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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 26/10/2022 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Atuação da Fisioterapia Aquática em Pacientes Amputados DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MARIA MATRÍCULA: CURSO: FISIOTERAPIA POLO: (UNINASSAU) ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e · concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 1. T TEMA DE AULA: Atuação da Fisioterapia Aquática em Pacientes Amputados RELATÓRIO: 2. Criar uma situação no qual o paciente sofreu uma amputação à nível transtibial, e após 3 meses de cirurgia precisou realizar fisioterapia aquática. A amputação é um procedimento cirúrgico bastante antigo. Consiste na retirada, na maioria das vezes cirúrgica, parcial ou total de um membro. Para algumas pessoas, este termo traz consigo a idéia de mutilação e derrota, além de um sentido negativo ligado à incapacidade e dependência. A amputação transtibial é feita uma desarticulação tibiotársica e a de joelho, sendo dividida em três níveis, amputação transtibial em terço proximal, médioe distal. Geralmente causada por patologias vasculares, processos traumáticos, infecciosos e neoplásicos ou anomalias congênitas necrose tecidual. Sendo que as complicações de aspecto psicológico, de origem nervosa, como a formação de neuromas e outros sem etiologia bem definida como a dor fantasma, são comuns em amputados. O fisioterapeuta desempenha papel fundamental quanto à reeducação funcional, acompanhando o paciente em todos os estágios do programa de reabilitação, fazendo parte de equipe multidisciplinar, supervisionando e tratando desde o Objetiva-se com isso, diminuir a hipersensibilidade local, para que seja suportável a adaptação à prótese, mediante movimentos lentos e graduais, começando do estímulo mais fino para o mais áspero, sendo passado de uma fase para outra à medida em que o paciente relatar não ser mais um incômodo o estímulo realizado pelo fisioterapeuta. Assim, o fisioterapeuta tem importante papel em todo o processo de reabilitação e reeducação funcional. A fisioterapia aquática (FA) é uma especialidade da fisioterapia, que utiliza a água aquecida como meio de tratamento e de promoção de saúde. Na água ocorre reaprendizagem postural, sensorial e motora, os princípios térmicos, físicos e fisiológicos produzem respostas específicas, que, associadas às condutas do fisioterapeuta, produzem excelentes efeitos ao paciente. Objetiva-se apresentar o planejamento de uma proposta terapêutica e a condução da sessão na prática da disciplina de férias de fisioterapia aquática em um paciente amputado transtibial. e iniciou fisioterapia duas vezes por semana, 20 dias após a cirurgia. Na avaliação cinesiológica-funcional um dos achados foi hipotonia de quadríceps, bilateralmente. Ao chegar para A partir do quadro e história traçou-se como objetivos fisioterapêuticos: melhorar a amplitude de movimento da articulação do quadril, auxiliar na reeducação funcional, aumentar o trofismo de MMII, fortalecer quadríceps pela hipotonia e fraqueza (bilateralmente) e a musculatura de membros superiores. A sessão na água foi composta por aquecimento de MMII através de marcha com auxílio de andador de PVC e movimentação ativa livre, movimentos ativos de MMSS com halteres flutuadores; alongamentos passivos de MIE e do MID (especialmente os flexores); mobilizações passivas de MID (extensão de quadril); exercícios isométricos de agachamento; relaxamento na coluna cervical através de massoterapia e drenagem Algumas das propostas que foram previamente selecionadas não puderam ser realizadas, pois o paciente não tinha uma boa adaptação ao meio líquido e apresentava dificuldades no equilíbrio, dificultando assim as transferências e entrada na piscina. Ao final do atendimento negou a presença de qualquer dor ou desconforto. A partir da vivência conseguimos observar o quão importante a FA é para o paciente que apresenta problemas circulatórios, visto que os benefícios já iniciam desde a imersão, devido à pressão hidrostática, melhorando o retorno venoso e linfático, favorecendo a redução de edemas e como o nível de adaptação à água influencia no desempenho na sessão. Conclui-se que o atendimento de pacientes durante a disciplina de FA enriquece a prática da formação acadêmica, propiciando experiências inovadoras e preparando melhor para os Estágios Supervisionados em Fisioterapia. 3. Descrever a atuação da fisioterapia aquática para treino de marcha, equilíbrio e prevenção de quedas. A hidroterapia é um dos recursos mais utilizados dentro da fisioterapia para tratamento e reabilitação dos mais diversos acometimentos, pois é um tratamento altamente eficaz e clinicamente comprovado que traz inúmeros benefícios a todos os pacientes, sejam eles ortopédicos, neurológicos ou respiratórios. A água vem sendo utilizada com meio de cura desde a civilização grega, por volta de 500 a.C. Hipócrates já utilizava a hidroterapia para tratar pacientes com doenças reumáticas, neurológicas e doenças articulares, por volta de 460-375 a.C. Os romanos utilizavam os banhos para higiene e prevenção de lesões em atletas. Com o passar do tempo esses banhos deixaram de ser exclusivos dos atletas e se tornaram parte do tratamento utilizado em centros de saúde, casas de repouso, centros recreativos e de exercícios. Em meados de 330 d.C o objetivo principal dos banhos romanos era curar e tratar doenças reumáticas, paralisias e lesões. A partir do ano 1700 o uso terapêutico da água foi aumentando gradualmente quando um médico alemão chamado Sigmund Hann e seus filhos defenderam a utilização da água para tratar úlceras de pernas e diversos problemas de saúde. A partir daí essa conduta médica começa a se chamar hidroterapia, que tem como definição o uso da água sobre qualquer forma para o tratamento de doenças. O meio aquático oferece uma série de vantagens que podem ser muito úteis para o processo de reabilitação de pacientes das mais diversas patologias. São elas: A flutuação permite que o paciente realize movimentos em diversos planos, proporcionando atividades que até então poderiam ser impossíveis de serem realizadas em solo; · A água diminui o impacto de movimento das articulações, diminuindo o risco de causar lesões em pacientes com doenças articulares ou degenerativas; · A água pode ser utilizada tanto como resistência para ganho de força muscular como para auxílio de movimentos para músculos fracos e paralisias; · A instabilidade dentro da água estimula o treino de equilíbrio e propriocepção; · A temperatura da água relaxa a musculatura, diminuindo a dor e facilitando os exercícios de alongamentos, além de ajudar na adequação do tônus muscular em pacientes neurológicos; A hidroterapia é indicada para pacientes que possuem dores crônicas, fraqueza muscular, paresias e paralisias, déficit de equilíbrio, déficit de marcha entre outros. Ela também está indicada em pacientes que, por algum motivo, não possam realizar a fisioterapia convencional. Pacientes que não podem realizar sustentação de peso no solo também podem realizar a fisioterapia aquática e fazer exercícios diversos em flutuação total. Conforme a evolução, o paciente pode imergir o membro acometido aos poucos dentro da piscina até poder apoiar totalmente. A hidroterapia é uma técnica de reabilitação amplamente indicada por médicos e fisioterapeutas e vem ganhando cada vez mais adeptos por ser uma atividade que além de reabilitar, traz inúmeros benefícios e que pode ser realizado por todos, até em indivíduos que apresente grandes limitações. O fisioterapeuta precisa ter conhecimento das propriedades físicas da água e dos efeitos fisiológicos da imersão para saber traçar uma conduta correta de reabilitação aquática. Épreciso também estar sempre atualizado dos novos padrões e procedimentos fisioterápicos para oferecer ao seu paciente o que há de mais avançado no âmbito da fisioterapia.
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