnológica é uma 
das mais comuns e mais presentes no cotidiano das pessoas. A inovação 
tecnológica é o processo de invenção, adaptação, mudança e evolução da 
atual tecnologia, que visa a melhorar e a facilitar a vida ou o trabalho das 
pessoas. As inovações tecnológicas estão presentes na vida do ser humano 
desde os primórdios da humanidade, com a adaptação e o melhoramento 
de ferramentas, armas e utensílios que ajudaram a facilitar a vida do homem 
e a aprimorar o seu trabalho ou a sua proteção. 
 
Disponível em <https://www.significados.com.br/inovacao/>. 
Acesso em 01 out. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. O conceito de inovação abrange a invenção de novos produtos, serviços ou 
tecnologias e está limitado a esse âmbito. 
II. Há variadas categorias de inovação, como a inovação de marketing e a 
inovação de produto. 
III. A inovação tecnológica é algo recente e surgiu com o advento da internet. 
 
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: Segundo o texto, “a ideia de inovação, no entanto, 
não deve ficar fadada apenas à invenção de novos produtos, serviços ou 
tecnologias, mas também ao valor ou ao conceito de determinada coisa, 
como o modo de organizar uma empresa, por exemplo”. 
 
II – Afirmativa correta: Segundo o texto, “no âmbito empresarial, existem 
vários tipos de inovação, como a inovação de produtos, a inovação de 
marketing, a inovação organizacional, a inovação radical, a inovação 
incremental etc.”. 
 
III – Afirmativa incorreta: Segundo o texto, “as inovações tecnológicas 
estão presentes na vida do ser humano desde os primórdios da 
humanidade, com a adaptação e o melhoramento de ferramentas, armas e 
utensílios que ajudaram a facilitar a vida do homem e a aprimorar o seu 
trabalho ou a sua proteção”. 
 
Alternativa correta: B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVALO 
Questão 11. Fluxos migratórios: políticas de acolhimento. 
 
(Enade 2018 – com adaptações). Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
Texto 1 
Os fluxos migratórios, fenômenos que remontam à própria história da 
humanidade, estão em ritmo crescente no mundo, tornando urgentes, em 
todos os países, as discussões sobre políticas públicas para migrantes. 
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), 65,6 milhões 
de pessoas foram deslocadas à força no mundo em 2016. Em relação aos 
destinos de acolhimento, no mesmo período, dados oficiais do Alto 
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) apontam que 
56% das pessoas deslocadas no mundo foram acolhidas por países da 
África e do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas. 
Considerando o contexto brasileiro, de 2010 a 2015, a população de 
migrantes vindos de países da América do Sul cresceu 20% e alcançou o 
total de 207 mil pessoas. 
 
Disponível em <https://bit.ly/3yUNZDz>. 
Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Recentemente, a situação de imigração no Brasil, por ondas de 
deslocamento de pessoas nas fronteiras, tem sido percebida cotidianamente 
em matérias divulgadas pela grande mídia, principalmente no caso do 
estado de Roraima, que tem notificado a entrada de grande número de 
venezuelanos. Somente em solicitações, na condição de refugiados, os 
venezuelanos formalizaram 17.865 pedidos de acolhida ao Brasil em 2017. 
 
Disponível em <https://bit.ly/3nU6wK8>. 
Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações) 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
I. A situação econômica dos países é fator determinante dos padrões de 
contorno dos deslocamentos internacionais e está representada na 
distribuição geográfica dos continentes que mais acolhem pessoas 
deslocadas no mundo. 
 
II. A América do Sul é a região em que há maior acolhimento de povos que, 
em razão de conflitos internos em seus países, têm se deslocado em massa. 
III. As situações de conflitos entre brasileiros e venezuelanos apontam para a 
necessidade de revisão da infraestrutura e das políticas públicas voltadas 
aos migrantes e refugiados. 
 
É correto apenas o que se afirma em 
a) I. 
b) III. 
c) II. 
d) II e III. 
e) I e III. 
 
