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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS JURÍDICOS E CARTORÁRIOS
nome do autor 
“JOGOS ONLINE”
Cidade/UF
2021
nome do autor
“JOGOS ONLINE”
 
Trabalho de Produção Individual Interdisciplinar – PTG apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas do semestre.
Professores:
Profº. Claudio César Machado Moreno
Profº. Patrícia Graziela Gonçalves
Profº. Maria Gisele de Alencar
Profº. Maurilio Cristiano Batista Bergamo
Profº. Luana da Costa Leão
Orientador: XXXXXXXXXXXXXXXXXX?
Cidade/UF
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. Passo 1 – Direito Civil – Pessoas e bens 	5
3. Passo 2 – Teoria Geral do Direito Constitucional 	7
4. Passo 3 – Homem, Cultura e Sociedade 	9
5. Passo 4 – Responsabilidade Social e Ambiental 	10
6. Passo 5 – Direito Penal – Parte Geral 	13
7. Passo 6 – Exemplificando boas práticas vivenciadas na atuação profissional 	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	18
1. INTRODUÇÃO
Emancipação é a aquisição de capacidade civil antes da idade legal. Ou seja, é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil. A capacidade de natureza civil não deve ser confundida com a disciplinada em leis especiais, como a capacidade eleitoral, que hoje se inicia, facultativamente aos 16 anos, e obrigatoriamente aos 18 anos. Igualmente não deve ser confundida com a idade em que tem inicio a responsabilidade penal. Pode ocorrer de três modos, pela concessão dos pais ou responsáveis, de sentença de juiz, ou de determinados fatos que a lei dispõe, mais especificadamente no artigo 5º do Código Civil.
Emancipação é a aquisição de capacidade civil antes da idade legal. Ou seja, é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil. A capacidade de natureza civil não deve ser confundida com a disciplinada em leis especiais, como a capacidade eleitoral, que hoje se inicia, facultativamente aos 16 anos, e obrigatoriamente aos 18 anos. Igualmente não deve ser confundida com a idade em que tem inicio a responsabilidade penal. Pode ocorrer de três modos, pela concessão dos pais ou responsáveis, de sentença de juiz, ou de determinados fatos que a lei dispõe, mais especificadamente no artigo 5º do Código Civil.
2. Passo 1 – Direito Civil – Pessoas e bens
Diante do contexto narrado no estudo, um menor, com 16 (dezesseis) anos e emancipado, estava utilizando de uma das salas para combinar a venda de entorpecentes. 
(A) O que é a emancipação?
Emancipação de filhos menores
Fonte: Google 
Existem várias denominações para a palavra emancipação, porém o sentido empregado em nosso estudo refere-se à emancipação de uma pessoa especificamente um menor de idade que ainda não atingiu a maioridade neste instituto o menor deixa de ser considerado relativamente incapaz e torna-se capaz para praticar os atos da vida civil sem a tutela dos pais. Encontrando-se este instituto previsto no Código Civil como segue:
Art. 5º do Código Civil, a menoridade cessa aos 18 anos completos. E a pessoa, desse modo, torna-se hábil para a prática de todos os atos da vida civil. Contudo, o parágrafo único do art. 5º, CC, dispõe sobre a possibilidade de emancipação do menor, ao prever que cessa a incapacidade, para eles:
I. Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II. Pelo casamento;
III. Pelo exercício de emprego público efetivo;
IV. Pela colação de grau em curso de ensino superior;
V. Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
(B) Quem pode realizar a emancipação?
Em se tratando de emancipação de menor para pedir a emancipação voluntária, é necessário que o menor tenha 16 anos ou mais (conforme o artigo 4º do Código Civil de 2002 estipula) e realize o pedido em um Cartório de Notas acompanhado genitores.
(C) De que forma a emancipação pode ser realizada?
A emancipação poderá ser realizadas nas seguintes moldes:
1. Emancipação voluntária (art. 5º, inciso I, CC) – quando os pais autorizam a emancipação; 
2. Emancipação judicial (art. 5º, inciso I, CC) – quando é concedida por meio de sentença;
3. Emancipação legal (art. 5º, incisos II, III, IV e V, CC) – automática quando em face de uma das previsões legais dos referidos incisos.
