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TRABALHO PI - FINAL

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Novas economias e novos modelos de organizações
Introdução
Hoje, quando se pensa no quanto a vida mudou desde que nascemos, não se imagina como a economia, também, mudou. Tempos atrás, pedir carona ou, simplesmente, confiar em um desconhecido para realizarmos tal ação ou, até mesmo, compartilhar os bens materiais como carros, roupas, ferramentas ou casas; parecia irreal. E, conforme o tempo foi passando, as necessidades dos clientes foram aumentando, com essa demanda surgiram várias plataformas dentro da economia compartilhada como Uber, 99, Airbnb, Rentbrella (aluguéis de guarda-chuva, sim é possível), Yellow Bike (aluguéis de bicicleta), dentre outros aplicativos, graças à tecnologia. E, a cada dia que passa, vem crescendo e se tornando comum e necessário para os usuários, pois percebe-se que, ao invés de comprar algo novo, pode-se compartilhar uns com os outros e contribuir com a sustentabilidade.
Acompanhando o passo das novas economias, ouve-se diversos termos, como: economia sustentável, cooperativismo, economia colaborativa, economia criativa, slow business. Mas o que podemos aprender desses termos? Embora pareçam termos bem distintos, todos têm em comum a preocupação com o bem-estar humano e ambiental.
Define-se a economia sustentável como aquela que utiliza de forma responsável os recursos naturais, lembrando que esses são finitos. Assim, a utilização inteligente dos recursos impacta, tanto no ambiental, quanto em aspectos sociais (SOUZA, 2021). As empresas adotantes desse modelo de economia, muitas vezes, também conhecidas como “empresas eco-friendly”, enchem os olhos dos consumidores por suas atitudes conscientes.
O cooperativismo, visa reunir pessoas em prol de objetivos em comum. Realizam atividades econômicas e buscam alcançar objetivos através do trabalho em conjunto (SANTOS, 2001).
Economia criativa, como diz o próprio nome, prioriza a capacidade intelectual e cultural para surpreender com resultados únicos, (HOWKINS 2001), sem deixar de lado as preocupações com a sustentabilidade e o bem-estar humano.
Em meio à nova economia, o Slow Business conseguiu se encaixar bem, mesmo com todos os aspectos econômicos cada vez mais tão acelerados. O movimento slow propõe a experiência de apreciação de todos os processos de produção. Diminuir o ritmo não significa diminuir a produtividade, mas se permitir aproveitar o tempo.
Quando falamos em economia compartilhada o foco principal é uma renovação na forma operante atual econômica, onde dá-se primazia à sustentabilidade, consumo racional e consciente, diferente dos pilares do antigo modelo de economia, que em suma visava lucro a qualquer custo, deixando de lado o sustentável e o social (SCHOR, 2014).
Os exemplos citados de empresas voltadas à economia compartilhada (Uber, Airbnb, 99, etc.) conquistaram o público, com a ideia de dividir e reutilizar. Por se basear em relações de confiança, todas as empresas com essa mentalidade criam, muitas vezes sem saber ou até sem intenção, fortes comunidades. Um grupo de consumidores que mantêm entre si uma relação de apoio mútuo e economia de recursos, a ideia de temer estranhos ou reutilizar itens que já passaram por outras mãos cai por terra, e isso contribui para a diminuição do individualismo e consumo exacerbado.
A economia está, cada dia que passa, mais evoluída, nota-se isso na apresentação dos ideais das empresas, sempre atentas a necessidade de atualização constante e desenvolvimento tecnológico (BOTSMAN; ROGERS, 2011). No passado a transparência na relação empresa e consumidor não era tão relevante. Porém hoje dá-se muito valor não só ao produto ou serviço final, mas a todo o processo envolvido até a disponibilização ao consumidor. E, dentro da economia compartilhada, a confiança é a peça-chave para o funcionamento orgânico dos serviços compartilhados.
Essa pesquisa busca apresentar as chamadas “novas economias”, focando na economia compartilhada, tendo como objetivo poder analisar e explicar como ela está crescendo em nosso mundo, mudando nossa forma de viver e ver melhorias nos dias atuais. Utilizando os métodos bibliográficos de pesquisas em artigos, jornais, vídeos e entrevistas publicadas 
Desenvolvimento
Com a constante evolução de meios tecnológicos, em anos recentes, não surpreende que a economia acompanhe este passo. Aliada à inteligência artificial, a economia compartilhada se desenvolve, os aplicativos de locação são cada vez mais populares e é nítido o quanto eles estão sempre inovando.
Como toda mudança, existem os prós e contras e, com a mudança de um pilar tão importante como a economia, não seria diferente. Destacam-se como prós e contras os benefícios dessa evolução e as dificuldades em sua implementação.
Conforme já pontuado, o Uber se tornou um grande exemplo ao se falar de economia compartilhada. Se tornou um marco tão importante que gerou até mesmo um termo: Uberização e esse termo consegue descrever bem, tanto os benefícios, quanto às problemáticas existentes neste modelo econômico.
Ludmila Costhek Abílio, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi uma das primeiras intelectuais a falar de Uberização no Brasil, ela define esse termo como: “Uberização nomeia um novo tipo de gestão e controle da força de trabalho, também compreendida como uma tendência passível de se generalizar no âmbito das relações de trabalho” (Abílio, 2017).
