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Universidade Paulista - Unip Ciências Biológicas Mariana Erustes Martins RA: 2154048 Relatório de aulas práticas: Botânica de Criptogamas Botucatu-SP 2021 Universidade Paulista – Unip Ciências Biológicas Mariana Erustes Martins Relatório de aulas práticas: Botânica de Criptogamas Orientador(a): Prof. Neide Velozo Botucatu-SP 2021 Sumário 1 - Introdução 2 - Objetivos 3 - Resultados e Discussão 2.1 - Aula 1: Observação de Fungos 2.2 - Aula 2: Observação de Briófitas 2.3 - Aula 3: Observação de Pteridófitas 4 - Referências 1- Introdução: O estudo das criptogamas refere-se ao estudo morfológico e taxonômico das plantas que não produzem sementes, flores e frutos, cujo o meio de reprodução se dá a partir de esporos e não possuem sistema reprodutor aparente pertencentes ao Reino Plantae. As criptogamas (Briófitas e Pteridófitas) foram as primeiras plantas terrestres³. As briófitas não apresentam tecidos vasculares e estruturas verdadeiras, como raiz, caule e folhas, mas sim rizoides, caulídeos, felídeos. São mais desenvolvidos que as algas, pois sobrevivem em ambientes úmidos, mas necessitam de água para a reprodução¹. Possuem duas fases reprodutivas, sendo a gametofítica dominante e a esporofítica rápida. As briófitas são classificadas em três tipos, sendo elas: Marchantiophyta (hepáticas); Bryophyta (musgos), maiores representantes das briófitas, e Anthocerotophyta (antóceros)¹. As Pteridófitas são as primeiras plantas a apresentar vasos condutores (xilema e floema), apresentam raiz, caule e folhas, mas não contem sementes e possuem o sistema reprodutor marcado por alternância de gerações, sendo a esporofítica a fase dominante. São plantas bastante diversas, sendo classificadas em quero tipos: Psilophyta, Lycopodophyta, Arthrophyta e Pterophyta¹. As mais conhecidas são as Samambaias e avencas. Além das briófitas e pteridófitas, o estudo das criptogamas relaciona-se também com o estudo dos fungos, pertencentes ao Reino Fungi. Os fungos apresentam parede celular de quitina, e são heterótrofos, são também eucariontes e não apresentam tecido verdadeiro, mostrando-se muito mais próximos dos animais do que das plantas². Sua morfologia pode ser unicelular como também pluricelular, formando colônias, apresentam um corpo formado por hifas, que são logos filamentos de estruturação do fungo. 2 - Objetivos: Os objetivos dessa aula prática foram adquirir um maior conhecimento das plantas criptogramas, analisando microscopicamente suas estruturas morfológicas, como também identificar os diferentes tipos de fungos. 3 - Resultados e Discussão: 2.1 - Aulas 1: Observação de Fungos: Material 1 - Observação Zigomycota: Material: Microscópio óptico composto, lâmina, lamínula, pipeta Pasteur. Objetivos: Observar o fungo crescido no pão e identificar os esporos produzidos. Procedimento: Com o auxílio de uma pipeta Pasteur foi colocado uma gota de água sobre uma lâmina e em seguia uma raspa do fungo cobrindo com uma lamínula. Após a preparação da lâmina, com o auxílio do MOC foi observado o material com diferentes aumentos, iniciando pela objetiva de 10x. Resultados: Foi possível observar as hifas septadas (filamento longo que forma o talo do fungo), como também os esporângios, onde ocorre produção dos esporos responsáveis pela reprodução dos fungos. Fonte:http://sciences.usca.edu/ Figura1: Filo Zigomycota observado em Microscopia óptica. Material 2- Observação de corpo de frutificação de Basidiomycetos (cogumelos): Material: Microscópio óptico composto, álcool 70%, cogumelos. Procedimento: 1 cogumelo fixado em álcool 70%, logo após como auxílio de uma lupa foi observado o corpo de frutificação do cogumelo e suas estruturas. Em seguida, com