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ARTIGO SOBRE A POSSIBILIDADE LEGAL DE CUMULAÇÃO DOS ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE

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POSSIBILIDADE LEGAL DE CUMULAÇÃO DOS ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE
LEGAL POSSIBILITY OF CUMULATION OF DANGEROUS AND UNHEALTHY ADDITIONAL
Resumo: o estudo aqui apresentado buscou, por meio de pesquisa bibliográfica, analisar como vem sendo interpretada a possibilidade de cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade. Para tal, foram conceituados os adicionais discutidos considerando as Normas Regulamentadoras e legislações que tratam do tema e apresenta-se a tendência dos julgados nos Tribunais nacionais. Concluiu-se que, baseado na discussão dos conceitos de tais adicionais e o princípio da norma mais favorável, o trabalhador teria direito ao recebimento simultâneo. Entretanto, tomando-se como base o artigo 193 da CLT, entende-se que o trabalhador deverá optar pelo adicional considerado mais vantajoso para si. 
Palavras-chave: Insalubridade. Periculosidade. Cumulação. 
Abstract: The study presented here sought, by means of a bibliographic research analyzing how is being interpreted the possibility to cumulate donates additional unhealthy work and dangerousness. For this, conceptualized the inserts that are discussed in accordance with the regulatory standards and laws that deal with the theme and presents the trend of judged in national courts. It was concluded that, taking as a basis for discussion of these concepts and the principle of the standard more favorable, the worker would have been entitled to receive simultaneously. However, taking as a basis the article 193 of the CLT, it is understood that the worker must opt for additional, more advantageous. 
Keywords: Unhealthy. Dangerousness. Cumulation.
Introdução/Justificativa
A legislação trabalhista nacional estabelece os direitos do trabalhador, decorrentes da Carta Magna e materializados na legislação infraconstitucional. Entretanto, alguns não são reconhecidos no dia a dia do trabalhador, infringindo lhe prejuízos, como no caso da proibição de recebimento cumulado dos adicionais denominados periculosidade e insalubridade. 
Este estudo, dado comentário anterior, parte do princípio que existem padrões legais internos cujo objetivo é promover o equilíbrio da razão na situação laboral, por meio do estabelecimento de normas relativas à jornada, remuneração, condições de segurança e higiene. Uma das formas de equilibrar e fiscalizar as condições laborais, levando o empregador a adotar práticas que promovam maior segurança e remuneração justa da jornada, são estabelecidos valores, alguns conhecidos como adicionais, cujos conceitos referem-se a condições distintas no ambiente do trabalho, pressupondo a possibilidade de cumulação, desde que as condições laborais caracterizem cada adicional, como se verá mais adiante.
Partindo dessas concepções, o presente estudo volta-se para a observação quanto à discussão relativa ao não reconhecimento legal da cumulação desses recebimentos, fatores geradores de insatisfação e prejuízos aos trabalhadores. Dessa forma, como problemática levantada, pretendeu-se questionar e apurar se o não pagamento cumulado de tais adicionais ofendem as normas e princípios trabalhistas.
Presume-se que a omissão da lei cause prejuízo ao trabalhador uma vez que afeta diretamente seu direito constitucional onde está previsto o pagamento de parcelas indenizatórias em determinadas funções e que, caso o obreiro exerça atividades insalubres e perigosas, ao mesmo tempo em que não é reconhecido o pagamento desses dois adicionais, ocorre desrespeito ao direito adquirido pelas leis do trabalho. 
O tema é abordado de modo a considerar os recentes entendimentos do Tribunal Superior do Trabalho e das doutrinas majoritárias baseando-se no que vem sendo pago aos obreiros diretamente ligados a atividades insalubres e perigosas como meio de esclarecer os objetivos propostos.
