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Frações
O símbolo significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero.
Chamamos:
de fração;
a de numerador;
b de denominador.
Se a é múltiplo de b, então é um número natural.
Veja um exemplo:
A fração é igual a 8:2. Neste caso, 8 é o numerador e 2 é o denominador. Efetuando a divisão de 8 por 2,
obtemos o quociente 4. Assim, é um número natural e 8 é múltiplo de 2.
Durante muito tempo, os números naturais foram os únicos conhecidos e usados pelos homens. Depois
começaram a surgir questões que não poderiam ser resolvidas com números naturais. Então surgiu o conceito de
número fracionário.
O significado de uma fração
Algumas vezes, é um número natural. Outras vezes, isso não acontece. Neste caso, qual é o significado
de ?
Uma fração envolve a seguinte idéia: dividir algo em partes iguais. Dentre essas partes, consideramos uma ou
algumas, conforme nosso interesse.
Exemplo: Roberval comeu de um chocolate. Isso significa que, se dividíssemos o chocolate em 4 partes iguais,
Roberval teria comido 3 partes:
Na figura acima, as partes pintadas seriam as partes comidas por Roberval, e a parte branca é a parte que sobrou
do chocolate.
Como se lê uma fração
As frações recebem nomes especiais quando os denominadores são 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e também quando os
denominadores são 10, 100, 1000, ...
um meio
dois quintos
um terço
quatro sétimos
um quarto
sete oitavos
um quinto
quinze nonos
um sexto
um décimo
um sétimo
um centésimo
um oitavo
um milésimo
um nono
oito milésimos
Classificação das frações
Fração própria: o numerador é menor que o denominador:
Fração imprópria: o numerador é maior ou igual ao denominador.
Fração aparente: o numerador é múltiplo do denominador.
Frações equivalentes
Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.
Exemplo: são equivalentes
Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo número
natural, diferente de zero.
Exemplo: obter frações equivalentes à fração .
Portanto as frações são algumas das frações equivalentes a .
Simplificação de frações
Uma fração equivalente a , com termos menores, é . A fração foi obtida dividindo-se ambos os termos
da fração pelo fator comum 3. Dizemos que a fração é uma fração simplificada de .
A fração não pode ser simplificada, por isso é chamada de fração irredutível. A fração não pode ser
simplificada porque 3 e 4 não possuem nenhum fator comum
Números fracionários
Seria possível substituir a letra X por um número natural que torne a sentença abaixo verdadeira?
5 . X = 1
Substituindo X, temos:
X por 0 temos: 5.0 = 0
X por 1 temos: 5.1 = 5.
Portanto, substituindo X por qualquer número natural jamais encontraremos o produto 1. Para resolver esse
problema temos que criar novos números. Assim, surgem os números fracionários.
Toda fração equivalente representa o mesmo número fracionário.
Portanto, uma fração (n diferente de zero) e todas frações equivalentes a ela representam o mesmo número
fracionário .
Resolvendo agora o problema inicial, concluímos que X = , pois .
Adição e subtração de números fracionários
Temos que analisar dois casos:
1º) denominadores iguais
Para somar frações com denominadores iguais, basta somar os numeradores e conservar o denominador.
Para subtrair frações com denominadores iguais, basta subtrair os numeradores e conservar o denominador.
Observe os exemplos:
2º) denominadores diferentes
Para somar frações com denominadores diferentes, uma solução é obter frações equivalentes, de
denominadores iguais ao mmc dos denominadores das frações. Exemplo: somar as frações .
Obtendo o mmc dos denominadores temos mmc(5,2) = 10.
(10:5).4 = 8 (10:2).5 = 25
Resumindo: utilizamos o mmc para obter as frações equivalentes e depois somamos normalmente as frações,
que já terão o mesmo denominador, ou seja, utilizamos o caso 1.
Multiplicação e divisão de números fracionários
Na multiplicação de números fracionários, devemos multiplicar numerador por
numerador, e denominador por denominador, assim como é mostrado nos
exemplos abaixo:
Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a primeira fração pelo
inverso da segunda, como é mostrado no exemplo abaixo:
Potenciação e radiciação de números fracionários
Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um determinado
expoente, estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente,
conforme os exemplos abaixo:
Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número fracionário,
estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador, conforme o
exemplo abaixo:
Critérios de divisibilidade
Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade
sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de critérios de divisibilidade.
• Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja, quando ele é par.
Exemplos:
1) 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
2) 237 não é divisível por 2, pois não é um número par.
• Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for divisível por 3.
Exemplo:
234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é divisível por 3, então 234 é
divisível por 3.
• Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois últimos algarismos da
direita for divisível por 4.
Exemplo:
1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
• Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos:
1) 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
2) 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
3) 87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
• Divisibilidade por 6
Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3.
Exemplos:
1) 312 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 6).
2) 5214 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 12).
3) 716 não é divisível por 6, (é divisível por 2, mas não é divisível por 3).
4) 3405 não é divisível por 6 (é divisível por 3, mas não é divisível por 2).
• Divisibilidade por 8
Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número formado pelos três últimos algarismos da
direita for divisível por 8.
Exemplos:
1) 7000 é divisível por 8, pois termina em 000.
2) 56104 é divisível por 8, pois 104 é divisível por 8.