uma faca foi realizado um corte transversal à lamela e logo após observado no microscópio. Resultados: Durante a análise do corpo de frutificação do cogumelo foi possível observar o micélio e as lamelas, região onde se localiza os basidiósporos, responsáveis pela produção de esporos. Fonte: https://written-in-stone-seen-through-my- lens.blogspot.com/2013_10_01_archive.html Figura2- corpo de frutificação do cogumelo. A partir das lamelas cortadas transversalmente e analisadas no microscópio foi possível visualizar os basídios e na ponta os basidiósporos, responsáveis pela produção dos esporos. http://sciences.usca.edu/ Figura3-4- Basidiósporo Fonte figura 3: https://www.casadasciencias.org/imagem/6889 Fonte figura 4: https://teonanacatl.org/biblioteca/lamelas.438/ 2.2- Aula 2: Observação de Briófitas - Musgos. Material: Lupa, musgo. Objetivos: Observar a morfologia dos fungos e reconhecer suas estruturas de gametófitos e esporófitos. Procedimentos: Com o auxílio de uma lupa foi feita a análise de musgos folhos, observando suas estruturas, como os esporófitos, os caulídeos e os felídeos. Resultados: Durante a observação foi possível visualizar todas as estruturas da parte gametófito, como caulídeos, rizoides e felídeos que estrutura e fixam os musgos no ambiente, como também a parte esporofítica contendo as hastes e a capsula, onde são produzidos os esporos. Imagem5 – musgo. Fonte: http://www.pinguicula.org/A_world_of_Pinguicula_2/images/MAPS/musgosLR.jpg 2.3- Aula 3: Observação de Pteridófitas - Observação de samambaia Avenca (Adiantum sp.) Material: samambaias e lupa. Objetivos: Observar e reconhecer as estruturas das pteridófitas. Resultados: Ao observar as plantas pode ser observado a presença dos báculos, que as folhas que estão crescendo, foi possível observar também os soros na parte inferior das folhas das samambaias, os soros são responsáveis pela produção dos esporos, e só são aparentes quando as plantas estão em sua época reprodutiva, geralmente no mês Dezembro cujo o clima é mais úmido e as pteridófitas https://teonanacatl.org/biblioteca/lamelas.438/ dependem da umidade para a reprodução. Além disso, foi possível observar também o caule e o rizoma, partes estruturais das plantas. Imagem6- Báculo de samambaia. Fonte: http://1.bp.blogspot.com/- JjgrcXrLCEE/Tg0lwCk9xII/AAAAAAAAAVs/rF2re9EDhLc/s1600/broto_samambaia-JB-070609- P_8631a.jpg Imagem7- soros presentes em samambaias. Fontes: http://www.iped.com.br/sie/uploads/14976.jpg 3 - Referências: 1 - ALVES, Maria. H.; LEMOS, Jesus. R. Manual Prático de Botânica Criptogâmica. Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4° andar 04531-934 – São Paulo – SP – Brasil: Editora Blucher,2021. 9786555500899. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555500899/. Acesso em: 06 dez. 2021. 2 - Introdução à Biologia das Criptógamas / Organizado por Fungyi Chow; Autores Édison José de Paula† ... [et al]. São Paulo: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Botânica, 2007. 184 p. 3 – Albuquerque, Janaína V. de; Zárete, Eliete L. de P. MATERIAIS DIDÁTICOS DE BOTÂNICA CRIPTOGÂMICA MUITO ALÉM DOS LIVROS: ENTRELAÇANDO OS SABERES NA GRADUAÇÃO. Trabalho http://1.bp.blogspot.com/-JjgrcXrLCEE/Tg0lwCk9xII/AAAAAAAAAVs/rF2re9EDhLc/s1600/broto_samambaia-JB-070609-P_8631a.jpg http://1.bp.blogspot.com/-JjgrcXrLCEE/Tg0lwCk9xII/AAAAAAAAAVs/rF2re9EDhLc/s1600/broto_samambaia-JB-070609-P_8631a.jpg http://1.bp.blogspot.com/-JjgrcXrLCEE/Tg0lwCk9xII/AAAAAAAAAVs/rF2re9EDhLc/s1600/broto_samambaia-JB-070609-P_8631a.jpg de pesquisa de campo. Departamento de Sistemática e Ecologia – Universidade Federal da Paraíba. Experiências em Ensino de Ciências V.12, No.8, 2017.
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