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1
Plano de aula 2º ano – Língua Portuguesa 
15 Planos – 105 páginas
1- Plano de aula - Para que servem os textos de instrução de montagem
Título da aula: Para que servem os textos de instrução de montagem
Finalidade da aula: Perceber a utilidade do gênero “Instruções de montagem” na vida cotidiana.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Instruções de montagem
Objeto do conhecimento: Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
Prática de linguagem: Leitura/escuta
Habilidade da BNCC: EF15LP01
Sobre esta aula: esta é 1ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Instruções de Montagem e no campo de atuação da vida cotidiana. A aula faz parte do módulo de leitura/escuta.
Materiais necessários: Pipa e folha xerografada
Informações sobre o gênero: Esse gênero textual tem características bem específicas. Ele se apoia em frases curtas elencadas por meio de letras ou números, verbo no imperativo ou no infinitivo, sequências de ações que demandam recomendações para cada passo a ser realizado. O gênero “ Instruções de Montagem” apresenta, portanto, uma série de orientações que devem ser seguidas por quem deseja criar algo. Em geral, o texto é composto pelo título - o nome do objeto a ser confeccionado, a lista dos materiais necessários, a que se seguem as orientações de como se confecciona.
Dificuldades antecipadas: Numa sala de 2º ano, os alunos ainda estão em processo de alfabetização e dessa forma, há alunos em diferentes etapas da hipótese de escrita. Como será solicitada a leitura de um texto, é provável que os alunos que ainda não leem ou não consigam resgatar o sentido da leitura, apresentem dificuldades em identificar o gênero e suas características.
PARA QUE SERVEM OS TEXTOS DE INSTRUÇÃO DE MONTAGEM?
Orientações:
Antes de iniciar a aula, é importante conhecer o objeto de estudo “Texto de instrução de montagem”. Esse gênero textual tem características bem específicas. Ele se apóia em frases curtas elencadas por meio de letras ou números, verbo no imperativo ou no infinitivo, sequências de ações que demandam ações a serem realizadas a cada passo. Tal estrutura permite o cumprimento da função do texto de instrução no contexto da vida cotidiana. O texto de instrução de montagem está dividido em três partes: título, materiais necessários e de modo de fazer. A observação dessas características é importante para se compreender o gênero “Instrução de Montagem de brinquedo” que poderá ser melhor explorado por você durante o desenvolvimento dessa sequência de atividades.
· Inicie a aula buscando chamar a atenção das crianças. Para isso, faça no quadro o desenho ou pendure algumas pipas pela sala de aula. Ao entrarem em contato com a figura das pipas (seja em desenho ou o objeto em si), espera-se despertar a curiosidade dos alunos sobre a atividade que partirá deste brinquedo. A pipa é apenas um recurso para introduzir o gênero “Instrução de montagem de um brinquedo”.
· Os alunos, a partir da curiosidade despertada, farão comentários e tentarão descobrir o objetivo das pipas estarem na sala de aula, já que além de ser um brinquedo, o objeto também remete ao ambiente cotidiano (lazer) e não propriamente a sala de aula.
· Além dos comentários que podem surgir, questione os alunos:
· Vocês têm ideia do motivo das pipas estarem na sala?
· O que vocês acham que vamos fazer com elas?
· Quem gosta de empinar pipa?
· Alguém sabe como se constrói esse brinquedo?
· Vocês gostariam de saber como se monta uma pipa?
Nesta etapa, os alunos terão oportunidade de expôr suas expectativas e levantar hipóteses sobre o uso do tema “pipas”, bem como compartilhar suas experiências com esse brinquedo.
· A partir desses questionamentos, conduza sua aula para a finalidade proposta: perceber a utilidade do gênero “Instruções de montagem de um brinquedo” na vida cotidiana.
VOCÊ SABE CONSTRUIR UMA PIPA?
Orientações:
· Aguçada a curiosidade dos alunos, questione sobre a construção da pipa, perguntando como se dá esse processo, quem sabe ou não construir uma e o que eles acreditam ser necessário para que todas as crianças aprendam a confeccioná-la. O levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos poderá auxiliá-los a mobilizar os conhecimentos para a proposta de leitura que farão em seguida.
· Questione os alunos sobre como podemos fazer para aprender a fazer uma pipa:
· Quem já construiu uma pipa? Como fez para construí-la?
· Como vocês acham que seus pais ou outras pessoas aprenderam a fazer uma pipa?
· O que é necessário para que todos aprendam a construir uma pipa?
Nesse momento, é possível que os alunos comecem a falar dos materiais que são necessários para se construir a pipa. Não descarte as ideias dos alunos, mas leve-os a perceber que há um texto que pode ajudá-los nessa questão.
A partir das respostas dos alunos, a conversa deve ser conduzida para a questão de como se constrói uma pipa, e da necessidade de um texto que ensine como fazer isso. Podem ser usadas essas ou outras perguntas que conduzam o aluno à reflexão do contexto e utilização do gênero em questão.
· Depois das hipóteses levantadas, organize os alunos em duplas, de maneira que os agrupamentos sejam produtivos. Permitir a troca de experiências entre alunos com diferentes conhecimentos sobre a leitura e escrita favorece a aprendizagem de forma positiva e o contato dos alunos com o gênero trabalhado. Assim, procure garantir que em cada dupla haja pelo menos um aluno leitor.
· Entregue o texto de instrução de montagem de um brinquedo, nesse caso a pipa, e peça que façam a leitura. A sugestão de um texto que pode ser usado nesta aula encontra-se disponível no link em materiais complementares, logo abaixo. Nesta etapa, é importante que o professor circule pela sala, acompanhando a leitura das duplas e fazendo intervenções para que resgatem o sentido do texto (especialmente no caso das duplas que ainda não apresentam fluência na leitura).
· Após a leitura, questione os alunos sobre o texto: qual é o assunto, para que serve e qual sua função no cotidiano. Durante a conversa, pode acontecer de alguns alunos afirmarem que a função do texto é brincar, pois, ainda estarão entrando em contato com o gênero e sua função de fato. Nesse caso, retome as orientações do texto sobre a confecção da pipa para que os alunos percebam que sua função é ensinar a construir um objeto, nesse caso a pipa, para só depois brincar.
· Conduza a conversa para que percebam que a pipa é um brinquedo que pode ser construído, mas que para isso é necessário seguir instruções de montagem. Pode-se até comparar com os objetos que as pessoas tem em casa e que também precisam ser montados e, justamente por serem complexos, exigem um manual de instruções, como a televisão, guarda-roupa, cama, entre outros. Chame a atenção dos alunos para a relação da fala (quando ensinamos alguém a montar ou fazer alguma coisa) e da escrita (no caso o texto com as instruções), ou seja, faça-os perceber que este gênero apresenta etapas que correspondem a ações de pessoas para fazer um objeto, nesse caso a pipa.
· Questione também se os alunos observaram as imagens e qual sua função neste tipo de texto. A ideia é que observem (ou durante a análise do texto ou a partir da discussão) que a construção da pipa apresenta várias etapas, por isso a ilustração dessas etapas no texto de instruções de montagem, facilita a compreensão em relação ao que é necessário ser feito em cada passo.
CONVERSANDO SOBRE A AULA...
Orientações:
Já encaminhando a aula para a finalização:
· Releia o texto em voz alta, chamando atenção para suas características principais (verbos no imperativo ou infinitivo, frases curtas e objetivas, caráter de orientação através de passos com uma ordem a ser seguida, observação de texto e imagem) e sua finalidade (instruir, ensinar como fazer algo).
· Questione onde e como poderiam usá-lo:
· Esse texto que trabalhamos, pode ser usado por quem? Espera-se que os alunos percebam que pode ser usado por qualquer pessoa que queira construir uma pipa.
· Você levaria esse textopara construir uma pipa com seus amigos?
· Será que você construiria sozinho a pipa? Ou há partes em que precisaria da ajuda de um adulto?
· Aqui, espera-se que os alunos tenham percebido a relação do texto com a função no cotidiano e apresentem como resposta que este pode ser usado quando o objetivo é construir algo.
· Retome com os alunos que este gênero representa na escrita as ações do cotidiano para se montar ou construir algo, apresentando características próprias para atingir tal objetivo. Para que as crianças coloquem em prática o uso do texto no cotidiano, se possível, faça uma parceria com o professor da área de Arte para que a pipa seja construída em sua aula. Contudo, sugira que os alunos realizem essa montagem seguindo os passos do texto.
2- Plano de aula - Escrita de palavras com diferentes formações silábicas
Título da aula: Escrita de palavras com diferentes formações silábicas
Finalidade da aula: Escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC e CCV.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético e ortográfico
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade da BNCC: (EF02LP04)
Sobre esta aula: esta é a terceira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC e CCV.
Materiais necessários: Lápis, borracha, tabela de registro, quadro e caneta piloto.
Dificuldades antecipadas: Alguns alunos silábico-alfabéticos ou recém-alfabéticos poderão ter dificuldades em relação à representação das sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoante-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as sílabas precisam ter duas letras (princípio de quantidade) e que essas letras precisam necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoante seguida de uma vogal (princípio de qualidade), o que provoca erros ortográficos como ‘secola’ (escola), ‘parato’ / ‘parto’ (prato), ‘bise’ (bis).
DIFERENTES FORMAÇÕES SILÁBICAS 
JOGO DA FORCA ENTRE DUPLAS 
Orientações:
· Explique que a proposta desta aula é o jogo da forca entre duplas.
· Pergunte: quem pode explicar como se joga forca? Caso seja necessário, relembre as regras do Jogo.
· Retome os conhecimentos dos alunos sobre as formações silábicas: como as sílabas aparecem nas palavras? Todas têm vogais? Todas têm consoantes? Alguém conhece alguma sílaba de palavra sem vogal? Alguém pode citar um exemplo de uma palavra que possui uma sílaba com apenas uma vogal? E uma palavra que tenha uma sílaba com uma consoante, uma vogal e uma consoante? Quem pode citar um exemplo de uma palavra com uma sílaba formada por consoante, consoante e vogal?
· Registre no quadro os exemplos citados pelos alunos, destacando as sílabas que foram questionadas.
· Organize os alunos em duplas produtivas, para que os alunos com conhecimentos distintos possam trabalhar juntos e compartilhar seus saberes.
· Explique que hoje cada dupla vai planejar as palavras secretas para desafiar outra dupla.
· Peça para as duplas escolherem um tema (campo semântico) e criarem 4 palavras.
· Entregue uma tabela com indicações de critérios para a escolha destas palavras. Exemplo: uma palavra com cinco letras e duas sílabas, uma palavra com uma sílaba formada por consoante, consoante e vogal, uma palavra que tenha uma sílaba com apenas uma vogal, etc. Dê os comandos oralmente.
Orientações:
· Acompanhe o desempenho das crianças durante o preenchimento da tabela de registro e faça intervenções nos casos dos alunos que ainda apresentam dificuldades com a escrita ou que não estejam conseguindo pensar nas palavras de acordo com os critérios solicitados. É possível que alguns alunos criem as palavras observando apenas o número de letras, desconsiderando a indicação de composição de sílabas. Nestas situações, chame atenção da dupla para o critério indicado na tabela e, caso necessário, apresente algumas opções de palavras para que os alunos observem uma que atenda ao critério solicitado. Exemplo: uma palavra que precise ter CCV e cinco letras, o professor pode apresentar as sugestões ARARA, COBRA e PEIXE e solicitar que os alunos escolham uma delas, respeitando os critérios.
· Analise as palavras criadas pelos alunos antes deles iniciarem o jogo, orientando que façam ajustes caso seja necessário. Quando todos estiverem com suas palavras prontas para o jogo, organize as duplas que irão jogar juntas (uma dupla contra a outra).
· Circule pela sala e observe as discussões das duplas durante o jogo e esteja disponível para ajudar os alunos, tirando as dúvidas, se houver.
· Auxilie os alunos durante o jogo e oriente-os para que deem algumas dicas da palavra secreta, como por exemplo o tema (campo semântico), a quantidade de vogais da palavra, a quantidade de consoantes, etc. Para dar essas dicas, os alunos precisarão mobilizar os conhecimentos que possuem sobre a formação silábica, para elaborar uma informação que ajude a dupla adversária, sem fornecer explicitamente a resposta .
· Avalie o desempenho das crianças durante o jogo e faça anotações que possam lhes ajudar a analisar os avanços e as dificuldades de cada criança, descobrir quais os agrupamentos que trabalharam bem em parceria e quais agrupamentos precisarão ser reorganizados em outras aulas/atividades.
Orientações:
· Converse com os alunos sobre a seguinte questão: agora que vocês já sabem jogar forca, quais estratégias podemos utilizar para acertar a palavra secreta mais rapidamente? Quais são as letras que, se falamos primeiro, temos mais chance de acertar? (Espera-se que os alunos indiquem que as vogais devem ser indicadas primeiro, pois todas as sílabas, em português possuem vogais, e elas trazem algumas pistas das próximas letras ou mesmo de qual é a palavra secreta). Caso os alunos não façam essa observação, o professor poderá sinalizar.
· Apresente algumas sílabas incompletas para que os alunos indiquem algumas possibilidades de consoantes de acordo com o contexto. Exemplos:
· Ao encontrarmos “G__I”, sabendo que todas as vogais já foram indicadas, quais consoantes podemos usar depois do G? (Espera-se que os alunos percebam que as possibilidades de consoantes para esta sílaba são “L ou R”.
· Ao encontrarmos “C__A”, sabendo que todas as vogais já foram indicadas, quais consoantes podemos usar depois do C? (Espera-se que os alunos percebam que as possibilidades de consoantes para esta sílaba são “L ou R”.
· Ao encontrarmos “P__A”, sabendo que todas as vogais já foram indicadas, quais consoantes podemos usar depois do P? (Espera-se que os alunos percebam que as possibilidades de consoantes para esta sílaba são “L ou R”.
A partir destas discussões, os alunos poderão compartilhar suas observações sobre as possibilidades de sílabas CCV e tais reflexões podem contribuir para ampliar seus conhecimentos, já que no início do processo de alfabetização é comum que os alunos considerem apenas as sílabas canônicas (CV).
3- Plano de aula - Estrutura do gênero “Instrução de montagem”
Título da aula: Estrutura do gênero “Instrução de montagem”
Finalidade da aula: Identificar a composição e o estilo do gênero “instruções de montagem de brinquedo.”
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Instruções de Montagem
Objeto do conhecimento: Forma de composição do texto
Prática de linguagem: Análise Linguística e Semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF02LP16
IDENTIFICANDO AS PARTES DO GENERO “INSTRUÇÃO DE MONTAGEM”
O QUE VOCÊ SABE SOBRE O TEXTO INSTRUÇÕES DE MONTAGEM?
Orientações:
· Inicie a aula retomando e questionando os alunos sobre o que lembram a respeito do texto de instruções de montagem. A retomada das discussões sobre o gênero reforça aquilo que os alunos aprenderam, ao mesmo tempo que favorece a compreensão daquilo que ainda não ficou tão claro a todos. Além disso, colabora para a avaliação constante do professor em relação à proposta realizada.
· Faça perguntas como:
· Vocês lembram qual a função de um texto de instruções de montagem?Espera-se que os alunos lembrem-se que o texto de instrução de montagem tem como função ensinar a montar algo. Eles podem até citar nomes de objetos que conhecem que já foram construídos em aulas de artes, em oficinas dentro ou fora da escola, em casa etc; podem também lembrar dos textos já trabalhados sobre instrução de montagem. Ou seja, espera-se que façam essa relação de quando aprenderam ou estudaram como montar algo com a função do texto de instrução de montagem.
· Qual sua utilidade no dia-a-dia?
Aqui o que espera-se dos alunos é que levantem exemplos ou possibilidades de uso do texto de instrução de montagem no dia-a-dia. Ou seja, se a função do texto é ensinar a construir algo, supõe-se que as possibilidades levantadas estejam relacionadas por exemplo a montagem de brinquedos, podendo retomar a aula da pipa, brinquedos recicláveis que podem ser montados, fábricas de montagem etc. Os alunos podem também relatar que os textos de instruções também servem para utilizar um aparelho novo em casa, montar um móvel ou outro objeto do cotidiano. As possibilidades de respostas são diversas, pois dependem não somente do que já foi aprendido pelos alunos, como também da vivência e repertório de cada um, ou seja, de sua realidade.
· O que vocês acham que precisa ter em um texto de instruções de montagem?
Nessa resposta, espera-se que os alunos retomem as partes de um texto de instrução de montagem: título, materiais necessários e modo de fazer. Eles podem citar essas três partes de várias maneiras, dizendo por exemplo, que o texto tem que ter a maneira de ensinar, tem que dizer sobre as coisas que serão usadas e o nome do brinquedo que vai ser construído. Caso alguma parte do texto não seja citada, cabe a você professor, ir conduzindo a discussão para que os alunos atinjam o objetivo esperado.
3) Em seguida, separe dois textos de instruções de montagem.
