Buscar

Resumo de Fisiologia Geral UNIP 2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisiologia Geral
 
Unidade 1/Aula 1
· O que é homeostasia?
- Equilíbrio do nosso corpo. Térmico, íons, enzimas, hormônios. 
Esse termo surgiu em 1865, com Claude Bernard. 
· Porque precisamos manter nossa temperatura corporal?
- Quando a temperatura está muito elevada, nosso corpo precisa modular para que não haja um superaquecimento. O sistema nervoso pode controlar, através de órgãos específicos, como hipotálamo e hipófise. Retirando esse excesso de calor, através da sudorese ou transpiração. E relacionado ao frio, o corpo está desbalanceado, controlando com a vaso constrição, diminuindo o fluxo sanguíneo na pele e aumentando o fluxo sanguíneo na porção interna do nosso corpo. Temperatura ideia em 36 a 36,5. 
· Pâncreas 
Tem uma dupla função, endócrina (produz hormônios, insulina) e exócrina (parte digestiva). 
O pâncreas secreta insulina para levar glicose as células, produzindo energia. Em jejum o índice glicêmico diminui, com cansaço, o corpo faz com que o pâncreas produza e retire do reservatório o glucagon. 
· Por que a homeostase é importante?
O metabolismo depende de enzimas e as enzimas precisam de condições específicas para funcionar adequadamente. 
· Transporte através da membrana
Membrana plasmática que está representada pela dupla camada de lipídeos. 
a) Difusão simples de molécula em gordura diretamente na dupla camada de fosfolipídio até o gradiente de concentração. Do meio extracelular para o meio intracelular. Com equilíbrio de homeostase, sem gasto de energia. 
b) Osmose, difusão de água através da dupla camada de lipídeos. 
c) Difusão facilitada, proteína integral que atravessa a membrana plasmática e permite a passagem de um determinado soluto através da membrana
d) Transporte ativo, algumas proteínas de transporte utilizam ATP como fonte de energia para bombear substancias de forma ativa na membrana plasmática contra seu gradiente de concentração. 
Unidade 1/Aula 2
· Coração, sistema cardiovascular
- Átrios: sempre permitem a entrada de sangue no coração 
- Ventrículos: sempre permitem a saída do sangue no coração
O sangue entra pelos átrios, descem para os ventrículos que jogam para fora do coração. 
Átrio e Ventrículo esquerdo sempre vai trabalhar com entrada e passagem do sangue arterial. Já o átrio e o ventrículo direito sempre vão trabalhar com o sangue circulando venoso, os lados direitos e esquerdos não se comunicam entre si e são separados ao meio pelo septo interatrial e o septo que divide os ventrículos, o intraventricular. 
O coração então é uma bomba propulsora do sangue, bombeia e projeta o sangue para fazer parte do nosso sistema. 
- O sangue arterial é nosso sangue rico em oxigênio que tem que ser levado para todo o nosso corpo, para distribuir oxigênio e os nutrientes. 
- Já o sangue venoso, rico em gás carbônico, precisa ser eliminado em nosso corpo, em algum momento esse sangue tem que passar em nossos pulmões, para que durante nossa respiração, a gente elimine o gás carbônico. 
- Temos duas circulações, a sistêmica (que é quando o ventrículo esquerdo ejeta o sangue do ventrículo para todo o nosso corpo, sendo sangue arterial, que leva oxigênio para todas as células e tecidos, que devolvem para esse sangue dióxido de carbono, convertendo esse sangue arterial em agora sangue venoso. Esse sangue venoso volta para o coração, entrando pelo átrio direito do coração, pois é sangue venoso, que todo esse trajeto é chamado de grande circulação ou sistêmica. 
Os vasos que pertencem a essa circulação é a artéria aorta (que sai do ventrículo esquerdo projetando o sangue para todo o corpo) e as veias cavas superiores e inferiores, que trazem o sangue para o átrio direito. Como o dióxido de carbono é toxico para o nosso corpo, temos que eliminá-lo e essa forma é enviando para nossos pulmões, com o ventrículo direito e durante nossa inspiração e expiração, tiramos esse dióxido de carbono. 
A cada batimento cardíaco, o sangue exerce essas duas funções. 
O músculo que o coração utiliza para realizar o batimento cardíaco é o Miocárdio. O coração é formado por camadas, extrato de tecidos, e a sua camada principal para trabalhar a contração muscular é o miocárdio. Sendo um músculo que contrai, vamos chama-lo de sístole, antes dela acontecer, o musculo tem que estar em relaxamento, pois o ventrículo e os átrios precisam estar relaxados, já o relaxamento da musculatura, chamamos de diástole. Encontrado nos ventrículos e nos átrios. 
- Endocárdio: toda musculatura presente no coração que está situada tanto nos átrios quanto nos ventrículos. 
Então sempre terá uma sístole e uma diástole atrial e ventricular para fazer a passagem do sangue dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos para fora do coração. 
- As válvulas cardíacas vão ajudar a fazer a passagem de átrios para os ventrículos, que nesse caso vamos chamar de valva átrio ventricular, do lado direito e esquerdo. 
- Também tem as valvas que permitem a saída de sangue do coração, que no caso do sangue saindo do ventrículo direito, passa pela valva que está fechada e o sangue sai em direção ao ventrículo direito em direção aos pulmões por meio dessa artéria tronco pulmonar, que a valva fechada vai se abrir no momento de sístole ventricular. 
- Existindo também na artéria aorta, uma outra valva, que é o conjunto de válvulas. 
(Entre o átrio direito e esquerdo tem valva, e entre as artérias pulmonária e aorta, também tem valvas, e esses conjuntos de valvas ajudam o fluxo do sangue ser direcionado para dentro e fora do coração)
· Como as valvas trabalham e como elas sabem que tem que abrir e fechar? 