Orientado pela conceituação distinta entre os fatores que originam tais adicionais, buscou-se analisar falha na hermenêutica da norma reguladora que proíbe tais pagamentos cumulados, pois o direito à cumulação é entendido como uma lógica, partindo-se do princípio de que, se atividade a que o trabalhador está exposto gera prejuízo pessoal, deve este ser convertido em indenização financeira abrangendo percentuais proporcionais às circunstâncias causadoras que podem trazer dano efetivo ao trabalhador.
Objetivo
Apresentar fundamentos legais e sociais que permitem o recebimento cumulativo dos adicionais de periculosidade e insalubridade quando ocorrerem no caso concreto.
Metodologia
A metodologia utilizada para alcançar os resultados necessários neste trabalho consistirá no desenvolvimento da revisão bibliográfica a fim de conceituar e apresentar a parte teórica do estudo. Segundo Marconi e Lakatos (2012) a busca na literatura tem por objetivo auxiliar e direcionar o pesquisador com métodos que permitem alcançar um objetivo sobre determinado assunto, com maior fundamentação na análise de seu estudo para assim, solidificar as informações que forem necessárias. 
Direito do Trabalho
Todas as conquistas dos trabalhadores foram, ao longo do tempo, previstas, organizadas e orientadas no Direito do Trabalho, conjunto de princípios, normas e instituições relativas à existência de vínculo de trabalho subordinado e situações semelhantes, como forma de garantir melhores condições de trabalho e também sociais ao trabalhador, consideradas as medidas de proteção a ele destinadas (ARRUDA, 1998). 
O Direito do Trabalho é formado pelos princípios que são conceituações genéricas oriundas das outras normas. O Direito do Trabalho não contém apenas os conjuntos de princípios e normas. Considera, além desses, as instituições e entidades que elaboram e aplicam este ramo do Direito. Neste contexto tem-se o Estado como o maior criador das normas contidas no Direito do Trabalho, sendo o Ministério do Trabalho é responsável pela edição de portarias, resoluções, instruções normativas; cabe à Justiça do Trabalho o julgamento das questões trabalhistas (ARRUDA, 1998).
O Direito do Trabalho tem como primeiro e mais importante objeto a análise do trabalho subordinado e, para tal, utiliza duas teorias para conceituar tal matéria, mais especificamente, a teoria subjetiva e a objetiva. A primeira tem como base os tipos de trabalhadores aos quais se aplica o Direito do Trabalho. Nesse ponto, analisa o empregado, aquele trabalhador subordinado ao empregador, sem autonomia própria no âmbito laboral. Nesse contexto, são considerados subordinados o trabalhador temporário e o empregado doméstico. 
A finalidade única do Direito do Trabalhador é garantir melhores condições de trabalho e condições sociais ao trabalhador (SOUTO MAIOR, 2000). 
A promoção dessa melhoria é realizada através de uma legislação específica cujo princípio básico é a proteção do trabalhador, considerado a parte mais fraca na relação trabalhador e patrão, mais forte economicamente (SOUTO MAIOR, 2000). 
As medidas criadas para proteger o subordinado na relação empregatícia estão previstas na própria legislação, limitando as jornadas de trabalho, garantindo as férias ao trabalhador depois de certo tempo, estabelecendo intervalos nas jornadas, salários e outros fatos. De modo mais claro, o uruguaio Américo Plá Rodriguez estabelece para o Direito do Trabalho, seis princípios, sendo eles: princípio da proteção; da irrenunciabilidade de direitos; da continuidade da relação de emprego; da razoabilidade e da boa-fé que se aplica também a qualquer tipo de contrato (CARRION, 2006).