4) Organize os alunos em duplas para que a troca de experiências favoreça a reflexão sobre o texto, bem como sua leitura, visto que os alunos podem apresentar diferentes níveis de conhecimento sobre a leitura e a escrita. Faça agrupamentos onde haja pelo menos uma criança alfabética com autonomia na leitura para que possa ajudar o grupo na leitura.
Orientações:
· No quadro, exponha dois cartazes com os mesmos textos que serão entregues aos alunos, contendo as mesmas omissões de trechos (para omitir os trechos no cartaz, use tarjetas de papel coladas com fita adesiva). Nesse momento, os textos servirão mais como apoio na explicação da proposta a ser realizada. Entregue cópias dos dois textos para as duplas.
· Explique aos alunos que você trouxe dois textos de instruções de montagem de brinquedos, mas, que há algo errado com eles. Leve os alunos a perceberem que faltam partes dos dois textos.
· Comece pelo texto “Brinquedos com garrafa pet: Cai não cai” de que foi omitida a parte dos materiais necessários para a construção do objeto. Questione os alunos:
· Esse é um texto de instruções de montagem do que? Como vocês descobriram isso?
Aqui, espera-se que os alunos percebam que o texto é de instrução de montagem de um brinquedo de garrafa pet chamado “Cai, não cai” e que puderam descobrir isso por meio da leitura do título.
· É importante no texto de instruções ter um título? Por quê?
Espera-se que os alunos que os alunos apresentem como resposta que o título é importante e necessário porque é ele quem diz qual será o objeto a ser construído.
· Que outra parte vocês encontraram nesse texto?
· O texto está completo?
· Qual parte do texto está faltando?
Para essas três questões, espera-se que os alunos, sabendo que é um texto de instrução de montagem, identifiquem que ele apresenta um título e passos de montagem, e que consigam observar que a parte onde constam os materiais necessários é que está faltando.
· Será possível construir o brinquedo sem ter essa parte do texto? Quem tem alguma ideia de como seria possível fazer isso?
Os alunos devem observar que mesmo não tendo os materiais que serão usados, através da leitura dos passos de montagem, podem descobrir o que será preciso para a construção do brinquedo.
A partir dessa conversa, espera-se que os alunos analisem as informações do texto que está sendo apresentado, observando que há a presença de título com o nome do brinquedo a ser construído e as etapas do “modo de fazer”, estando omitida a lista dos materiais necessários. A partir das ideias dos alunos, é possível validar suas respostas ou ajudá-los a perceber a função de cada parte dentro do texto instruções de montagem (título para informar o que será montado com as orientações daquele texto, lista de materiais para que possam ser providenciados e as etapas que ensinam como fazer a montagem).
· Peça para que os alunos tentem identificar no texto que tem em mãos, quais materiais serão usados na confecção do brinquedo. A partir da leitura das etapas, eles poderão identificar os seguintes materiais: garrafas pet, tampinhas de garrafa, palitos de churrasco, tinta e tesoura. A lista de materiais que aparece no início do texto estará omitida, mas espera-se que os alunos busquem essa informação na parte dos passos de montagem, pois na explicação dos passos os materiais usados são citados.
· Solicite que as duplas exponham suas descobertas. Depois da socialização, retire a tarjeta do primeiro texto para que façam a leitura coletiva dos trechos omitidos e comparem com os materiais que identificaram.
· Observe se durante as socializações os alunos comentam sobre a forma como os materiais foram apresentados (lista separando cada item por vírgula), que é diferente de outros textos de instruções de montagem que exploraram anteriormente (com a lista em forma de coluna). Caso não observem, chame atenção para este detalhe, pois, é mais uma possibilidade de organização dessa parte neste tipo de texto.
Orientações:
· Em seguida apresente o texto “Brinquedos com papelão: avião”. Nesse texto, omita a primeira e terceira parte dos passos de montagem.
· Solicite que os alunos observem o segundo texto e questione-os:
· A parte que falta neste texto é a mesma do anterior? Como vocês descobriram?
Espera-se que os alunos observem que não se trata da mesma parte do texto, tanto pela observação da presença da lista de materiais visível logo no início, como pela localização das lacunas do meio e final do texto.
· Quais partes vocês encontraram nesse texto?
· Qual parte do texto está faltando? Será possível construir o brinquedo sem ter essa parte do texto?
Ao analisar o texto, os alunos devem observar que ele apresenta todas as partes, porém uma delas, que é o modo de fazer, está com falta de alguns passos. Os alunos podem dizer que a parte que falta é a do modo de fazer, o que necessariamente não está incorreto. Contudo, leve-os à reflexão de que todas as partes se fazem presente, porém nem todas estão completas e justamente por isso, não é possível construir o brinquedo.
· Peça que os alunos tentem identificar quais informações estão omitidas no modo de fazer. A ideia é que percebam que as omissões influenciam na função do texto, que é ensinar a construir algo. Nesse momento da proposta, a dificuldade pode ser maior do que no primeiro momento, já que podem levantar hipóteses sobre o que foi proposto nas duas etapas omitidas mas, não terão onde buscar e confirmar essas informações, pois também não há figuras para se apoiarem. O texto contém três passos de montagem, porém o segundo passo é que faz a ligação entre os outros dois. Percebendo que no segundo passo está a colagem da hélice, eles podem inferir que o primeiro passo sugere a elaboração dessa hélice e que no terceiro passo, o avião deve ser concluído. A troca de ideias nas duplas facilitará a análise, pois os agrupamentos produtivos favorecem a troca de experiências para a reflexão e realização da atividade proposta.
· É importante, professor, que enquanto os alunos realizam a atividade, você caminhe entre os grupos dando dicas, tirando dúvidas, percebendo as maiores dificuldades e auxiliando na análise por meio de questionamentosespecíficos, para que ao socializarem suas respostas, sejam feitas inferências coletivas sobre as informações omitidas no texto.
· Na socialização desse segundo momento, provavelmente serão compartilhadas respostas variadas. Tire as tarjetas do texto que está no quadro e leia com os alunos um passo de cada vez. O importante é que percebam que independente das diferenças nas respostas, elas devem manter o sentido do texto. As respostas que não fizerem isso podem alterar o objetivo do texto de instruções de montagem.
Orientações:
· Utilizando o cartaz de um dos textos, questione os alunos sobre a função de cada uma das partes do texto de instruções de montagem, registrando ao lado de cada parte a definição apontada pela turma. Conduza a discussão de forma que concluam que:
· O título serve para apresentar o nome do que será montado.
· Os materiais necessários servem para informar o que é preciso para montar o objeto.
· O modo de fazer serve para ensinar como se monta o objeto, seguindo uma sequência de passos.
· É importante que além de perceber a funcionalidade, também observem que cada parte tem sua importância dentro do texto. Dessa forma, aponte para os alunos que a falta de informações pode comprometer a execução da montagem do objeto. Se na lista do texto faltar algum material que não for percebida no início ou se faltar uma etapa no modo de fazer, não é possível montar o objeto e a função do texto fica comprometida.
· Sendo assim, pergunte aos alunos:
· Quais as principais partes do texto de instruções de montagem?
· Qual a função dos materiais usados na montagem?
· Faz diferença, no texto, a ordem dos materiais a serem usados? E se faltar algum material, como na leitura, será possível construir o brinquedo?
· E na parte dos passos de montagem, a ordem dos passos influencia ou não na construção do brinquedo? A ausência de alguma etapa, fará diferença na montagem?
Esse momento é de retomada de tudo que foi discutido e realizado durante a aula. Sendo assim, espera-se que os alunos possam responder que as partes que compõem um texto de instrução de montagem são: título, materiais necessários e modo de fazer. Os alunos, a partir do que foi trabalhado, devem perceber que os materiais usados em uma montagem não precisam de uma ordem no texto, só basta que constem nele. Já os passos de montagem são essenciais, já que se faltar algum passo a montagem fica comprometida. Além disso, a ordem dos passos de montagem faz diferença, pois executar algumas ações fora da sequência prevista, pode prejudicar ou impossibilitar a montagem. Os alunos podem até citar que no texto “Avião”, se a ordem dos passos estiver invertida ou faltando, como se colará a hélice sem antes desenhá-la? Caso, não tenham essa percepção, você professor, pode orientar e conduzir a reflexão para que percebam essas questões.
· Ao final dos questionamentos e retomadas, o cartaz será um registro das principais características do texto de instruções de montagem e poderá ser fixado na sala e servir como material de consulta em outras aulas. Usar um material elaborado com a participação dos alunos, permite que as consultas futuras a ele, tenham mais sentido, sejam mais significativas. Por terem participado do processo de elaboração, fica facilitada a retomada das características do texto de instruções de montagem ao consultarem o cartaz, numa atividade futura.
4- Plano de aula - Planejando e elaborando uma instrução de brincadeira oral
Título da aula: Planejando e elaborando uma instrução de brincadeira oral
Finalidade da aula: Elaborar, coletivamente e com auxílio do professor, um texto de instrução de brincadeira, a ser apresentado oralmente para gravação em vídeo.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Instrução de Brincadeira
Objeto do conhecimento: Produção do texto oral
Prática de linguagem: Oralidade
Habilidade da BNCC: EF12LP06
Materiais necessários: Aparelho para reprodução do vídeo (multimídia ou datashow), que possa ser usado em sala de aula e sulfite (para anotações dos grupos - planejamento).
Informações sobre o gênero: Esse gênero textual tem características bem específicas. Ele se apoia em frases curtas elencadas por meio de letras ou números, verbo no imperativo ou no infinitivo, sequências de ações que demandam recomendações para cada passo a ser realizado. O gênero Texto Instrucional - “ Instruções de Montagem” apresenta, portanto, uma série de orientações que devem ser seguidas por quem deseja criar algo. Em geral, o texto é composto pelo título - o nome do objeto a ser confeccionado, a lista dos materiais necessários, a que se seguem as orientações de como se confecciona. Os gêneros orais formais que circulam na escola, sequer percebemos que fazem parte de nossa prática cotidiana. A vantagem de explorá-lo como objeto de ensino-aprendizagem de língua-materna está justamente no fato de muitos deles constituírem práticas sociais reais.
Dificuldades antecipadas: Os alunos podem encontrar dificuldades em identificar no texto de instrução de brincadeira oral, as três partes principais que o compõem (título, materiais e necessários e modo de brincar) e consequentemente oralizá-las numa sequência correta de fatos. A questão da oralidade pode ser também uma dificuldade dos alunos, já que numa apresentação oral é necessário que haja clareza na fala, boa articulação das palavras, sequência correta das instruções, etc.
PLANEJANDO E ELABORANDO UMA INSTRUÇÃO ORAL DE BRINCADEIRA 
ASSISTINDO AOS VÍDEOS...
Orientações:
· Pergunte aos alunos quem consegue explicar as instruções de uma brincadeira conhecida. Provavelmente, vários alunos irão se manifestar. Pergunte a esses alunos quais os aspectos que apareceram nos vídeos que assistiram e que não podem esquecer quando forem ensinar uma brincadeira.
· Liste no quadro os principais tópicos apresentados pelos alunos.
Aqui, espera-se que os alunos apresentem como tópicos as três principais características de um texto de instrução já mencionadas, a clareza ao falar, quem irá falar, quem irá brincar, todas as etapas de como se brinca, etc. Essa sistematização das informações ajudará no momento de planejar o texto oral. Por isso, se os alunos não mencionarem todos esses tópicos, vá questionando-os para que reflitam e cheguem às conclusões esperadas.
· Em seguida, divida os alunos em grupos de seis alunos.
· Peça que eles sugiram nomes de brincadeiras que gostariam de ensinar aos colegas. Cada grupo irá escolher uma brincadeira. Vá mediando essa escolha para que não apareçam brincadeiras repetidas e possa se garantir um repertório maior de brincadeiras na turma. A ideia é que os alunos sugiram brincadeiras tradicionais conhecidas por eles como por exemplo: Corre-cotia, pega-pega, amarelinha, barra-manteiga, etc.
· Após a escolha, entregue uma tabela para cada grupo e diga que nessa tabela devem anotar as partes principais da brincadeira que cada grupo ensinará aos colegas, quais serão os participantes, qual a função de cada um na apresentação oral etc. Essa tabela servirá para norteá-los no planejamento, ao mesmo tempo que, facilitará para você professor, perceber em que partes cada grupo está encontrando mais ou menos dificuldades, favorecendo sua orientação.
· Peça para que, ao planejar, não esqueçam o que é necessário e essencial no texto oral. Lembre-os que a lista elaborada por eles está no quadro para ser consultada e que podem o tempo todo retomá-la em seu planejamento. A ideia é que esse registro contenha as informações principais para orientar a fala durante a apresentação da brincadeira.
· Diga aos grupos que podem dividir as funções (cada um explica uma parte da brincadeira) ou eleger um orador (alguém que representará o grupo).
· Explique que a ideia é ensinar como brincar, apresentando o nome da brincadeira, quantas pessoas, quais materiais são necessários, e o como brincar, englobando assim as três principais características de um texto de instrução.
· Passe o tempo todo pelos grupos orientando e chamando a atenção dos alunos para o que é preciso que se tenha no texto.Orientações:
· Após o planejamento do texto oral, peça para que cada grupo apresente para a sala qual a brincadeira escolhida, o que é necessário para que possam brincar e como se brinca.
· O importante é que todos oralizem o que planejaram e ao mesmo tempo percebam as diferenças entres as apresentações.
· Para isso, ao final das apresentações, faça uma avaliação coletiva. Questione os alunos a respeito das brincadeiras que ouviram os colegas apresentar. Pergunte se entenderam todas ou se houve alguma brincadeira que não compreenderam e o porquê, o que pode ter faltado, se foi falado baixo e/ou rápido, pergunte se eles perceberam a lista sendo seguida em todas as apresentações etc. Chame atenção dos alunos para a importância deste momento, em que podemos pensar em quais pontos podem ser melhorados na apresentação.
Espera-se que os alunos percebam que há diferentes maneiras de se apresentar uma brincadeira, porém elas devem ficar claras ao serem apresentadas para que sejam compreendidas. É como num texto escrito, se faltam informações ou estão erradas, o texto não atinge seu objetivo. Isso não é diferente num texto de instrução oral. Se não há clareza nas informações ou na explicação faltam partes, o texto também não atinge seu objetivo: ensinar a brincar (nesse caso).
5- Plano de aula - Produzindo um vídeo de instrução de brincadeira.
Título da aula: Produzindo um vídeo de instrução de brincadeira.
Finalidade da aula: Elaborar os vídeos  de instruções de brincadeira, assisti-los e refletir sobre sua prática no cotidiano.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Instrução de Brincadeira
Objeto(s) do conhecimento: Produção do texto oral
Prática de linguagem: Oralidade
Habilidade(s) da BNCC: EF12LP06
VAMOS ENSINAR COMO SE BRINCA?
Orientações:
· Retome o planejamento das brincadeiras que foram selecionadas e planejadas pelos próprios alunos na aula anterior, de acordo com o repertório de brincadeiras que possuem. Possivelmente os alunos terão escolhido brincadeiras tradicionalmente conhecidas como: corda, amarelinha, pique esconde, pega-pega, coelhinho sai da toca, corre cotia, dança da cadeira, entre outras.
· Comece questionando os alunos quais foram as brincadeiras escolhidas pelos grupos, registre no quadro e faça a leitura coletiva.
· Organize os alunos nos mesmos grupos da aula anterior (pois já realizaram o planejamento e ensaio da apresentação da brincadeira).
· Explique que nesse primeiro momento, irão receber de volta a folha de planejamento que realizaram anteriormente.
· Diga que devem ler novamente o planejamento e rever as informações e funções dos integrantes do grupo, fazendo algum ajuste que considerarem necessário. Explique que eles não devem mexer no que diz respeito à brincadeira: título, materiais usados e etapas de como brincar. Isso porque já foi bem planejado na aula anterior.
· Passe pelos grupos rapidamente, observando se as funções estão sendo mudadas ou não e orientando se for necessária alguma mudança.
Orientações:
· Como o planejamento já está pronto, é preciso que fique claro, que esse momento é para retomar o planejamento, escolher o cenário onde acontecerá a gravação do vídeo e rever as funções de cada um, se necessário.
· Após essa retomada, chame a atenção dos alunos para o cenário que compõe o vídeo, dizendo que a escolha do local onde irão gravar é importante (o espaço chama a atenção de quem irá assistir o vídeo, precisa ser adequado a demonstração da brincadeira, com boa iluminação, etc). Pergunte:
· Vocês se lembram dos cenários dos vídeos “vivo ou morto” e “passa balão” que assistimos na aula anterior?
Espera-se que os alunos comentem que o cenário no vídeo “vivo ou morto” era montado, bem colorido e chamava a atenção de quem assistia. Já o cenário do vídeo “passa balão” é num lugar aberto e gramado. Nesse último, eles podem levantar várias hipóteses dizendo que é uma escola, um bairro, uma colônia de férias. As respostas vão variar de acordo com a observação e realidade de cada sala ou mesmo de cada criança. O importante é que percebam que um cenário é montado e o outro existe de fato, mas que em ambos, o ambiente é iluminado deixando os vídeos bem visíveis e não há interferência de outros elementos (como pessoas ou objetos externos interferindo na apresentação).
