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RESENHA SAMUEL, Rogel. Manual da Teoria Literária. Petrópolis: Vozes, 2011,Cap 5.7 ’’ A Nova Crítica’’, p. 101-104. Jean Henrique Thiesen Fundação Universidade Federal de Rôndonia-UNIR RESUMO Nessa presente resenha, objetiva-se apresentar, refletir e tecer uma ideia sobre o capítulo ‘A nova crítica’’, contido no livro ‘’Novo manual de teoria literária”, são tratados alguns tópicos importantes para a compreensão do que A Nova Crítica, e também responder perguntas como ‘’ o que induziu a nova crítica:? quais as formas de análise?’’ e apartir disso, tecer uma ideia de como apresentar e reconhecer esse movimento literário. Rogel discorre desde os princípios básicos dessa nova corrente literária, passando também por alguns críticos literários e discussões acerca dessa teoria. Palavras-Chave: Nova Crítica, Literatura, Crítica literária. Seria muito complexo para qualquer autor e estudioso da área da literatura, condensar em um livro apenas todos o conhecimento acerca da Teoria Literária, mas nesse manual Rogel consegue o feito. Nesse Novo manual que consiste em 158 páginas (incluindo bibliografia), toma-se como tema de resenha apenas o capítulo ‘A Nova Crítica’’. O Novo manual de teoria literária, de Rogel Samuel, publicado pela Vozes, tem como principal foco nos aprofundar no caminho da nossa cultura e percorrer épocas antigas de inspiração e entusiasmo pela crítica literária e sua história. Além do mais, traz ao iniciante, àquele que ainda está ‘’engatinhando’’ nos caminhos das produções literárias, um mapa do tesouro, sem lhe furtar o prazer de desvelar sozinho as preciosidades ocultas em cada página da nossa história literária. O capítulo ‘A Nova Crítica’’ é onde essa teoria é analisada por Rogel, passando pela suas características e formas de análise do texto literário, bem como alguns teóricos importantes para o seu desenvolvimento. Rogel parte de análises antes feitas por teóricos tais como W.K. Winsatt, M.C. Beardsl, Allan Tate e vários outros que compõem a corrente de pensamento da Nova Crítica, que se propunha a romper com a hermenêutica, ontologia e a filologia, segundo Rogel, fica marcado pela sua introdução no meio universitário, o que poderia ser caracterizado como o início da crítica ‘’científica’’ ou metodológica e epistemológica do século XX. Essa ‘’Nova Crítica’’ buscava ênfase no objeto analisada, a obra, e não no sujeito que a analisa ou mesmo nas origens e efeitos daquela, assim enquanto ele expõe as formas desses teóricos acerca dessa teoria, ele consegue comprimir o estudo em um capítulo curto, fazendo com que a compreensão do que é essa importância para que fique de fácil acepção. Assim o objeto da nova crítica se constitui em aproximar o crítico do texto poético e criar um afastamento da interpretação ontológica, hermenêutica, sociológica ou histórica. É assim que o Novo manual de teoria literária pode nos fazer refletir sobre a nossa cultura e os rumos que ela vem tomando e, no final, quem sabe, nos trazer o entusiasmo que marcou tempos de grande efervescência, de produção, de criatividade. Samuel, indiretamente, nos faz uma proposta de reflexão e estudo sobre a ‘’ Nova Crítica’’. Ele não nos torna o caminho tão fácil que nele pudéssemos simplesmente deslizar sem esforço (ou a pesquisa profunda sobre esse movimento). Mas nos convida a olhar o passado. Oferece um manual, um guia para nos orientar. Nos convida a um pensar que não se quer, necessariamente, fácil. Um guia, não elimina nosso trabalho, não nos carrega nas costas.