O princípio da razoabilidade orienta que o homem deve proceder conforme a razão, como o faria qualquer homem médio ou comum. Por essa teoria, seria o empregador o responsável para provar que a despedida ocorreu por justa causa. Por exemplo, uma vez que entende-se que o empregado não iria extinguir o contrato de trabalho por vontade própria, pois este é o sustento de sua família. O princípio da boa-fé e da razoabilidade se aplicam a todos os ramos do Direito, não são específicos do Direito do Trabalho (PLÁ RODRIGUEZ, 1998 apud MARTINS, 2007).A legislação tem por obrigação proporcionar uma compensação ao trabalhador diante da superioridade econômica do empregador, por meio da proteção que lhe é dispensada legalmente. Considera-se que o princípio da proteção possa ser desmembrado em três: (a) o in dubio pro operário; (b) o da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador; (c) o da aplicação da condição mais benéfica ao trabalhador.
Em presença de dúvida, orienta-se que seja aplicada a regra mais favorável ao trabalhador em ocasião da análise de um preceito que encerre regra trabalhista, o in dubio pro operário (RESENDE, 2015).
A aplicação da norma mais favorável pode ser atendida por meio de elaboração da norma mais vantajosa, onde a legislação disponha de instrumentos legais que se mostrem mais benéficos ao trabalhador. O segundo modo seria a observação da hierarquia das normas jurídicas e, caso haja mais de uma norma a ser aplicada, deve ser observada a que se mostrar mais favorável ao trabalhador. Desse modo, caso um adicional de horas extras, estabelecido por norma coletiva seja superior ao previsto na lei ou na Constituição, prevalece o adicional pela norma coletiva. Outro fato é que diante de várias normas a considerar, será aplicada a regra que mais beneficie o trabalhador. O art. 620 da CLT estabelece que “as condições mais favoráveis mediadas por meio de uma convenção prevalecem sobre outras quando estipuladas em acordo”. A contrário sensu, em caso de normas estabelecidas por meio de acordo coletivo que se comprovem mais favoráveis, estas prevalecerão sobre outras, estipuladas em convenção coletiva. Entende-se como condição mais benéfica ao trabalhador o caso onde as vantagens já conquistadas, que são mostram mais benéficas ao trabalhador não serão modificadas de modo a trazer perdas como estabelece a regra do direito adquirido (art. 5º, XXXVI, da CF) (RESENDE, 2015).
Entre acontecimentos políticos pode-se destacar a transformação do Estado Liberal e da plena liberdade contratual em outro Estado, Neoliberalista. Naquele, o capitalista livremente podia impor, sem interferência do Estado, as suas condições de trabalhador. Neste, o Estado intervém na ordem econômica e social limitando a liberdade plena das partes das relações de trabalho. Formas de intervenção foram o corporativismo e o socialismo, caracterizando-se por uma presença fortemente autoritária do Estado, que transfere a ordem trabalhista para a esfera das relações de natureza pública, diversamente do neoliberalismo, que, embora restritivo da liberdade contratual, mantém as relações de trabalho no âmbito das relações de direito privado (CARRION, 2006).
Os trabalhadores reivindicaram, através dos sindicatos que os representaram e na medida em que o direito de associação passou a ser tolerado pelo Estado, um direito que os protegesse, em especial o reconhecimento do direito de união, do qual resultou o sindicalismo; o direito de contratação, que se desenvolveu em dois âmbitos, o coletivo, com as convenções coletivas de trabalho, e o individual, com a ideia do contrato de trabalho; e o direito a uma legislação em condições de coibir os abusos do empregador e preservar a dignidade do homem no trabalho, ao contrário do que ocorria com o proletariado exposto a jornadas diárias excessivas, salários infames, exploração dos menores e mulheres e desproteção total diante de acidentes no trabalho e riscos sociais como a doença, o desemprego e outros fatores (SARAIVA, 2011).
O Direito Individual do Trabalho define-se como um conjunto complexo dos princípios, regras e institutos jurídicos que regulam as pessoas e as matérias envolvidas, a relação originada do trabalho, bem como outras relações laborais especificadas por normas. Percebe-se que os doutrinadores acabaram por adotar uma concepção subjetiva ao conceituar o Direito Individual do Trabalho, elegendo a relação de emprego como categoria fundamental sobre que se constrói o Direito do Trabalho (DELGADO, 2006).