· Vocês acham que o cenário contribui para que o texto cumpra sua função de ensinar uma brincadeira?
Espera-se que os alunos percebam que o cenário não atrapalha a função do texto de ser cumprida, porém ele precisa ter alguns aspectos para que o vídeo fique bem gravado como: um local com uma boa iluminação para que as imagens fiquem bem visíveis e que não tenha muito ruído, pois prejudicaria ouvir as orientações orais apresentadas no vídeo. Isso pode ser citado pelos alunos ou não; logo, cabe a você professor, ir destacando esses aspectos para que possam escolher locais na escola que contribuam para que a função de ensinar a brincadeira seja cumprida.
· Vamos gravar um vídeo, hoje, para ensinar as brincadeiras. Quais partes da escola poderiam ser usadas como cenário?
Essa resposta depende muito da realidade estrutural de cada escola, mas espera-se que os alunos percebam que o vídeo pode ser gravado no pátio, na quadra ou em outros lugares espaçosos que a escola tenha. Importante que eles percebam que o ambiente da sala de aula é mais complicado de se gravar um vídeo, pois apresenta uma estrutura diferente e necessitaria de reorganização do mobiliário, não sendo o mais indicado para a apresentação de algumas brincadeira (que requerem mais espaço) para a gravação. Além disso, é preciso observar se o local escolhido não terá interferência de outras pessoas (em um local em que há grande circulação de pessoas por exemplo, pode prejudicar a gravação, caso alguém passe no momento da apresentação).
· Agora, coloque à disposição dos alunos, materiais como canetinha, cartolina, giz de cera etc. Diga que esses materiais podem ser usados na apresentação do nome da brincadeira na gravação do vídeo. Fale que é uma sugestão, mas, cada grupo é livre para criar com esses materiais ou de outra maneira como iniciará o vídeo que ensina a brincar. Um grupo por exemplo, pode querer fazer uma cartaz com o nome da brincadeira ao invés de falar o nome dela e assim por diante. A ideia é de levantar a possibilidade dos alunos em criar ou não um cenário e recursos ao planejarem seus vídeos: onde vão gravá-lo, como irão compor o cenário etc.
· O mais importante é que ao responderem os questionamentos, os alunos possam ir já criando ou elaborando possibilidades para gravar os vídeos, percebam as falas dos personagens para pensarem nas suas próprias falas etc.
· Diga aos alunos que você dará, agora, um tempo para que possam analisar o planejamento e fazer combinados, ajustes e um pequeno ensaio antes da apresentação para a gravação.
GRAVANDO...
Orientações:
· Agora é o momento de fazer a apresentação para a gravação.
· Os grupos já dividiram as funções, já conhecem a brincadeira e já fizeram a apresentação oral do texto de instrução da brincadeira escolhida (aula anterior) e já pensaram no local onde o vídeo será gravado.
· Diga aos alunos que você irá gravar um grupo de cada vez e que os demais grupos assistirão a apresentação no momento da gravação.
· Retome com os alunos, antes da gravação, o que é importante para que o vídeo alcance seu objetivo. Converse sobre algumas situações que são importantes na hora da gravação, como:
· O silêncio e atenção dos colegas.
· A fala com clareza do orador.
· A apresentação da brincadeira e dos materiais necessários.
· A demonstração da brincadeira por parte dos demais colegas do grupo.
Esse breve momento, é só para retomar os pontos principais que devem ser observados para que a gravação do vídeo fique boa. Então, coletivamente, vá elencando os ítens acima e outros que podem ser citados pelos alunos para que partam para a gravação com mais segurança.
· Disponibilize para os alunos alguns materiais que serão ou podem ser usados nas gravações: corda, giz (para a amarelinha),cartolina e canetinha para fazer os cartazes com os títulos dos vídeos (isso para os grupos que precisarem).
· Após esse momento, vá com cada grupo ao local escolhido como cenário (pátio, quadra ou mesmo dentro da sala, se a brincadeira permitir como por exemplo uma brincadeira de passa anel) e inicie a gravação.
· Se necessário, pare algumas vezes para pedir que falem mais alto ou outros detalhes. Não há necessidade de fazer correção de tudo, pois, após essa etapa os grupos irão avaliar-se e aos demais.
· É importante ressaltar que a gravação pode ser feita através de uma máquina fotográfica que faz filmagem ou mesmo de um celular ou outro material que a escola disponha.
Orientações:
· Chegou a hora de assistir aos vídeos!
· Coloque-os sentados para assistirem às gravações na própria sala de aula ou em uma sala de vídeo, de acordo com a realidade da escola e de sua sala.
· Os vídeos estarão sem edição para que os alunos analisem e sugiram ações para uma nova edição (a edição do vídeo não será feita com os alunos).
· Após assistirem aos vídeos, retome os ítens mencionados antes da gravação sobre as partes do texto, a clareza na apresentação etc.
· Espera-se que os alunos observem e analisem se todos os grupos cumpriram esses ítens.
· Nesse momento, é importante que o professor vá conduzindo a discussão de modo que eles analisem a proposta em si e não os colegas, para que não haja conflitos, e que, à medida que observam e analisam essas questões, os próprios grupos analisados possam responder aos colegas. Eles podem comparar, por exemplo, um grupo que tenha citado as três partes de um texto de instrução de brincadeira oral e outro que possa ter deixado alguma parte faltando ou não tê-la citado, porque naquela brincadeira não houve necessidade, como por exemplo os materiais necessários. Nem todas as brincadeiras vão ter essa parte. O próprio grupo mencionado pode dar a resposta aos colegas que questionaram ou citaram isso como observação, promovendo assim um momento de maior reflexão coletiva.
· Após as reflexões e indicações dos alunos, informe que os vídeos serão editados para cortar algum trecho desnecessário ou mesmo colocar uma música de fundo por exemplo (a edição deve ser feita por você, pelo professor do Laboratório de Informática se houver na escola, ou mesmo um outro funcionário que possa ajudar nessa tarefa), e que em um outro momento eles poderão ver como ficou o resultado final de todos os vídeos. Se gostarem do resultado, podem oferecer para os alunos de outras turmas assistirem ou mesmo apresentar essa produção aos pais.
6- Plano de aula - Estrutura das sílabas
Título da aula: Estrutura das sílabas
Finalidade da aula: Conhecer a estrutura silábica de palavras com sílabas CV, V, CVC e CCV, compreendendo que todas as sílabas possuem vogais.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético e ortográfico
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF02LP04
Materiais necessários: Palavras com sílabas CV, V, CVC e CCV, uma caixa de papelão, tabelas de registro, lápis, borracha, papel kraft, caneta piloto e fita adesiva.
Dificuldades antecipadas: Alguns alunos silábicos-alfabéticos ou recém-alfabéticos poderão ter dificuldades em relação à representação das sílabas CVC (consoante-vogal-consoante), CCV (consoante-consoante-vogal) e V (vogal). Isso porque creem que as sílabas precisam ter duas letras (princípio de quantidade) e que essas letras precisam necessariamente ter a seguinte ordem: uma consoante seguida de uma vogal (princípio de qualidade), o que provoca erros ortográficos como ‘secola’ (escola), ‘parato’ / ‘parto’ (prato), ‘bise’ (bis).
APRENDENDO COM O JOGO DA FORCA 
 Orientações:
· Inicie a aula questionando os alunos: Alguém conhece o jogo da Forca? Alguém já brincou com esse jogo? Quem sabe como se joga Forca?
· Explique as regras do jogo (disponível nos materiais complementares abaixo), para que os alunos entendam a dinâmica do jogo e como deverá ser a participação deles.
· Organize a sala em U (meia-lua), pois essa organização favorece o envolvimento e interação entre os alunos e, permite que visualizem melhor o quadro, o que facilita a aprendizagem.
· Proponha o Jogo da Forca de forma coletiva, de modo que os alunos possam se apropriar do jogo, compartilhar saberes e se envolver com a temática desta aula, colaborando uns com os outros. Nesta proposta coletiva, o professor é o responsável pelo registro das letras no quadro e os alunos (os jogadores) irão sugerir as letras e tentar adivinhar a palavra secreta.
· Utilize uma caixa com algumas palavras para o sorteio. É importante que essas palavras sejam compostas por diferentes formações silábicas, tais como: sílabas CV, V, CVC e CCV, a fim de que os alunos possam observar essas formações no contexto de diferentes palavras. Além disso, é interessante utilizar palavras que pertençam ao mesmo campo semântico (nomes de frutas, nomes de animais, nomes de plantas, etc), pois assim, permitirá que os alunos possam levantar hipóteses da palavra secreta tanto pelas letras disponíveis no quadro, quanto pelo campo semântico da palavra (exemplo: C__B__A, sabendo que é um animal, terá pistas importantes para sugerir o nome cobra).
Orientações:
· Explique aos alunos que eles devem registrar todas as palavras adivinhadas em um tabela, pois essas palavras serão analisadas no final do jogo. Esse registro é importante porque à medida em que os alunos escrevem as palavras na tabela, eles podem observar suas letras e suas formações silábicas.
· Entregue uma tabela de registro para cada aluno.
· Peça aos alunos que, durante o jogo, anotem todas as palavras adivinhadas na tabela de registro.
· Informe aos alunos qual o tema das palavras (exemplo: nomes de animais, de frutas, de brinquedos, etc).
· Inicie o jogo, fazendo o sorteio de uma palavra secreta.
· Anote no quadro a quantidade de letras da palavra, utilizando um traço para cada letra.
· Dê algumas dicas da palavra secreta,como por exemplo: a quantidade de vogais da palavra, a quantidade de consoantes, sinalização de que as duas primeiras letras são consoantes, etc. Cabe ressaltar que além de ajudar os alunos a acertar a palavra secreta, essas dicas são importantes para que eles percebam a representação de sílabas não canônicas, isto é, com padrão diferente de consoante-vogal.
· Solicite que um aluno de cada vez fale uma letra e dê um palpite da palavra secreta. Ajude os alunos a observarem algumas estratégias do jogo antes de dar seus palpites, como verificar as letras que já foram sorteadas, analisar a possibilidade ou não da palavra secreta ainda precisar de vogal, etc.
· Observe o desempenho das crianças durante o jogo, e incentive que todos participem.
· Finalize o jogo depois que todas as palavras forem sorteadas, de maneira que os alunos tenham contato com uma variedade de palavras com diferentes estruturas silábicas.
Orientações:
· Apresente um cartaz com um quadro, conforme o modelo que aparece no slide e cole-o na parede da sala para que os alunos possam consultá-lo posteriormente.
· Peça aos alunos que observem a tabela de registro preenchida durante o jogo e deem exemplos de palavras com cada formação silábica que aparece no quadro.
· Escreva as palavras nas respectivas colunas e junto com os alunos identifique qual é a sílaba correspondente, realçando-a. É importante alertar que uma mesma palavra poderá aparecer em diferentes colunas, de acordo com os tipos de sílabas que possui. Por exemplo, a palavra GRAVIOLA pode aparecer na coluna CCV, CV, V, como mostra o exemplo no slide.
· Questione aos alunos se alguma das sílabas realçadas no quadro não tem vogal e, depois, conclua com eles que todas as sílabas, na Língua Portuguesa, possuem vogais, ou seja, não existem sílabas na Língua Portuguesa, formadas apenas por consoantes.
7- Plano de aula - Alterando sílabas para criar novas palavras
Título da aula: Alterando sílabas para criar novas palavras
Finalidade da aula: Criarpalavras substituindo, acrescentando ou excluindo sílabas.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético e da ortografia
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: (EF02LP02)
CRIANDO NOVAS PALAVRAS 
Orientações:
· Inicie a aula fazendo o levantamento dos conhecimentos dos alunos sobre a possibilidade de se formar novas palavras. Questione-os: É possível criar novas palavras mudando apenas algumas sílabas? Quais sílabas podemos alterar? Espera-se que os alunos respondam que é possível alterar as sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
· Desafie os alunos a darem exemplos e registre-os no quadro. Caso necessário, apresente outras sugestões, mostrando aos alunos como eles podem criar novas palavras no caderno, por exemplo, eles podem registrar somente o começo da palavra, ou somente o final, ou o começo e o final, para pensar em qual sílaba acrescentar, retirar ou substituir.
· Organize a turma em duplas de modo que os alunos que já leem fluentemente possam estar distribuídos nas duplas e ajudem os colegas com hipótese não alfabética.
· Entregue para cada dupla uma lista de palavras pertencentes ao mesmo campo semântico (nomes de frutas, animais, plantas, etc..). Sugerimos que você escolha palavras com diferentes composições de sílabas, e que favoreçam a criação de novas palavras.
Orientações:
· Solicite aos alunos que utilizem as palavras da lista como base para criar as novas palavras.
· Peça que eles anotem no caderno a palavra que serviu de base e, ao lado, escrevam as novas palavras criadas.
· Circule pela sala, observando as discussões das duplas durante a tarefa.
· Esteja disponível para ajudar os alunos. Caso não seja solicitado pelas crianças, tenha em mente quais são os alunos que mais precisam da sua ajuda e tente ajudá-los.
· Faça intervenções quando os alunos apresentarem dificuldades como, por exemplo, criarem palavras que não existem ou não conseguirem visualizar outra palavra ao acrescentar, substituir ou remover sílabas iniciais, mediais ou finais, mesmo existindo a possibilidade de formar uma nova palavra.
· Observe o desempenho dos alunos durante a atividade e faça anotações que possam lhe ajudar a analisar os avanços e as dificuldades de cada criança, descobrir quais os agrupamentos que trabalharam bem em parceria e quais agrupamentos precisarão ser reorganizados em outras aulas/atividades.
· Analise as palavras criadas pelos alunos, orientando que façam ajustes caso seja necessário.
Orientações:
· Questione: Quem conseguiu criar novas palavras retirando alguma sílaba? E acrescentando? Quem conseguiu alguma palavra mudando uma ou mais sílaba/s? Alguém conseguiu formar novas palavras substituindo alguma sílaba do meio da palavra?
· Convide duas duplas para apresentar as palavras que conseguiram criar. Os alunos devem ler as palavras, escrevê-las no quadro e explicar qual sílaba foi substituída, acrescentada ou retirada. Os demais alunos devem observar as palavras que as duplas criaram e verificar se na sua lista aparecem outras diferentes, caso tenha, eles podem sinalizar, compartilhando entre toda turma as diversas possibilidades de novas palavras.
8- Plano de aula - Era uma vez nosso conto de fadas: Planejamento
Título da aula: Era uma vez nosso conto de fadas: Planejamento
Finalidade da aula: Planejar a produção textual de um conto de fadas, escolhendo os seus aspectos principais a fim de organizar uma sequência linguística lógica. 
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos de fadas
Objeto do conhecimento: Planejamento de texto 
Prática de linguagem: Produção de textos (escrita autônoma e compartilhada) / Escrita (compartilhada e autônoma)
Habilidade da BNCC: EF15LP05
Materiais necessários:  Ficha de planejamento de produção textual, lápis, borracha e livros com diferentes títulos de contos de fadas para servir de inspiração.
Informações sobre o gênero: Contos de fadas, segundo Nelly Novaes Coelho, é um gênero textual formado por narrativas que, há milênios, surgiram anonimamente e passaram a circular entre os povos da Antiguidade, transformando-se consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações intersociais com uma linguagem leve e simplificada. Uma das suas principais característica é seu inicio com o famoso “Era uma vez” ou outra frase curta que demonstra um tempo indeterminado, possui também um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens e os aspectos mágicos do conto, em seguida traz um conflito que recorrerá com momentos de tensão, deixando explicito a relação do bem e do mal e por fim o desfecho que revela a solução para o conflito.
Dificuldades antecipadas: Dificuldade de levantar os aspectos principais e seguir uma lógica de sequência para colaborar com a produção.
ERA UMA VEZ NOSSO CONTO DE FADAS: PLANEJAMENTO 
Orientações:
· Organize os alunos em duplas com o intuito de um agrupamento produtivo e colaborativo.
· Lembre com as crianças títulos e histórias de contos de fadas já lidos em aulas anteriores e/ou contos que eles conhecem. Se possível leve diversos títulos de contos de fadas para servir de inspiração durante a aula. Alguns títulos que podem ser relembrados são: A princesa e o Sapo, A Bela Adormecida, João e Maria, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, O gato de botas, Rapunzel, Cinderela, Os sete corvos, O príncipe canário, Chapeuzinho Vermelho, O Pequeno Polegar, O soldadinho de chumbo, O patinho feio, O rouxinol do imperador, Os três porquinhos, João e o pé de feijão.
· Reflita com a turma que os contos de fadas não tem um único autor, afinal essas histórias eram contadas e repassados para as pessoas oralmente. Porém alguns autores, como os Irmãos Grimm e o Charles Perrault resolveram registrar por escrito esses contos e com o passar do tempo foram reescritos por diversos escritores que deram um novo jeito de contar essas histórias.