Tudo é mediado e controlado pelo ciclo cardíaco. 
Em repouso nós temos aproximadamente 72 batimentos por minuto. 
· Automatismo 
Se inicia por estruturas conhecidas por “nó sino atrial” presente no átrio direito, células diferenciadas que são excitáveis e que ajudam a conduzir uma corrente elétrica e também iônica, portanto um gradiente eletroquímico, fazendo com que sinalizações ocorram nos átrios direito para o esquerdo, excitando as células cardíacas a contraírem e exercendo então a sístole atrial. 
Os estímulos vão fazer com que a atividade elétrica se espalhe no átrio esquerdo e também para o outro nó átrio ventricular. Temos feixes internos passando no ventrículo, formando então os feixes de ris, levando estímulos para os ventrículos nas suas paredes laterais. 
- Fibras de purkinje (são estruturas fundamentais no processo de propagação do estímulo elétrico do coração. Para que ocorra a contração dos músculos dos ventrículos é necessário que estas fibras estimulem o miocárdio de maneira sincronizada) exercendo esse papel, todo esse estimulo e formação de condução, entre os átrios direitos e esquerdos e entre os ventrículos, se dá por meio de atividade elétrica. Tendo uma carga elétrica nos músculos do nosso coração, nossas células musculares são o miocárdio, os cardiomiócitos (que são as células que formam o miocárdio). 
Então essas células excitáveis acabam mudando a sua carga elétrica em mini voltagem dessas células na membrana celular e que fazem que com esses estímulos passem para todas as cavidades cardíacas. 
· Eletrocardiograma 
Temos as ondas P (que representa a ativação atrial ou despolarização atrial, oscilação da carga elétrica de eletronegativo para eletropositivo).
As ondas Q, R, S (temos o momento de despolarização ventricular).
E a onda T (momento de repolarização) 
· Um homem adulto em repouso, com cerca de 70 kg, possui um VS de aproximadamente 80 mL e FC de 65 batimentos por minuto (bpm). Qual o DC?
R: O DC será de 5.200 mL/min
Debito cardíaco:
DC=FC x VS
DC= 65 x 80
DC= 5.200 ML 
DC= 5,200 L
Unidade 1/Aula 3
· Composição do sangue 
· Características do sangue relacionada a homeostasia 
Homeostasia prevenção da perda de sangue
Caso o nosso corpo tenha uma perda de sangue, existem mecanismos para fazer com que a gente tente reter um pouco. Como: 
1. Vasoconstrição (temos musculatura lisa presente nos vasos e essamusculatura quando realiza a vasoconstrição, permite o menor volume de sangue circulante)
2. Formação de tampão plaquetário (processo de cicatrização importante, formação de coagulo, plaquetas, ajudando a fazer com que nosso sangue não seja perdido por completo) 
3. Formação de coágulo
4. Crescimento de tecido fibroso para fechar a ruptura (fechamento de ferimentos em um corte de vaso sanguineo)
É muito importante que a coagulação fique restrita ao local da lesão. As plaquetas têm um papel fundamental, além de várias sinalizações para induzirem ao processo de formação de fibras, em especial, fibrina. 
A origem das células sanguíneas, a estrutura responsável por elas é a nossa medula óssea, é a porção medular e mais interna dos ossos, responsável por ter células troncos hematopoiéticas. São células troncos que vão originar as células do nosso sangue. Vão se dividir em células progenitor mieloide e linfoides. 
- Mieloides vão formar megacariócito (que são células que vão originar as plaquetas), células de defesas leucócitos do tipo eosinófilos, basófilos, monócitos (que originam as células dendríticas e macrófagos) e neutrófilos. Também os Eritrócitos (glóbulos brancos) que não tem relação com as células de defesa de imunidade, mas sim transporte de oxigênio e dióxido de carbono. 
- Linfoide produzem os linfócitos, do tipo T, tipo B (que podem se diferenciar em Plasmócitos) e NK. 
Hemácias e Eritrócitos ajudam no transporte de gases e Plaquetas fazem os reparos nos vasos sanguíneos. 
- Capilar sanguíneo: vaso muito pequeno, microscópio. Revestimento interno formado por um endotélio, composto por uma camada de células. 
· Cascata de coagulação 
- Via intrínseca: o colágeno foi exposto, e temos várias ativações, processos enzimáticos para fazer com que haja a produção de fibrina (que é uma fibra que vai formar uma rede junto com plaquetas impedindo a perda de sangue) 
- Via extrínseca: houve um dano ou uma exposição do tecido, de forma que a lesão tecidual ocorreu de uma forma externa, ativando várias vias enzimáticas e que vai culminar também no processo de produção de fibrina e de uma rede de fibras. 
A presença se trombina e enzimas induzem a essa cascata de eventos para continuar todo o processo de coagulação. Ou seja, o seu corpo por meio de proteínas plasmáticas inativas, tem uma ativação dessas proteínas para fazer com que essa cascata funcione, sendo que também vão auxiliar com a presença de trombina no feedback positivo ou retroalimentação positiva, que nada mais é do que a continuação desse processo de cicatrização, para que então somente seja interrompido após o momento que seu sangue parou de ser perdido (ou no caso, a hipovolemia) 
· Prevenção da coagulação 
Fatores mais importantes:
- A textura lisa do endotélio (se ela está preservada, não vai induzir a cascata de eventos de coagulação). 
- A camada de glicocálice no endotélio 
- A proteína ligada a membrana endotelial (trombomodulina)
Heparina produzida pelos mastócitos e basófilos 
- A plasmina “digere” os filamentos de fibrina. 