Todavia, principalmente após a Emenda Complementar nº 45/2004, que alterou o art. 114 da Constituição Federal de 1988 e ampliou bastante a competência material da Justiça do Trabalho. O Direito do Trabalho tem como maior cliente, as demandas relativas à relação de emprego, porém, se ocupa também, de outras relações laborais não subordinadas, como a relação de trabalho autônoma, eventual, avulsa, estágio, trabalho voluntário e outros (DELGADO, 2006, p.21).
Portanto, o Direito do Trabalho não se ocupa apenas do trabalho subordinado e sim, de qualquer trabalho prestado por pessoa física, subordinado ou não. Dessa forma o empregado é a figura central das normas jus trabalhista (DELGADO, 2006).
A finalidade do Direito do Trabalho é o estabelecimento de medidas protetoras, que assegurem condições dignas de labor. Esse ramo do direito apresenta disposições de natureza tutelar à parte mais economicamente fraca da relação jurídica, de forma a possibilitar uma melhoria das condições sociais do trabalhador. Quanto à denominação, a expressão Direito do Trabalho está consagrada pela doutrina, pela jurisprudência e pelos inúmeros diplomas legais existentes. Todavia, a expressão “Direito do Trabalho” já recebeu outras denominações desde o início de sua existência, como: Direito Industrial, Direito Operário, Direito Corporativo, Direito Sindical e Direito Social (SARAIVA, 2011). 
O Direito do Trabalho é dividido em direito individual do trabalho e direito coletivo do trabalho e estuda os sujeitos da relação de emprego, empregado e empregador, bem como o contrato de trabalho, desde o nascimento, desenvolvimento até o término da relação contratual. Por outro lado, o Direito Coletivo do Trabalho tem como objeto de estudo as relações coletivas do trabalho, dentre elas a organização sindical, as negociações coletivas e os instrumentos normativos (convenção coletiva de trabalho e acordo coletivo de trabalho), a forma de solução de conflitos (mediação, arbitragem, dissídio coletivo) e a greve (SARAIVA, 2011).
Adicional de Periculosidade 
O adicional conhecido como periculosidade é um direito estendido ao trabalhador cujas atividades laborais desenvolvidas à exposição a local, onde está presente de forma permanente ou intermitente, a risco que pode vir a ceifar a vida do trabalhador.
A CLT, instituída pelo Decreto-lei nº 5.452 de 1943 (BRASIL,1943) apresenta uma seção específica e detalhada, conforme o Capítulo relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, onde são tratados estes adicionais (SILVA, 2005).
O art. 193 da CLT (BRASIL,1943) define de forma clara quais atividades são classificadas como perigosas para fins do instituto do adicional citado. Pela CLT considera-se como perigosas, de acordo com o regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as atividades que, pela natureza ou maneira como são executadas e que exponham o trabalhador ao contato diário com produtos inflamáveis e/ou explosivos, representando consideráveis condições de riscos (SILVA, 2005).
De acordo com a Norma Regulamentar - NR nº 16, nos Anexos I e II, são apontadas quais são as atividades que envolvem explosivos e inflamáveis (Lei nº 6.514/77, BRASIL); substâncias radioativas (Portarias MTE 3.393/87 e 518/03, BRASIL); energia elétrica (Portaria MTE 1.078/14,BRASIL); risco de violência física (Portaria MTE 1.885/13) e ainda considera aquelas nas quais o trabalhador faça uso de motocicleta ou motoneta (Portaria MTE 1.565/14,BRASIL). Os trabalhadores dos setores da eletricidade, vigilância, segurança e também os motociclistas conquistaram o direito ao adicional de periculosidade através de legislações instituídas a partir do ano de 2012. Mais adiante, em 2015, também foram incluídos os profissionais da segurança pública, como policiais e os bombeiros (MARTINS, 2013).