· Informe que nas aulas de produção de texto, os alunos poderão reescrever sua história favorita como um verdadeiro escritor.
· Diga que a proposta é reescrever um conto de fadas conhecido escolhido pela sala, para que seja apresentado para os alunos do 1º ano e publicado em um livro de produção da turma e que para isso, é importante pensarmos em aspectos fundamentais de um boa escrita.
AGORA É SUA VEZ DE REESCREVER UM CONTO DE FADAS!
Orientações:
· Estabeleça expectativas em relação a produção de texto, com a criação de um livro de um conto de fadas escritos pela turma.
· Informe que a turma deverá escolher um conto tradicional conhecido que será reescrito.
· Disponibilize alguns minutos para a realização dessa escolha. Sugira alguns contos já trabalhados e organize uma votação, para definição de qual é o conto de preferência para a reescrita.
· Após escolha do conto que será reescrito, converse com a turma:
· Vocês serão os autores dessa história. Quais informações não podem ser esquecidas no momento de escrever o texto?
· Quem serão as pessoas que lerão esse conto? Tendo essa definição, será que é importante pensar na linguagem apropriada para essa escrita?
· Com esses questionamentos, a intenção é que os alunos percebam a necessidade de um planejamento para pensar em todos os aspectos importantes para escrever uma narrativa. Refletir que seus leitores serão as crianças menores do 1º ano e que a linguagem precisará estar de acordo com esse público, na produção também precisará ser pensada para que todos os aspectos e características dos contos de fadas sejam contemplados e seja, portanto, de fácil entendimento para os pequenos leitores,
· Entregue a ficha de planejamento para produção textual para cada dupla. (clique aqui para impressão) .
· Leia com a turma as dicas disponibilizada na ficha:
· LEMBREM-SE PARA QUEM O TEXTO ESTÁ SENDO ESCRITO (A REESCRITA SERÁ APRESENTADA PARA OSALUNOS DO 1ºANO).
· PENSEM NAS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO CONTOS DE FADAS. O QUE NÃO PODE FALTAR? (APRESENTAÇÃO, CONFLITO, RESOLUÇÃO, MARCAS TEMPORAIS, PERSONAGENS, ELEMENTO MÁGICO, ETC.)
· QUEM VAI LER O CONTO PRECISA COMPREENDER OS ACONTECIMENTOS DA NARRATIVA, ENTÃO O QUE É PRECISO CONSIDERAR PARA GARANTIR ESSA COMPREENSÃO? NÃO ESQUEÇA QUE A HISTÓRIA TEM UMA ORDEM DE ACONTECIMENTOS DOS FATOS E NENHUM FATO IMPORTANTE PODE SER OMITIDO PARA QUE A COMPREENSÃO DO ENREDO NÃO FIQUE COMPROMETIDO.
· É POSSÍVEL TRANSFORMAR UM DISCURSO ORAL, EM EXPRESSÃO ESCRITA. O QUE SE DEVE CONSIDERAR PARA QUE ESSA ESCRITA EXPRESSE AQUILO QUE FOI FALADO? NESSE MOMENTO É PRECISO PENSAR QUE A ESCRITA POSSUI UMA ESTRUTURA DIFERENTE DA LINGUAGEM ORAL, COMO POR EXEMPLO A FORMA GRÁFICA, PONTUAÇÃO, FORMA CORRETA DE ESCRITA, ETC
· Peça que as duplas descrevam os aspectos que precisam ser pensados para reescrever o conto de fadas escolhido.
· Circule pela sala e faça as intervenções, quando necessário, como por exemplo, auxiliar as duplas a refletirem sobre como eles podem enumerar as ordens dos fatos da narrativa ou descrever por meio adjetivos as características dos personagens. Por meio de boas perguntas as intervenções podem acontecer de forma rica e prazerosa para os alunos.
· Estimule que as duplas pensem em todas as informações principais. Esse processo de planejamento facilitará para uma boa produção.
 Orientações:
· Socialize os apontamentos levantados pelas duplas.
· Sistematize o planejamento, organizando as ideias para realização da produção textual. Essa sistematização pode acontecer por meio de levantamentos de tópicos pontuados pelas duplas de aspectos que não podem faltar. Por exemplo no conto de fadas da Branca de Neve: faça o exercício de pensar no que não pode deixar de ser falado: Apresentar os diferentes lugares que a história se passa, explicar sobre o conflito quando a madrasta descobre que Branca de Neve é a mais bela do reino; contar como foi a chegada da Branca de Neve na casa dos anões, como foram as tentativas da madrasta de se livrar de Branca de Neve, descrever como o conflito foi solucionado (...)
Com a realização do planejamento é necessário que os alunos percebam a necessidade de selecionar o que vai ser dito, ativando os conhecimentos disponíveis em sua memória e utilizando referências de contos conhecidos, organizar o conteúdo em uma sequência que seja adequada para os objetivos pensados, construir sequências linguísticas (períodos, orações) adequadas às finalidades e destinatários e selecionar vocabulário adequado ao contexto.
· Estruture os apontamentos fundamentais para que todos os alunos tenham por escrito e informe que na próxima aula, a turma será desafiada a escrever esse conto de fadas já pensado.
9- Plano de aula - Reorganizando os verbetes.
Título da aula: Reorganizando os verbetes.
Finalidade da aula: Reorganizar texto de verbete, atendo à diagramação e formatação específica e às regularidades do gênero.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Verbetes de enciclopédia infantil.
Objeto do conhecimento: Forma de composição de textos
Prática de linguagem: Análise Linguística e Semiótica.
Habilidade da BNCC: EF02LP25
REORGANIZANDO OS VERBETES 
 
Orientações:
· Faça uma mini exposição de imagens de super- heróis. Se possível, afixe-as na parede. Estabeleça 7 minutos para essa etapa do plano.
· Questione o que eles sabem sobre aqueles personagens.
· Em seguida, apresente o verbete do homem aranha e faça a retomada sobre a estrutura composicional do gênero.
· Peça que eles observem o verbete e questione:
· Como esse texto se organiza? Em versos e estrofes? Em parágrafos ? (Espera-se que as crianças digam que ele se organiza em parágrafos).
· E o texto deve ficar em qual posição? (Espera-se que as crianças percebam o alinhamento do texto à direita)
· Quais são as partes que o compõem? Têm imagens? Título? (Espera-se que as crianças identifiquem o título, a imagem, o texto de base e a referência)
· As imagens podem ficar em qualquer posição? (Espera-se que, tendo em vista os verbetes anteriormente analisados, as crianças concluam que não, pois, geralmente, a imagem tem uma posição de destaque, situando-se, usualmente, à esquerda do texto base).
· De que maneira as imagens ajudam na compreensão do texto? (Espera-se que as crianças percebam que a imagem visa ilustrar o tema do verbete, no caso, o personagem que está sendo descrito).
· Todas as palavras estão destacadas? (Espera-se que eles percebam que não, que apenas o título do verbete foi destacado, tendo em vista sua função no gênero).
5. Conforme eles forem respondendo, registre no quadro. É importante que os registros sejam de respostas corretas, pois esse momento é de mobilizar os conhecimentos que a turma já tem sobre os verbetes, ativando-os para a atividade principal. Caso a turma apresente dificuldade em identificar essas questões do gênero, existe a possibilidade de aplicar antes desta aula, o quarto plano dessa sequência, que tem como finalidade analisar a estrutura do verbete, visando perceber a regularidade em sua composição.
6. Após os registros, convide-os a realizarem uma atividade chamada: Organizando o verbete.
 Orientações:
· Organize a sala em grupos de quatro alunos. É importante que no grupo tenha um aluno alfabetizado. Sugere-se agrupar alunos que estejam em hipóteses diferentes, possibilitando as interações. Entretanto, para grupos onde tenham crianças com hipóteses muito distantes, combine com eles o que cada um pode fazer. É importante garantir que todos participem da atividade.
2. Explique que eles receberão um verbete e terão que identificar os erros na sua estrutura, analisando os aspectos citados no início da aula e, por fim, reorganizá-lo atendendo às regularidades do gênero. Na atividade, a orientação é recortar as tiras e colar. Entretanto,peça que eles só façam a colagem depois da socialização. Estabeleça um tempo de 15 minutos para esta atividade.
Observação: Professora, há duas versões para sua escolha, uma na qual as frases estão mais separadas (que seria para aqueles que estiverem mais avançados no processo de leitura/alfabetização) e outra que estão mais em bloco. Selecione a que julgar mais adequada para os seus alunos.
É HORA DE COMPARTILHAR NOSSAS IDEIAS!
Orientações:
· Após o término da atividade, escolha dois grupos e peça que escolha um representante para socializar suas respostas. Selecione um grupo que tenha ajustado o texto corretamente. Entretanto, oportunize esse momento de socialização para identificar o que faltou ajustar e sinalizar de maneira que os outros grupos, que se equivocaram, possam corrigir a atividade. Depois, permita que eles façam as colagens. Estabeleça o prazo de 10 minutos. Retome as regularidades do gênero, questionando:
· Compreender as regularidades do verbete ajudou na resolução da tarefa? (Resposta pessoal, mas espera-se que eles concluam que sim)
· O que foi preciso organizar no texto? (Espera-se que eles digam que foi necessário colocar a imagem em seu lugar usual (à esquerda do texto), colocar o título mais centralizado, posicionar o texto base à direita, e a fonte ao final do texto, embaixo).
· A forma que o texto estava organizado facilitou ou dificultou a leitura do texto? (Espera-se que eles concluam que, desorganizado, houve uma dificuldade em ler e compreender o texto).
5. Afixe na parede as produções dos grupos.
 Orientações:
· Nessa etapa, depois das socializações, apresente à turma o verbete ajustado, destacando novamente as regularidades do gênero. Caso não seja possível projetá-lo, realize a impressão do texto e deixe-o fixado na parede. O objetivo é reforçar alguma questão em que a turma ainda não tenha se apropriado e garantir que todos os alunos tenham compreendido como se estrutura, se organiza o texto e quais são as partes que compõem o verbete. Permitindo que, posteriormente, possam realizar produções dos verbetes atendendo à forma composicional do gênero.
· Informe que para aprimorar o que eles aprenderam sobre a organizaçãodo verbete, como tarefa para casa, terão que reorganizar outro verbete do Hulk. Explique que essa aprendizagem é importante para próximas etapas, onde eles terão que ajudar a professora a produzir um verbete.
10- Plano de aula - A passagem do tempo nos contos de fadas
Título da aula: A passagem do tempo nos contos de fadas.
Finalidade da aula: Identificar, nos contos de fadas, as expressões utilizadas que marquem a passagem do tempo (Era uma vez, muito tempo atrás, antigamente, antes, depois, etc.). (Embora a habilidade traga os relatos de experiências pessoais, a aula remeterá aos contos de fadas, no qual as marcas de passagem de tempo também são muito presentes).
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos de fadas
Objeto do conhecimento: Forma de composição do texto
Prática de linguagem: Análise Linguística / Semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF02LP17
Materiais necessários: Folha impressa com a história para cada dupla, texto com a resolução da atividade para o professor, lápis e borracha.
Informações sobre o gênero: Contos de fadas, segundo Nelly Novaes Coelho, é um gênero textual formado por narrativas que, há milênios, surgiram anonimamente e passaram a circular entre os povos da Antiguidade, transformando-se consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações intersociais com uma linguagem leve e simplificada. Uma das suas principais característica é o início com o famoso “Era uma vez” ou outra frase curta que demonstra um tempo indeterminado, possui também um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens e os aspectos mágicos do conto, em seguida traz um conflito que recorrerá com momentos de tensão, deixando explicito a relação do bem e do mal e por fim o desfecho que revela a solução para o conflito.
Dificuldades antecipadas:
· Dificuldade em compreender o que são expressões que marcam a passagem do tempo.
· Dificuldade em diferenciar as marcas de passagem de tempo com termos relacionados a espaço/lugar ou modo (exemplo:  vivia sempre, feliz como nunca).
A PASSAGEM DO TEMPO NOS CONTOS DE FADAS 
 Orientações:
· Organize a sala em duplas. A opção por esse agrupamento pode facilitar as aprendizagens, promover a construção de novos saberes, e garantir um relacionamento cooperativo e construtivo entre os alunos.
· Entregue a folha com o conto de fadas Cinderela para cada dupla.
 Orientações:
· Peça os alunos que leiam e analisem esse trecho inicial da história da Cinderela e respondam:
· É possível identificar quando essa história aconteceu?
· Se trocarmos a expressão “Era uma vez” por “Há muito tempo atrás” o sentido da frase também mudará?
· Quais seriam os momentos que podemos perceber que o tempo passou na história? Como é possível perceber isso?
Espera-se que os alunos ao responderem as questões, possam iniciar uma reflexão sobre como aparece o passar do tempo em uma narrativa e identificar algumas expressões que auxiliam nessa ideia de passagem de tempo.
· Explique que no decorrer da história aparecem várias expressões que marcam a passagem do tempo, ou seja, expressões ou trechos que nos dará ideia de que a história está passando por meio de fatos que, ao serem narrados, trazem sentido aos acontecimentos.
· Diga que, agora, a história será novamente lida, e em cada pausa as duplas deverão grifar as expressões que marcam o passar do tempo no trecho da história lida.
· Utilize a folha com a resolução da atividade para realizar essa leitura, nessa encontram-se as sugestões de pausas para aplicar com a turma.
· Realize a leitura compartilhada da história, fazendo as pausas indicadas para que as duplas analisem, em cada trecho, a presença das expressões que indicam tempo. A sugestão para a leitura compartilhada com a ajuda do professor foi pensada para evitar que a falta de fluência na leitura pelos alunos atrapalhe a identificação dos marcadores que é o foco da aula.
· Faça questionamentos para estimular a identificação das características temporais do texto e a reflexão sobre elas, tais como:
· O que aconteceu primeiro e que sequência de fatos veio depois? (espera-se que os alunos digam que a mulher do homem muito rico faleceu e um dia ele resolveu novamente se casar, e a partir desse dia a filha passou a levar uma vida de sofrimento)
· Quais palavras ou expressões mostram que o tempo está passando? (Era uma vez, um dia, a partir desse dia)
· A história acontece somente ao longo de um dia? Como podemos saber disso? (Espera-se que a turma compreenda em algumas expressões como “um dia”, a passagem de um tempo indeterminado, ou seja, que com essa expressão não é possível determinar a quantidade de dias que se passou na narrativa, mas pode-se afirmar que não foi no mesmo dia do ocorrido inicial).
A intenção é que os alunos percebam que os marcadores temporais ajudam a organizar a sequências dos fatos na narrativa para que ocorra uma compreensão do que aconteceu antes e quais outros fatos foram surgindo. Nesse momento a identificação das expressões “Era uma vez”, “um dia”, “ a partir deste dia” se tornarão efetivas para perceberem essa passagem de fatos e passagem do tempo, enfatizando que a narrativa não aconteceu somente em um único dia.
· Após finalizar toda a leitura, solicite que as duplas compartilhem as marcações identificadas.
· Registre no quadro todas as expressões encontradas, e pergunte aos alunos quais dessas expressões eles lembram de já ter ouvido em outros contos de fadas.
Orientações:
· Apresente aos alunos as palavras acima.
· Questione a turma o que então essas palavras querem dizer. Deixe que os alunos se expressem livremente.
· Explore que os contos de fadas, em geral, contam com termos como 'era uma vez' e 'há muito, muito tempo' que indica que o tempo em que o fato narrado ocorreu, trata-se de um tempo impreciso e indeterminado.
· Desafie os alunos a criarem coletivamente uma explicação para que os marcadores temporais são usados nos contos de fadas. A intenção é que os alunos justifiquem que os marcadores temporais são usados para indicar sucessões de fatos, relacionar a passagem do tempo no momento da narrativa.
· Peça que todos copiem a explicação criada no caderno.
11- Plano de aula - C ou QU?
Título da aula: C ou QU?
Finalidade da aula: Perceber as regularidades na escrita de palavras com C e QU, por meio de atividade de análise e manipulação de um texto lacunado.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade da BNCC: EF02LP03
Materiais necessários: Cartolinas para a confecção do convite para o aniversário da dona Cutia; Texto do convite, Fichas silábicas para o desenvolvimento da atividade: 10 fichas CA; 10 fichas CO; 10 fichas CU; 10 fichas QUE; 10 fichas QUI que preencherão as partes faltantes no convite e serão utilizadas na atividade de reflexão. Caderno de produção textual. Quadro, giz ou pincel para quadro. Projetor multimídia para projeção dos slides da aula.
Dificuldades antecipadas: Não compreenderem a regularidade do uso do C e do QU com as vogais correspondentes para obter o som de /k/.