Análise das afirmativas. 
I - Afirmativa incorreta: De acordo com o texto 1, “56% das pessoas 
deslocadas no mundo foram acolhidas por países da África e do Oriente 
Médio, 17% da Europa e 16% das Américas”. Observa-se que o maior 
acolhimento não acontece em regiões desenvolvidas. 
 
II - Afirmativa incorreta: Conforme o texto, as Américas respondem pelo 
acolhimento de 16% dos imigrantes. 
 
III - Afirmativa correta: Os conflitos revelam a ineficácia ou a inexistência 
de políticas públicas destinadas aos imigrantes. 
 
Alternativa correta: B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 12. Internet: realidade e virtualidade. 
 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
Texto 1 
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa 
de outros passageiros no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) 
Há adolescentes e jovens de ambos os sexos dizendo a alguém, em casa, 
por qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. Você 
pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os 
separavam de seus lares e mal podiam esperar para estar com seus 
interlocutores em pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido que muitas dessas 
conversas entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais longas e 
substantivas que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus 
substitutos. Que essas conversas não estavam preparando o terreno para a 
coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente isso: a coisa real... Que 
muitos desses jovens ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis 
iriam dentro em breve, logo que chegassem, correr para seus próprios 
quartos e trancar as portas. 
 
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 
2004. 
 
Texto 2 
 
 
 
Disponível em <http://www.willtirando.com.br/tag/celular/page/2/>. 
Acesso em 04 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a 
proximidade virtual, por meio do uso do aparelho celular, desempenha o 
papel da realidade, com a intenção de substituir o contato direto nas 
relações interpessoais. 
 
II. Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde 
prontamente a seu chamado. 
 
III. De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e 
isso expande as fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo 
os vínculos pessoais. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e)I, II e III. 
 
Análise das afirmativas. 
I - Afirmativa correta: Bauman coloca que as conversas virtuais, muitas 
vezes, substituem as conversas presenciais, e isso também se observa na 
tirinha. 
 
II - Afirmativa incorreta: O fato de a resposta ter vindo por mensagem do 
celular indica que a crítica da mãe tem fundamento. 
 
III - Afirmativa incorreta: Bauman apresenta uma crítica ao uso da 
tecnologia, denunciando o enfraquecimento das relações pessoais. 
 
Alternativa correta: A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVALO 
Questão 13. Relações humanas: empatia. 
 
Analise o texto e a charge a seguir. 
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população 
ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar 
e entregar as tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança 
para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que 
também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por 
esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que 
acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, 
compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e 
respeito. As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas 
apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no 
ambiente de trabalho, laços de convivência preponderantemente 
respeitosos. 
 
Disponível em <http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia>. 
Acesso em 26 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em <https://bit.ly/3bXFu1z> 
Acesso em 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva 
entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais 
respeitosos no ambiente corporativo. 
 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra 
pessoa, para o exercício da empatia. 
 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, 
mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
 
 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão 
sendo submetidos no ambiente corporativo. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e IV, apenas. 
 
Análise das afirmativas. 
I - Afirmativa correta: De acordo com o texto, “líderes e empresas precisam 
prestar muita atenção ao que acontece com os seus colaboradores, pregar 
valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais 
e oferecer-lhes apoio e respeito”. 
 
II - Afirmativa correta: A frase “eu sei como você se sente” revela a 
capacidade de se colocar na posição do outro, seja por ter, de fato, 
compartilhado a mesma experiência, seja por imaginar o que seria ter vivido 
determinada situação. 
 
III - Afirmativa incorreta: A empatia opõe-se ao egocentrismo e ao 
individualismo. 
 
IV - Afirmativa incorreta: Ambos os textos propõem a prática da empatia 
no ambiente de trabalho, não pretendem denunciar agressões nas 
empresas. 
 