De modo mais amplo, em novembro de 2016, o Tribunal Superior do Trabalho – TST, realizou grandes modificações na jurisprudência trabalhista, através da Resolução 214 (SANTOS, 2016).
Em relação ao adicional de periculosidade, a Corte Superior promoveu alterações na redação da Súmula 191 na qualencontrava-se disposto que o cálculo do adicional de periculosidade da classe dos eletricitários deveria ser realizado considerando-se “a totalidade das parcelas de natureza salarial”. Na mesma ocasião, cancelou a Orientação Jurisprudencial 279 da Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais – SBDI-1 – em vigor até esta data (BONAVIDES, 2014).
Tal orientação confirmava que o citado adicional devia ser calculado sobre o conjunto total de parcelas de natureza salarial. Com a revogação da Lei 7.369/1985, a nova Lei, de nº 12.740/2012, garantiu que os trabalhadores do ramo elétrico contratados a partir de 2012 passavam a adquirir direito ao adicional de periculosidade representado por 30% do salário-base, não mais sobre a remuneração total, conforme garante o § 1º do artigo 193 da CLT, (BRASIL) (BONAVIDES, 2014).
Dessa forma, o trabalhador perdeu um valor significativo no adicional, pois o trabalho condições perigosas, como as citadas anteriormente, passou a assegurar ao trabalhador o adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base, e não mais sobre a remuneração que incluía benefícios, como gratificações e participação nos lucros.  Além disso, o empregado tem opção entre os adicionais de Periculosidade e o de Insalubridade. Para fins legais, é responsabilidade do empregador caracterizar a existência ou não da periculosidade, desde que tal caracterização seja confirmada em laudo técnico, assinado por um profissional do trabalho que pode ser médico ou engenheiro, como garante pelo artigo 195 da CLT (PORTELLA, 2014). 
Tratando de forma mais simples, o adicional comentado é um instrumento de compensação do empregado vinculado a uma atividade laboral desenvolvida em ambiente que apresente risco eminente para sua vida, entendendo-se que um trabalhador que desenvolve uma atividade perigosa expõe sua vida e sua integridade física a riscos graves (BONAVIDES, 2014).
Adicional de Insalubridade
O adicional de insalubridade é um instrumento legal que tem como objeto a compensação ao trabalhador pela exposição a trabalho com presença de agentes nocivos, que possuem potencial prejudicial a sua saúde. Tal benefício é reconhecido pelo Ministério do Trabalho, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT nos artigos 189 a 197. A NR-15 especifica quais são os riscos que geram o benefício. Para cada tipo de risco previsto na norma realiza-se uma avaliação baseada de parâmetros específicos. Dessa forma, cada tema é individualmente tratado por um anexo distinto da norma, perfazendo um total de treze anexos (SILVA, 2005).
Como instrumento de definição dos agentes e condições insalubres, ou ainda o nível relativo ao adicional, o MTE faz uso das NR’s que elaborou. Entretanto, a CLT, por meio do art. 191 (BRASIL, 1943), apresenta a possibilidade de neutralizar ou eliminar a insalubridade, abrindo um espaço para que o citado adicional deixe de ser pago. Um dos recursos para esse não pagamento pode ser, por exemplo, pela disponibilidade e utilização de Equipamentos de Proteção Individual– EPI –, que, desde que, com eficiência, extingam os possíveis efeitos dos agentes ou das condições insalubres (RODRIGUES, 2014).
