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Legislação e analise fertilizante

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Legislação e análise de fertilizante
· Qual a importância do fertilizante para a produção brasileira
Atualmente, o Brasil é um dos grande responsável por alimentar o mundo, isso se deu pela rápida expansão na produção agropecuária que o país deu nos últimos anos, muito proporcionado pelo desenvolvimento de novas técnicas e principalmente pela entrada de fertilizante mineral na produção brasileira, isso fez com que, os produtores passassem a produzir mais em um quantidade menor ou igual de terra, ou seja, assim obtendo produtividade e não precisando da abertura de novas areais. Esses fertilizantes dão as plantas condições nutricionais para que elas possam alcançar o seu ápice produtivo, na qual fornecem ou possibilitam a planta resistência a fatores bióticos e abióticos. O Brasil no ano de 2008 a 2010 encontrava-se em quarto lugar no rank dos países que mais demandava em importação de insumo, principalmente de fertilizante mistos, o seu consumo aumentou 6,32% aproximadamente em um período de treze ano e, os estado que foram responsáveis por esse aumento são Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul (Saab & Paula, 2008).
Em virtude dessa rápido expansão do mercado de fertilizante, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) diagnosticou e percebeu a necessidade de criar normas de fiscalização que regulamentasse e definisse padrões de fabricação e utilização do mesmo, com os seguinte fins, garantir teores máximos e mínimos por nutriente, métodos de fabricação dos insumos, tipos de características granulométrica, forma de comercialização pelas industriais e a maneira correta de utilização do mesmo e as quantidade necessário que o solo ou planta necessitam, interação planta – solo. 
· Tipos de fertilizante
- Nitrogenado: Rico em Nitrogênio [N]
- Fosfatado: Rico em fosforo [P] Um composto químico
- Potássico: Rico em potássio [K]
- Misto: Mistura física de dois ou mais nutriente simples.
· Legislação
No Brasil, Para que uma indústria tenha os direitos de fabricar e comercializar fertilizante, ela necessita ser registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com isso, ela devem seguir as seguintes normativas, a Lei Federal nº 6.894/80 que tem como função supervisionar o mercado e produtos com princípios, corretivos, destinados à agricultura, segundo ela, o fertilizante é definido como “substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes vegetais”. Que no caso, é regulamentada pelo Decreto Federal nº 4.954/2004 regulamenta essa Lei. De acordo com o Decreto, fertilizante mineral é o “produto de natureza fundamentalmente mineral, natural ou sintético, obtido por processo físico, químico ou físico-químico, fornecedor 3 de um ou mais nutrientes de plantas”. Mas também, de acordo com a Instrução Normativa (IN) MAPA nº 10/2004, os fertilizantes minerais podem ser classificado quanto a quantidade de macronutriente primário existente na sua composição, sendo assim, em mononutrientes [um elemento], binários [dois componentes] ou ternários, esse último, pode se ter como principal exemplo o NPK. Além disso, os fertilizante podem ser diferenciado conforme a sua interação com mais de um nutrientes, ou seja, podendo um fertilizante conter macronutrientes e micronutriente primários ou secundário na sua formulação, portanto eles são classificado em simples, misto ou complexo. A partir desse contexto, as instruções normativa IN SDA n° 27/2006 são responsáveis por estabelece os limites de contaminantes admitidos em fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes. Já para instruções normativa n° 46, de 22 de Novembro De 2016, Art. 1° ficam estabelecidas as regras sobre definições, exigências, especificações, garantia, registro de produto, autorizações, embalagem, rotulagem, documento fiscais, propagandas e tolerâncias dos fertilizantes minerais destinados à agricultura, na forma desta Instrução normativa e seus anexos I e V. Portando, a legislação que fiscaliza a produção e comercialização de fertilizante é formada por uma lei [base legal], decreto que normatiza essa lei e instruções normativas que podem sofre alterações no decorrer dos anos com mais frequência. 
· Características mínimas dos fertilizantes minerais mistos
Para a comercialização do produto, se torna necessário que o fabricante atenda aos critérios de garantia e declaração dos componentes do insumo. Já em relação a sua forma física, o fertilizantes pode atender ou não aos requisito de especificação granulométrica, caso não tenha especificação, ele deve informa com clareza as suas características na ficha de identificação da embalagem e nota fiscal. Sendo assim, pode se caracteriza na seguinte forma, granulado e mistura granulada, mistura de grânulos, microgranulado, pó, farelado fino, farelado e farelado grosso na qual cada um destes é classificado conforme a sua espessura em mm. Na composição química, os fertilizante misto devem atender aos teores mínimo de nutriente, no caso, quando ele contém os três primário [NPK], a sua somatória mínima tem que ser 21% em peso do insumo e 18% quando possui apenas dois nutrientes na sua formulação.
