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Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Thomas Malthus Teoria da população (1797); Crescimento populacional crescendo exponencialmente; Capacidade de produção de alimentos não iria acompanhar esse crescimento populacional; Isso iria causar fome, doenças, crises sociais, políticas e mortes. Transição Demográfica Segundo Frederiksen (1969): Seria necessário constatar o valor da caracterização dos padrões de mortalidade e morbidade para o entendimento da transição demográfica. Cada sociedade apresenta padrões definidos de morbi-mortalidade que são modificados a medida que ocorrem diferentes níveis de desenvolvimento social e econômico. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Segundo a teoria da Transição Demográfica todos os países deverão passar por 4 fases: Fase do «quase-equilibrio» antigo (ou de pré-transição) entre uma mortalidade elevada e uma fecundidade igualmente elevada o que implica um crescimento natural da população reduzido; Fase do declínio da mortalidade e da consequente aceleração do crescimento natural da população; Fase do declínio da fecundidade; a mortalidade continua a declinar embora a um ritmo mais moderado e o crescimento natural da população diminuiu de intensidade; Fase do «quase-equilibrio» moderno entre uma mortalidade com baixos níveis e uma fecundidade igualmente baixa; o crescimento natural da população tende para zero. OBS: Taxas de Natalidade x Mortalidade – IBGE/Brasil O que leva ao declínio da mortalidade? O que leva ao declínio da natalidade? Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição Epidemiológica Doenças Infecto-parasitárias; Doenças carênciais; Desnutrição; Populações Jovens – Estágio d Transição demográfica?? Analfabetismo; Baixa escolaridade; Precariedade de emprego; Condições inadequadas de saneamento; Condições socioeconômica precária; Baixa cobertura de saúde; Doenças crônicas não transmissíveis; Sobrepeso/Obesidade; Dislipidemias; SM / DM; Melhores condições sociais/ saneamento/de renda/escolaridade; Cobertura de saúde; População envelhecida/envelhecendo; Tecnologia; Primeiro: Atualmente: Transição seria: “Mudança de uma forma para outra, ou uma passagem ou movimento” “Estádio intermediário” “Passagem de um estado de coisas a outro” Omram (1971): Transição - Processo de mudança que implica em estágios para as sociedades passem de sociedades tradicionais para sociedades modernas. Segundo ele, há 3 modelos de transição: Redução progressiva da mortalidade e natalidade; Envelhecimento populacional; Predomínio de doenças degenerativas “causadas pelo homem”; EUA e Europa Ocidental. Rápida queda da mortalidade; Rápida inversão das causas de morte; Japão. Modelo Clássico/Ocidental: Modelo Acelerado: Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Mais comum em países subdesenvolvidos; Queda mais lenta e recente da mortalidade; Declínio da natalidade/fertilidade menos pronunciado; Brasil, Europa Oriental, América Latina. Apesar de diferenciados em seu ritmo de instalação, composição nosológica e contextos de determinantes os 3 têm em comum as etapas: 1. “a idade das pestilências e da fome” 2. “a idade do declínio das pandemias” 3. “a idade das doenças degenerativas e das doenças criadas pelo homem”. Independente dos autores consultados a Transição Epidemiológica é a parte visível e mutável dos indicadores de natalidade e morbi-mortalidade de uma população. Modelo Tardio ou Contemporâneo: Estes, expressam um conjunto interativo de condições históricas, culturais, sociais, econômicas, alterações de ecossistemas, comportamentos de exposição individual e coletiva a fatores de risco, de proteção e de recuperação da saúde. OBS: Mortalidade segundo causas, Brasil 1930-2004. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição Nutricional Passagem de um estágio primitivo, simbolizado pela ocorrência de formas graves de carências globais e/ou específicas (vinculadas com DIP) para um quadro no qual predominam as DCNT e seus fatores de risco além de coexistirem processos carenciais caracteristicamente crônicos. Entende-se por transição nutricional, o fenômeno no qual ocorre uma inversão nos padrões de distribuição dos problemas nutricionais de uma dada população no tempo, ou seja, uma mudança na magnitude e no risco atribuível de agravos associados ao padrão de determinação de doenças atribuídas ao atraso e à modernidade, sendo em geral, uma passagem da desnutrição para a obesidade. Redução ou desaparecimento das formas graves de desnutrição energético-proteica. Estágio Inicial: Ou Desnutrição seca (do grego μαρασμός, decadência), é uma forma crônica de desnutrição, na qual a deficiência primariamente de carboidratos e lipídios, em estágios avançados, é caracterizada por perda muscular e falta de gordura subcutânea. Ou desnutrição intermediária é um tipo de doença decorrente da falta de proteínas e vitaminas, geralmente associado com elevado consumo de carboidratos. Seu nome foi originado de um dos dialetos de Gana, país da África, e significa "mal do filho mais velho", pois costuma ocorrer quando a criança era desmamada e alimentada com muito carboidrato e pouca proteína. Marasmo: Kwashiorkor: Endemias e manifestações epidêmicas das carências nutricionais passam a apresentar progressiva redução em suas prevalências. Segundo Estágio: Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Tem como eventos marcadores o início da recuperação da estatura em escala populacional, redução da incidência de BPN (baixo peso) e da mortalidade infantil por DIP. Representado pela correção do déficit estatural e instalação do sobrepeso/obesidade de forma generalizada. Apresentação mais frequente das morbidades associadas com o excesso de peso. Iniciam-se as estratégias para mudar a situação definida no estágio 3. Terceiro Estágio: É comum, que em um mesmo país, durante um mesmo período , ocorram diferentes estágios da transição nutricional demonstrando situações diversas e até conflitantes. OBS: Em qual estágio o Brasil se encontra? Em síntese, esses estudos confirmam a crescente magnitude da obesidade em crianças, adolescentes, adultos e mulheres em idade reprodutiva. Apontam como determinantes, o estilo de vida sedentário e o consumo de dietas inadequadas, e mais que tudo, clamam por uma maior diversidade de intervenções e apoio governamental com a implementação de ações claras de prevenção e combate à obesidade. A obesidade hoje não se resume mais a um problema presente apenas nos países ditos desenvolvidos, mas sim, afeta cada vez maiores parcelas dos estratos populacionais
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