A NR 15 faz uma classificação geral para fins de instituto da insalubridade, estabelecendo graus ou níveis, todos previamente definidos em seus anexos, avaliando através de critérios quantitativos e qualitativos (PORTELLA, 2014). Os quantitativos consideram configurada a existência de insalubridade nos casos onde a concentração do agente de risco resultar em valores acima dos limites toleráveis, estabelecidos em outros anexos da mesma norma. Os quantitativos consideram configurada a existência de insalubridade nos casos onde a concentração do agente de risco resultar em valores acima dos limites toleráveis, estabelecidos em outros anexos da mesma norma, conforme definido a seguir:
a. 1 e 2 - grau médio: ruído contínuo, intermitente e impacto;
b. 3 - grau médio: calor;
c. 5 - grau máximo: radiações ionizantes;
d. 8 - grau médio: vibrações (localizadas ou de corpo inteiro), com base nos critérios adotados pelas Normas ISO;
e. 11 - agentes químicos (graus mínimo, médio e máximo, conforme o agente);
f. 12 - grau máximo: poeiras minerais, sílica livre e amianto.
Dessa forma, a soma dos níveis atribuídos resulta ou não na caracterização do direito ao adicional. Por outro lado, os critérios qualitativos indicam que a insalubridade será caracterizada por meio de uma avaliação pericial que comprove real exposição aos agentes insalubres, verificada por meio de inspeção da situação laboral (RODRIGUES, 2014).
Desse modo, tomando como base as orientações do art. 192 da CLT, caso as atividades insalubres, em que o trabalhador exerça sua atividade seja classificada como de grau mínimo, o adicional a ser recebido é de 10% do salário mínimo; caso seja insalubridade de grau médio, o adicional é de 20%. Para o grau máximo, tem-se um percentual de 40% do salário mínimo (BRASIL, 1943).
É importante destacar que o adicional de insalubridade não representa uma indenização, mas sim, um acréscimo salarial, pois seu objetivo básico é a remuneração pelo trabalho prestado sob condições comprovadamente insalubres, ou seja, é, na verdade, um instrumento de compensação ao empregado (MARTINS, 2013). 
De acordo com o texto da Súmula 289 do TST, a simples disponibilidade de EPI ao trabalhador não isenta o empregador da responsabilidade do pagamento do adicional de insalubridade. Mesmo que seja disponibilizado o equipamento adequado à proteção individual, o adicional de insalubridade deve ser pago uma vez que seja considerado pela perícia técnica que tal equipamento seja insuficiente para a proteção integral do trabalhador (BONAVIDES, 2014).
Hierarquia da Normas
O Art. 927, do Código Civil de 2002 instituiu a responsabilidade civil objetiva fundamentada na atividade de risco no ordenamento jurídico nacional, cujo enfoque está direcionado às consequências de acidentes decorrentes do trabalho (RODRIGUES, 2014). Entretanto, não foram delimitadas quais atividades implicam risco por sua natureza, mas o empregador torna-se responsável por causar danos nas situações que envolvem risco aos direitos de terceiros. Integralmente, tal artigo estabelece que:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (BRASIL, 2002).
Conclui-se que o artigo supracitado obriga o empregador a promover um ambiente de trabalho seguro e livre de implicações insalubres.
Nesse teor, as Convenções 148 e 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) orientam que os critérios relativos às remunerações, limites e segurança do trabalhador exposto simultaneamente a vários fatores nocivos a sua saúde e segurança, devem considerar a cumulação desses adicionais (SANTOS, 2016).
O Brasil aderiu à Convenção n. 155 da OIT que defende a cumulação a partir da observância da caracterização das atividades que acarretam o recebimento dos adicionais, defendendo o homem acima de qualquer matéria e, uma vez que as condições de trabalho deste caracterizem, simultaneamente, ambos os adicionais, é direito o recebimento acumulado. Há que se comentar a Convenção citada tem status de norma supralegal – submissa à Constituição, mas acima das demais Leis Ordinárias (ARARIPE, 2017).
Tomando-se como parâmetro a cronologia das normas, o §2º, do artigo 193 da CLT pode ser considerado como obsoleto, revogado informalmente, pois a Convenção Internacional é de data posterior à CLT. Diante de incompatibilidade de previsões legais, deve prevalecer a lei posterior (DELGADO, 2015).
