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MFC - Cuidados Paliativos e Luto na Atenção Básica

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Cuidados Paliativos, Morte e Luto na Atenção Primária à Saúde
Manual de Cuidados 
Paliativos – 
Academia Nacional 
de Cuidados 
Paliativos 2012.
→ A tecnologia é responsável por retardar, atenuar 
e diminuir a dor do indivíduo terminal. 
→ A morte tem deixado de ser um episódio e tem 
se tornado um processo. 
→ Hoje, os pacientes passam a morrer cada vez 
mais longe de casa e de suas famílias devido a 
hospitalização, sendo submetidos a diversos 
procedimentos. 
→ Atualmente, a morte carrega uma imagem de 
medo devido ao isolamento, sofrimento e dor, 
conhecida como distanásia, que é a realização de 
procedimentos que prolongam o sofrimento através 
de procedimentos desnecessários. 
→ A morte contemporânea defende a ortotanásia, 
que é trazer uma morte digna, sem realizar 
procedimentos com o intuito de impedir a morte 
inevitável. 
→ O cuidado paliativo é uma abordagem que 
promove a qualidade de vida de paciente e seus 
familiares, que enfrentam doenças que ameacem a 
continuidade da vida, através da prevenção 
→ Essa abordagem não segue protocolos e sim 
princípios, não sendo mais utilizado o termo 
terminalidade, mas doença ameaçadora a vida. 
→ Não se fala sobre a impossibilidade de cura, mas 
na possibilidade ou não de tratamento modificador da
doença.
→ Abordagem espiritual como uma esfera do ser 
humano.
→ A família também é assistida antes e após a 
morte do paciente, no período de luto. 
→ O cuidado paliativo é uma pratica reconhecida 
pela OMS. 
→ É baseado em princípios e não em protocolos. 
Princípios dos 
Cuidados 
Paliativos 
→ A morte é um processo normal da vida, sendo 
que os cuidados paliativos são um resgate.
→ É necessário lembrar que as decisões devem ser
compartilhadas com familiares e pacientes. 
→ O paciente deve ser mantido ativo até o 
momento em que não for mais possível.
→ Essa abordagem deve ser iniciada o mais precoce
possível. 
→ Dentre os princípios teremos: 
↪ Promover o alivio da dor e outros 
sintomas desagradáveis.
→ Conhecimento especifico para a prescrição
de medicamentos;
→ Adoção de medidas não farmacológicas;
→ Abordagem dos aspectos psicossociais e 
espirituais. 
↪ Afirmar a vida e considerar a morte como
um processo normal da vida;
↪ Não acelerar, nem adiar a morte:
→ Eutanásia é a decisão voluntaria de colocar
fim a vida antes do previsto para a evolução natural 
da doença, sendo associada ao suicídio assistido.
↪ Integrar os aspectos psicológicos e 
espirituais no cuidado ao paciente;
↪ Oferecer um sistema de suporte que 
possibilite o paciente viver tão ativamente quando 
possível até o momento de sua morte;
↪ Oferecer um sistema de suporte para 
auxiliar os familiares durante a doença do paciente a 
enfrentar o luto;
↪ Melhorar a qualidade de vida e influenciar 
positivamente o curso da doença;
↪ Iniciar o mais precoce possível, junto de 
outras medidas que prolonguem a vida como a 
quimio e radioterapia. 
→ No brasil, o cuidado paliativo não é aplicado da 
maneira como deveria.
Cuidados Paliativos 
na Atenção Primária
→ Se faz importante devido a longevidade da 
população e alta prevalência de doenças 
degenerativas.
→ Levar em conta o cuidado domiciliar ao invés de 
uma morte institucionalizada. 
→ O luto pode ser antecipado, acontecendo antes 
da efetiva perda do familiar.
↪ Por isso, deve ser trabalhado com a 
família, visando reduzir danos e impactos ocasionados
pela morte. 
Escala de Analgesia – 
Quadro de Dor Geral
→ A dor pode ser classificada de acordo com a 
escala analgésica, definida pela OMS:
↪ Leve – AINEs: dipirona, paracetamol, 
quando não surte efeito, utilizar adjuvantes ou partir 
para opioides fracos. 
↪ Moderada - opioides fracos como codeína,
tramadol, AINEs (talidomida, baclofeno, naproxeno e 
diclofenaco), quando não surte efeito, utilizar 
adjuvantes ou opioides fortes.
↪ Intensa - opioides fortes: morfina, fentanil, 
metadona, oxicodona e adjuvantes. 
