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Comunidades Tradicionais: Novos Olhares

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS - ITAPINA 
 
 
 
 
 
 
JÉSSICA SALDANHA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA: COMUNIDADE TRADICIONAL – NOVOS OLHARES. 
CAPÍTULO 8: COMUNIDADE TRADICIONAL, COISA DO PASSADO? 
(CARLOS RODRIGUES BRANDÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colatina 
2022 
 
 
 
 
 
JÉSSICA SALDANHA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA: COMUNIDADE TRADICIONAL – NOVOS OLHARES. 
CAPÍTULO 8: COMUNIDADE TRADICIONAL, COISA DO PASSADO? 
(CARLOS RODRIGUES BRANDÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia do 
IFES – Instituto Federal do Espírito Santo, na 
disciplina: Educação, diversidade e cultura dos 
povos tradicionais. 
 - com requisito para nota parcial. 
 Professor: Rogério Omar Caliari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colatina 
2022 
 
RESENHA: COMUNIDADE TRADICIONAL – NOVOS OLHARES. 
CAPÍTULO 8: COMUNIDADE TRADICIONAL, COISA DO PASSADO? 
(CARLOS RODRIGUES BRANDÃO) 
 
 Dando início a este capítulo, o autor faz menção a Manuela carneiro da Cunha, 
trazendo um pouco da pesquisa e ideologias da autora em sua obra antropológica 
sobre as comunidades tradicionais. No decorrer da produção, ele demonstra a 
preocupação da autora quanto ao significado de comunidade, pois Manuela evita 
mencionar essa palavra em seus conteúdos, devido aos pensamentos de que 
comunidade significa um local pequeno, pobre, e com atrasos em progressos, e são 
estes pensamentos que acabam destruindo a continuidade das chamadas 
comunidades tradicionais. Esses círculos de pessoas lutam para que a ancestralidade 
continue em seu meio, mas buscando melhorias para expandir e garantir o direito de 
cada um deles. 
[...] “A comunidade tradicional foi e segue sendo o que a cada momento da história se 
propõe ou proclama a seu respeito. Resquício do passado “de nossas culturas mais 
autênticas” a ser “preservado”; produtora da maior parte dos bens-de-mesa de nossas 
refeições diárias; “lugar do atraso e entrave ao progresso” e, mais recentemente, 
exemplo de harmonia com a natureza e de desenvolvimento sustentável” [...] 
BRANDÃO 2022. 
É possível afirmar que tudo que somos e o que nos foi ensino é devido as 
comunidades tradicionais, e como o autor demonstra que é preciso preservá-las e ter 
respeito, pois se trata de culturas autenticas e culturas que podemos ir percebendo 
sua mutação genuína e deixar o que ainda existe preservado. 
Como forma de trazer uma nomenclatura mais propriamente dita, para comunidade, 
ele menciona no capítulo 8, sobre o estudioso antropólogo Alfredo Wagner Berto de 
Almeida. Chegando então a fazer a mesma menção que Manuela utiliza, sendo ela 
de Populações tradicionais, pois não se trata apenas de um grupo de pessoas que 
estão em um determinado grupo, esquecidos em ambientes com pouco trânsito 
veicular ou social, são unidades culturais conectadas pelo mundo. 
Alfredo revela que os territórios ocupados não são apenas sobras do passado, 
representando a qualidade de diferentes modos de vida. Pois de fato o eixo dessas 
comunidades tradicionais está centrado no modo em que cada um vive, priorizando 
os saberes ancestrais, a sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. 
O cuidado das comunidades tradicionais sempre aconteceu, porém o domínio dessas 
terras sempre esteve nas mãos de governantes, empresários e afins, e nenhum deles 
estava de acordo com a ideologia do povo, e visavam apenas o poder monetário, se 
apossando do agronegócio e grandes indústrias que apenas se beneficiavam dos 
recursos naturais sem quaisquer cuidados com a terra. 
Ao dar continuidade, ele traz a autora Chauí, pois ela estuda sobre a compreensão da 
natureza que ele caracteriza no texto, além de relatar sobre o termo “socialização da 
natureza”, onde aproxima o ser humano da sua conexão com a natureza, vivendo 
dela, sem destruí-la. O ambiente deverá ser considerado aqui como uma porção vivida 
de natureza em sua relação com o homem. Somos seres naturais, mas naturalmente 
humanos, como alhures lembra Karl Marx. Para falar sobre as vivências do povo, ele 
elabora tópicos sobre as comunidades, sendo eles; A transformação da natureza, 
autonomia e autonomia, A história de lutas e resistências atuais, A experiência da vida 
em territórios cercados e ameaçados. 
Em transformação da natureza, ele fala de além de ter um lugar social o homem 
precisa de um lugar natural, atualmente ao tratar sobre um lugar natural, nos traz a 
alusão de um lugar deserto e sem ninguém, porém é valido lembra sobre a 
sustentabilidade que irá garantir cuidado com o todo. Trazendo a autonomia onde não 
se vinculam ao comercio extrativista, se sim sobrevivem do que plantam e do que a 
terra dá, sendo autônomo de seu trabalho, e são julgados pela condição de pobre, 
pois sua preocupação não está ligada ao poder monetária e capitalista como o resto 
do mundo, mesmo com estas consequências eles possuem algo que muitos almejam, 
algo chamada liberdade. 
A autocnomia, sendo uma palavra a que melhor traduz o descender e/ou saber-se e 
sentir-se descendente de uma geração ou de uma linhagem de uma pessoa, de 
algumas pessoas, de uma família original ou de um pequeno grupo de parentes ou 
parceiros fundadores. As memorias de lutas e resistências levantadas por Brandão, 
são falas e histórias relatadas e passados dos mais velhos, histórias de lutas, de 
resistência, de fundação da comunidade, de como deu continuidade, muitas 
comunidades terminaram porque muitos não resistiram e como gesto de pacificação 
decidiram doar as terras para evitar os conflitos. 
Houve muitos conflitos armados e desastrosos, trazendo muita morte e perda para as 
comunidades, além de tratados que engavam os povos para mudanças de locais e 
não cumpriam com o acordo, todo esse tumulto trazia a mudança de vida do povo, 
perdas de seus ancestrais e de ensinamentos raros que só os mais velhos possuíam, 
devido a demarcação de terras, muitos eram expulsos de suas comunidades. 
É possível identificar que toda essa história foi marcada por muitas vítimas, pessoas 
que foram dominadas, cercadas e ameaçadas somente por terem uma vida diferente, 
sendo uma comunidade tradicional.

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