· Fiscalização dos fertilizantes minerais mistos
Segundo a instrução normativa IN MAPA n° 10/2004, se faz vistorias técnica em toda a estrutura da fabricadora com o proposito se ser saber as condições do mesmo, são obtidas amostra da matéria prima para fins de análise, vistoria na documentação que regulariza sua comercialização no âmbito nacional e internacional, mecanismo de estocagem e ensacamento do produto. Para a coleta de amostra, é estabelecido critérios a ser seguido pela fiscalização, sendo eles, forma e quantidade necessária a ser recolhido para análise laboratorial, além disso, os acessórios utilizados na coleta são estabelecido, como exemplo, a sonda dupla perfurada de ponta cônica. Os pontos de coletas são feitos ao acaso e a quantidade variar conforme a estocagem que empresa faz com seus produtos, sendo assim, para armazenamento a granel com capacidade de até 100 tonelada, nesse caso, são obtida 10 pontos, porém se o tonel tiver capacidade para 200 toneladas, então serão coletada 10 amostra e mais uma referente aos outros 100, assim totalizando 11 pontos de coletas. Já para armazenamento de embalagem são coletados três pontos com sacas de 60 kg, e com o intuito de padronizar a coleta em lotes com uma expressiva quantidade de embalagem, são coletados 10, para 51 a 100 embalagem, na qual aumenta 5 pontos a cada 50 embalagem a mais. Na sequência do processo, as amostras vão passar por homogeneização e posteriormente quarteadas e pressuposto a essa fase vão ser escolhido duas diagonais para unir-se uma a outra, com asso, eliminando as outas duas pontas e, por fim, é quarteado novamente, sendo que três dessas amostras vão ser direcionado para analise pericial e a outra restante vai ser entrega a fabricante do insumo. 
· Métodos analíticos para análise de fertilizantes
Os métodos analíticos utilizados para análise de fertilizante são todos regido pela instrução normativa IN SDA nº 28, de 27/07/2007 que concede a permissão para os fertilizante minerais, orgânicos, organominerais e corretivo. As análise podem ser granulométrica e química, sendo que, a granulométrica é feita através da utilização de uma peneira, já a química, os métodos são diferente para cada nutriente existente, além disso, cada componente tem mais de um método de análise.
· Métodos para os macronutrientes
[N] - macrométodo da liga de Raney, micrométodo da liga de Raney, método do ácido salicílico e método do cromo metálico – 4 métodos.
[P] - método gravimétrico do quimociac e o método espectrofotométrico do ácido molibdovanadofosfórico – 2 métodos.
[K] - método volumétrico do tetrafenilborato de sódio e o método por fotometria de chama – 2 métodos.
[S] - método gravimétrico simplificado do cloreto de bário, análise gravimétrica do peróxido de hidrogênio e a gravimétrica do nitrocloratode potássio – 3 métodos.
[Ca e Mg] - método volumétrico do EDTA, método espectrométrico por absorção atômica e método gravimétrico do pirofosfato – 3 métodos.
· Método para os micronutrientes
Os micronutriente podem ser submetido ao mesmo processo de análise, ou seja, para determinar o seu teor total é utilizado o método de espectrométrico por absorção, porém isso não se aplica para o boro [B] e silício [Si].
· Fatores que podem influenciam a qualidade garantida
A qualidade garantida pelo fabricante pode sofre alterações pelo seguinte procedimentos de análise de fiscalização, sendo eles, erro tecnológico, amostragem e analítico, segundo Malavolta [1978] o erro tecnológico ocorre por responsabilidade do fabricante, ou seja, produto mal processado, já erro de amostragem acontece no momento da coleta de amostra para critérios de análise e o erro analítico tem sua origem no memento de análise laboratorial, na qual ambas são de inteira responsabilidade da instituição fiscalizadora [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento]. 
SENA, Mariana. Análise de Dados da Fiscalização De Fertilizantes (2008 – 2010) como Subsídio para o Estabelecimento de Novos Parâmetros de Tolerância. Brasília/DF, p. (01 a 93), Junho, 2012.

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