(D) Como ele é emancipado poderia ser condenado pela prática de algum crime relativo à venda de entorpecentes?
Franco (1997, p. 421), ao comentar o art. 27 do Código Penal, no qual é enfatizado que os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, destarte se posicionou:
Acolhido o critério puramente biológico (a idade do agente), o art. 27 da PG/84 confirmou com única alteração redacional (ao invés de menores “irresponsáveis”, referiu-se corretamente a menores “inimputáveis”), o texto do art. 23 da PG/40. Muito embora o menor possa ter a capacidade plena para entender o caráter criminoso do fato ou determinar-se segundo esse entendimento, o déficit da idade torna-o inimputável, presumindo-se, de modo absoluto, que não possui o desenvolvimento mental indispensável para suportar a pena. O limite de idade fixado pelo legislador foi de 18 anos. [grifo nosso].
Neste sentido é possível concluir que a presunção de inimputabilidade para os menores de 18 (dezoito) vem a obedecer de forma única ao critério puramente biológico, neste não vindo a interferir o maior ou menor grau de discernimento, e, como já mencionado, o formato de “ato infracional” cometido, colocando-se na mesma linha, um simples furto e o trafico ilícito de entorpecentes.
3. Passo 2 – Teoria Geral do Direito Constitucional
(A) Os xingamentos e as piadinhas sofridos pela adolescente, em função da sua condição feminina, fere alguma das suas garantias fundamentais? Quais? Atente-se para o princípio constitucional da igualdade (entre homens e mulheres). Aproveite para conceituar os direitos fundamentais, diferenciando-os dos direitos humanos.
Em consonância com o art. 2º da Lei 11.340/2006:
Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Destarte, passam a ser incisos do parágrafo 2º do art. 121, CP: Igualmente, a lei inclui um novo parágrafo ao artigo, segundo o qual:
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I – violência doméstica e familiar;
II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Sendo assim as palavras proferidas contra a adolescente na sala de jogos ferem direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência.
Em consonância com Moraes, sobre o principio da igualdade:
O princípio da igualdade consagrado pela constituição opera em dois planos distintos. De uma parte, frente ao legislador ou ao próprio Poder Executivo, na edição, respectivamente, de leis, atos normativos e medidas provisórias, impedindo que possam criar tratamentos abusivamente diferenciados a pessoas que se encontram em situação idêntica. Em outro plano, na obrigatoriedade ao intérprete, 3 basicamente, a autoridade pública, de aplicar a lei e atos normativos de maneira igualitária, sem estabelecimento de diferenciações em razão de sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça e classe social. (MORAES, 2002, p. 65).
Sendo assim o princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações distintas sejam tratadas de maneira desigual: “Dar tratamentoisonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999, p. 42).
Neste interim observa-se também que os direitos humanos são aqueles ligados a liberdade e a igualdade que estão positivados no plano internacional. Já os direitos fundamentais são os direitos humanos positivados na Constituição Federal. Destarte, o conteúdo dos dois basicamente o mesmo, o que difere é o plano em que estão consagrados.
4. Passo 3 – Homem, Cultura e Sociedade
(A) Como o conhecimento sociológico contribui para entender a relação individuo-sociedade no bojo das transformações das tecnologias da informação e da comunicação? Será que vivemos hoje uma nova prática socializadora distinta das demais verificadas historicamente?
O conhecimento sociológico permite compreender situações como o exemplo da SGA que apresenta uma problemática sobre uma plataforma de jogos e o uso indevido, na medida em que práticas como estas que vão contra o gênero feminino, e a venda de entorpecentes foram identificados balizam o conjunto de questões apontando para a inevitabilidade do ensino de um conhecimento transdisciplinar, envolvendo as Ciências Sociais e as Ciências da Computação, e a incorporação do paradigma da complexidade na prática sociológica.