Entendimentos do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho – 3ª Região
Tratando de forma mais simples, o adicional comentado é um instrumento de compensação do empregado vinculadoa uma atividade laboral desenvolvida em ambiente que apresente risco eminente para sua vida, entendendo-se que um trabalhador que desenvolve uma atividade perigosa expõe sua vida e sua integridade física a riscos graves (BONAVIDES, 2014).
Grande parte dos juristas interpreta que o Decreto nº 40.119/1956 (BRASIL, 1956) aponta para a incompatibilidade da cumulação dos adicionais. Entretanto, ambas as legislações foram revogadas pela Lei n. 6514/1977 (BRASIL, 1977) que trouxe alterações para a CLT enfatizando a diferença entre atividades perigosas e insalubres. O art. 193 da CLT garante ao trabalhador a possibilidade de opção em lugar da cumulação (ARARIPE, 2017).
Mesmo assim, com vista à proibição da cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade a NR 15, item 15.3 e 16.2.1 do MTE (BRASIL, 1978) regulamenta as atividades sobre as quais deve incidir cada adicional, negando a possibilidade de cumulação dos mesmos através da portaria nº 3.214/78, devendo o trabalhador, optar pelo adicional que lhe for mais favorável (DELGADO, 2015).
O entendimento majoritário dos Tribunais encontra duras opiniões contrárias as quais apontam que o TST, ao concluir que tais adicionais não podem ser cumulados nos casos onde o trabalhador expõe-se às condições caracterizadas como insalubres e perigosas ao mesmo tempo, tomando por base o disposto no item 15.3 da NR-15, da Portaria nº 3.214/78 (BRASIL, 1978). Nesta, é regulado que, mediante a incidência de mais de um fator gerador de insalubridade, deverá ser considerado apenas aquele que for de grau mais elevado. Porém, a contrariedade encontra-se no fato de que, como o adicional tem por objetivo a indenização do aspecto nocivo originado do trabalho executado, se vários forem os prejuízos nessa atividade, assim também deveriam ser os adicionais (OLIVEIRA, 2010). 
Partindo dessa orientação, em abril de 2015, a jurisprudência do TST começou a se mostrar mais flexível e, unanimemente, a 7ª Turma da Corte, na ocasião, instruiu que uma empresa devia a um empregado o pagamento dos dois adicionais, considerando-se que os fatos geradores dos pagamentos eram distintos (MARTINS, 2013). 
Na mesma ocasião o relator, Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, interpretou que a norma considerada pelo artigo 193, § 2º da CLT não tinha sido adequadamente considerada pela Constitucional Federal de 1988, pois em seu artigo 7º, XXIII, a Lei Maior garantia o recebimento dos dois adicionais sem que houvesse apontamento de ressalvas relativas à referida cumulação. Para elaborar a decisão, tal parecer baseou-se no fato de que a insalubridade tem como tutela a saúde do trabalhador, quando submetido a condições nocivas de trabalho. Quanto à periculosidade, a situação distingue-se porque seu conceito parte da iminente existência de risco de morte (RODRIGUES, 2014).
Mais à frente, em abril de 2016, a SDI - 1 tomou outros caminhos que não admitiam o pagamento cumulado desses adicionais, entretanto, os ministros da turma votaram pelo conceito de que a impossibilidade do pagamento cumulativo não é absoluta. Esse entendimento transparece no julgamento do Recurso de Revista n.º 1081-60.2012.5.03.0064, que tinha como relator o ministro João Oreste Dalazen. Neste, foi relatado que o direito de escolha pelo adicional mais vantajoso não seria direito do trabalhador que estivesse exposto a um mesmo agente que pudesse ser classificado como perigoso e insalubre ao mesmo tempo. Era direito do trabalhador exposto a dois agentes distintos e autônomos entre si. Nesse recurso em questão, como não foi comprovada essa condição, a cumulação foi negada, mas foi deixado claro que a negação se deu pela falta de comprovação de fatores distintos que caracterizassem os dois adicionais (MARTINS, 2013).