DESCOBRINDO ALGUNS SONS DE ALGUMAS LETRAS 
Orientações:
· Nesta atividade, as crianças serão levadas a refletir e expressar suas reflexões por meio de afirmativas e respostas que as conduzirão a novas descobertas. Procure sempre validar socialmente o conhecimento produzido pelos alunos, utilizando-se de frases:
· Olha, eu gostei muito da forma como você pensou para dar sua resposta! ou Suas ideias são interessantes, o caminho que você percorreu para me dar sua resposta foi muito bom.
Assim, você estimulará as crianças a participar e a articular bem seus pensamentos ao que está sendo proposto no desafio.
· Enquanto cola no quadro o cartaz do convite (texto e instruções de confecção disponibilizados nos materiais) e dispõe as fichas organizadas no chão,explique aos alunos que, por meio desta atividade com as sílabas, eles poderão descobrir muitas coisas relacionadas ao modo como escrevemos certas palavras e que, para descobrir o segredo sobre o som das letras, destas sílabas e até mesmo das palavras, devem ficar bem atentos e participar com perguntas e respostas; dando e ouvindo dicas.
 Orientações:
· Organize seus alunos em roda, à frente, no chão. Previamente, deixe o convite preso ao quadro e coloque as fichas divididas em montes (CA, CO, CU, QUE e QUI) no centro da roda. Pense no nível de dificuldade na hora de organizar estes montes, podendo deixá-los aleatórios ou agrupados por sílabas iguais e arrumadas em ordem alfabética etc. Estas fichas serão usadas para preencher as lacunas apresentadas no texto do convite. Lembre-se de que na atividade inicial o gênero convite não é o foco da aula, pois o foco está na descoberta das regularidades e na elaboração da lista. O convite é apenas o texto escolhido para que as crianças analisem. Peça para que as crianças olhem o texto preso ao quadro e pergunte:
a. Vocês sabem que tipo de texto é este preso ao quadro?
Se as crianças não souberem, explique que se trata de um convite.
b. Mas está faltando algumas partes das palavras, vocês perceberam?
· Inicie a contextualização da atividade, apresentando a seguinte problemática sobre o convite:
a. Dona Cutia escreveu os convites para o seu aniversário e o Corvo ficou de levá-los para todos os convidados. Mas, no meio do caminho, várias sílabas se soltaram das palavras do convite. Então, a Capivara só saberá o que está escrito se encaixar essas sílabas nos lugares certos.
b. Será que podemos ajudar a Dona Capivara neste desafio? Vamos ver que partes são essas?
· Mostre as fichas (CA, CO, CU, QUE e QUI) para os alunos. Diga que foram esstes pedacinhos que se soltaram do convite e que precisarão encontrar o lugar certo onde prendê-los de novo.
· Esta apresentação pode ser feita de duas maneiras: mostrando a sílaba e perguntando qual é o nome dela, ou falando sobre a sílaba e pedindo para que as crianças apontem sobre qual delas você está falando. É interessante fazer uma mistura de apresentações, pois assim as crianças que ainda não estão alfabéticas vão olhar de modo mais especulativo para a estrutura de cada sílaba. Se as crianças tiverem dificuldade na leitura das fichas, tente resgatar algo com o qual elas já são familiarizadas, utilizando palavras que contenham estas sílabas e que elas já conhecem, por exemplo, os nomes dos colegas, que podem estar escritos em algum lugar na sala.
Pergunte, por exemplo:
a. Vocês já sabem que sílaba é esta? Conhecem o seu som? Qual é? - Enquanto apresenta uma sílaba.
b. Quando a letra C se juntou à letra A e formou uma sílaba, como ficou o som dessa sílaba? - Não mostre a sílaba, peça para que apontem para a sílaba.
c. Vocês perceberam que junto da letra Q temos sempre o U? Ele é um companheiro inseparável desta letra. Olhe para as sílabas com Q e veja se o U não está bem grudadinho com o Q. Alguém poderia me apontar algumas palavras do convite em que temos o Q? Ele está sendo usado junto com o U em todas as palavras? Voltemos para as sílabas, quem pode ler essas sílabas com Q para mim? (apontar para QUE e QUI). Espere que leiam. O som do U não aparece não é mesmo? Mas mesmo assim ele é necessário para usarmos a letra Q. Esta é uma regra que é sempre bom lembrar: Q sempre vem acompanhado do U e de mais uma vogal, e é esta última vogal que vai marcar o som da sílaba. Vocês podem notar a diferença no som destas duas sílabas? (levante o QUE e depois o QUI). Não foram as últimas vogais que marcaram o som dessas sílabas? Mas usar somente Q e U não é suficiente para formar uma sílaba. Por que quando queremos escrever uma palavra com a sílaba Cu, como em cutia ou curioso, nós usamos quais letras? Isso mesmo, já conseguimos esse som com o C e U. Então, quando pensamos nas sílabas com Q, já temos de pensar que o Q estará sempre com o U, formando o QU. Lembrem-se desta conversa sobre QU e CU, pois lá na frente nós vamos conversar sobre isso novamente e vamos fazer mais descobertas.
d. Pegue duas ou três sílabas iguais, exemplo: Pegue 3 sílabas CA e coloque-as uma ao lado da outra e pergunte: Para eu formar essa sílaba é só eu colocar essas letras juntas? Posso colocar o A na frente do C? Como elas estão? As crianças vão notar que em todas as sílabas iguais o C está sempre na frente do A. Você pode fazer isso com todas as sílabas.
· Depois de terem lido todas as sílabas:
a. O que será que essas sílabas têm em comum? Pensem nisso, pois até o final da aula nós vamos descobrir.
Orientações:
Esta primeira parte do desenvolvimento deve durar de 10 a 15 minutos
· Peça para que os alunos olhem agora para o texto do convite que está preso ao quadro e pergunte:
a. Vocês conseguem identificar alguma destas sílabas nas palavras inteiras que estão no convite?
b. Vamos reconstruir juntos este convite? Eu vou fazer a leitura e, quando eu pausar, vocês podem sugerir qual dessas sílabas das fichas é a que devemos usar para completar as palavras.
· Faça a primeira leitura do convite e peça a ajuda dos alunos para encaixar as partes faltantes das palavras. Explore as descobertas, permitindo tentativa e erro com a manipulação das sílabas, levantando os seguintes questionamentos quando for preciso pausar a leitura nas sílabas faltantes:
a. Qual dessas sílabas você acredita que devemos escolher para completar esta palavra? - Espere a sugestão e continue: E por que você a escolheu?
b. Tem alguém que discorda dessa escolha? – Se houver alguém que discorda: Por que você discorda?
· A criança pode saber, na oralidade, a sílaba correta e então dizê-la, recusando-se a apontar qualquer uma das fichas no chão, pois na leitura não sabe ainda fazer esta identificação. Lembre-os que em toda sílaba sempre tem uma vogal e que lembrar o som da vogal pode ajudar a identificar também o som das sílabas, explicando por exemplo:
· Quando a letra A se junta com a letrinha B, formamos o BA, quando se junta com a letrinha C, formamos o CA, Com D, fica DA. BA, CA, DA, FA, GA, JA, LA, percebe que o som final é parecido? Se você pensar nisso, pode ir descobrindo pistas que vão te ajudar a ler as palavras, ou pedacinhos das palavras.
· Isso pode fazer com que os alunos, que ainda não sabem ler, passem a analisar melhor a composição do que está escrito e comecem a fazer associações enquanto ouvem e veem o que está escrito. Assim, os alunos que estiverem se apoiando nas consoantes e, por isso, tiverem dúvidas para escolher uma sílaba, já que todas essas têm o som de /k/ por causa da consoante, passem a olhar também para as vogais e o som que elas atribuem para cada sílaba. É uma maneira de fazer essas crianças confrontarem o que sabem sobre a escrita e passarem a se apoiar em outras pistas, compreendendo que uma consoante precisa de uma vogal nas sílabas. E para aqueles que se apoiam só na vogal, pensar também no som que cada consoante dá às sílabas junto das vogais.
· Defina se todos podem opinar em cada escolha ou se é melhor selecionar alguns alunos para dar as respostas. É importante que todos participem, portanto, se perceber que alguns alunos não estão opinando, faça perguntas para estes alunos específicos, chamando-os para participar. É interessante direcionar as crianças que estão no processo de descoberta a participar nestas tentativas e incentivar aqueles que já compreendem mais o conteúdo, à contraposição de ideias, permitindo que respondam por que discordam de uma das escolhas, ou convidando-os a dar dicas para seus colegas, pedindo que eles encontrem no texto alguma palavra que use a mesma sílaba e apontem para esta palavra para ajudar o colega a descobrir. Depois de preenchidas todas as lacunas no convite, leia com as crianças todo o texto, agora com as palavras inteiras.
 Orientações:
Esta segunda parte do desenvolvimento deve durar 15-20 minutos.
· Peça para que os alunos se sentem em grupos de quatro ou cinco. Distribua as fichas com as sílabas que sobraram,pelo menos uma ficha CA, CO, CU, QUE e QUI para cada grupo. Peça para que eles discutam entre si sobre as descobertas que fizeram na atividade anterior, a do convite, e pergunte para eles como poderiam organizar, em uma tabela, as palavras que foram completadas no convite, levando-os a pensar em algumas diferenças e similaridades. Aqui, para compreenderem as similaridades, relembre-os que todas estas sílabas têm um som parecido, que eles devem perceber ser o som /k/. Se precisar, leia bem devagar cada sílaba, marcando bem o som da consoante e vogal.
· Dê a eles mais ou menos 3 minutos para que façam esta análise, agora, sobre as possíveis diferenças encontradas nas sílabas, e vá passando de grupo em grupo. Espera-se que surja, dentre as sugestões e discussões, a ideia de que existem palavras que são escritas com C e outras com QU e que esta seria uma forma de listá-las. Caso isso não ocorra, vá anotando as sugestões no quadro e faça mais perguntas, como:
a. O que as palavras “Capivara” e “Cutia” têm em comum? E o que as palavras “Querida” e “Quinze” têm em comum?
b. Quantas sílabas temos, vamos ver? Ler em voz alta CA-QUE-QUI-CO-CU. Quantas consoantes usamos?Quando as crianças chegarem à conclusão sobre o uso da letra C e Q, enfatizar, com elas, que o desafio era analisar o som e a escrita destas sílabas (com som /k/) e que este era o propósito da aula, aprender que algumas palavras com o som de /k/ poderiam ser escritas com C e outras com QU.
· Proponha aos alunos que criem uma lista com as palavras que usam o C e o QU com som de /k/ que encontrarem no texto, pois assim eles poderiam fazer mais descobertas. Faça a lista em conjunto com os alunos, no quadro, enquanto eles produzem no caderno. Peça para que eles olhem para o texto e ditem as palavras, dizendo em que coluna ela deve ser colocada, na coluna do C ou na coluna do QU. É um bom momento para pedir a ajuda dos alunos menos participativos da atividade anterior.
 Orientações:
· Estabeleça com os alunos, observando as palavras na lista, as regularidades do uso das vogais A, O e U com a letra C, e o uso das vogais E e I com as letras QU. Para isso, peça para que os alunos olhem para a lista, circulem somente as sílabas com C e QU, e discutam com o grupo se eles perceberam algum tipo de padrão no uso das vogais com a letra C e com as letras QU para formar as sílabas. Relembre a regra do Q+U com eles, explicando que o U, aqui, vai ser sempre usado com Q e que não é esta a descoberta relacionada ao Q que se está procurando para essa lista, mas sim, uma outra regra.
· Peça para que ditem para a professora quais vogais são recorrentes nas palavras com C e quais são recorrentes nas palavras com QU. Escreva as sílabas sobre as colunas da lista.
· Nesta parte da aula, em que as crianças estão percebendo a regularidade do som /k/ da letra C, podem surgir questionamentos do porquê não se usa a letra C com a letra E ou I para conseguir este mesmo som. Diga às crianças que a letra C pode apresentar dois sons: o som de /k/ quando se junta com: A, O e U como já ficou evidente na lista, e com as letras E e I, a sílaba com C fica com som de /S/. No texto do convite há o uso da letra C, neste contexto, na palavra CINCO. Em conjunto, lembrem-se de mais palavras que são usadas seguindo esta regra, como, por exemplo: CEBOLA. CECÍLIA, etc. Explique que é por isso que utilizamos QU quando vamos escrever algo com som de QUE e QUI e não CE ou CI.
Orientações:
· Converse sobre as descobertas das regularidades, perguntando se no início eles pensaram que o desafio de encaixar as sílabas no texto seria difícil ou fácil, porque pensavam assim, e se a atividade foi interessante. Resgate nomes de pessoas e palavras que eles já conhecem e que seguem a regularidade vista na aula.
· Pergunte se eles agora vão pensar antes de usar o C ou QU para escrever alguma palavra, lembrando sempre da vogal que define o seu uso.
· Durante a atividade, o uso da letra K pode surgir, o que pode gerar certa confusão no entendimento das crianças. Sobre o uso da letra K, explique que esta letra é usada apenas em algumas situações: nomes de pessoas, como Kátia; nomes de coisas: Ketchup, kit; marcas de produtos: Kibon, Kia, Kaiser; e que geralmente estas são palavras ou nomes que vieram de outras línguas, como também: funk, rock e karatê, mas que nós aceitamos na nossa língua e que isso é muito comum em qualquer idioma.
· É importante que eles entendam que as regras que temos estão ligadas ao uso do C e do QU e que são as letrinhas que mais vamos usar para escrever as palavras com som de /k/ na nossa língua, e que se eles se lembrarem disso, vai ficar mais fácil escrever as palavras de memória, quando precisarem.
· Peça para que eles façam um registro do que aprenderam na aula, com suas próprias palavras. Ex: "Hoje, na aula, descobrimos que com a letra C a gente usa as letras A, O e U..." para reforçar os conceitos relacionados ao uso das regularidades. Caso seja possível, solicite que alguns alunos compartilhem seus registros.
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12- Plano de aula - O uso do E e do I
Título da aula: O uso do E e do I
Finalidade da aula: Perceber a regularidade no uso das letras E ou I, em final de palavras, através da análise de um corpus inserido em um texto (Fome Come - Palavra Cantada).
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF02LP03
FALAR E ESCREVER: É TUDO SEMPRE IGUAL?
Orientações: Algumas observações pertinentes relacionadas ao planejamento da aula: É importante que você assista ao vídeo várias vezes antes de apresentá-lo para as crianças. Você poderá observar que, além de termos muitas palavras com o E átono em final de palavra, o ritmo da música favorece, seja pelos acordes do violão e pelo bater das latas, as sílabas tônicas. É importante que as crianças percebam que é por conta dessas sílabas tônicas que o E acaba adquirindo esse tom átono no final da palavra. Esse conceito será trabalhado durante a aula. No material de apoio, poderá conferir já todas essas palavras separadas em sílabas com a tônica em destaque.
· Organize a sala em grupos de 4 alunos. É importante que esses grupos estejam bem heterogêneos com crianças em diversas hipóteses de escrita.
· Coloque o vídeo da música Fome Come - Palavra Cantada, para que os alunos ouçam a primeira vez, pedindo para que eles se atentem ao ritmo, melodia e letra. Deixe a legenda ativada.
· Vocês gostaram da música? Ela tem bastante rimas? A letra da música parece bem divertida, não é mesmo? E gostaram do ritmo?
· Diga que vai colocar de novo e que agora eles devem tentar memorizar e registrar algumas palavras da canção no caderno, pois, se eles se atentarem bem às palavras, poderão descobrir algumas coisas interessantes sobre a língua escrita e falada. Oriente para que registrem duas ou três palavras, ao menos.
· Quando a música terminar, solicite que algumas crianças falem quais palavras registraram, pode ser uma palavra por grupo. Caso algumas crianças não tenham conseguido fazer o registro, peça para que os amigos do grupo ditem em voz alta as palavras que eles escreveram para que os amigos registrem.
· Não é necessário fazer nenhum tipo de correção ou anotação no quadro neste momento, pois é interessante que as crianças confrontem as atividades seguintes com suas próprias produções feitas no caderno e suas hipóteses iniciais. As reflexões geradas pela observação de suas próprias ideias e a discussão com todo o grupo, neste momento, pode garantir um interesse e atenção maior para o que vem a seguir. Conforme as crianças forem dizendo algumas palavras (espera-se que algumas delas sejam terminadas com E, como: Gente, fome, come, impaciente, etc), pergunte:
· A palavra “gente”, como se escreve? Vocês podem soletrar todas as letras que usaram para escrevê-la? Após a primeira soletração, pergunte se alguém discorda, ou se escreveu diferente. Por que você acha que termina com essa letra? É por causa do som? Vamosver as outras que tem o final parecido? Quem se lembra de mais palavras que tem o som final parecido com GENTE?
· Se falarem alguma palavra mais longa, para não perder o foco da análise do som da sílaba final e as crianças correrem o risco de se enrolarem na soletração, pergunte: Essa palavra termina com E ou com I? Como foi que vocês colocaram? Tem alguém que colocou diferente ou que está em dúvida?
· Escreva no quadro: É com E ou I?