Na época de incertezas em que vivemos, o fazer científico e o conhecimento que dele resulta apenas nos indicam caminhos possíveis. A ciência pode ser uma técnica social que permite ver as potencialidades do real e agir com base nesse olhar. De acordo com essa perspectiva, a partir do feixe de possíveis que a realidade nos apresenta, é válido pensar utopias que superem as conquistas da modernidade e incorporem o domínio coletivo e consciente das ciências, das técnicas, das escolhas de produção, de distribuição e de consumo de bens materiais e não materiais.
Destarte na intersecção entre tecnologias informacionais e Ciências Sociais surgem importantes questões: como migrar uma qualificada herança da pesquisa pré-digital para um novo ambiente midiático em rede digital sem maiores perdas? Partindo da idéia de que essa migração deve se realizar sob a rendição da memória do conhecimento preso às metodologias pré-digitais para uma integração complexa com os ambientes digitais, como devemos proceder? (Lima, 2005, p. 249).
Por fim, para que essas questões possam ser superadas, é necessário que a Sociologia passe por uma reformulação profunda, caracterizada por uma aproximação mais simbiótica e intensa com a teoria e as aplicações da informação digital, viabilizando uma abordagem transdisciplinar do social e de suas metodologias de tratamento informacional. Tudo isso leva a compreender que ocorridos como os da sala de jogos evidenciam a chegada de um pratica de socialização diferente das que se aplicavam anteriormente.
5. Passo 4 – Responsabilidade Social e Ambiental
(A) As regras, os processos, os costumes e as políticas utilizadas para a administração de uma empresa são conhecidas como governança corporativa. Organizações contemporâneas estabelecem suas políticas com base nos stakeholders. Sendo assim, defina o que são stakeholders e a importância deles para as práticas de gestão corporativa.
Os stakeholders são uma parte interessada é qualquer organização, grupo ou indivíduo que possa afetar ou ser afetado pelas atividades de uma empresa ou organização de referência. Assim, cada organização tem seus stakeholders, também chamados de grupos de interesse, stakeholders, co-gestores ou outros.
Mitchell et al. (1997, tradução nossa) sugerem que a interferência dos stakeholders em uma organização se dá por mediação de três atributos: poder, legitimidade e urgência. A combinação desses atributos gera sete tipos diferentes de stakeholders.
Tipos de Stakeholder 
Fonte: Mitchell et al. (1997, p. 874).
O Papel dos Stakeholders na Sustentabilidade da Empresa: Contribuições para Construção de um Modelo de Análise:
1) Stakeholder Adormecido. Tem poder para impor sua vontade na organização, porém não tem legitimidade ou urgência e, assim, seu poder fica em desuso, tendo pouca ou nenhuma interação com a empresa. A empresa deve conhecer esse stakeholder para monitorar seu potencial em conseguir um segundo atributo;
2) Stakeholder Arbitrário. Possui legitimidade, mas não tem poder de influenciar a empresa nem alega urgência. A atenção que deve ser dada a essa parte interessada diz respeito à responsabilidade social corporativa, pois tende a ser mais receptiva;
3) Stakeholder Reivindicador. Quando o atributo mais importante na administração do stakeholder for urgência, ele é reivindicador. Sem poder e sem legitimidade, não deve atrapalhar tanto a empresa; porém deve ser monitorado quanto ao potencial de obter um segundo atributo;
4) Stakeholder Dominante. Tem sua influência na empresa assegurada pelo poder e pela legitimidade. Espera e recebe muita atenção da empresa;
5) Stakeholder Perigoso. Quando há poder e urgência, porém não existe a legitimidade, o que existe é um stakeholder coercitivo e possivelmente violento para a organização, o que pode ser um perigo, literalmente.
6) Stakeholder Dependente. Tem alegações com urgência e legitimidade, porém depende do poder de outro stakeholder para ver suas reivindicações sendo levadas em consideração;
7) Stakeholder Definitivo. Quando possui poder e legitimidade, já praticamente se configura como definitivo. Quando, além disso, alega urgência, deve-se dar atenção imediata e priorizada a esse stakeholder.
