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Trabalho do Estagio Maria

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Prévia do material em texto

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA EM ESTÁGIO 
 
 
 
Estágio apresentado à Universidade 
Paulista-UNIP, curso de Farmácia. 
 
 
 
Maria Taine Santos Santana RA: F118606 
Estágio em Análises Clínicas 
CAMPUS: Chácara Santo Antônio 
AVALIAÇÃO: ( X ) APROVADO ( ) REPROVADO 
DATA DE ENTREGA: 03/06/2022 
Profa. Dra. Alessandra Xavier Pardini 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O Laboratório de Análises Clínicas é o local no qual são realizados ensaios ou 
testes laboratoriais úteis para o diagnóstico, prognóstico ou definição de uma doença. 
A realização dos testes e a liberação dos resultados ocorre em fases distintas, 
descritas a seguir. 
 
2. FASES ANALÍTICAS 
 
Resultados de exames são fundamentais para prática médica, pois 70% do 
diagnóstico e decisões de tratamento são realizadas dando por base resultados de 
exames laboratoriais. Por isso um resultado errado pode causar muitos danos ao 
paciente e à saúde pública, pode trazer também uma conduta médica equivocada 
(MORALES, 2021). 
Para evitar esses danos foram criadas fases analíticas durante a realização da 
análise de exame. Quando ocorre um erro laboratorial ele pode ser definido como 
“FALHA DE UMA AVALIAÇÃO PLANEJADA” que não foi feita devidamente ou plano 
incorreto para alcançar uma meta que pode ocorrer em qualquer parte do ciclo – 
desde pedido de análise até o laudo de conclusão. (MORALES, 2021). Essas fases 
são divididas em três: Fase Pré-Analítica, Fase Analítica e Fase Pós-Analítica. 
A Fase Pré-Analítica é a fase primária, abrange desde pedido médico até a 
entrada do material para análise. É a fase na qual se relata a maior parte dos erros 
laboratoriais. A Fase Analítica é aquela que entra na etapa da execução do exame; 
análise de produto, controle de procedimento, realização de exames em 
equipamentos em perfeito estado, materiais e serviços qualificados. Na Fase Pós-
Analítica os laboratórios devem ter o controle dos procedimentos com indicadores de 
qualidade de todo ciclo para acompanhar e reduzir erros (MORALES, 2021). 
 
 
 
 
 
 
 
3. TABELA DE ERROS ANALITICOS ENCONTRADOS NO LABORATÓRIO 
 
Pré-Analítico Analítico Pós-Analítico 
Interpretação 
inadequada 
Perda de amostra Perda do resultado 
Orientação inadequada 
para paciente 
Troca de amostra Valores de referência 
Coleta inadequada Falha no equipamento 
Recipiente impróprio Erro no manuseio do 
equipamento 
Problema com sistema 
de informação 
laboratorial 
Transporte e 
armazenamento 
inadequado 
Sistema analítico 
não válido 
Erro de transição dos 
resultados 
Recipiente impróprio Erros nos cálculos e em 
diluição de amostras 
Laudo incompleto 
Amostra insuficiente Insumo mal 
acondicionado 
Erros valores de 
referência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PARÂMETROS BIOLÓGICOS AVALIADOS EM ERROS PRÉ-ANALÍTICOS 
 
Devido à automatização o diagnóstico laboratorial passou por várias mudanças 
inclusive à implantação novo sistema chamado “PROGRAMA DE GARANTIA DE 
QUALIDADE (PQG)” para fins de controle em análise de uma amostra biológica 
passando pelas fases analíticas, com isso está resultando maior precisão nos 
resultados de exames laboratoriais, pois ele abrange desde a preparação do paciente 
até a liberação dos resultados de conclusão. (COSTA, V. G.; MORELI, M. L., 2012). 
Como por exemplo: 
Glicose: é um analito muito avaliado e seu resultado é útil para confirmação de diabete 
melito, um distúrbio relacionado hiperglicemia muito comum na população, resultado 
errado pode prejudicar o paciente, pois ele pode sair de um estado pré-diabete para 
valores aceitos como normais. 
Colesterol é outro parâmetro biológico que pode sofrer alteração conforme a postura 
do paciente no momento da coleta, o ideal é que o paciente esteja repousado durante 
a venopunção. 
Eletrólitos: são avaliados e representados pelos cloretos, potássico, sódio, 
bicarbonato, magnésio, fosfato e cálcio. Esses íons são facilmente alterados em 
procedimentos incorretos. 
Enzimas são grandes números de moléculas representadas por alanina 
aminotransferase (ALT), aspartatoaminotransferase (AST), desidrogenase lática 
(LDH), fosfatases, entre outras. As alterações ocorrem na destruição celular, oclusão 
de canais durante uma venopunção com oclusão por cerca de seis minutos. 
Triglicérides fazem parte do perfil lipídico, sua alteração ocasiona turbidez nas 
amostras e dificulta a leitura em aparelhos automatizados, isso ocorre porque 
apresentam massa molecular elevada e o uso do torniquete excedendo um minuto já 
é possível causar alterações. 
Os erros que ocorrem com mais frequência são no momento da punção venosa 
pelo uso prolongado do torniquete, tempo de armazenamento, falta de informação 
com o paciente, tubos inadequados, amostras contaminadas, medicamentos, entre 
outros. Os parâmetros biológicos mais avaliados são nos exames de rotina e o 
responsável por esses erros podem ser tanto o paciente quanto um profissional 
despreparado (COSTA, V. G.; MORELI, M. L., 2012). 
 