Alternativa correta: D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 14. Comportamento: comentários em redes sociais. 
 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
Gente que comenta sem ler: Reflexões sobre uma epidemia digital 
Danilo Venticinque 
 
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários 
e faça sua aposta: quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de 
comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, acreditava que todos 
liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número 
é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. Num 
universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar 
negativamente. Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta 
apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, 
definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso 
porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê 
as notícias, é seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários 
passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros comentaristas. 
Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de 
comentários se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem 
nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o texto é sobre a 
Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: 
sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas 
políticas. Quando a vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica 
é o que menos importa. (...) 
Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando 
incoerências nos comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só 
os textos, como também os comentários - e ainda se dão ao trabalho de 
notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços 
desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos 
imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior 
ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo 
lendo um texto na internet? Comentários em redes sociais são ainda piores. 
Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. 
Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de 
comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos. (...) 
No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou 
uma pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um 
texto com o título “Por que a América não lê”. Centenas de pessoas 
comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras 
concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O 
texto da notícia, que ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como “os 
americanos leem, mas temos a impressão de que eles só olham o título 
antes de comentar”. Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito 
lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois 
amigos e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim. Por muito tempo, 
acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que 
o mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre 
eles. Eu estava errado. Hoje penso exatamente o contrário. A enorme 
maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os comentaristas 
ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo 
de bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em 
algo útil todas as horas de leitura superficial que economizam e logo 
dominarão o mundo. Saber comentar sem ler é uma habilidade 
indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital. Se você ainda não 
aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro. O 
próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não 
comentar. As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a 
opinião de ninguém. Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates 
em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo terminar uma 
discussão com “pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma”. Ou um 
ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: “diante 
de todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que 
#vaitercopa”. As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias 
que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e 
cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana. 
 
Disponível em <http://glo.bo/3c6jFgv>. 
Acesso em 20 set. 2018. 
 
 
Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/>. 
Acesso em 20 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A charge apresenta um posicionamento opostoao do artigo, uma vez que 
ela critica o ato de comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar 
sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo 
digital”. 
 
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, 
“não ouço”) e, ao modificar as características deles, elogia aquele que, em 
vez de ficar mudo, manifesta-se nas redes sociais. 
 
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem 
ler não é minoritário. 
 
É correto o que se afirma somente em 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
 
Análise das afirmativas. 
I - Afirmativa incorreta: O artigo e a charge criticam o fato de as pessoas 
comentarem sem ler os mais diversos assuntos. 
 
II - Afirmativa incorreta: A charge faz referência aos conhecidos macacos, 
mas seu objetivo é criticar aqueles que fazem comentários sem ler. 
III - Afirmativa correta: O autor afirma que o número daqueles que leem 
uma notícia completa antes de comentá-la é extremamente pequeno. 
 
Alternativa correta: E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVALO 
Questão 15. Desigualdades sociais: 
concentração de renda no Brasil. 
 
Leia a reportagem e a charge a seguir. 
 
Dados do IBGE mostram que desigualdade ainda é 
batalha a ser vencida. IBGE mostrou que 1% mais ricos 
recebe 36 vezes mais que os 50% mais pobres 
Marcello Corrêa - 29/11/2017 
 
RIO - Dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE 
sugerem que a desigualdade social, intensificada pela 
recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, 
na avaliação de especialistas. De acordo com a Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, 
metade dos trabalhadores tinha renda média inferior a um 
salário mínimo em 2016. Além disso, a parcela dos 1% com 
mais rendimentos recebia 36 vezes mais que os 50% mais 
pobres. 
Por mudanças metodológicas na pesquisa, os números não 
podem ser comparados com os de anos anteriores. 
Portanto, o IBGE não divulgou a variação em relação a 2015. 
Mas, para o economista Cláudio Dedecca, especialista em 
trabalho e rendimento da Unicamp, há sinais de que a 
desigualdade aumentou no ano passado. — Os 10% mais 
ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela 
metodologia antiga, esse número era de cerca de 40%. Por 
mais que haja alteração da amostra, diria que os indicadores 
sugerem uma aceleração da desigualdade enorme — disse 
o pesquisador, que considera correto o cuidado do IBGE em 
não comparar diretamente dados de pesquisas diferentes. 
 
Disponível em < http://glo.bo/3PAhhx9>. 
Acesso em 16 set. 2018. 
 