· Pergunte para as crianças se notaram que essas palavras compõem uma rima que se repete bastante ao longo da música e se eles acham que essa rima termina com E ou com I. Espere a resposta e pergunte o porquê eles acreditam no que disseram. Caso não percebam a rima, relembre com as crianças algumas palavras que elas mesmas ditaram (gente, impaciente, alimente, etc.). Se precisar, cante alguns trechos da música para que se lembrem, algumas dessas palavras foram escritas, pergunte o que as levaram a escolher E ou I para grafá-las.
· Nós já sabemos que falar a palavra nos dá muitas dicas sobre seus sons para que possamos escrevê-las. Por exemplo: LOLA. Quando eu falo LO, o som de quais letras estou usando? Espera-se que as crianças relembrem que é o som de L e de O, identificando os fonemas. E quando eu falo LA? Espera-se que eles relembrem que é o som de L+A. Nós ouvimos bem o som do L e o som das vogais em cada sílaba, não é mesmo? Mas será que nós sempre falamos uma palavra exatamente como escrevemos? Ou, de vez em quando, um som ou outro pode nos confundir? - Aqui, pode-se lembrar que às vezes não falamos uma palavra como escrevemos, cada região do país tem alguma pronúncia peculiar de uma determinada palavra, você pode escolher uma comum, como “Bom” que muitas vezes é falado como “BÃO”, Comer, que às vezes falamos “comê”, um acento diferenciado na pronúncia em regiões diferentes, etc.
· Será que algumas palavras são escritas com E, mas pelo modo como falamos, pode parecer que na verdade é escrita com I?
· Explique que você trouxe a letra da música para ser analisada, pois o objetivo da aula é identificar por que algumas palavras são escritas de uma forma, mas quando pronunciamos, podem apresentar som diferente.
Orientações: O tempo sugerido deve ser dividido em 3 partes, especificadas/sugeridas em cada parte da orientação.
· 
· Entregue uma folha da atividade com a letra da música, para cada aluno. A música completa pode ser acessa aqui http://palavracantada.com.br/cifra/fome-come/
· Projete a letra da música para as crianças, leia o título da música e pergunte:
· Vocês notaram alguma coisa diferente em relação a forma como escrevemos essas palavras e como as dizemos? O que é?
Aqui, espera-se que as crianças percebam que falamos “Fomi - comi” mas na verdade escrevemos “FomE- ComE”, pois a temática “é com E ou com I?” foi levantada na introdução, quando eles só tinham a palavra na oralidade para fazer a escrita individual no caderno, e algumas crianças explicaram suas hipóteses. Agora, eles podem confrontar o som com a palavra escrita. Caso eles não percebam de imediato, incentive-os a olhar para o texto e lerem juntos o título:
· Vamos ver a primeira palavra do título. Vocês podem ler para mim? Quando vocês leram, essa palavra terminou com E ou I? Na pronúncia ela ficou diferente da forma escrita?
· Será que podemos encontrar muitas palavras no texto em que vai acontecer a mesma coisa?
· Leia alguns trechos da música projetada e pergunte se eles conseguem identificar em quais palavras isso acontece.
· “Gente, eu tô ficando impaciente”. Quais palavras dessa frase, se a gente só ouvir, pode nos deixar com dúvidas se as escrevemos com E ou I no final? Quais dessas palavras terminam com E? Vamos lê-las novamente.
Se preciso, repasse o som das palavras terminadas em E - Gente e Impaciente da forma como realmente a falamos. Identificadas, explique que eles podem circulá-las no texto para servir como modelo do que vão fazer a seguir.
· Diga que você vai colocar a música para ser ouvida novamente e peça para que eles circulem, com um lápis, cada palavra que está escrita com o E no final, mas que quando dizemos, parece ficar com som de I, assim como fizeram com as palavras que já descobriram juntos.
· Quando a música terminar, peça para que eles comparem com os amigos do grupo e terminem de analisar e circular as palavras do texto caso não tenha dado tempo.
Esta parte deve durar, aproximadamente, 15 minutos.
· Quando todos tiverem terminado, repasse com eles as palavras, pedindo que ditem/leiam quais foram as palavras que circularam, para ver se eles conseguiram identificar a maioria e, nesse primeiro momento, apenas aponte para as palavras do texto projetado (A primeira parte da música está projetada no slide anterior e, a segunda parte, neste). Peça para que, conforme você for apontando, cada criança verifique se aquela palavra foi circulada em sua lista e, caso não, circule. Levante o seguinte questionamento:
· É interessante, não é? Todas essas palavras escritas com E, mas com som de I. Por que será que isso acontece? Vamos fazer um exercício agora, que nos ajudará a descobrir.
 Orientações:
· Pergunte se eles notaram que há uma tabela em cima da letra da música. Diga que o desafio, agora, será achar palavras que se encaixam em cada coluna, porém, a tabela será dividida assim: Na primeira coluna, palavras com 2 sílabas; na segunda coluna, palavras com 3 sílabas, e na terceira coluna, palavras com 4 sílabas.
· Pergunte se eles se lembram o que é uma sílaba, e para reforçar, escreva a palavra SUCURI no quadro, conte junto com eles as sílabas, primeiro falando a palavra e contando nos dedos e, depois, lendo-a escrita e separando-a em sílabas. A escolha dessa palavra é intencional, pois no final da atividade as crianças poderão compreender melhor o uso do E e do I em final de palavra. As palavras da canção são todas terminadas em E, pois o foco da aula é o uso do E átono em final de palavras, mas as crianças poderão compreender melhor o uso do I quando perceberem que o I quase sempre tem som forte no final das sílabas. Para isso, mantenha este registro no quadro para usá-lo posteriormente.
· As perguntas sobre os números de sílabas e a palavra ditada silabicamente serão feitas aleatoriamente para cada grupo, que poderá conversar e sugerir, em conjunto, uma palavra para a coluna correspondente.
· Faça sua própria lista, seja no quadro ou uma feita previamente em cartolina, com as 3 colunas, para preencher com os alunos. Ela deve ser similar a tabela encontrada no topo da atividade entregue aos alunos, servindo de recurso visual de apoio.
· Pergunte se eles notaram que há uma tabela em cima da letra da música. Diga que o desafio, agora, será achar palavras que se encaixam em cada coluna, porém, a tabela será dividida assim: Na primeira coluna, palavras com 2 sílabas; na segunda coluna, palavras com 3 sílabas, e na terceira coluna, palavras com 4 sílabas.
· Pergunte se eles se lembram o que é uma sílaba, e se preciso, escolha uma palavra para escrever no quadro, conte junto com eles as sílabas, primeiro falando a palavra e contando nos dedos e depois lendo-a escrita. Pode ser o dia da semana, o nome do ajudante do dia, o nome de um objeto que uma criança sugerir.
· As perguntas sobre os números de sílabas e a palavra ditada silabicamente serão feitas aleatoriamente para cada grupo, que poderá conversar e sugerir, em conjunto, uma palavra para a coluna correspondente.
· Faça sua própria lista, seja no quadro ou uma feita previamente em cartolina, com as 3 colunas, para preencher com os alunos. Ela deve ser similar a tabela encontrada no topo da atividade entregue aos alunos, servindo de recurso visual de apoio.
· Escolha um grupo e pergunte: Qual palavra do texto poderia entrar na coluna das duas sílabas? Vamos conferir? Espere que eles sugiram. Se surgirem dúvidas, peça para que olhem para as palavras circuladas e contem nos dedos as sílabas conforme leem em voz alta. Eles também podem prestar atenção nos movimentos da boca, quantas vezes articulamos os lábios enquantofalamos uma palavra.
· GEN-TE. Isso mesmo, temos 2 sílabas aqui. Ditem a palavra separada por sílaba enquanto eu a escrevo na tabela. A primeira é? … Isso, GEN. Tem quantas letras? E a segunda? Isso, TE. Quantas letras tem essa sílaba? Termina com E ou I?
· Coloque essa palavra na lista, em sua coluna correspondente, já separando-a em sílabas. Preencha as colunas pedindo a participação de todos os grupos. Caso seja necessário, dê tempo para que o grupo converse para decidir qual palavra será escolhida.
As crianças devem ir preenchendo a lista do papel conforme as palavras forem sendo colocadas no quadro, separando-as em sílabas também.
· Pode ser que, quando chegar nas palavras de 3 e 4 sílabas, as crianças apresentem dificuldade para encontrá-las, podendo sugerir alguma palavra no “chute” como por exemplo: “e-ter-na-men-te” e “su-fi-ci-en-te” que são palavras com 5 sílabas. Conte com eles as sílabas
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Orientações:
· Quando já tiverem preenchido a lista com as 9 palavras já separadas em sílabas, explique que toda palavra tem uma sílaba mais forte e que o objetivo agora é encontrar a sílaba forte dessas palavras. Diga que você vai dar duas dicas para ajudá-los a encontrá-las. A primeira vai ser repassar o vídeo com eles e enquanto estiverem ouvindo, devem prestar atenção nas sílabas em que batem as latas e que o acorde é tocado no vídeo, que você também fará barulho (pode ser com uma lata/caneca ou com palmas) quando cantarem a sílaba forte. Peça para que prestem atenção a essas palavras que já estão na lista e eles podem ir circulando a sílaba que eles acreditam ser a mais forte, que você vai ficar na expectativa para ver quais serão as hipóteses que eles levantarão, pois sabe que na fase da descoberta, todo mundo que está aprendendo trabalha baseando-se em hipóteses que podem estar certas ou erradas.
· Há um documento com todas as palavras divididas silabicamente, em que a sílaba tônica já está destacada. Então, enquanto a música está sendo tocada, bata palmas ou a lata. Não precisa ser um som alto, não deve ser maior que o volume da música. GEN (bater) - te… impaci -EM (bater) - te…
· Quando terminar a música, diga que dará a 2º dica:
· Se nós chamarmos a palavra como se estivéssemos chamando uma pessoa, essa sílaba é a mais “longa” ou a mais forte. Exemplo: “Ô, GEEEN-te” “Ô FOOOO-me”.
· Qual sílaba parece ser a mais forte quando chamamos a palavra “GENTE”? Vamos fazer de novo? “ô GEEEEEN - te” Qual foi a sílaba mais longa? Isso mesmo, foi GEN. Podem circulá-la já na lista de vocês para servir de exemplo.
· Explique que eles terão 2-3 minutos para conversarem com os colegas do grupo e decidirem qual é a sílaba mais forte de cada palavra e circularem aquelas que eles ainda não circularam durante a música.
· Vá passando de grupo em grupo, ajudando-os a “chamar a palavra”.
· Findado os 3 minutos, faça a correção no quadro, perguntando para os alunos qual a sílaba forte da palavra. Se errarem, “chame” a palavra novamente com eles, como se fosse um nome, passando o giz sobre todas as sílabas, demorando mais na sílaba tônica.
· Agora, peça para que reflitam sobre as sílabas fortes e a relação que têm com o E.
· Pessoal, o E com som de I está em alguma sílaba circulada?
· Onde o E com som de I geralmente está na palavra? (espera-se que percebam que está no final).
· E nessa sílaba onde o E está, ele tem som forte ou fraco? (Essa pergunta é para enfatizar a questão do som fraco. Embora a primeira questão já pressuponha isso, temos que trabalhar com a possibilidade de uma criança, com mais dificuldade, precisar ainda de mais algumas perguntas de análise para perceber que ali é som fraco e começar a fazer relações).
· Vocês acreditam que o som fraco do E, deixando ele com som parecido com o som do I, tem alguma relação com esse fato de ele não estar na sílaba mais forte?
· Conduza os alunos à percepção de que o E fica com esse som de I, na pronúncia, justamente porque ele não está na sílaba forte da palavra, mas está na mais fraca. Que eles podem usar este recurso de “chamar” a palavra e descobrir se essa palavra se escreve com E ou I, descobrindo qual é a sílaba mais forte da palavra. Se não for a sílaba com o som de E ou I, essa palavra quase sempre será escrita com E.
· Pergunte:
· Como podemos descobrir se sabonete se escreve com E ou I? Chame a palavra: “ô SaboNEEEEte” Qual é a sílaba mais forte? É o Ne? Então é SobenetE ou SaboneTI? Isso mesmo, é o E com som fraco na sílaba final. Se achar interessante, aponte com o indicador para cima na sílaba forte e para baixo na sílaba fraca para mostrar que a pronúncia cai.
· Então, quando o E está no final de palavra e ele não está na sílaba mais forte, ele sai com som “fraco” e quando pronunciamos, ele fica com esse som que pode nos confundir. Está no final da palavra, tem som fraco, e não está na sílaba forte? Na dúvida, sempre use o E. Caso a dúvida persista, nunca é vergonhoso perguntar para alguém ou procurar a palavra em um dicionário.
· Olhem para a lista: tem algo em comum sobre as sílabas mais fortes? Aqui, espera-se que os alunos percebam que as sílabas fortes são sempre as penúltimas e não as últimas para confirmar todas as descobertas anteriores.
· Agora, volte para a palavra SUCURI escrita no quadro. Ela foi separada em sílabas. Desafie as crianças a encontrarem a sílaba mais forte dessa palavra. Se não conseguirem sozinhos, chame a palavra como um nome, junto com a turma e, se necessário, aponte o dedo para baixo e para cima para mostrar qual sílaba se pronuncia mais acentuadamente, e circule a mais forte.
· Olhem que interessante. Acabamos de descobrir que quando uma sílaba termina com E, mas tem som de I, é porque ela não é a sílaba mais forte. Mas se a última sílaba tem som de I e é a mais forte, é escrita com I.
· Será que agora fica mais fácil de saber quando uma palavra termina com E ou com I se nós tivermos que escrever baseados apenas no que ouvimos?
· O que vocês acham?
 Orientações:
· Peça para que os alunos olhem para as palavras da lista:
· Algumas dessas palavras vocês acreditavam que eram escritas com I e hoje vocês descobriram que é com E?
· Vamos voltar para aquelas palavras que foram escritas no caderno antes das descobertas que fizemos sobre o E fraco? Elas foram escritas com E ou I?
· Foi fácil separar as palavras em sílabas?
· Vocês acham que é difícil ou fácil identificar qual sílaba é a mais forte da palavra?
· Por que vocês acreditam que é difícil? (para o caso das crianças afirmarem que é difícil) - Leve em consideração as respostas das crianças para pensar em intervenções nas próximas aulas.
· Peça para que façam o registro da descoberta no caderno, escrevendo sobre o som fraco do E e a questão de uma palavra sempre ter uma sílaba forte, que não é a do E com som de I. Você pode fazer o registro no quadro com a ajuda dos alunos.
· Sugestão e exemplo de registro:
· A letra E pode ficar com o som fraco no final da palavra, quando ela não está na sílaba mais forte, como em FOME e GENTE. (sublinhe FO e GEN e peça para que as crianças façam o mesmo no registro).
· Quando isso acontece, a letra E fica com som de /i/ e pode nos confundir.
· Se tivermos dúvida sobre usar E ou I, é só chamarmos uma palavra como se ela fosse um nome, e descobrir qual é a sua sílaba mais forte.
· Se a última sílaba não for a mais forte, quase sempre vamos usar o E no final.
· Se a última sílaba for a mais forte, usaremos o I, como na Palavra SUCURI.
2. Este item é opcional: Uma sugestão para terminar a aula de forma ainda mais prazerosa é ouvirem novamente a canção e, desta vez, as crianças participarem. Diga que agora vão ouvir a música novamente e que vão poder brincar de bater também. Peça para que peguem algum objeto no estojo, ou entregue a eles canecas ou latas que podem ser batidas. Também podem bater palmas. As crianças devem tentar fazer a batida em cima da sílaba forte. Faça também.
· O que acham de nós brincarmos uma última vez com a música para ajudar a fixar a ideia da sílaba forte? Eu vou colocar a música novamente e, olhandopara as sílabas fortes, nós vamos todos tentar fazer a batida junto com as batidas da música, principalmente na sílaba forte.
Aproveite o momento de descontração e ludicidade.
3. Pode-se recolher a atividade para analisar como as crianças se saíram, se acompanharam com facilidade a separação de sílabas, se há muitas rasuras, se isso acontece com as mesmas palavras para a maioria dos alunos, procurando dificuldades recorrentes. Aproveite e faça um registro seu também, com suas considerações sobre o desenvolvimento da atividade e levando em conta as dúvidas demonstradas pelas crianças, pensando em estratégias que poderão ser agregadas para a próxima aula. Posteriormente, devolva a atividade para os alunos e peça para que colem no caderno, pois poderão usar as descobertas dessa atividade no início da aula seguinte, que será sobre o mesmo tema e aprofundará o assunto. É sempre bom relembrar do que se aprendeu tendo algo concreto.
13- Plano de aula - Conhecendo as fotolegendas de notícias
Título da aula: Conhecendo as fotolegendas de notícias
Finalidade da aula: Reconhecer a formatação e a diagramação específica das fotolegendas, identificando a composição texto/fotografia, sua posição e sua relação com a notícia.