5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ERROS 
 
As normas ISO 22367/2008 foram criadas com objetivo de padronizar uma 
série de práticas voltadas a gestão e conformidade dos processos laboratoriais e são 
aplicadas em todos os aspectos dos exames e serviços de um laboratório, incluindo 
os aspectos de pré-exame e pós-exame. Seu objetivo é identificar e gerenciar riscos 
para garantir um alto padrão de qualidade e promover segurança para os 
colaboradores e pacientes e com isso maximizar a eficiência dos resultados (ISO – 
TS 22367). 
Seu processo inclui identificação, estimativa, avaliação, controle e 
monitoramento dos riscos, encontrar e caracterizar erros de laboratório que seriam 
evitados (ISO-TS 22367). 
 
6. PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO 
 
• Identificação e orientação com paciente colhendo todas as informações 
necessárias. 
• Coletar e rotular as amostras da maneira correta. 
• Cuidados necessários com manuseio preparo das amostras. 
• Profissionais da saúde capacitados e devidamente treinados em todos os 
processos necessários para um bom resultado de trabalho. 
• Disponibilizar em cada setor Manual de Orientações de Coleta de Amostra - 
onde mostra todos os processos e informações adequados que pode impactar 
no diagnóstico, esse manual deve ficar em fácil acesso para todos consultarem 
quando necessário. 
• Monitorar indicadores de qualidade, pode ser analisado quais áreas ou tipos de 
exames estão tendo maior número de erros, identifica as causas para alcançar 
soluções e melhoria. 
• Dar o máximo de atenção para os casos de contaminação de amostras 
envolvendo o Serviço de Controle de Infecção da organização nas ações para 
melhorias. 
Lembrando que deve receber visitas de auditoria rotineiras 
para acompanhamento dos serviços prestados de ordem correta. 
7. AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS EM ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE 
 
Para garantir uma execução de operação com excelência é necessário 
identificar os riscos no dia a dia durante as atividades e garantir segurança para todas 
as pessoas que circulam em um laboratório, é necessário ter um plano de gestão de 
risco muito bem estruturado e efetivo (UNILAB, 2016). 
Segundo a norma ISO 31000/2009 gestão de risco é atividade coordenada para 
dirigir e controlar uma organização no que diz risco. Em um ambiente de trabalho 
perigo é definido como qualquer fonte, situação ou ato com que pode causar lesões, 
ferimentos ou danos para saúde (UNILAB, 2016). O laboratório é um ambiente com 
inúmeras fontes de perigo que envolve todos os níveis da empresa. É necessário que 
haja engajamento de todas as pessoas envolvidas nas atividades, é preciso garantir 
treinamento especializado, desenvolver nos colaboradores um nível de consciência 
para identificar e trataros riscos e ameaças em todo o laboratório (UNILAB, 2016). 
Ações para um plano de gestão de risco: 
• Estar ciente de todos os programas de segurança a serem aplicadas. 
• Listagem de quais acidentes podem ocorrer em um laboratório incluindo risco 
de exposição de agentes químicos e intoxicações. 
• Classificação de todos os produtos conforme sua toxicidade. 
• Identificar as causas comportamentais e estrutura que levam aos acidentes. 
• Treinamento de utilização correta dos EPIs. 
• Como proceder em caso de acidentes incluindo produtos tóxicos. 
• Descarte correto de todos os resíduos gerados em laboratório. 
• Identificação de todas as fontes que podem causar incêndio dentro do 
laboratório e um plano de prevenção de incêndio. 
Além de várias vantagens quem traz um plano de gestão de risco a principal é 
o aumento de segurança de todas as pessoas que ali estejam diminuindo assim 
acidentes. 
 