 
Disponível em < https://bit.ly/3c9N0qw>. 
Acesso em 16 set. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é criticar as pessoas que, sem 
verificarem se as informações recebidas são verdadeiras, 
fazem comentários sobre a situação do país. 
 
II. A charge e o texto evidenciam a desigualdade social no 
Brasil. De acordo com os dados, 1% da população tem 
renda igual à soma das rendas recebidas por 50% dos 
trabalhadores. 
 
III. Segundo os dados apresentados, infere-se que os mais 
pobres concentram quase 60% da riqueza gerada no país. 
 
IV. Na charge, encontra-se uma crítica à falta de percepção da 
realidade, pois o personagem com o celular não enxerga a 
desigualdade na situação cotidiana. 
 
É correto o que se afirma somente em 
a) II e IV. 
b) III e IV. 
c) I e III. 
d) I, II e IV. 
e) IV. 
 
Análise das afirmativas. 
I - Afirmativa incorreta: O objetivo da charge é criticar a 
falta de percepção de alguns em relação às desigualdades 
sociais presentes no cotidiano. 
 
II - Afirmativa incorreta: Os dois textos evidenciam as 
desigualdades sociais, mas, de acordo com a pesquisa 
apresentada na reportagem, os mais ricos, que equivalem a 
1% da população, recebem 36 vezes mais do que os 50% 
mais pobres. 
 
III - Afirmativa incorreta: Segundo a pesquisa, os 10% mais 
ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos, ou seja, o 
restante dos rendimentos (quase 60%) está nas mãos de 
90% da população, percentual que não se refere somente 
“aos mais pobres”. 
 
IV - Afirmativa correta: Na charge, o personagem com o 
celular não percebe que o outro não goza de seus direitos 
de cidadão. 
 
Alternativa correta: E. 
 
 
Questão 16. Pesquisas científicas: novas 
formas de comunicação. 
 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição Nº 269 da 
revista Pesquisa Fapesp. 
 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, 
a linguagem das HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido 
utilizada com frequência para traduzir resultados de 
pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em 
particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que 
apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos 
€77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal 
programa científico da União Europeia – também tem uma 
linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. 
Trata-se do programa Ercomics, que financia quadrinhos on-
line (webcomics) inspirados em projetos realizados no 
âmbito do ERC. Um deles é Brain Trippers, que narra a 
jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e 
invadem um cérebro com a missão de entender como 
funciona a mente humana. (…) “Embora seja difícil medir a 
influência dos quadrinhos na população, minha experiência 
sugere que as HQs de ciência podem ter, entre o público em 
geral, resultados didáticos similares aos obtidos em salas de 
aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa Fapesp. 
Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor de 
Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais 
mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser 
lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em 
uma das páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica 
que recebe chamadas de várias partes do corpo. “O desafio 
é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, 
prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”. 
 
 
 
Disponível em < https://bit.ly/3yvjaEi>. 
Acesso em 03 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da 
ciência sejam divulgados para o grande público na forma de 
histórias em quadrinhos, o que transforma complexas 
informações científicas em linguagem mais acessível. 
 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar 
iniciativas nas áreas de histórias em quadrinhos científicas, 
alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de 
crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os 
estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo 
conteúdo escrito. 
 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da 
matéria, pois mostram que as histórias em quadrinhos 
devem abordar temas menos densos, como o futebol. 
 
É correto o que se afirma em 
 
a) I e III, apenas. 
b) I, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I, II e III. 
 
Análise das afirmativas. 
 
I - Afirmativa correta: O texto cita o apoio do Conselho 
Europeu de Pesquisa (ERC) para essa iniciativa. 
 
II - Afirmativa incorreta: O ERC não afirma que os 
desenhos distraem os alunos. Segundo o texto, o 
aprendizado com esse gênero textual é eficiente. 
 
III - Afirmativa incorreta: Os quadrinhos não contradizem o 
que foi afirmado na matéria. Eles apresentam, com humor, 
um conteúdo científico específico. 
 
Alternativa correta: B.

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