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Portfólio Ciclo 2 Lingua Brasileira de Sinais

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INSTITUIÇÃO CEUCLAR – CLARETIANO
POLO: ARIQUEMES – RO
LICENCIATURA EM HISTÓRIA – 6º SEMESTRE
RA: 8111869
QUÉREN-HAPUQUE CUNHA BINDELA
Deficiência auditiva/surdez e abordagens educacionais
Avaliação desenvolvida na disciplina de Língua Brasileira de Sinais, sob a orientação do Prof.ª Aparecida Helena Ferreira Hachimine para obtenção de nota parcial.
ALTO PARAÍSO-RONDÔNIA
28/09/2022
Deficiência auditiva/surdez e abordagens educacionais
Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a audição desempenha as funções de:
a) Localização e identificação: O ouvinte pode escutar alguém lhe chamando, pode identificar pelo som qual é o instrumento que está tocando sem mesmo vê-lo; já o surdo não consegue ouvir alguém chamando, não conhece o som dos instrumentos, pois não escuta então também não os conhece e nem identifica.
b) Alerta: o surdo não escuta alarmes de incêndio, nem buzinas de carro, nem alarmes para acordar ou relembrá-lo de algum compromisso do dia. Enquanto o ouvinte pode dormir tranquilo sabendo que o alarme vai acordá-lo, se correr perigo em algum ambiente fechado vai escutar o alarme de incêndio, para evitar algum acidente de trânsito vai escutar a buzina, por exemplo.
c) Socialização: O ouvinte possui mais facilidade na comunicação, pois, a maioria da população se comunica através da oralidade, adaptando-se somente ao idioma. Já os surdos possuem maiores dificuldades e impedimentos, visto que a maior parte dos surdos comunicam-se através das Libras ou através de gestos com seus familiares, se não forem alfabetizados em sua língua própria. Ou seja, não conseguem socializar-se na maior parte dos lugares porque a população não tem o conhecimento das Libras.
d) Intelectual: Em grande parte das instituições de ensino, para não dizer todas, não possui intérprete para os surdos, impossibilitando o ensino para os surdos e beneficiando só os ouvintes já que o ensino normalmente é transmitido só pela oralidade.
e) Comunicação: os surdos não desenvolvem a linguagem e a fala, pois não escutam a comunicação oral para se desenvolver nesse quesito. Não é que sejam mudos, mas não desenvolvem pela falta do contato. Enquanto os ouvintes, por estarem em constante contato e ouvindo desde bebês desenvolvem a linguagem e a fala. 
2. É correto afirmar que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes? Justifique com base nas abordagens educacionais de (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.).
Com toda certeza a história dos deficientes auditivos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes, pois por muito tempo foi proibido o uso do que hoje conhecemos como a língua de sinais e, também ocorreu à exclusão de todos que não se encaixam como normais na sociedade de acordo com os princípios dos ouvintes. O ouvinte sempre decidia pela vida do surdo, excluindo-o do mercado de trabalho e da vida social, por exemplo. A língua de sinais é a segunda língua oficial do Brasil e a maior parte da população não tem nenhum conhecimento, mesmo que implementada em todas as grades curriculares da faculdade e que possua interprete em programas televisivos, por exemplo. Mesmo com tantas lutas para conseguir a inclusão ainda tem-se uma grande barreira para vencer: o preconceito. Faz-se necessário a reestruturação das escolas e a viabilização do ensino da língua de sinais, garantir as práticas pedagógicas adequadas aos alunos que possuem deficiências auditivas, melhorar a comunicação entre os professores e alunos e entre ouvintes e surdos, e ainda, a participação de um professor surdo para melhor desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem. 
Referências
SOARES, Elionai Dias. História da educação dos surdos e as abordagens educacionais frente às situações cotidianas. Web Artigos. 2020. Disponível em: < https://www.webartigos.com/artigos/historia-da-educacao-dos-surdos-e-asabordagens-educacionais-frente-as-situacoes-cotidianas/166676>. Acesso em: 28 de Set. de 2022.
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. 2013. Disponível em: < https://clasgofiles-prod.s3.amazonaws.com/ctohfgi0mdi9gjpdav7ss69ukwi6?response-content-disposition=inline%3B%20filename%3D%22LinBraSin-CRC.pdf%22%3B%20filename%2A%3DUTF-8%27%27LinBraSin-CRC.pdf&response-content-type=application%2Fpdf&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAJG63U3VV5MVI4M4Q%2F20220928%2Fus-east-1%2Fs3%2Faws4_request&X-Amz-Date=20220928T123023Z&X-Amz-Expires=300&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=50035b7404e067bb7b46a96776651b9a7cd1defd0bb736a85d8a6d8e1e81e2aa>. Acesso em: 28 de Set. de 2022.

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