· Qual o papel das substâncias chamadas de anticoagulantes usadas nos tubos de coleta de sangue?
R: Os anticoagulantes são usados para interromper a ativação da cascata de coagulação, garantindo a obtenção de sangue total ou plasma para análises laboratoriais.
Unidade 1/Aula 4
· Trocas gasosas nos pulmões 
Alvéolo local de trocas gasosas (nosso sangue tem que levar dióxido de carbono aos pulmões para que os alvéolos realizem as trocas gasosas). Esse processo é chamado de hematose (absorção de oxigênio na corrente sanguínea e eliminação de dióxido da corrente sanguínea). 
Os alvéolos possuem uma superfície extremamente fina e está presente como principal estrutura relacionado ao transporte de oxigênio e transporte de gás carbônico. Precisa estar protegida do ressecamento causado pela exposição ao ar. 
· Funções primarias do sistema respiratório 
1. Troca de gases entre a atmosfera e o sangue
2. Regulação homeostática do ph corporal 
3. Proteção contra substancias irritantes e patógenos inalados 
4. Vocalização 
· Eventos funcionais da respiração 
1. Ventilação pulmonar – maneira como o ar se move para dentro e para fora dos alvéolos
2. Difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre o sangue e os alvéolos 
3. Transporte de oxigênio e dióxido de carbono para os tecidos periféricos e de volta aos pulmões.
4. Regulação da respiração.
· Anatomia do sistema respiratório 
As vias aéreas: 
- Umidificam 100%.
- Aquecem até 37°C.
- Filtram vírus e bactérias. 
Entrando o ar na cavidade nasal, ele vai adquirir uma região da faringe, passando pela nasofaringe, orofaringe e a porção laríngea da faringe. Em seguida o ar vai continuar a sua trajetória pela laringe, que antecede a traqueia (que se bifurca em dois brônquios principais, direito e esquerdo, conduzindo então o ar para os pulmões)
Os brônquios se ramificam, em lobares (que são superior, médio e inferior, do lado direito) e segmentares (superior e inferior, do lado esquerdo) 
Uma vez que o ar chegas aos pulmões, vai de encontro com as estruturas alveolares, porém, ele só consegue entrar porque há uma diferença atmosférica em relação a pressão torácica, pressão presente em nossos pulmões que é intrapleural e subatmosferica. 
Então se a pressão externa foi maior, o ar entra no corpo e se a pressão interna for maior, o ar sai do nosso corpo. Tudo isso é associado a grupos musculares, como os músculos intercostais e o musculo diafragma (que são os principais por fazer a expansão e redução do nosso tórax). Também de músculos acessórios como o peitoral (maior, menor), serratil anterior, musculo reto do abdômen. 
· Alvéolos pulmonares 
São formados por todas essas bolhas, que são chamados de sacos alveolares. 
Esses alvéolos se comunicam uns com os outros por meio dos poros, isso faz com que o ar quando chega nos alvéolos, ele se espalha facilmente por todo esse saco. São rodeados pelos capilares sanguíneos. 
Entrada de oxigênio com o sangue arterial. 
Na circulação pulmonar, o sangue sai do ventrículo direito em direção aos pulmões, chegando aos alvéolos rico em co2. 
As veias vão se ramificar em vasos cada vez menores, em vasos capilares e quando ficam ao redor dos alvéolos, vão doar co2 para a cavidade desses alvéolos, que em contrapartida está recebendo oxigênio da nossa respiração, trazendo oxigênio para nosso sangue arterial. Essa troca gasosa é chamada de Hematose Pulmonar. 
- Pneumócito do tipo I, permite a passagem livre de oxigênio e dióxido de carbono por essa membrana. 
- Pneumócito tipo II, produz liquido surfactante, secreção que impede que os alvéolos grudem. 
Estrutura principal é o alvéolo capilar. 
- Hemoglobina, que é a molécula presente nas hemácias, responsáveis por fazer a conexão com o oxigênio e também com o co2. 
Unidade 2
· Sistema Digestório 
Composto por uma série de estrutura e de órgãos, que são capazes de fazer a captação do alimento, trituração do alimento, digestão do alimento (quebra química e mecânica do alimento em unidades para absorção), absorção (movimento de material do lúmen GI para o LEC) e eliminação. 
- Secreção (movimento de material das celulas para o lúmen ou para o LEC)
- Motilidade (movimento do material através do trato GI como resultado da contração muscular). 
· Anatomia do Sistema Digestório 
· Mastigação e Deglutição 
O Esôfago é um tubo muscular em que suas paredes deixam ele fechado, os movimentos para fazer abertura dessas paredes são trabalhados pela musculatura lisa, então é necessário que o Esôfago realize um relaxamento muscular para que o bolo alimentar de início a passagem nessa tubulação. 
Assim que o alimento chega ao estomago, ele passa por um processo de digestão química, através da ação do suco gástrico. 
· Micro vilosidades do intestino delgado 
Nosso intestino delgado é formado por vilosidades, que aumentam a superfície de contato do alimento com a mucosa intestinal. 
- Mucosa intestina: revestimento interno do nosso intestino.
Contendo vários vasos sanguíneos perto da mucosa,que irá fazer a absorção dos nutrientes que estarão próximos dessas vilosidades (que formam as criptas que também auxiliam no contato com o alimento). 
O intestino também participa de digestões químicas. 
· Pâncreas 
Função exócrina, produzindo enzimas (zimogênios pancreáticos) inativadas e que serão ativadas no lúmen intestinal. São ativadas logo que chegam no intestino, por meio de uma cascata onde o tripsinogênio é ativado em tripsina pela enteropeptidase da borda em escova, e a tripsina, então, ativas as outras enzimas pancreáticas. Quando ativas, auxiliam no processo de digestão química. 