Ano:2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Manchetes e lides de notícias
Objeto do conhecimento: Forma e composição do texto
Prática de linguagem: Leitura/escuta
Habilidade da BNCC: (EF12LP14)
Materiais necessários:  Projetor para reproduzir os slides, caso não haja a disponibilidade de projetar a aula, a apresentação pode ser impressa e distribuída para os alunos. Fotolegendas de jornal. Folha de cartolina/ papel pardo ou qualquer outra folha para confecção de um cartaz.
Informações sobre o gênero: As fotolegendas são textos que acompanham uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação. De acordo com o dicionário Michaelis “Trata-se de um texto explicativo ou descritivo relativamente extenso nas ilustrações ou fotos de jornais ou revistas.” A fotolegenda é um gênero textual que circula socialmente em notícias ou reportagens de revistas, jornais, livros e sites de internet e fazem parte do cotidiano de todas as pessoas.
Dificuldades antecipadas: Dificuldade em identificar a formatação e a diagramação adequada de uma fotolegenda de notícias.
CONHECENDO AS FOTOLEGENDAS 
Orientações:
· Inicie a aula com a organização dos alunos em grupos. Essa arrumação ajudará no andamento de toda a atividade proposta, pois os alunos que tiverem dificuldades poderão ser auxiliados pelos alunos que já estão mais avançados.
· Comece realizando um breve levantamento sobre os conhecimentos prévios dos alunos acerca das fotografias:
· O que é fotografia?
· Pra que serve?
· Onde vocês costumam ver fotos?
· Vocês já viram fotos em jornais e revistas?
· Para que elas servem?
· As fotos que aparecem nos jornais e revistas querem nos mostrar algo, certo? Como descobrimos o que elas querem nos dizer?
Neste momento, espera-se que os alunos consigam dizer que a fotografia é um registro de uma ocasião e que serve para “eternizar” momentos, guardando a imagem como recordação. Se por um acaso, os alunos não consigam estabelecer essas relações através do compartilhamento das ideias, interfira de modo a conduzir o pensamento das crianças. É possível que os alunos digam que já viram fotos em casa, na casa de parentes, em revistas e em jornais. Levante alguns apontamentos acerca da presença de imagens nas revistas e jornais. Essas reflexões ajudarão na identificação da foto no veículo de comunicação que estamos estudando e posteriormente fazer ligação com as legendas. A partir dos questionamentos, a ideia é que os alunos percebam que as fotos servem para ilustrar a notícia e para que elas sejam entendidas com detalhes pelo leitor, é preciso que tenham uma legenda, ou seja, uma pequena explicação para imagem.
3. Comente com os alunos que é muito comum aparecerem fotos em notícias de jornais e revistas. Caso haja necessidade, retome as seguintes questões:
· Quem sabe explicar o que é uma notícia?
· Alguém se lembra para que ela serve?
· Vocês tem uma ideia do por quê aparecem fotos nas notícias?
4. Conduza a discussão para que as crianças concluam que notícia é o relato de acontecimentos atuais, do cotidiano, os quais têm importância para comunidade local e que as fotografias ilustram a notícia apresentada, trazendo informações visuais para complementá-la.
 Orientações:
· Mostre a foto (sem o texto) para os alunos e peça que, em grupos, discutam e levantem hipóteses da mensagem da foto a partir da análise da imagem. Escreva no quadro as hipóteses levantadas pelos alunos.
· Após reflexão nos grupos, abra a discussão e peça que eles contem o que conversaram sobre a foto, a partir dos seguintes questionamentos:
· O que vocês identificaram na foto?
· Ela traz pistas do local onde foi tirada?
· Dá para perceber o que estava acontecendo?
· O que levou vocês a terem estas ideias?
· Por que as pessoas estão com uma sacola na mão?
· O que elas estão recolhendo?
· Qual será a intenção dessas pessoas?
Possivelmente os alunos irão identificar as crianças catando lixos de um lugar, e que as pistas do lugar são referentes a aspectos naturais com presença de vegetação e algumas árvores. Nesse momento os alunos poderão levantar ideias a partir dos elementos presentes na foto e inferir sobre informações que não estão explícitas, como qual a intenção das pessoas.
· Permita que os alunos falem sobre as hipóteses levantadas acerca da imagem. Estimule a participação ativa de todos os grupos e oriente-os sobre a importância de ouvir uns aos outros e saber respeitar a percepção do outro.
· Leia novamente os apontamentos realizados pelas crianças a fim de confirmar ou não as hipóteses iniciais.
 Orientações:
· Distribua a fotolegenda (foto com texto) para os grupos e peça que realizem a leitura de maneira colaborativa.
· A Leitura colaborativa é uma atividade cuja finalidade é ler um determinado texto em colaboração com outros leitores e com mediação do professor. O foco do trabalho é o processo de leitura. Neste momento, é imprescindível o acompanhamento do professor entre os grupos mediando e encorajando os alunos que estão com menor fluência da leitura, ajudando também os grupos a resgatarem o sentido do texto.
· No caso de grupos com níveis conhecimentos heterogêneos, sugerimos que a criança em processo de apropriação do sistema de escrita realize as atividades junto com um colega que já tenha se apropriado desse conhecimento. Esse aluno poderá auxiliá-lo na leitura da legenda. Você poderá orientá-lo nesse desafio explicando que uma das formas de ajudar o colega é pedir a ele que tente ler uma parte do texto sozinho. É importante incentivar a turma a ser uma comunidade de aprendizagem, deixando claro que todos podem e devem contribuir para o aprendizado do outro.
· Após a leitura levante os seguintes questionamentos:
· Que informações esse texto nos traz?
· O que o texto tem a ver com a imagem?
· Para que serve esse texto?
· Ele é curto ou longo?
· Como se chama esse texto?
· Quais ideias que vocês tiveram ao analisarem a fotografia que puderam ser confirmadas com a leitura da legenda? Quais hipóteses não se confirmaram?
· Esse texto trouxe informações que vocês não tinham observado na imagem?
· Depois de toda discussão sobre as características da legenda, informe aos alunos que o texto que eles receberam chama-se fotolegenda e tem como base uma foto ou mais, acompanhada de um texto explicativo sobre o assunto ou da descrição do conteúdo da imagem. Assim, o texto é apenas um complemento para a foto, que é o elemento de maior destaque. A fotolegenda funciona tanto em jornais e revistas como em portais online, por ser uma maneira rápida e eficaz de transmitir informações. Desse modo, trata-se de um texto curto e objetivo sobre um fato qualquer, de fácil compreensão.
Espera-se que os alunos compreendam que legenda acrescenta informações à imagem publicada e confirma a informação dada visualmente. Neste momento chame a atenção dascrianças em relação à organização do texto: ele deve ser curto e, além de explicar a foto ou oferecer informações adicionais a respeito da mesma, pode emitir uma crítica à ação das pessoas ou até mesmo chamar a atenção do leitor para um fato importante.
 Orientações:
· Distribua a folha e faça a leitura em voz alta da manchete e do lide.
· Chame atenção para a relação entre as três partes da notícia (manchete, lide e fotolegenda). Estimule aos alunos a participarem ativamente da atividade, e durante a leitura busque fazer perguntas aos alunos que possibilitem a reflexão sobre estas partes da notícia:
· Quais são as partes da notícia que aparecem?
· Elas mostram relação entre si?
· A fotolegenda completa a informação lida?
· Qual é a importância da fotolegenda?
· Resgate, coletivamente, as reflexões realizadas no desenvolvimento da aula de forma a sistematizar as características das fotolegendas.
· Finalize a aula propondo a construção coletiva de uma definição de FOTOLEGENDA . Após a construção dessa definição, ela deverá ser escrita em um cartaz e ficar exposta na sala de aula. Espera-se que os alunos sejam capazes de construir uma definição baseada no seguinte conceito: As fotolegendas são textos curtos que acompanham uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação.
14- Plano de aula - O uso do O e do U
Título da aula: O uso do O e do U
Finalidade da aula: Perceber o uso das letras O ou U em final de palavras, através da leitura da parlenda “Hoje é Domingo”
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade da BNCC: EF02LP03
FALAR E ESCREVER: É TUDO SEMPRE IGUAL? 
 Orientações:
· Inicie a aula organizando a turma em grupos de 4 alunos que sejam produtivos e em hipóteses de escrita diferentes, para oportunizar a troca de experiências. Proponha um desafio: Peça para que as crianças anotem 3 palavras que você ditará e que a partir dessas 3 palavras devem tentar adivinhar de que texto você as retirou. As palavras são DOMINGO, TOURO e ACABOU. Depois que as crianças tiverem escrito, pergunte se eles se lembram em qual texto podemos encontrar essas palavras.
· É esperado que pelo menos alguma criança saiba de qual texto se trata. Se ninguém se lembrar, dê mais uma dica dizendo que é uma parlenda.
· Se ainda assim não se lembrarem, fale mais uma ou duas palavras que compõem a parlenda. Caso ainda não associem, faça mistério e diga que só descobrirão, então, quando estiverem com o texto na mão.
· Caso tenham feito a associação, diga que hoje essa parlenda será analisada por eles para descobrirem algo que se relaciona a escrita de algumas palavras.
· Peça para que olhem para as palavras que escreveram. Diga que as descobertas que farão na aula estão relacionadas a essas palavras. Mais especificamente ao final delas.
· Pessoal, às vezes a forma como falamos uma palavra pode nos confundir sobre como essa palavra é escrita. Um exemplo disso são essas 3 palavras que eu ditei. - As palavras ditadas DOMINGO e TOURO terminam em sílabas átonas, que acabam nos levando a falar a letra O final com som de U. Já na palavra ACABOU acabamos por omitir o U no final da palavra.
· Lembram-se do tema da aula? Será que todos vocês escreveram essas palavras da mesma forma? - Espera-se que as crianças percebam, conforme as questões seguintes forem levantadas, que algumas crianças escreveram as palavras baseadas apenas no som ouvido, podendo ter trocado algumas letras e outras, podem ter escrito ortograficamente, por resgatarem, na memória, como essas palavras são escritas.
· Será que sempre escrevemos da mesma forma que falamos? E falamos da mesma forma que escrevemos? - Como as crianças ainda estão em processo de alfabetização, não é esperado que elas dominem suficientemente a língua escrita para já saberem isso, embora algumas crianças possam já carregar tal noção. Essa é uma questão para enfatizar o conteúdo principal da aula, que é o som átono do O em final de palavra, que se mostra diferente na fala do modo como é escrito, encaminhando-as a uma compreensão inicial de que a língua portuguesa falada pode não ser igual à escrita, e que existem algumas regras ortográficas que podem nos ajudar a saber como escrever corretamente. As sugestões seguintes vão clarificando isso de maneira gradual.
· Muitas pessoas escrevem do modo como se fala. Mas a fala é diferente da escrita, porque a fala é marcada pelos sons, que podem carregar a história de quem fala. Cada região pode ter uma pronúncia para as palavras, até para as letras.
· Alguns falam mais rápido, outros mais devagar. Alguns têm um sotaque forte, outros, nem tanto.
· Além disso, muitas regrinhas na escrita podem ter a ver com o modo como as palavras são faladas e, por isso, devemos estudar essas regras analisando tanto a fala como a escrita.
· DOMINGO, por exemplo, termina com O ou com U? Qual é o som que sai quando a gente fala? E TOURO? Como sai o som final dessa palavra? E ACABOU? - Depois de ouvirem a explicação de que nem sempre escrevemos como falamos, as crianças vão olhar agora para suas próprias produções e, se não haviam tido ainda alguma dúvida quanto a grafia correta quando escreveram, baseadas no ditado, agora, elas vão analisar suas escolhas com mais atenção e tentar formular hipóteses que confrontarão diretamente com o que já sabem, levando-as a desejarem descobrir e conhecer as regras que regem a escrita.
· Quem acha que DOMINGO termina com O levanta a mão. E quem acha que é com U? - Esta é uma palavra já conhecida das crianças, mas ao escrever apenas ao ouvi-la, muitas podem ficar em dúvida. Além disso, crianças que estão em hipótese silábica apoiando-se somente nas consoantes, perceberão que falta a letra O ou U no final dessa palavra.
· E ACABOU? Termina com O? Quem acha que é com U? - Baseados somente na fala, que muitas vezes omite o U no final, elas podem pensar que é terminada em O.
· Certifique-se de falar essas palavras com naturalidade, do modo como as crianças estão habituadas a ouvir no dia a dia, sem dar pista, sem ditá-las didaticamente.
· Se as crianças tiverem descoberto qual texto está sendo trabalhado, recite a parlenda com a turma do modo como estão acostumados a recitá-la e depois faça as questões propostas abaixo. Caso as crianças não tenham conseguido descobrir, pule a recitação e inicie a discussão/reflexão:
· Vocês prestaram (ou prestam) atenção no som das palavras quando as falaram (ou falam)? - Como essa parlenda narra uma sucessão de acontecimentos e é um texto poético, as crianças geralmente a recitam num ritmo rápido e elas se preocupam em manter o ritmo adequado da fala, não analisar as palavras. Essa é uma questão para que, quando estiverem com o texto em mãos, saibam que é esperado que elas direcionem agora suas atenções à análise do texto, da pronúncia e suas relações.
· Deixe essas 3 palavras registradas aí no caderno. Nós vamos analisar a parlenda e descobrir com que letra essas palavras terminam, e o mais importante: O porquê.
 Orientações: A sugestão é que se divida o desenvolvimento em dois momentos, sendo esta 1º parte de 15 minutos.
· Entregue a atividade para as crianças, disponível nos materiais complementares. Dê um tempo para que leiam a parlenda.
· Projete o texto no slide, caso esteja trabalhando com o projetor. Caso a descoberta de que texto se tratava esteja acontecendo somente agora, recite a parlenda com a turma.
· Depois, peça para que olhem para o texto e para o caderno. Leia com a turma a primeira linha: Hoje é domingo. Pergunte:
· Vocês escreveram domingo no caderno baseados apenas na hipótese/sonoridade, não é mesmo? E agora, lendo a palavra, como foi? A hipótese de vocês estava certa ou não? - É esperado que algumas crianças tenham escrito com O e outras com U, pois uma indagação similar já foi feita na introdução, mas é repetida aqui para reforçar que as crianças têm a liberdade de construir suas produções e conhecimentos baseadas em hipóteses iniciais, confrontando-as depois,isso será estabelecido com elas logo a seguir.
· A letra final é O. Mas vocês notaram algo diferente no som? - Como já foi discutida a relação entre som e grafia, espera-se que as crianças compreendam que mesmo sendo escrita com O tem som final de /u/.
· Se olharmos agora na parlenda impressa na atividade, será que encontraremos mais palavras em que isso acontece? Vou deixar vocês analisarem em grupo. Se necessário, recitem a parlenda, baixinho.
· Circulem as palavras que vocês acham que isso acontece. Não precisa ter receio, nós estamos na fase da descoberta e, nessa fase, trabalhamos em cima de hipóteses que podem estar certas ou não. É assim que aprendemos. - Neste momento, é essencial que as crianças analisem seus próprios textos, mas dialoguem com seu grupo, tentando encontrar palavras em que o O tem som de /u/.
· Dê aproximadamente 5-8 minutos para que as crianças façam isso. Vá passando entre os grupos e se certificando de que todos estão participando com sugestões.
· Se necessário, faça intervenções. Peça para recitarem a parlenda e, quando ouvirem um som de U, parem para procurar a palavra no texto, para ver se realmente é com U ou com O e circulá-la.
· Explique que, se encontrarem uma palavra terminada em U, devem circulá-la também, ou grifá-la, caso queiram diferenciá-la.
· Peça para que comparem com os colegas do grupo e caso alguma palavra circulada não seja a mesma do grupo, diga que devem conversar sobre isso e tentar chegar a um consenso, por isso, devem aprender a ouvir e argumentar com os colegas.
· Quando todos terminarem, solicite que cada grupo assinale para a sala 1 palavra das que foram circuladas. Vá escrevendo no quadro. Pergunte sempre se tem alguém que discorda da escolha (de que tal palavra tenha o som final de u). Caso haja, pergunte o porquê discorda, se o argumento fizer sentido, for pertinente e vier somar à análise, registre o argumento em algum espaço no quadro.
· São 11 palavras, então talvez seja necessário continuar pedindo para que as crianças falem quais ainda não estão no quadro. Aproveite para pedir a ajuda dos alunos menos participativos, daqueles que apresentam mais dificuldades, etc. Como eles decidiram em grupo, esses alunos podem ficar mais confiantes para participarem e, se preciso, estimule-os a confirmarem as hipóteses com os colegas do grupo.
· Recite a parlenda novamente, pedindo para que prestem atenção no som dessas palavras que foram circuladas.
· Por que vocês acham que todas essas palavras terminam com a letra O, mas tem som de U? - É provável que, para a maioria das crianças, a única relação seja com nosso modo de falar, uma das hipóteses levantadas no início da aula. Na etapa seguinte, elas descobrirão que a pronúncia se dá de tal forma, por questões de tonicidade das sílabas.