Utilizar o termo Uberização para descrever toda ação rápida, inovadora e até mesmo autogerida, já é um costume. Mas, nem sempre essas características são garantias de sucesso e qualidade. Se deixada de lado, uma gestão adequada à proposta apresentada, ações com características citadas podem se tornar desastrosas.
Nos últimos anos, muito se discute sobre a auto gestão dos trabalhadores de aplicativo. A baixa remuneração, excesso na carga horaria trabalhada e a obscuridade dos direitos trabalhistas aplicadas a esses trabalhadores, já foi motivo de protestos, greves e ainda é pauta de muitos debates.
Ainda assim, muitos optam pela autogestão, na qual não há uma liderança fixa. Sejam os motoristas de Uber, ou outras formas de trabalho autogerido, os trabalhadores podem administrar mais livremente seu tempo, pode-se até dizer que eles se tornam seus próprios chefes.
Ao estruturar tudo que se encaixa em novidade, é necessário pensar bem na forma de gestão a ser adotada, dentro dos novos modelos econômicos é vital para o sucesso de sua implementação um bom planejamento, definir bem os valores e estratégias a serem adotadas.
Conclusão
Quando se refere a “novas economias e modelos organizacionais” logo vem a ideia de inovações que, não só ajudam a empresa, mas principalmente beneficiam o cliente atendendo de forma rápida, fácil e eficaz. As organizações estão se adaptando a cada dia, procurando sempre estar à frente dos concorrentes e suprir o que os clientes buscam no momento.
Dentro do antigo modelo de economia, era difícil imaginar a possibilidade de existirem outros meios de transporte coletivo, a não ser os já operantes como ônibus e trem, etc. Com a nova era da tecnologia, e a necessidade de inovação da economia, tem-se o acesso a várias plataformas que atendem essa necessidade, além de outros produtos e serviços. 
Hoje vive-se uma nova fase mundial, após a crise econômica de 2008 somada a Pandemia de Covid-19, em que todos se viram obrigados a se reinventar para manter o lucro em suas empresas. A pandemia abriu precedentes para as organizações cada vez mais se adaptarem e aprenderem, demonstrando força e resiliência, qualidades inestimáveis para os indivíduos e organizações. Os novos modelos econômicos e seus ideais estão gerando novas oportunidades de emprego e inovando a forma de empreender.
REFERENCIAS
Artigos:
ALVES, Márcia Cristina; DIAS, Marcelo Capri. Estudo de caso: implantação de uma incubadora de economia solidária na UTFPR/Campus de Apucarana. In: BERNARDELLI, Luan Vinicius (org). A Economia numa perspectiva interdisciplinar. Ponta Grossa, PR: Atena Editora,2019. p. 222-233. Disponível em: https://www.atenaeditora.com.br/post-artigo/20115. Acesso em: 05/09/2021
Economia Compartilhada: O que é, Para que Serve e Exemplos. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/economia-compartilhada/. Acesso em: 05/09/2021.
Entendendo o conceito: o que é economia compartilhada? Disponível em: https://consumocolaborativo.cc/entendendo-o-conceito-o-que-e-economia-compartilhada/. Acesso em: 10/09/2021.
MENDONÇA, Heloísa. Compartilhar, a moda que veio para ficar. El País, São Paulo - 14 jan. 2017 Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/09/economia/1483984486_528116.html. Acesso em: 10/09/2021.
MINGO, Marcela de. Movimento slow: o mundo está diminuindo o ritmo? Yahoo! Vida e Estilo, 12 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://br.vida-estilo.yahoo.com/movimento-slow-diminuir-o-ritmo-090032299.html. Acesso em: 07/10/2021.
O que é cooperativismo: entenda esse modelo de negócio. Disponível em:
https://www.jornalcontabil.com.br/o-que-e-o-cooperativismo-e-como-ele-funciona/
Acesso em: 07/10/2021.
Uberização e a apropriação monopolizada do modo de vida da periferia: entrevista com Ludmila Costhek Abílio. Disponivel em: https://digilabour.com.br/2020/01/31/uberizacao-e-a-apropriacao-monopolizada-do-modo-de-vida-da-periferia-entrevista-com-ludmila-costhek-abilio/. Acesso em 28/11/2021.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE. Conheça as vantagens da economia colaborativa. 03/04/2017. Atualizado em 03/02/2021. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/economia-colaborativa-a-tendencia-que-esta-mudando-o-mercado,49115f4cc443b510VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em:10/09/2021.
SILVEIRA, Lisilene Mello da; PETRINIE, Maira; SANTOS, Ana C. M. Zanardo dos. Economia compartilhada e consumo colaborativo – O que estamos pesquisando. REGE – Revista de Gestão 23 (2016) 298–305. FEA USP. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rege/article/view/129033/125686. Acesso em: 05/09/2021.
SOUSA, Rafaela. "Sustentabilidade "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sustentabilidade.htm. Acesso em: 01/12/2021.
https://digilabour.com.br/2020/01/31/uberizacao-e-a-apropriacao-monopolizada-do-modo-de-vida-da-periferia-entrevista-com-ludmila-costhek-abilio/
Vídeos: Economia Colaborativa. Conexão Futura. Disponível em: O que é Economia Circular e como colocar em prática? Canais Globo. Programa Conexão. Disponível em: https://canaisglobo.globo.com/assistir/canal/conexão/v/8072608/. Acesso em: 10/09/2021.

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