No que tange a importância dos stakeholders nas praticas corporativas é correto afirmar que estes exercem o gerenciamento possibilitando um maior controle sobre as limitações do projeto e sobre os riscos que envolvem as tomada de decisão. Além disso, fica mais fácil identificar e atender aos interesses desses grupos para, assim, garantir o sucesso da execução do projeto.
(B) A falta de processos de gestão corporativas levou a problemas dentro dos processos desenvolvidos na empresa. Pensando que você fosse responsável pela administração das salas de conversação dos jogos da empresa, que políticas você sugeriria para o enfrentamento dos problemas citados na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)?
De acordo com o ocorrido na sala de bate-papo dos jogos da empresa apresentado na SGA é necessário e urgente que se desenvolva melhorias e providencias para que isto não venha mais a acontecer.
Neste sentido são sugeridas as seguintes:
· Ter monitoramento técnico e humano ininterruptamente nas salas de bate-papo destinadas ao público menor de 14 anos; 
· Aumentar a quantidade de publicidade de fácil compreensão para pais e crianças sobre as condutas criminosas proibidas nas salas de bate-papo destinadas às crianças e notificar imediatamente o Ministério Público Federal sobre os crimes cometidos em salas de bate-papo.
Além destas normas como sugestão foram elaboradas outras com mais ênfase:
Não é permitido no Bate-Papo:
(I) Publicar mensagens comerciais, enviar spam ou mensagens para grande número de usuários por sistemas manuais, automáticos e/ou robôs;
(II) Acessar o Bate-Papo UOL por sistemas automáticos e/ou robôs;
(III) Publicar cenas de sexo ou pornografia. Isso é crime sujeito a pena de reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa;
(IV) Abrir salas de papo, trocar mensagens ou utilizar apelidos ligados à pornografia infantil, exploração sexual de menores ou pedofilia;
(V) Abrir salas de bate-papo, trocar mensagens ou utilizar apelidos que façam apologia a atividades ilegais ou que incitem a crime, incluindo conteúdos de práticas cruéis contra animais, que infrinja os direitos de terceiros (tais como direitos autorais, marcas registradas e privacidade), que promovam a utilização ou venda de substâncias ilegais ou regulamentadas (tais como tabaco, munições ou armas de fogo) e que promovam jogos de azar (tais como cassino, livros esportivos, bingo ou poker);
(VI) racismo, xenofobia, neonazismo e intolerância sexual ou religiosa dequalquer forma;
(VII) Divulgar informações sobre atividades ilegais ou que incitem a crime ou a intolerância;
(VIII) Propaganda política;
(IX) O uso de linguagem ofensiva ou racista ou publicação de material calunioso, abusivo ou que invada a privacidade de terceiros; e
(X) Falsidade ideológica: acessar salas de bate-papo tentando se passar por convidado/entrevistado ou por funcionário do UOL.
6. Passo 5 – Direito Penal – Parte Geral
(A) O adolescente de 16 (dezesseis) anos poderia ser sancionado pela prática de alguma infração penal? Justifique sua resposta a partir os elementos da culpabilidade.
A imputabilidade é a atitude que deve ter a pessoa do agente, a fim de que o fato seja atribuído como punível, e o responsável submetido a consequências penais.
No sentido geral, “imputabilidade significa qualidade do imputável”. No sentido etimológico, imputar vem do latim imputare, que significa atribuir a alguém uma ação, culpa ou delito. No sentido técnico-jurídico, a imputabilidade não tem uma definição determinada e aceita universalmente.
Segundo afirma Guilherme de Souza Nucci a imputabilidade penal:
“é o conjunto das condições pessoais, envolvendo inteligência e vontade, que permite ao agente ter entendimento do caráter ilícito do fato, comportando-se de acordo com esse entendimento. O binômio necessário para a formação das condições pessoais do imputável consiste em sanidade mental e maturidade”.
Portanto, se o agente não possui a capacidade de entender a diferença entre o certo e o errado, não poderá pautar-se por tal compreensão e terminara, vez ou outra, praticando um fato típico e antijurídico sem que possa por isso ser censurado, isto é, sem que possa sofrer juízo de culpabilidade.