→ Os principais efeitos temos: constipação, 
quando houver dor neuropática podem ser 
associados a anticonvulsivantes, dores psicossomáticas
pode associar antidepressivos, os corticoides 
(prednisona, dexametasona, prednisolona) devem ser 
utilizados em um curto espaço de tempo.
→ Analgesia simples:
↪ Dipirona – 500 a 1000mg 6/6 ou 4/4 
horas;
↪ Paracetamol – 500mg 6/6 horas, sendo 
máximo de 2 gramas;
→ AINEs: 
↪ Ibuprofeno – 600mg 8/8 horas;
↪ Naproxeno – 500mg 12/12 horas;
↪ Diclofenaco – 50mg 8/8 horas.
→ Opióides: pode gerar constipação: 
↪ Codeína – 30mg 8/8 horas com máximo 
de 120mg;
↪ Tramadol – 50 a 100mg de 6/6 horas;
↪ Morfina – comprimidos de 10mg, sem 
dosagem máxima, deve ser recalculado todos os dias
por ser de alta potência, não devendo ter dor 
durante o uso (não se usa SE DOR). 
→ Adjuvantes:
↪ Relaxante muscular: ciclobenzaprina 10 a 
20mg/dia;
↪ Antidepressivos: tricíclicos (nortriptilina 50 
a 300mg, amitriptilina 50 a 300mg), ISRS (fluoxetina 
40 a 80mg, sertralina 100 a 300mg, paroxetina 40 a 
80mg).
↪ Anticonvulsivante: Carbamazepina (400 a 
1600mg), fenitoína (100 a 300 mg), fenobarbital (100 a 
300 mg), ácido valpróico (250 a 750 mg), topiramato
(50 a 100 mg) e clonazepam (2 a 8 mg).
→ Os medicamentos são cumulativos, 
seguindo o bloqueio geral da dor. Sendo assim, os 
medicamentos devem ser utilizados combinados, 
bloqueando a dor por vários meios. 
Tipos de 
Prescrições/Receitas
→- Receituários brancos/simples:
↪ Medicamentos Isentos de Prescrição – 
MIP;
↪ Programas Governamentais;
↪ Contra Apresentação: alguns 
medicamentos 
→ Controle Especial: medicamento que necessitam 
que as receitas retenham uma via na unidade 
fornecedora:
→ Controle Especial B:
↪ B: 
↪ B2: sibutramina...
→ Controle Especial A:
↪ A1: opioides, alguns ATB, 
anticonvulsivantes, ISRS, hormônios; 
↪ A2: entra no grupo B, benzodiazepínicos, 
anticonvulsivantes (clonazepam) e canabidiol;
↪ A3: alto risco de dependência, morfina, 
metadona, ritalina, modenafil. 
→ Talidomida e retinóides. 
→ A dor pode ser classificada de acordo com a 
escada analgésica, definida pela OMS:
↪ Leve: AINEs, paracetamol, dipirona e 
adjuvantes.
↪ Moderada: opioides fracos como codeína, 
tramadol, AINEs (talidomida, baclofeno) e adjuvantes.
↪ Intensa: opioides fortes como morfina, 
fentanil, metadona, oxicodona e adjuvantes. 
→ Analgesia simples:
↪ Dipirona – 500 a 1000mg 6/6 ou 4/4 
horas; 
↪ Paracetamol – 500mg 6/6 horas, sendo 
máximo de 2 gramas;
→ AINEs: 
↪ Ibuprofeno – 600mg 8/8 horas;
↪ Naproxeno – 500mg 12/12 horas;
↪ Diclofenaco – 50mg 8/8 horas.
→ Opióides: pode gerar constipação: 
↪ Codeína – 30mg 8/8 horas com máximo 
de 120mg;
↪ Tramadol – 50 a 100mg de 6/6 horas;
↪ Morfina – comprimidos de 10mg, sem 
dosagem máxima, deve ser recalculado todos os dias
por ser de alta potência, não devendo ter dor 
durante o uso (não se usa SE DOR). 
→ Adjuvantes:
↪ Relaxante muscular: ciclobenzaprina 10 a 
20mg/dia;
↪ Antidepressivos: tricíclicos (nortriptilina 50 
a 300mg, amitriptilina 50 a 300mg), ISRS (fluoxetina 
40 a 80mg, sertralina 100 a 300mg, paroxetina 40 a 
80mg).
↪ Anticonvulsivante: Carbamazepina (400 a 
1600mg)
→ Os medicamentos são cumulativos, 
seguindo o bloqueio geral da dor. Sendo assim, os 
medicamentos devem ser utilizados combinados, 
bloqueando a dor por vários meios.

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