 
 
 
 
8. PROGRAMA INDICADORES LABORATORIAIS 
 
O Programa de Indicadores Laboratoriais é uma ferramenta de gestão para 
contribuir melhoria em relação produtividade, lucratividade e resultados operacionais. 
A principal características é o acompanhamento dos resultados, assim possibilitando 
o gestor do laboratório acompanhar o desempenho do trabalho (SHCOLNIK, 2011). 
Trata se de um processo no qual os laboratórios se comparam em relação ao 
seus desempenho e melhorias com base de indicadores de crescimento, podemos 
dizer que um laboratório se compara com as melhorias de outros laboratório e com 
isso adota os meios de trabalho para alcançar seu objetivo de crescimento. 
Geralmente é necessário acompanhar os processos da Fase Pré-Analítica, 
atividades para garantir a segurança do paciente e dos seus colaboradores. O 
acompanhamento desses indicadores acontece a cada uma vez ao ano no mínimo 
com ênfase ao indicadores pré-analíticos de preferência. Geralmente é analisado 
mediante de gráficos pois facilita a identificação dos principais erros pré-analítico, 
assim buscando as melhorias. (SHCOLNIK, 2011) 
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica /Medicina laboratorial (SBPC/ML), 
com parceria com a Control-Lab, do Programa de Excelência para Laboratórios 
Médicos (PELM), buscam ferramentas para assegurar a precisão dos resultados 
analitos e as informações contidas nos laudos dos exames a serem utilizados para 
correta assistência saúde. (SHCOLNIK, 2011) 
Em 2005 foi lançado Programa de Indicadores laboratoriais com parceria entre 
SBPC/ML e Control-Lab que ofereceram para os laboratórios uma ferramenta de 
benchmarking, contribuindo assim para melhoria dos serviços oferecidos pelos 
laboratórios. (SHCOLNIK, 2011) 
Desafios são impostos no sentido de demostrarem desempenho ambientais, 
econômicos e sociais controlando os impactos em processos, produtos e serviços na 
sociedade. Muitos laboratórios já implantaram essas práticas junto com as normas 
ISO14001 e ISO 16001 referente a gestão ambiental e social. (SHCOLNIK, 2011) 
Segundo a norma da Associação Brasileira de normas técnicas (ABNT) NBR 
ISO26000 lançada no Brasil em dezembro 2010, a responsabilidade social se 
expressa com o objetivo de incorporar considerações socioambientais em suas 
decisões e atividades na sociedade e meio ambiente. Isso traz um comportamento 
ético e transparente que contribua para um bom desenvolvimento e resultado. 
(SHCOLNIK, 2011) 
 
8. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se, portanto, que as falhas ou erros podem ocorrer em qualquer ciclo 
laboratorial, desde a solicitação médica até a interpretação dos resultados. No 
entanto, vários estudos têm demonstrado que a Fase Pré-Analítica é a maior que 
concentra a frequência de erros, por se tratar de uma fase em que grande parte do 
seu processo, é executado por humanos. 
Conseqüências de falhas de padronização ou de cumprimento dos 
procedimentos do controle da qualidade. Considerando tudo que o foi exposto nesse 
trabalho é importante reforçar que o comprimento das especificações contidas nos 
procedimentos de controle de qualidade pode minimizar e até mesmos erradicar os 
erros oriundos da etapa Pré-Analítica. 
Também deve-se ressaltar que as fases Analítica e Pós-Analítica devem 
cumprir com a qualidade exigida dos programas específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COSTA, V. G., MORELLI, L. M. Principais parâmetros biológicos avaliados em erros 
na fase pré-analítica de laboratórios clínicos: revisão sistemática. J. Bras. Patol. Med. 
Lab. 48 (3), junho 2012. 
 
SHCOLNIK, W. Qualidade, indicadores e sustentabilidade. J. Bras. Patol. Med. Lab. 
47 (3), junho, 2011. 
 
SILVA, A, P. Principais erros pré-analítico, analítico e pós-analítico. 
Disponível no site https://kasvi.com.br/principais-rros-fase-pre-analitica 
 
UNILAB – Gestão de risco no Laboratório 
 https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao-de-riscos-no-
laboratorio-o-que-e- e-como-fazer/ 
 
ABNT NM-ISO/TS22367 DE 08/2009 - Laboratório clínico — Redução do erro através 
da gestão de riscos e melhoria contínua (ISO/TS 22367:2008, IDT). 
Disponível em: https://www.normas.com.br/autorizar/visualizacao-
nbr/28730/identificar/visitante 
 
ABNT NBR ISO 31000 Primeira edição 30.11.2009 Válida a partir de 30.12.2009 
 Gestão de riscos — Princípios e diretrizes 
Disponível:https://gestravp.files.wordpress.com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-
riscos.pdf 
 
 
 
 
 
https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao-de-riscos-no-laboratorio-o-que-e-
https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao-de-riscos-no-laboratorio-o-que-e-

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