· Vamos descobrir?
Orientações: A sugestão é que essa segunda parte do desenvolvimento dure aproximadamente 20 minutos.
· Peça para que as crianças olhem para o exercício 2.
· Pessoal, olhem para o desafio proposto na atividade 2. Vocês devem escolher, entre as palavras circuladas, 4 palavras com 2 sílabas e 4 palavras com 3 sílabas.
· Todo mundo sabe o que é uma sílaba? - Caso alguma criança não saiba, explique que uma sílaba sempre tem pelo menos uma vogal, que o som das letras de uma sílaba sai de uma vez só nos lábios. Temos palavras com uma sílaba só, como COR. Temos palavras com duas sílabas como CORA. Temos palavras com três sílabas como CO-RA-ÇÃO e temos palavras com muitas sílabas como CO-RA-ÇÃO-ZI-NHO (marque a divisão mostrando com os lábios os movimentos e apontando com os dedos as quantidades de sílabas. Se preciso, escreva as palavras do exemplo no quadro).
· Será que separar as palavras em sílabas é muito difícil? Vocês notaram que na atividade já tem os espaços separados para colocarmos cada sílaba? - Para muitas crianças, segmentar palavras pode ser ainda muito difícil, por isso é sugerido que você inicie com exemplos e que as crianças trabalhem em grupos.
· Vou colocar dois exemplos aqui no quadro para fazermos juntos.
· Sugira CAJU e URUBU.
· Me ajudem a separar CAJU, quantas sílabas vocês acreditam que essa palavra tem? Vamos contar nos dedos? Podemos prestar atenção também no movimento dos nossos lábios, quantas vezes movimentamos a boca, quantos sons saem.
· CA-JU. - É esperado que algumas crianças digam que, oralmente, contaram dois sons, duas sílabas.
· E URUBU? Vamos ver? U- RU- BU. Muito bem, são 3 sílabas.
· Repararam que essas palavras terminam com U? Não as escolhi por acaso, vamos voltar a essas palavras, depois. Agora vou deixar vocês conversarem e escolherem as 4 palavras com 2 sílabas e as 4 palavras com 3 sílabas das que foram destacadas no texto.
· Vou circular entre vocês e, se precisarem de ajuda e estiverem com dúvidas sobre as sílabas, me chamem.
· Quando todos terminarem, peça novamente para que cada grupo dite uma palavra, mas agora em sílaba. Você já escreveu todas essas palavras no quadro. Vá até onde estão escritas e, na frente de cada palavra, escreva-a em sílabas. Na resolução da atividade, disponível no material complementar, você encontrará todas as respostas.
· Como vocês separaram as sílabas de DOMINGO? Peça para que ditem cada sílaba, primeiramente falando a palavra em sílabas e depois soletrando cada sílaba.
· Em algumas palavras, você deverá chamar a atenção quanto a algumas regrinhas. Os RR se separam nas sílabas e é muito provável que as crianças não façam essa separação. A explicação a seguir não é obrigatória, pois foge da proposta da aula que se foca no uso do O e U em final de palavra. Porém, para que as crianças compreendam a relação do O átono no final de palavras, elas precisam ligar isso ao fato de que ele não está na sílaba tônica e, sendo assim, é necessário exercitar a separação de sílabas para saber encontrar a sílaba tônica e deixar a regra evidente.
· Por isso, caso você queira, pode explicar isso brevemente. Não há um consenso sobre o porquê de se separarem, mas é algo que acontece em muitas línguas quando há essa repetição de consoantes idênticas, e você pode tentar explicar da seguinte maneira:
· Sempre que tivermos 2 consoantes iguais, elas devem ser separadas nas sílabas Então, um R fica na sílaba anterior e um R na sílaba com som de /R/.
Quando a aula terminar, você pode retomar este problema. As informações contidas neste item são apenas como uma previsão de possíveis dificuldades ao longo da atividade. Haverá aulas disponíveis que tratarão do uso do R nos Planos de Aula da Nova Escola. Caso queira estudar mais sobre este assunto, por enquanto, você pode visitar links de sites para leitura, disponíveis nos materiais complementares.
· Sabendo da regrinha, continue pedindo para que ditem as sílabas, primeiro falando-as e depois soletrando-as.
· Dependendo do número de grupos, poderão ser 2 palavras por grupo, ou você pode ir selecionando os alunos que gostaria de despertar uma maior consciência fonológica para soletrar as sílabas para você.
· Quando terminar, explique para as crianças que toda palavra tem uma sílaba mais forte, que se sobressai. Às vezes é fácil identificá-la, mas muitas vezes, não.
· Diga que você dará uma dica para que as crianças consigam descobrir a sílaba mais forte de qualquer palavra.
· Pessoal, quando queremos descobrir a sílaba mais forte, nós chamamos a palavra como se estivéssemos chamando uma pessoa, o nome dela.
· Por exemplo: ANGÉÉÉLICA (você pode escolher o nome de algum aluno). Viu como eu me demorei mais na sílaba Gé?
· Vamos tentar em uma das palavras que já estão separadas em sílabas? Eu vou chamar a sílaba e vocês devem tentar descobrir qual é a mais forte.
· DOMIIIIINGO, ô DOMIIIINGO. E aí? Conseguiram identificar? Em qual sílaba eu me demorei mais? - Caso as crianças não tenham conseguido identificar, faça mais uma vez, mas agora apontando com o dedo para cima na sílaba em que mais se demorar.
· Conseguiram? Isso mesmo, é MIN. Vamos circulá-la então.
· Alguém quer tentar achar a sílaba mais forte de BARRO?
· Espere para ver se alguma criança se habilita.Caso não, é sinal de que ainda não estão confiantes. Faça o mesmo com essa palavra.
· BAAAAAARRO. Conseguiram? Isso mesmo é BA. Circule a sílaba BAR.
· Agora, conversem em grupo e tentem descobrir a sílaba mais forte de todas as outras palavras. Podem grifá-la ou circulá-la para destacá-la.
· Continue circulando pela sala e ajudando os grupos que apresentarem mais dificuldade. Peça para que os alunos chamem a palavra como se estivesse chamando alguém no portão. Vá fazendo intervenções.
· Dê aproximadamente 5 minutos para que façam essa atividade. Terminada, peça para que as crianças olhem para as sílabas destacadas e peça novamente para que cada grupo diga a sílaba forte de uma palavra ou mais. Caso haja algum erro, chame a palavra com eles, tentando salientar como a sílaba se destaca na pronúncia quando a chamamos.
· Após todos terem feito as possíveis correções e tiverem todas as sílabas destacadas, peça para que reflitam sobre as sílabas fortes e a relação que têm com o O com som de U no final da palavra.
· Pessoal, o O com som de U está em alguma sílaba circulada? - As crianças vão observar novamente as palavras extraídas para análise e perceber que o O com som fraco não está em nenhuma sílaba forte, continue a indagação.
· Vocês acreditam que o som fraco tem alguma relação com esse fato? - Conduza os alunos a percepção de que o O fica com esse som de U, na pronúncia, justamente porque ele não está na sílaba forte da palavra, mas está na mais fraca. Que eles podem usar este recurso de “chamar” a palavra e descobrir se essa palavra se escreve com O ou U, descobrindo qual é a sílaba mais forte da palavra.
· Se a sílaba mais forte não for a última, essa palavra será terminada em O.
· Tem algo em comum sobre as sílabas mais fortes nessas palavras? Aqui, espera-se que os alunos percebam que as sílabas fortes são sempre as penúltimas e não as últimas para confirmar todas as descobertas anteriores.
· A última palavra com 3 sílabas provavelmente será ACABOU que termina em U. Na correção da sílaba forte, será mostrado que ela é a sílaba mais forte da palavra. Chame a atenção das crianças para esse fato.
· As sílabas terminadas em O com som de U não eram as mais fortes, mas e a que termina com U é a mais forte? Interessante, não é? Volte para as palavras escritas no quadro: CAJU e URUBU.
· E dessas palavras, vamos achar a sílaba mais forte de CAJU e URUBU?
· Isso mesmo, é a última sílaba, a que tem o U.
· Será que agora fica mais fácil de saber quando uma palavra termina com O ou com U se nós tivermos que escrever baseados apenas no que ouvimos?
 Orientações:
· Peça para que os alunos olhem para as palavras da lista e selecione algumas questões reflexivas sobre o conteúdo da aula que achar mais pertinente:
· Algumas dessas palavras vocês acreditavam que eram escritas com U e hoje vocês descobriram que é com O? - É esperado que algumas crianças confirmem que, pelo som, acreditavam que a grafia era de outro modo.
· Vocês conseguiram compreender o porquê algumas delas são escritas com O e outras com U? - As crianças devem verbalizar que são escritas com O ou U de acordo com as sílabas fortes e fracas das palavras, como descobriram no decorrer da aula.
· Foi fácil separar as palavras em sílabas? Vocês acham que é difícil ou fácil identificar qual sílaba é a mais forte da palavra? - Oralmente pode ser mais fácil fazer essa segmentação, mas na escrita pode ser um pouco mais difícil para crianças que ainda estão no processo de alfabetização. No site, você encontrará outras aulas relacionadas à segmentação de palavras que poderá utilizar com sua turma, caso essa seja uma dificuldade recorrente.
· Por que vocês acreditam que é difícil? (para o caso das crianças afirmarem que é difícil)
· Leve em consideração as respostas das crianças para pensar em intervenções nas próximas aulas.
· Peça para que façam o registro da descoberta na folha de atividade, escrevendo sobre o som fraco do O e a questão de uma palavra sempre ter uma sílaba forte, que não é a do O com som de U. Você pode fazer o registro no quadro com a ajuda dos alunos.
· Sugestão e exemplos de registro:
· A letra O pode ficar com o som fraco no final da palavra, quando ela não está na sílaba mais forte, como em BARRO e CACHIMBO. (sublinhe BA e CHIM e peça para que as crianças façam o mesmo no registro)
· Quando isso acontece, a letra O fica com som de /u/ e pode nos confundir.
· Para descobrir se devemos usar O ou U é só chamarmos uma palavra como se ela fosse um nome, e descobrir qual é a sua sílaba mais forte.
· Se a última sílaba não for a mais forte, vamos usar o O no final.
Se a última sílaba for a mais forte, usaremos o U, como na palavra CAJU.
· Pode-se recolher a atividade para analisar como as crianças se saíram, se acompanharam com facilidade a separação de sílabas, se há muitas rasuras, se isso acontece com as mesmas palavras para a maioria dos alunos, procurando dificuldades recorrentes. Aproveite e faça um registro seu também, com suas considerações sobre o desenvolvimento da atividade e levando em conta as dúvidas demonstradas pelas crianças, pensando em estratégias que poderão ser agregadas para a próxima aula.
· Posteriormente, devolva a atividade para os alunos e peça para que colem no caderno, pois poderão usar as descobertas dessa atividade no início da aula seguinte, que será sobre o mesmo tema e aprofundará o assunto. É sempre bom relembrar do que se aprendeu tendo algo concreto.
O item abaixo é uma sugestão que demandaria tempo extra, pois não se encaixaria nos 50 minutos planejados para essa aula:
· Após o registro feito, caso queira, para terminar a aula de forma ainda mais prazerosa, você pode propor que cantem novamente a parlenda, mas, desta vez, as crianças podem tentar fazer a batida em cima da sílaba forte. Peça para que batam palmas. Faça também.
· O que acham de nós brincarmos uma última vez com a parlenda para ajudar a fixar a ideia da sílaba forte? (resposta pessoal)
· Olhando para as sílabas fortes, nós vamos todos tentar bater palmas em cima delas.
Aproveite o momento de descontração e ludicidade.
15- Plano de aula - Criando slogans publicitários para campanhas de conscientização
Título da aula: Criando slogans publicitários para campanhas de conscientização
Finalidade da aula: Criar, em duplas, um slogan publicitário destinado ao público infantil, adequando sua produção de modo a contemplar os aspectos regulares (formatação, diagramação, finalidade, imagem) típicos desse gênero.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Campanha publicitária de conscientização infantil (textos); reportagens, notícias, slogans, cartazes, anúncios publicitários, textos expositivos de divulgação científica.
Objeto do conhecimento: Forma de composição de textos
Prática de linguagem :Análise Linguística /Semiótica
Habilidade da BNCC: EF12LP15
 
Orientações:
· Organize a turma em duplas, sentados em suas carteiras separados com espaço entre as duplas. Importante considerar as hipóteses de escrita das crianças, ao organizá-las nessas duplas.
· Entregue para cada dupla a campanha “Se liga, desliga” e peça para que um aluno faça a leitura em voz alta 
· Após a leitura, faça algumas perguntas:
· Qual é a temática dessa campanha? (espera-se que os alunos percebam que todas as peças/textos da campanha abordam a mesma questão: a necessidade de evitarmos o desperdício (de água e energia), adotando medidas simples, como “desligar” a torneira, televisão e a luz, isto é, busca levar seus leitores ao uso consciente desses recursos).
· Além da temática, o que há em comum nos textos da campanha, isto é, o que se repete? (espera-se que as crianças percebam a frase mote/slogan da campanha: “se liga, me desliga”, além da hastag que também se repete e enfatiza o slogan “Se liga, me desliga”. Caso haja curiosidade das crianças sobre o uso das hastags, comente que elas estão disponíveis em várias redes sociais, como o Facebook, Instagram, Google +, Pinterest e Youtube. Não apenas como uma ferramenta para organizar os conteúdos publicadosnas redes sociais, mas como "armas publicitárias" entre as empresas e instituições que utilizam as redes sociais como meio de comunicação e marketing).
· Qual é o nome dessa frase que se repete nas campanhas? (Espera-se que as crianças falem slogan).
· Qual é a função do slogan nas campanhas? (Espera-se que as crianças percebam que a frase resume a temática da campanha, sendo, também, seu título/chamada. Essa frase de efeito ajuda a formar uma identificação única da campanha, contribuindo para a construção da unidade da campanha, auxiliando no processo de persuasão, sendo um conceito guarda-chuva. A forma como está redigida e o local onde se encontra na campanha, favorecem para a atrair a atenção do leitor).
· Como, geralmente, essa frase é escrita? (Cores, formas das letras, tamanho etc.) (Espera-se que as crianças percebam que os slogans sempre são redigidos de forma a chamar a atenção do leitor. Assim, opta-se sempre por cores e formas que consigam dar esse destaque. Além disso, são frases curtas para serem de fácil memorização e ajudar na identificação da marca, fazendo relação com a empresa/objetivo da campanha).
· Vocês acham que a temática dessa campanha é importante? (Resposta pessoal, mas espera-se que os alunos compreendam que sim, pois a campanha está associada à preservação de recursos indispensáveis para a vida humana).
· E o que acharam do slogan utilizado? Acharam adequado? Criativo? (Resposta pessoal)
· Se vocês tivessem a possibilidade de modificar o slogan dessa campanha, vocês o modificariam? O que colocariam no lugar? (Resposta pessoal)
· Ouça 2 ou 3 alunos e siga.
 Orientações:
· Entregue a atividade complementar às duplas 
· Leia o enunciado da atividade em voz alta.
· Após a leitura, explique aos alunos que cada dupla deverá escolher duas das campanhas da atividade para criar um novo slogan, através de algumas questões:
· Vocês se lembram das campanhas desta atividade? (Espera-se que os alunos se lembrem, por serem campanhas já utilizadas em outras aulas)
· Conseguem identificar o slogan de cada uma delas? (Espera-se que os alunos consigam identificar, por serem campanhas de outras aulas)
· Quais campanhas vocês gostaram mais? Gostariam de modificar os slogans dessas? Ou, ainda, quais slogans vocês não gostaram e gostariam de modificar? (Resposta livre)
· Escolham 2 slogans para criarem. Lembrem-se de observar as temáticas das campanhas e como foi feito o slogan da campanha original, para assim elaborar um novo slogan.
· Quando todos as duplas terminarem a atividade, solicite que cada dupla faça uma exposição dos slogans elaborados. Para esse compartilhar, você pode chamá-los até a frente, pedir para que eles façam a leitura e depois exponham para o resto da turma, mostrando a atividade.
Orientações:
· Finalize a aula fazendo algumas questões sobre a realização da atividade, revisando alguns aspectos sobre slogan:
· O que vocês acharam da atividade? (resposta livre)
· Vocês acharam difícil criar um novo slogan para as campanhas? (Resposta pessoal)
· Em que vocês se apoiaram/se basearam para conseguirem criar um novo slogan? (resposta livre, mas espera-se que digam a temática e o slogan original da campanha. Podem, ainda, comentar que analisaram as imagens)
· Qual é mesmo a importância dos slogans para as campanhas publicitárias? (Espera-se que as crianças relembrem a função do slogan)
2. Recolha a atividade para realizar uma correção mais minuciosa. Em seguida, junto com as crianças, organize uma exposição das campanhas com os novos slogans criados.

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