O pâncreas está localizado na primeira porção do nosso intestino delgado (duodeno). Papel importante na produção de hormônios, insulina e glucagon, que são enviados a corrente sanguínea com a função de regular os índices glicêmicos. 
Intestino Delgado: é o intestino mais fino e mais delgado, formado pelo duodeno, jejuno e pelo ílio. 
Uma das grandes formas de fazer a digestão química acontece para o alimento ser quebrado e absorvidos pela nossa mucosa intestinal (lúmen). 
· Vimos que as enzimas proteolíticas são secretadas no intestino delgado na forma de grânulos de zimogênio. Por que você acha que elas já não são produzidas na forma ativa no pâncreas? 
R: Esse mecanismo impede que essas enzimas potentes promovam lesão ao epitélio pancreático
· Digestão e absorção de proteínas 
Para que haja a absorção dos nutrientes, é necessário que a nossa mastigação seja eficiente.
· Digestão e absorção de carboidratos 
Os açúcares precisam ser quebrados em monossacarídeos. 
Esses carboidratos para serem transportados para o nosso capilar sanguíneo precisa de transportador de membrana. 
· Digestão e absorção de gorduras 
Papel do Fígado, que produz a bile e que é armazenada na vesícula biliar, que é acionada a liberação da bile assim que nós nos alimentamos. 
· Sistema porta-hepático 
Assim que tudo isso foi absorvido pela nossa corrente sanguínea, eles direcionam toda essa absorção para o fígado, que vai fazer a metabolização de todo o alimento, também exercendo o papel de detoxificador. Limpando o que é toxico na corrente sanguínea. Depois disso ele armazena a glicose como glicogênio hepático. 
· Intestino grosso
Relacionado a vários vasos sanguíneos mesentéricos, que fazem bastante absorção de água e sais minerais.
Ele entra em contato com o intestino delgado, através dessa transição onde o ílio utiliza uma válvula ileocecal, para deixar o alimento chegar ao colo ascendente, depois ao colo reverso, colo descendente, colo sigmoide e ao reto, para evacuar. Nos colos são absorvidos aguas, nutrientes, eletrólitos com o objeto de solidificar o conteúdo fecal e eliminar somente o que você não vai aproveitar. 
Esfíncter interno e externo do anus que controla o processo de evacuação. 
· Em uma condição em que a bile não seja secretada no intestino delgado, qual a consequência para o processo de digestão? 
R: As gorduras não seriam adequadamente digeridas.
· Funções dos rins 
- Excreção de produtos do metabolismo e substancias químicas estranhas
- Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico
- Regulação da pressão arterial
- Regulação do equilíbrio ácido-base
- Regulação da produção de eritrócitos pela secreção de eritropoetina
- Regulação da produção de 1,25-diidroxicolecalciferol (derivado da vitamina D que atua na absorção de Ca2+ no intestino).
· Sistema Urinário 
Os rins são em pares, localizados na região mais posterior da cavidade abdominal, na lateral direita e esquerda. 
Associados a uma glândula, formando um capuz, glândula drenal. Produz hormônios que serão liberados na corrente sanguínea. 
Os rins têm um papel importante na produção da urina, através do nosso sistema circulatório. Uma vez que a urina é produzida, os rins utilizam dos seus ureteres para conduzir essa urina até nossa bexiga, que armazena a urina até a nossa eliminação, que ocorre pela uretra (que possui um esfíncter que controla a micção). 
· Estrutura do Rim 
Existem pirâmides renais, que vão estar associadas ao processo de produção da nossa urina. 
Cálices renais, nas pontas das pirâmides, que conduzem a urina até o ureter. 
Os nefrons são estruturas contendo vários túbulos e um corpúsculo renal que é capaz de fazer nossa urina ser produzida no nosso rim e filtragem do nosso sangue. 
· Estrutura do Néfron 
Unidade funcional do sistema urinário, responsável por filtrar o sangue. Na primeira imagem, temos estrutura como os corpúsculos renais que estão associados a vasos sanguíneos, que são as arteríolas aferentes e eferentes, elas entram dentro de uma estrutura conhecida como corpúsculo renal, formado por uma capsula de Bowman e no interior uma serie de capilares novelados, chamados de glomérulos, vão então fazer a circulação do sangue dentro dessa cápsula. 
Onde se localiza alguns túbulos contorcidos e o túbulo renal, vão estar situados na borda do nosso rim, no córtex renal. 
Mais em baixo, a alça de Henle e os ductos coletores, estão localizados na região medular do nosso rim, no meio dele. 
Aferente entra e eferente sai. 
Dentro a Capsula de Bowman, existe uma diferença de gradiente de pressão que faz com que dos vasos sanguíneos (desses capilares ali dentro) várias moléculas e agua sejam então liberadas desses vasos sanguíneos e acumuladas nesse corpúsculo renal. Uma vez que isso acontece, esse produto vai passar pelos túbulos contorcidos proximal, depois direcionam para a alça de Henle, seguido para o túbulo contorcido distal e que vai finalizar com o ducto coletor a urina que será elimrinada. 
Dos tubos, muitas coisas migram para os vasos sanguíneos, especialmente agua, processo de reabsorção. 
Apenas 20% do plasma que passa através do glomérulo é filtrado. Menos de 1% do líquido filtrado é, eventualmente, excretado.
· Filtração glomerular 
Diferentes pressões hidrostáticas e coloidosmótica. 
- 15mmhg de mercúrio pressão hidrostática, formada pelo fluido da capsula de Bowman 
- 30mmhg de mercúrio gradiente de pressão coloidosmotica, proteína do plasma, eles estão fazendo com que não tenha muita saída de muito plasma resultante das pressões. 