O inimputável, que pode ser o doente mental ou imaturo (menor), não comete crime, mas pode ser sancionado penalmente, aplicando-lhe medida de segurança, que se baseia no juízo de periculosidade, diverso, portanto, da culpabilidade.
Como já dito, as condições pessoais do agente para compreender o caráter ilícito, demanda de dois elementos: 1) higidez biopsíquica (saúde mental + capacidade de apreciar a criminalidade do fato) e 2) maturidade (desenvolvimento físico-mental que permite ao ser humano estabelecer relações sociais bem adaptadas).
(B) Nosso ordenamento jurídico atribui alguma consequência diferente para aqueles que comentem crimes em conjunto? Qual o conceito e as consequências do concurso de pessoas.
O concurso de pessoas (também chamado de concurso de agentes) pode ser definido como a concorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de um ilícito penal.
O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 29, não define especificamente o concurso de pessoas, porém, afirma que “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.
Art. 29. Concurso de pessoas
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Na doutrina, tem-se definido o concurso de agentes como a reunião de duas ou mais pessoas, de forma consciente e voluntária, concorrendo ou colaborando para o cometimento de certa infração penal.
Para a caracterização de um ilícito penal, é necessário, primeiramente, uma conduta humana, positiva ou negativa, cometida por uma ou várias pessoas, não sendo todo comportamento do homem um delito, em face do princípio de reserva legal somente os que estão tipificados pela lei penal podem assim ser considerados.
Para aperfeiçoamento do concurso de pessoas, devem existir vários agentes que contribuam para uma ação comum. Não satisfaz o agente atuar com dolo/culpa. É necessário que haja uma relação subjetiva entre os participantes do crime, pois, do contrário, várias condutas poderão ser isoladas, autônomas e até mesmo desprezíveis. Deve haver, portanto, um vínculo psicológico e normativo entre os diversos autores do crime, de forma a se analisar essas condutas como um todo, e a ser possível à aplicação do art. 29 do Código Penal.
Ensina Cezar Roberto Bittencourt que, todavia, o simples conhecimento da realização de uma infração penal ou mesmo a concordância psicológica caracterizam, no máximo, “conivência”, que não é punível, a título de participação, se não constituir, pelo menos, alguma forma de contribuição causal, ou, então, constituir, por si mesma, uma infração típica.
7. Passo 6 – Exemplificando boas práticas vivenciadas na atuação profissional
Em sua vivência social, a utilização da internet se intensificou? Você avalia quais vantagens e desvantagens nesse cenário? Como a sua formação profissional pode contribuir para a melhoria desse contexto? Justifique sua resposta.
O uso mais intenso da Internet por crianças e adolescentes deve ser comemorado, mas com ressalvas. Se por um lado, a rede é um ambiente que permite a ampla troca de conhecimento e proporciona as mais diversas oportunidades, também é um espaço que oferece riscos. É necessário que os jovens desenvolvam habilidades para o uso crítico e seguro da Internet.
Usar a Internet todos os dias é um hábito comum a 81% das crianças e adolescentes brasileiros que possuem acesso à rede. Essa intensidade de uso, que registrou um crescimento de 18 pontos percentuais em relação a 2013, foi constatada na pesquisa TIC Kids Online Brasil 2014, conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Outro destaque da terceira edição da TIC Kids Online Brasil é a mobilidade: 82% das crianças e adolescentes afirmaram usar a Internet pelo celular. Em 2013, essa proporção era de 53%. O acesso à Internet por meio dos tablets segue em expansão: dos 2% registrados em 2012, subiu para 16% em 2013, e alcançou 32% em 2014. A sala ou espaço coletivo da casa ainda é o local de acesso mais comum (81%), seguido pelo próprio quarto (73%).
A privacidade e proteção dos dados pessoais também foram analisadas pela pesquisa. Entre as crianças e adolescentes presentes nas redes sociais, 52% possuem perfis públicos, o que representa um crescimento de 10% em relação a 2013. No que diz respeito às habilidades para garantir a privacidade na Internet, 45% declaram saber desativar a função que mostra sua localização e apenas 28% afirmam saber mudar preferências de filtro.
