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Transição Demográfica, Epidemiológica e Nutricional

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Transição Demográfica, 
Epidemiológica e Nutricional 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
Efeito que as mudanças nas taxas de natalidade e 
mortalidade provocam sobre o ritmo de crescimento 
populacional e na estrutura por idade. 
Refere-se ao processo caracterizado pelo declínio nas 
taxas de mortalidade e natalidade, levando ao 
envelhecimento populacional. 
O desenvolvimento econômico e a modernização das 
sociedades são os principais responsáveis pelas 
mudanças nas taxas de natalidade, com reflexos no 
crescimento populacional. 
Fases da transição demográfica: 
1. Pré-industrial 
2. Intermediária de divergências de coeficientes 
3. Intermediária de convergência de coeficientes 
4. Moderna ou pós transição 
Fase 1 - Pré-Industrial 
• Coeficientes de natalidade e mortalidade altos 
• Crescimento populacional lento: equilíbrio 
populacional 
• Origem da humanidade até meados do século 
XVIII 
Fase 2 – Divergência de coeficientes 
• Coeficientes de mortalidade reduz e natalidade 
continua elevado 
• Explosão populacional 
• Quando? 
Países desenvolvidos: pós revolução industrial 
Países em desenvolvimento: século XX 
Fase 3 - Convergência de coeficientes 
• Coeficiente de natalidade reduz 
• Coeficiente de mortalidade continua 
decrescente 
• Crescimento populacional continua crescente 
• Efeito: envelhecimento populacional 
• Países desenvolvidos- processo completo no 
séc. XX 
Fase 4 – Moderna 
• Natalidade e mortalidade reduzem 
• Sociedade pós-industriais 
• Estado de equilíbrio populacional 
• Aumento na expectativa de vida 
 
Conceitos: 
Fecundidade: número médio de filhos que uma 
mulher teria ao final de sua idade reprodutiva 
Natalidade: número de pessoas que nascem por 1000 
hab durante um ano 
Mortalidade total: número de pessoas que morrem 
por 1000 hab durante um ano 
ALTERAÇÕES IMPORTANTES NA ESTRUTURA 
ETÁRIA POPULACIONAL 
 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
Caracterizada pelas mudanças ocorridas no tempo nos 
padrões de morte, morbidade e invalidez que 
caracterizam uma população específica e que, em geral, 
ocorrem em conjunto com outras transformações 
demográficas, sociais e econômicas. 
O processo engloba três mudanças básicas: 
1. Substituição das doenças transmissíveis por 
doenças não-transmissíveis e causas externas 
2. Deslocamento da carga de morbimortalidade dos 
grupos mais jovens aos grupos mais idosos 
3. Transformação de uma situação em que 
predomina a mortalidade para outra na qual a 
morbidade é dominante 
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL 
Revista Carta Capital- antes famintos, hoje gordos: com 
a desnutrição controlada, o Brasil assiste ao vertiginoso 
crescimento da obesidade. 
• Associado a um padrão de vida mais urbano e 
industrializado 
• Padrão alimentar e de atividade física 
• Mudanças na composição corporal e estatura 
dos indivíduos. 
Definição: Transição nutricional é o conjunto de 
mudanças dos padrões nutricionais, modificando a 
dieta e se correlacionando com mudanças sociais, 
econômicas, demográficas e relacionadas à saúde, o 
que geralmente está associado à obesidade (POPKIN 
et al., 2012). 
Uma das características marcantes do processo de 
transição nutricional no Brasil é o antagonismo de 
tendências temporais entre desnutrição e obesidade. 
Ao mesmo tempo em que declina a ocorrência da 
desnutrição em crianças e adultos num ritmo bem 
acelerado, aumenta a prevalência de excesso de peso 
e obesidade na população brasileira em determinadas 
regiões (BATISTA FILHO & RISSIN, 2003). 
5 padrões nutricionais: 
1. Busca por alimentos – Baixa expectativa de 
vida 
• Marcada pela caça ao alimento 
• Alimentação é rica em carboidratos e fibras 
e pobre em gordura 
• Pessoas mais ativas com reduzida 
ocorrência de excesso de peso. 
 
2. Escassez de alimentos – Fome 
• Alimentação em menor quantidade e menos 
variada 
• Período com escassez de alimentos 
• Déficit nutricional e redução na estatura. 
 
3. Remissão da fome – Redução lenta da 
mortalidade 
• Consumo de frutas, vegetais e proteína 
animal 
• Redução da fome 
• Predomínio da inatividade e do lazer 
 
4. Nutrição relacionada com doenças não 
transmissíveis – Aumento acelerado da 
expectativa de vida 
• Alimentação rica em gordura total, 
colesterol, açúcar e carboidratos refinados 
• Aumenta o sedentarismo 
• Prevalência de obesidade e doenças 
crônicas não transmissíveis 
 
5. Mudança de comportamento – Envelhecimento 
saudável 
• Redução da prevalência de obesidade e 
doenças crônicas não transmissíveis 
• Substituição do sedentarismo por 
atividades programadas e de lazer 
 
→ Esses 5 processos variam de uma esfera 
populacional para outra dentro de um só país, 
podendo apresentar diferentes padrões. 
• Consumo alimentar 
• Tamanhos das porções 
• Disponibilidade alimentar 
• Ingestão de alimentos ricos em caloria, gorduras 
e sal 
• Gasto energético 
• Comportamento sedentário 
• Atividades do dia a dia 
• Trabalho braças 
No Brasil: 
Verifica-se uma transição do Padrão 3 (desnutrição) 
para o Padrão 4 (excesso de peso) 
Desafios atuais 
• DCNT + Doenças transmissíveis 
• Desnutrição e obesidade 
• Carência de micronutrientes 
• Atenção básica 
• Maior vulnerabilidade e maior desigualdade em 
saúde

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