Mas nós temos uma pressão hidrostática maior, de 55mmhg de mercúrio. 
Então para esse filtrado acontecer, nós temos diferentes pressões trabalhando para direcionar esse plasma para fora dos capilares sanguíneos, que nesse caso vamos chamar de glomérulos (capilar presente dentro do corpúsculo renal).
· Quais pressões favorecem a filtração glomerular e quais pressões se opõem à filtração? 
R: Favorecem = pressão arterial. Opõem-se = pressão coloidosmótica e pressão de fluido dentro da cápsula de Bowman.
· Aparelho justa glomerular
Os nossos nefrons possuem os túbulos contorcidos muito próximos desse corpúsculo renal (glomérulo).
São tão próximos que uma parte do túbulo chamada alça de Henry, seu ramo ascendente, vai passar entre a arteríola aferente e a arteríola eferente. 
São formadas por celulas que tem diferentes papeis. As células da mácula densa são sensíveis a alterações no fluxo de fluido tubular e liberam substâncias parácrinas, as quais regulam o diâmetro da arteríola aferente. Celulas importantes que vão fazer sinalização para essas arteríolas permitam o volume do sangue ser alterado para mais ou para menos, dependendo do diâmetro que está sendo regulado desses vasos sanguíneos. 
Também tem outras celulas que fazem produção de um hormônio chamado de renina, que é uma molécula envolvida na manutenção do equilíbrio de sal e de água também do nosso corpo. 
· Regulação da Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
1. A TGF aumenta, à medida que estes ductos conduzem para a alça de Henle
2. A macula densa vai fazer com que o fluxo seja aumentado nesta região, e dessa forma, com o fluxo aumentado do sangue que esteja entrando
3. Substancias paracrinas que são produzidas, vão fazer com que a macula densa realize uma difusão para que essa arteríola aferente sofra alteração do seu diâmetro 
4. Podendo haver constrição ou dilatação dessa arteríola aferente que vai depender de qual seja a sinalizaçãoda macula densa. A resistência dessa arteríola aferente é aumentada e depois a pressão hidrostática no glomérulo diminui, de forma que esse filtrado diminui a sua produção. 
· Depuração renal 
Excreção de algumas moléculas especificas nos nossos rins. 
Depuração de inulina, eliminação. Nós temos a arteríola aferente permitindo a entrada de sangue. O filtrado, cerca de 100ml por minuto, contem 4 inulinas nesse filtrado, a saída dessa inulina para formar a urina, vai ter excreção em 100% dessas 4 inulinas excretadas. 
Depuração de glicose, se tiver 4 glicoses em 100ml de urina formada, na eliminação não terá glicose, porque a glicose cai na corrente sanguínea novamente. Sua depuração vai a quase 0% pois nosso corpo tem a função de fazer reabsorção do que é importante para ele. 
Depuração de ureia, em 100ml, 4 moléculas de ureia estão sendo eliminadas, apenas 50% é eliminado (das 4, duas eliminadas e as outras duas, serão reabsorvidas). 
Se a depuração de uma substancia é menor que a TFG, tem que ter uma reabsorção. Se a depuração de uma substancia maior do que a TFG glomerular, então há uma secreção. 
Depuração de penicilina, 4 moleculas serão eliminadas nessa primeira formação do filtrado glomerular, no final aparecem 6 pois nossa corrente sanguínea fez o papel de adicionar mais penicilina no FG. Então temos a taxa de depuração maior do que a taxa do filtrado glomerular, significando que o sangue enviou mais penicilina para ser eliminada. 
· Cockroft-Gault 
- Se uma substancia é apenas filtrada, sua depuração reflete a taxa de filtração glomerular
- Se uma substancia é filtrada, mas totalmente reabsorvida, como a glicose, a sua depuração é igual a zero. 
· Micção 
Uma vez que toda a urina foi produzida, ela fica armazenada na nossa bexiga (que é um órgão concavitário, com paredes formadas por musculatura lisa, não trabalhamos a sua contração, ficando relaxada até ficar cheia).
Quando a bexiga estiver cheia, sinalizações do sistema nervoso, vão fazer com que receptores de estiramento te avise para que você libere o esfíncter interno para a micção. 
Um neurônio motor, esta capitando um sinal do sistema nervoso, para manter o musculo contraído, que é o musculo esfíncter externo, que fica contraído enquanto a bexiga está enchendo. Receptores de estiramento, da musculatura lisa da parede da bexiga, vão sinalizar esses receptores através de uma via sensorial, sinalizam ao sistema nervoso para que então ele trabalhe a parte motora, para permitir o relaxamento dos músculos esfíncter externo, controlado voluntariamente para a sua micção. 
Temos um musculo interno que nós não trabalhamos o seu controle, de musculatura lisa. 
Sistema nervoso parassimpático, dispara informação para que os neurônios motores, então enviem essa informação ao musculo esfíncter externo, que vai fazer o papel de relaxamento e controle da micção. 
Unidade 3
· Sistema Endócrino 
Sistema responsável por glândulas produzirem hormônios, que vão atuar em receptores químicos. 
Hormônios são mensageiros químicos secretados no sangue por celulas endócrinas ou por neurônios especializados, podendo ser transportados a alvos distantes (vasos sanguíneos). 
Participando de transporte e ação em receptores específicos uma vez que estão sendo distribuídos para todos os seus órgãos. 
- Secreção Parácrina, onde a célula está produzindo um hormônio que está atuando em uma célula adjacente, próxima, e que está ocorrendo diante receptores. 