O uso mais intenso da Internet por crianças e adolescentes deve ser comemorado, mas com ressalvas. Se por um lado, a rede é um ambiente que permite a ampla troca de conhecimento e proporciona as mais diversas oportunidades, também é um espaço que oferece riscos. É necessário que os jovens desenvolvam habilidades para o uso crítico e seguro da Internet
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que a definição da inimputabilidade, o Brasil, no entanto, não afasta totalmente a responsabilidade pelo cometimento de um crime. Apenas afasta a utilização de parte dos dispositivos do Código Penal e os procedimentos do Código de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais.
A legislação especial, o Estatuto da Criança e do Adolescente utiliza-se da definição de ato infracional como toda conduta descrita como crime ou contravenção penal. Portanto, com uma mudança de nomenclatura, mantém o princípio da legalidade e utiliza-se da legislação penal para a definição dos tipos. Pode-se considerar que os dispositivos referentes às excludentes de antijuridicidade possam ser aplicados também aos jovens. O resto do procedimento penal é afastado, não cabendo conceitos como fixação de pena, agravantes e antecedentes criminais.
Concluímos também que impor limites quanto ao uso dos celulares, tablets e iPad ousimilares com acesso à internet. Apesar de as crianças e os/as jovens não gostarem, é de suma importância estabelecer horários para uso da internet. Essas medidas colaboram para que eles/as não exagerem na navegação, bem como contribui para que tenham mais tempo para outras atividades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASHELEY, Patricia Almeida; GARBELINI, Gislaine. Governança de redes de stakeholders: análise das condições de contribuição para o desenvolvimento regional sustentável. 2009. Disponível em: https://www.inovarse.org/artigos-por-edicoes/V-CNEG- 2009/T8_0162_0770.pdf. Acesso em 14 Fev. 2021.
BARRETO, Ana Cristina Teixeira. Carta de 1988 é um marco contra discriminação. Revista Consultor	Jurídico,	5	de	novembro	de	2010.	Disponível em:https://www.conjur.com.br/2010-nov-05/constituicao-1988-marco-discriminacao-familia- contemporanea#:~:text=Em%20seu%20artigo%205%C2%BA%2C%20t%C3%ADtulo,Artig o%205%C2%BA.&text=Constitui%C3%A7%C3%A3o%20de%201891%20(artigo%2072,s% C3%A3o%20iguais%20perante%20a%20lei. Acesso em 14 Fev. 2021.
BRASIL. Lei nº. 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em 14 Fev. 2021.
BRAZ, Jacqueline Mayer da Costa Ude. Teoria geral do direito constitucional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CAMARGO, Robson. Stakeholders: entenda a grande importância deles no gerenciamento de projetos. 08 de novembro de 2019. Disponível em: https://robsoncamargo.com.br/blog/O- que-sao-stakeholders-Saiba-tudo-sobre-eles-e-sua-importancia. Acesso em 14 Fev. 2021.
CAMBI, Eduardo (org). Pandemia da Covid-19: reflexões sobre a sociedade e o planeta. Documento eletrônico. Curitiba: Escola Superior do MPPR, 2020. Disponível em: https://escolasuperior.mppr.mp.br/arquivos/Image/publicacoes/PandemiadaCovid- 19Reflexoes_sobreasociedadeeoplaneta.pdf. Acesso em 14 Fev. 2021.
CARVALHO, Fernanda Lara de. BARBETA, Edvania Fátima Fontes Godoy. Teoria jurídica do direito penal. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora (et al). Homem, cultura e sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
DELBONO, Benedita de Fátima. Responsabilidade Social e Ambiental. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Infância	e	tecnologia	em	tempos	de	pandemia.
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JANKOVIC, Elaine Cristina. Direito Civil: pessoas e bens. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S/A, 2015. (Minha biblioteca)
MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França. Curso de Direito Civil: parte geral. 45. Ed. São Paulo: Saraiva, 2016. (Minha biblioteca)
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único 8. ed. rev, atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018. (Minha biblioteca)

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