Na contramão da decisão comentada acima, no mesmo ano, a SDI-1 do TST, mais especificamente a 7ª Turma, decidiu favoravelmente à empresa Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A., contra a qual existia a solicitação do pagamento cumulado a um trabalhador. Na ocasião o entendimento da maioria foi baseado no parágrafo 2º do artigo 193 da CLT onde é vedada a acumulação, mesmo existam fatos geradores distintos que caracterizem os dois adicionais (SANTOS, 2016, p. 51). 
Analisando o exposto até aqui é cabível considerar que existe uma tendência entre as legislações favorável à cumulação desses adicionais, pois começa a prevalecer o conceito e as finalidades de cada um. No presente ano o TST sinalizou uma mudança positiva do entendimento dado quanto à possibilidade de recebimento cumulado pelo trabalhador de ambos adicionais. 
Em decisões publicadas em meados de 2017, duas turmas da Corte negaram a prerrogativa que obriga o empregado à opção entre um dos adicionais. Essa mudança na interpretação do tema tomou corpo em 2015 quando a 7ª Turma da Corte, unanimemente, concordou que as empresas devem pagar aos trabalhadores os dois adicionais simultaneamente, desde que os fatos geradores sejam distintos, atendendo ao disposto nas NR 15 e 16. (SCOCUGLIA, 2017).
Outra decisão recente foi dada pela 3ª Turma do TST com a autorização da cumulação desses adicionais pelo argumento de não existe dispositivo constitucional que impeça a cumulação dos adicionais (SCOCUGLIA, 2017). O ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, concluiu que não há impedimento legal ao recebimento simultâneo das verbas. Ressaltou ainda que, pela CLT, a renúncia ao adicional de insalubridade para aqueles que optarem pelo adicional de periculosidade é válida apenas para os casos em que o fator gerador promova uma única situação onde haja presença de risco e insalubridade ao mesmo tempo, ressaltando que o mesmo fator gerador caracteriza ambos os adicionais. Porém, a interpretação é diferente quando os fatos que geram a insalubridade e a periculosidade sejam distintos e inconfundíveis (ARARIPE, 2017). 
Considerou-se aqui que não seria cabível o disposto no art.193, §2º, da CLT, pois não existe escolha a ser feita uma vez que os fatores são distintos e cada um deve fazer incidir um adicional correspondente (ARARIPE, 2017). Na mesma ocasião foi citado o artigo 7º da CF, inciso XXIII, onde está garantido o direito à cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade. Compreendeu-se, então, que a CLT contraria a CF de 1988 (SCOCUGLIA, 2017).
Em maio de 2017, o juiz Alexandre Chibante Martins, titular da 5ª Vara do Trabalho de Uberlândia, deu parecer favorável à cumulação dos adicionais para uma vigilante de uma unidade de saúde da localidade, entendendo que esta encontrava-se fundamentada na CF como direito fundamental - que deve prevalecer sobre os demais - e na Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na ocasião, a relatora destacou que as normas gerais trabalhistas dão permissão para que haja, ainda, a cumulação de outros adicionais. 
Entende-se aqui que o recebimento cumulado dos adicionais citados vem ganhando força entre um número significativo de juízes de primeiro grau e desembargadores dos TRT’s. Entretanto, seria prematuro apontar uma tendência próxima de mudanças no posicionamento do TST, pois mesmo sendo juridicamente possível, tal mudança aponta insegurança para a jurisprudência uma vez que existem posições que contraiam outras tomadas anteriormente.
Conclusão
Compreende-se, a vertente contrária tem recebido o apoio dos Tribunais, dos quais, a maioria, adota, como base de julgamento da discussão, o § 2º do artigo 193 da CLT, pelo qual o trabalhador deve optar pelo adicional mais vantajoso, impedindo sua cumulação. 
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