São classificados de acordo com algumas categorias e sua composição química. Os hormônios vão ter sua especificidade para agir e entrar em contato especificamente com seus receptores. Isso faz com que umas gamas de hormônios diferentes façam sua ação em formas especificas por conta de seus receptores específicos. De formas que os receptores atuam especificamente para um determinado hormônio e esses receptores não servem para fazer ligação com outro hormônio que não aquele especifico com seu sitio. 
Desta forma nós temos um sistema que é capaz de fazer uma modulação do nosso corpo, um controle. 
O sistema nervoso através das sinapses químicas, através dos neurônios conduzindo, os estímulos elétricos para que os órgãos exerçam seu trabalho e realizem suas funções.
· Classes de hormônios 
Os hormônios são divididos em três grandes grupos. Um onde são compostos por aminoácidos, formando peptídeos grandes, estruturas proteicas, contendo então estruturas bem grandes de a.a, podendo formas a secretina. 
Outro onde possui um grupo com aminico, como exemplo a adrenalina e epinefrina. Esses hormônios possuem moléculas de tirosina, fazendo parte da sua cadeia molecular. 
E outros hormônios das classes dos esteroides, em que parte da sua composição tem moléculas formadas por colesterol e cortisol. 
Para que esses hormônios sejam produzidos, temos moléculas espalhadas pelo corpo. 
· Hipotálamo e Hipófise
É uma estrutura contendo celulas que produzem alguns hormônios e que vão estimular uma segunda glândula chamada Hipófise. As duas atuando juntas formam o eixo Hipotálamo-Hipófise. Duas glândulas do sistema nervoso, que estão muito próximas uma da outra e que trabalham com estímulos através dos seus hormônios uma estimulando a outra. 
A Hipófise, uma vez que é sinalizada pelo Hipotálamo a produzir os seus hormônios, produz uma grande quantidade de hormônios e que vão estimular outras glândulas ou alguns órgãos alvos. É uma sequência de mais um eixo trabalhando com a hipófise.
Podemos ter da glândula hipófise produzindo hormônios para atuar na glândula drenal, na glândula tireoide, nas próprias gônadas do testículo ou do ovário. 
- Núcleo para ventricular= o neurônio tem um axônio para liberar o seu hormônio (ocitocina), na porção da neuro-hipófise. 
- Núcleo supra ótico= vai produzir um segundo hormônio que é a vaso pressina (hormônio antidiurético). 
Esses hormônios foram produzidos pelo hipotálamo, que estão sendo liberados na hipófise, em especial na porção neuro-hipófise. Essa glândula se divide em neuro (assim denominado pois os neurônios saem do hipotálamo, seus axônios liberam o hormônio na neuro hipófase por meio de um neurônio) e adeno hipófise (onde uma segunda parte do hipotálamo produz os hormônios que são liberados na rede de capilares sanguíneos, sendo encarregados de levar esses hormônios do hipotálamo até a porção adeno hipófise e ali celulas especificas que produzem hormônios estão sendo estimuladas a produzirem Prolactina, tsh, acth, gh, fsh, lh. O estimulo ocorreu mediante vasos sanguíneos, para fazer com que essas celulas então produzam seus hormônios). 
· Regulação 
Pode ser dar por meios de mecanismos chamados de Feedback Positivo e Feedback Negativo que são uma retroalimentação da via. 
Exemplo, o hipotálamo produz o hormônio que é liberador de hormônios das gônadas, GnRh estimula a adeno hipófise a liberar hormônios FSH e LH que vão atuar nas gônadas, no caso ovário produzindo estrógeno e progesterona. A presença de estrógeno e progesterona muitas vezes vai fazer com que o hipotálamo continue estimulando essa via, isso vai acontecer no ciclo menstrual próximo ao dia 12-14 do ciclo, por conta de mecanismos importantes dos hormônios na construção da parede uterina, porém, em algumas fases do ciclo, a presença de estrógeno e progesterona, inibe essa via, sendo o feedback negativo. 
· Hormônios Pancreáticos 
No pâncreas temos a insulina, com papel de trazer a glicose para dentro das celulas. A insula se liga a um receptor e esse receptor ativado, vai fazer com que várias vias de síntese de glicogênios de proteínas e lipídeos aconteçam a sua ativação. Outras vias vão ser inibidas, como a quebra de glicogênio e lipídeos e gliconeogenese. 
E toda essa cascata de sinalização acontece por conta de um complexo proteico, complexo de proteínas associadas a trazer a glicose para dentro da célula, que é a GLUT4. 
Glucagon (e insulina), trabalham os índices glicêmicos, a presença de glicose é importante para nosso gasto energético, mas tem que ser transportada.
Quando o glucagon está presente pelo pâncreas,fazendo a sua produção, ele vai fazer então com que aja a ativação de processos catabólicos e inibição de processos anabólicos, sendo funções antagônicas, diferentes, nesses dois hormônios que fazer a regulação dos índices glicêmicos do nosso corpo. 
Nesse caso, uma proteína G é a responsável por fazer a ligação com o glucagon, que depois dessa ligação várias outras proteínas são ativadas e essa cascata de sinalização acontece.
· Homeostase do Cálcio 
Temos o hormônio da calcitonina, que conduz o cálcio para ser armazenado nos ossos e o paratormônio, que tira o cálcio dos ossos e traz para a corrente sanguínea. O cálcio é eliminado muitas vezes pelo nosso trato gastrointestinal e também tem ação nos nossos rins, e esses hormônios fazem regulação do cálcio, seja pelos os líquidos extracelulares, para os rins, para dentro das celulas, para os ossos, ou seja, para o intestino para fazer a sua migração, para ser excretado. 
