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PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS QUANTAS PASSOS EXISTEM ATUALMENTE NA CORRETA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Em 2013 a Anvisa, o Ministério da Saúde, Fio Cruz e FHEMIG elaborou e publicou o PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. DISPÕE DE 9 PASSOS PARA CORRETA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. 1. PACIENTE CERTO EVITAR, dentro do possível, que dois pacientes com o mesmo nome fiquem internados simultaneamente no mesmo quarto ou enfermaria. Nome do paciente descrito na prescrição com a pulseira de identificação, leito... Associar pelo menos mais dois identificadores diferentes : DATA DE NASCIMENTO NOME DA MÃE 2.MEDICAMENTO CERTO Conferir o nome do medicamento junto a prescrição. Conhecer o paciente e suas alergias. Identificar os pacientes alérgicos de forma diferenciada. Observar reações adversas, efeitos colaterais ou erros de medicação, devem ser registrados em prontuário e, notificados. 3. VIA CERTA Identificar a via de administração prescrita. Verificar se o diluente foi prescrito e se a velocidade de infusão foi estabelecida. Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos para a saúde utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros). Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de administração prescrita. 4. HORA CERTA Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua administração seja feita sempre no horário correto. A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. 5. DOSE CERTA Conferir atentamente a dose prescrita. Certificar-se de que a infusão programada é a prescrita para aquele paciente. Verificar a unidade de medida. Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o funcionamento das bombas de infusão contínua. Realizar dupla checagem dos cálculos para programação de bomba e administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância. Medicações de uso “se necessário” deverão, quando prescritas, ser acompanhadas da dose, posologia e condição de uso. 6. Registro certo da administração Registrar na prescrição o horário da administração do medicamento. Checar o horário da administração do medicamento a cada dose. Registrar todas as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais como adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. 7. Orientação correta Informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado, efeitos esperados e aqueles que necessitam de acompanhamento e monitorização. Garantir ao paciente o direito de conhecer o aspecto (cor e formato) dos medicamentos que está recebendo, a frequência com que será ministrado, bem como sua indicação. 8. Forma certa Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via administração prescrita. Checar se ambas estão apropriadas à condição clínica do paciente. A farmácia deve disponibilizar o medicamento em dose unitária ou manual de diluição, preparo e administração de medicamentos, caso seja necessário realizar a trituração e suspensão do medicamento para administração por sonda nasogástrica ou nasoentérica. 9. Resposta certa Identificar, quando possível, se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao prescritor, os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. EVENTOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS - EAM Reações Adversas a Medicamentos e os Erros de Medicação. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SINÉRGICO ANTOGÔNICO INTERFERÊNCIAS – ABSORÇÃO, METABOLIZAÇÃO E/OU ELIMINAÇÃO Alteração da ação de um medicamento, causada pela administração concomitante ou anterior de outro(s) medicamento(s). ALVIM, M.M; SILVA, L.A; LEITE, I.C; SILVÉRIO, M.S. Eventos adversos por interações medicamentosas potenciais em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino. Rev Bras Ter Intensiva, n.27; p.4; p.353-359, 2015. ROCHA, P.C.F; MOTA, P.S; OLIVEIRA, C.I.B. Prevalência de potenciais interações medicamentosas em uma unidade de terapia intensiva de Manaus- AM. Disponível em < http://www.rbfarma.org.br/files/664---prevalencia-de-potenciais-interacoes-medicamentosas-em-uma-unidade-de-terapia-intensiva-de-Manaus--AM.pdf>Acessado em 23 mai 2020. CARVALHO, R.E.F.L; REIS, A.M.M; FARIA, L.M.P; ZAGO, K.S.A; CASSIANI, S.H.B. Prevalência de interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva no Brasil. Acta Paul Enferm, n.26, v.2, p150-7, 2013
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