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Sociedade - Saúde Coletiva e Meio Ambiente – Ativa 2 FRANCIELLY SALGADO REZENDE 2272210092 / BIOMEDICINA De acordo com o decreto o n. 7.508/2011, que regem as leis nessa configuração, a Região de Saúde é um espaço geográfico formado por grupos de municípios fronteiriços, determinados com base a identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transporte conjunto, tendo em vista, o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a realização de ações e serviços de saúde (CONASS, 2015). Considerada as diretrizes gerais estabelecidas na CIT (Comissão Intergestores Tripartite), as regiões de saúde serão implantadas pelo estado em articulação com os municípios. A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros países necessitará cumprir as normas de acordo com as relações internacionais (CONASS, 2015). As condições mínimas para a instituição de Região de Saúde estão presentes na regulamentação da lei. A Região da Saúde deve incluir, pelo menos, ações e serviços de: atenção primaria; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância em saúde (CONASS, 2015). As regiões de Saúde serão referência para as entregas de recursos entre as unidades federativas, sendo assim, é essencial que as responsabilidades de cada Ente na realização de serviços na região sejam bastante definidas e ajustadas tanto na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), quanto na CIR. (CONASS, 2015). Os Entes Federativos tem o papel de definir os elementos no que respeita as Regiões de Saúde, são eles: população usuária das ações e dos serviços; seus limites geográficos; rol de ações e serviços que serão ofertados; respectivas responsabilidades, e escala para conformação dos serviços e critérios de acessibilidade. Esses elementos necessitarão da parcialidade no Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap) (CONASS, 2015). A região de saúde é fundamental para complementar as ações e serviços de saúde dos entes federativos, aprimorar a gestão dos SUS e assegurar a integridade, diante disso, deve ser formada através de analise sanitária e não somente administrativa. Ela deve ser apta a resolver as necessidades de saúde da população regional, participar de um sistema nacional, estadual e intermunicipal que encontra na região de saúde o espaço de seu desempenho para o usuário (SANTOS e CAMPOS, 2015). Conforme a Portaria GM/MS nº 841/2012, é de competência da RENASES todas as ações e serviços que o sus oferta ao usuário para o atendimento da integralidade da assistência à saúde, englobando a tabela de procedimentos, próteses e medicamentos do SUS e órteses (MS, 2014). REFERÊNCIA Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). Guia para a elaboração do Contrato Organizativo da Ação Pública: construindo o COAP passo a passo Brasília: MS; 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_elaboracao_cotnrato_organizativo_ acao_publica.pdf. Acesso em: 27 de set. de 2022. CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE (Brasil). Gestão e planejamento. In: CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE (Brasil). A gestão do SUS. Brasília, DF, 2015. p. 25-29. (Coleção Para entender a gestão do SUS 2015). Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/a-gestao-do-sus/ . Acesso em: 26 de set. de 2022. Santos, L.; Campos, G. W. S. (2015) SUS Brasil: a região de saúde como caminho. Saúde Soc. São Paulo, v.24, n.2, p.441, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200004. Acesso em: 26 de set. de 2022. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_elaboracao_cotnrato_organizativo_acao_publica.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_elaboracao_cotnrato_organizativo_acao_publica.pdf https://www.conass.org.br/biblioteca/a-gestao-do-sus/ https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200004