· A doença de Hashimoto tem como causa a produção de anticorpos que bloqueiam a ligação do TSH ao seu receptor. Suponha que um indivíduo com suspeita de doença de Hashimoto fez exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico e foram dosados TSH, T3 e T4. No caso de esse indivíduo realmente ter a doença, como estariam os níveis de TSH, T3 e T4? Mais altos que o normal ou mais baixos que o normal?
R: nós temos o TRH atuando na hipófise, que produz o TSH, nessa doença, ocorre anticorpos bloqueando o tsh, se bloqueia, não tem como a glândula tireoide ser estimulada, por tanto t3 e t4 não serão produzidos. Portanto a concentração de tsh e t3 e t4 é mais baixa que o normal. 
· Fisiologia do Estresse 
Faz parte da hipófise (eixo hipotálamo-pituitária-adrenal), que regula os níveis circulantes de hormônios glicocorticoides e é o principal sistema neuroendócrino em mamíferos que proporciona uma resposta rápida e defesa contra o estresse. 
Glicocorticoides (cortisol em humanos) são hormônios que regulam múltiplas funções fisiológicas, incluindo metabolismo de glicose, lipídeos e proteínas. Esses hormônios são sintetizados na zona fasciculada do córtex da adrenal. Também exercem ações anti-inflamatórias e imunossupressoras e podem afetar humor e função cognitiva. 
· Eixo hipotálamo-adeno-hipófise-adrenal 
Podemos observar a produção do CRH, hormônio que estimula a glândula hipófise a produzir o hormônio ACTH (adeno corticotrófico) que atua na glândula adrenal, porção cortical, que vai estimular essa glândula a produzir o cortisol em altas quantidades. 
O cortisol tem a função de imunidade, gliconeogenese no fígado, catabolismo de proteínas e lipólise. 
O controle dessa secreção do cortisol, é mediado lá no hipotálamo por estresse, ritmo circadiano, quantidade de tempo de sono, de descanso, tudo isso pode interferir na produção de cortisol, agindo em vários momentos do seu corpo em órgãos e tecidos. 
Muitas vezes as concentrações altas de cortisol são indicativas de estresse.
· Ciclo circadiano 
Sob condições basais (sem estresse), a dinâmica do eixo HPA é caracterizada pelos ritmos circadianos (variação da concentração entre dia e noite) e ultradianos (variação da concentração ao longo das horas de um mesmo dia). A secreção de cortisol é continua e possui um forte ritmo diurno. 
Na ausência de cortisol, o glucagon é incapaz de responder adequadamente a um desafio hipoglicêmico. 
Estados de excesso de cortisol ou de deficiência causam alterações no humor, assim como alterações de memória e de aprendizagem. É um hormônio extremamente importante para o nosso corpo, relacionado a diversas funções, sendo que a sua escassez ou aumento, pode gerar problemas ao nosso corpo. 
· Fases do estresse (síndrome geral de adaptação)
1. Alarme ou alerta – há a ruptura do equilíbrio interno do organismo e a mobilização dele para enfrentar o agente estressor ativação do sistema nervoso autônomo simpático (SNAs), sistema que é ativado em situações de perigo. O Cortisol pode quebrar esse tipo de equilíbrio de hormônios e ativação da via simpática. 
2. Resistência – respostas mediadas pelo cortisol nessa fase, a eficiência das respostas chega ao seu ponto máximo e o indivíduo apresenta seu melhor desempenho físico e cognitivo, e assim apresenta ampla condição de neutralizar o agente estressor. 
3. Exaustão – o excesso de cortisol pode levar em exaustão, até mesmo o estresse, gerando ansiedade e depressão. Em caso de prolongamento do agente estressor, o organismo continua respondendo de forma crônica, e as alterações fisiológicas e comportamentais, inicialmente adaptativas, levam a uma sobrecarga energética e exaustão dos sistemas. 
Na adrenal, a porção do córtex é quem produz o hormônio do cortisol, já a porção medular da adrenal, produz outros hormônios, os adrenérgicos (hormônios da ativação da via simpática). 
T3 e T4, se esses hormônios forem aumentados a sua produção, o indivíduo pode ter perda de peso, muito gasto energético. Já o contrário, com produção baixa de hormônio, o metabolismo basal diminui, a pessoa tem uma alteração hormonal que tem que ser compensada para ver qual o problema desse eixo que está ocorrendo o problema. 
· O sistema reprodutivo masculino 
Testículo, local em que são produzidos os gametas, espermatozoides e o hormônio testosterona. 
O aparelho é formado por glândulas, por órgãos internos e externos. 
Na porção posterior da bexiga, tem a vesícula seminal. 
Os espermatozoides são produzidos no testículo, porem são produzidos mediante uma sinalização. A nossa hipófise produz os hormônios gonadotróficos, e nisso tem os hormônios que vão atuar tanto nos homens quanto nas mulheres, o FSH, hormônio foliculoestimulante e o LH, luteinizante. São produzidos porque o hipotálamo produziu um hormônio que ele sinaliza a liberação dos hormônios gonadotróficos, para a sua glândula hipófise. 
Uretra passa urina e sêmen. O testículo representa uma glândula localizada no escroto, e que está situada fora do corpo masculino. A produção dos espermatozoides não ocorre se o testículo estiver na temperatura do nosso corpo, de forma que a temperatura que é necessária para o desenvolvimento dos espermatozoides, tem que ser em torno de 2 graus abaixo da temperatura corporal (36), em torno de 34 graus, por isso está localizado fora do corpo. Existe toda uma regulação termo testicular que vai fazer com que o testículo controle essa temperatura para que não oscile muita para mais ou muito para menos. 
