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SEGURANÇA PÚBLICA A Constituição Federal dispõe que a segurança pública é dever do estado, direito e responsabilidade de todos, sendo exercida com o objetivo de preservação da incolumidade das pessoas e do patrimônio. O direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. A polícia de segurança pública, se divide em duas grande áreas de polícia administrativa e polícia judiciária. O conceito jurídico de ordem pública não se confunde com incolumidade das pessoas e do patrimônio. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. PRONASCI O PRONASCI será executado de forma integrada pelos órgãos e entidades federais envolvidos e pelos estados, DF e municípios que a ele se vincularem voluntariamente, mediante instrumento de cooperação federativa. A gestão do Pronasci será exercida pelos ministérios, pelos os órgãos e demais entidades federais neles envolvidas, bem como pelos estados, distrito federal e municípios participantes, sob a coordenação do ministério da justiça, na forma estabelecida em regulamento. O projeto reservista-cidadão é destinado a capacitação de jovens recém-licenciados do serviço militar obrigatório, para atuar como agentes comunitários nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci. O Pronasci destina-se a articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas. O departamento penitenciário nacional do ministério da justiça será responsável pelo oferecimento e reconhecimento dos cursos destinados aos agentes penitenciários e agentes carcerários. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, nos limites orçamentários previstos para o projeto de que trata este artigo, incentivos financeiros a mulheres socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo pronasci, para a capacitação e exercício de ações de justiça comunitária relacionada a mediação e a educação para direitos, conforme regulamento. Art.6 Para aderir ao pronasci, o ente federativo deverá aceitar as seguintes condições, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável e do pactuado no respectivo instrumento de cooperação: I- criação de Gabinete de Gestão Integrada- GGI. II- garantia da participação da sociedade civil e dos conselhos tutelares nos fóruns de segurança pública que acompanham e fiscalizarão os projetos do Pronasci. III- participação na gestão e compromisso com as diretrizes do Pronasci. IV- compartilhamento das ações e das políticas de segurança, sociais e de urbanização. V- comprometimento de efetivo policial nas ações para pacificação territorial, no caso dos estados e do distrito federal. A implementação do projeto mulheres da paz dar-se-á por meio de: I- identificação das participantes II- formação sociojurídica realizada mediante cursos de capacidade legal, com foco em direitos humanos, gêneros e mediação pacífica de conflitos. III- desenvolvimento de atividades de emancipação da mulher e de reeducação e valorização dos jovens e adolescentes. IV- colaboração com as ações desenvolvidas pelo projeto, em articulação com os conselhos tutelares. CRIME ORGANIZADO Da infiltração de agentes Art.10 A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministerio Publico, apos manifestante técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso do inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites. §3° A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 meses, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que comprovada sua necessidade. DISCRIMINAÇÃO Art.3° constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. IV- promover o bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. O Supremo Tribunal Federal, em 2019, proferiu decisão equiparando a homofobia ao crime de racismo.
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