O escroto é envolvido por uma de suas camadas, por uma musculatura, se estiver muito frio, o musculo cremasterico ou cremaster, esse musculo contrai e vai trazer o testículo para próximo do corpo masculino com a intenção de aquecer eles. Se estiver calor, a musculatura relaxa e deixa o testículo mais distante da porção pélvica. A rede de vasos sanguíneos também atua nessa questão de temperatura, existe um plexo venoso chamada plexo panpiniforme, que também mantem a temperatura do testículo. 
O hormônio FSH vai estimular o desenvolvimento de espermatogoneas, em espermatocitos e espermatides, para fazer a formação de um espermatozoide. 
A adeno hipófise também produz o hormônio do crescimento, GH. Também hormônios que produzem a pigmentação da pele, os melanocitos. 
Ducto epidídimo, que vai armazenar temporariamente os espermatozoides viáveis, até que na ejaculação, esse ducto sofre uma constrição, ele vai enviar pelo ducto eferente todos os espermatozoides que vão por trás da bexiga urinaria, entrar em contato com a secreção das glândulas, formar o liquido seminal. 
· Produção de espermatozoides 
Celulas de Sertoli, secretam proteínas para dar sustentação ao espermatozoide. 
Celulas de leydig, vão ser estimuladas a produzir testosterona. 
TSH é um estimulador dessa via de formação dos espermatozoides e o LH é um estimulante para que celulas intersticiais secretem testosterona. Amadurecimento dos órgãos genitais, ganho de massa, pelos, voz, etc. 
· Controle hormonal da espermatogênese 
A nossa glândula hipotálamo vai produzir nosso hormônio liberador de gonadotrofina (GNRH), esse hormônio por sua vezvai atuar na adeno-hipófise, que vai produzir dois hormônios gonadotróficos, FSH (que atua nas celulas de Sertoli) e LH (faz com que células intersticiais, produzam testosterona), testosterona cai na corrente sanguínea, que vai trabalhar os efeitos secundários do desenvolvimento da pessoa, que vão trabalhar nos testículos. 
· Sistema reprodutivo feminino 
Órgãos externos, grandes e pequenos lábios, clitóris, monte púbico. Porções internas, útero, tubas uterinas, ovários e o canal vaginal. 
O embrião só será produzido se o ovário produzir um ovulo que será enviado na tuba uterina. Se durante a ejaculação, entrou um espermatozoide no canal vaginal e consequentemente no útero, se esse espermatozoide foi de encontro ao óvulo, formou-se um ovo ou um zigoto, que vai desenvolver acoplado a parede do útero, chamada de endométrio, será um futuro embrião. 
Os ovários produzem hormônios, que são o estrógeno e progesterona. 
Associados a esses órgãos, temos as glândulas mamarias, sob efeito do hormônio da prolactina, que é produzido pelo adeno hipófise e que estimula as mamas a produzir o leite. 
As mulheres possuem uma quantidade de óvulos pré-determinados, que vão amadurecendo mês a mês, que é o ciclo menstrual. A cada mês um ovulo fica disponível para a fecundação, se isso não ocorre, tem o descama mento da parede interna do endométrio, que é uma reação inflamatória do descolamento do endométrio e formação da menstruação. 
Para que esses óvulos amadureçam, é necessário um estimulo das glândulas hipófise e hipotálamo. Como tem a contagem dos óvulos, é extremamente que tudo ocorra de forma sincronizada. 
· Ovulação 
Estrutura relacionada a produção do ovulo, folículo dominante, folículo de Graaf, dentro dele tem um ovulo que precisa ser amadurecido, chamado de ovócito. 
Esse amadurecimento, faz com que mediante a sinalização hormonal, ele fica cada vez mais disponível para sair de dentro do ovário, momento chamado de ovulação. 
Tudo isso vai acontecer com o auxílio dos hormônios lh e fsh, estrógeno e progesterona. Uma vez que esse ovócito secundário sai do ovário, ele vai cair na tuba uterina em direção ao útero, para que dentro da cavidade uterina, ele fique acoplado a membrana interna, que é conhecida como endométrio. 
· O ciclo menstrual 
Tem em média 28 dias, dividido em uma fase chamada de folicular (onde o folículo vai se desenvolvendo, até que a fase da ovulação expulse o ovulo desse ovário. No interior do folículo de Graaf, o ovulo está em amadurecimento, durante essa fase, o nível de FSH e LH tem que ser importante nas três fases. 
), uma fase de ovulação e uma fase lútea (os hormônios estrógeno e progesterona, estarão mais altos, porque é nesse momento que irão atuar aumentando a camada do endométrio, esse espessamento da camada, é uma preparação para que haja a fixação do embrião nessa camada, que contem muito sistema circulatório e vasos sanguíneos para fazer a sua nutrição.)
Depois que a ovulação ocorre, o folículo de Graaf sem o ovário, forma o corpo lúteo, que tem uma função primordial para a manutenção das camadas do endométrio. 
Ovulação dia 14 e termino da fase lútea no dia 28.
Fase folicular inicial - Baixos níveis de estrogênio exercem retroalimentação negativa sobre o GnRH, o FSH e o LH. O estrogênio promove maior secreção de estrogênio pelo folículo. O AMH previne que mais folículos se desenvolvam. 
Fase folicular tardia e ovulação - Níveis elevados de estrogênio somados ao nível crescente de progesterona causam o pico de LH. O FSH é suprimido pela inibina.
Fase lútea inicial - A combinação de estrogênio e progesterona inibe o FSH e o LH.
Fase lútea tardia - O estrogênio e a progesterona decaem quando o corpo lúteo degenera. As gonadotrofinas iniciam o desenvolvimento de um novo ciclo.
Texto: 
Resumo baseado em aulas, feito por Luana Melo Marques.

Continue navegando