3) 61112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
4) 78164 não é divisível por 8, pois 164 não é divisível por 8.
• Divisibilidade por 9
Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for divisível por 9.
Exemplo:
2871 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+8+7+1=18, e como 18 é divisível por 9, então
2871 é divisível por 9.
• Divisibilidade por 10
Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em 0.
Exemplos:
1) 4150 é divisível por 10, pois termina em 0.
2) 2106 não é divisível por 10, pois não termina em 0.
• Divisibilidade por 11
Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos valores absolutos dos algarismos de ordem
ímpar e a dos de ordem par é divisível por 11.
O algarismo das unidades é de 1ª ordem, o das dezenas de 2ª ordem,o das centenas de 3ª ordem, e assim
sucessivamente.
Exemplos:
1) 87549
Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22
Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11
Si-Sp = 22-11 = 11
Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11.
2) 439087
Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10
Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21
Si-Sp = 10-21
Como a subtração não pode ser realizada, acrescenta-se o menor múltiplo de 11 (diferente de zero)
ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada: 10+11 = 21. Então temos a subtração 21-21
= 0.
Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11.
• Divisibilidade por 12
Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4.
Exemplos:
1) 720 é divisível por 12, porque é divisível por 3 (soma=9) e por 4 (dois últimos algarismos, 20).
2) 870 não é divisível por 12 (é divisível por 3, mas não é divisível por 4).
3) 340 não é divisível por 12 (é divisível por 4, mas não é divisível por 3).
• Divisibilidade por 15
Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5.
Exemplos:
1) 105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 (soma=6) e por 5 (termina em 5).
2) 324 não é divisível por 15 (é divisível por 3, mas não é divisível por 5).
3) 530 não é divisível por 15 (é divisível por 5, mas não é divisível por 3).
• Divisibilidade por 25
Um número é divisível por 25 quando os dois algarismos finais forem 00, 25, 50 ou 75.
Exemplos:
200, 525, 850 e 975 são divisíveis por 25.
Números Primos
Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e ele mesmo.
Exemplos:
1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
=> 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
=> 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo: 15 tem mais de dois divisores => 15 é um número composto.
• Reconhecimento de um número primo
Para saber se um número é primo, dividimos esse número pelos números primos 2, 3, 5, 7, 11 etc. até que
tenhamos:
=> ou uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,
=> ou uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de zero. Neste caso o número é
primo.
Exemplos:
1) O número 161:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+6+1 = 8, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não é um número primo.
2) O número 113:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
• por 11: 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11), e além disso o resto é
diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.
Decomposição em fatores primos
Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto num produto de dois ou mais fatores.
Decomposição do número 24 num produto:
24 = 4 x 6
24 = 2 x 2 x 6
24 = 2 x 2 x 2 x 3 = 23 x 3
No produto 2 x 2 x 2 x 3 todos os fatores são primos.
Chamamos de fatoração de 24 a decomposição de 24 num produto de fatores primos. Então a fatoração de 24
é 23 x 3.
De um modo geral, chamamos de fatoração de um número natural, maior
que 1, a sua decomposição num produto de fatores primos.
• Regra prática para a fatoração
Existe um dispositivo prático para fatorar um número. Acompanhe, no exemplo, os passos para montar esse
dispositivo:
1º) Dividimos o número pelo seu menor divisor
primo;
2º) a seguir, dividimos o quociente obtido pelo
menor divisor primo desse quociente e assim
sucessivamente até obter o quociente 1.
A figura ao lado mostra a fatoração do número
630.
Então 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7.
630 = 2 x 32 x 5 x 7.
Determinação dos divisores de um número
Na prática determinamos todos os divisores de um número utilizando os seus fatores primos.
Vamos determinar, por exemplo, os divisores de 90:
1º) decompomos o número em fatores primos;
2º) traçamos uma linha e escrevemos o 1 no
alto, porque ele é divisor de qualquer número;
3º) multiplicamos sucessivamente cada fator
primo pelos divisores já obtidos e escrevemos
esses produtos ao lado de cada fator primo;
4º) os divisores já obtidos não precisam ser
repetidos.
Portanto os divisores de 90 são 1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90.
Máximo Divisor Comum
Dois números naturais sempre têm divisores comuns. Por exemplo: os divisores comuns de 12 e 18 são 1,2,3 e 6.
Dentre eles, 6 é o maior. Então chamamos o 6 de máximo divisor comum de 12 e 18 e indicamos m.d.c.(12,18) =
6.
O maior divisor comum de dois ou mais números é chamado de máximo divisor
comum desses números. Usamos a abreviação m.d.c.
Alguns exemplos:
mdc (6,12) = 6
mdc (12,20) = 4
mdc (20,24) = 4
mdc (12,20,24) = 4
mdc (6,12,15) = 3
• CÁLCULO DO M.D.C.
Um modo de calcular o m.d.c. de dois ou mais números é utilizar a decomposição desses números em
fatores primos.
1) decompomos os números em fatores primos;
2) o m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns.
Acompanhe o cálculo do m.d.c. entre 36 e 90:
36 = 2 x 2 x 3 x 3
90 = 2 x 3 x 3 x 5
O m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns => m.d.c.(36,90) = 2 x 3 x 3
Portanto m.d.c.(36,90) = 18.
Escrevendo a fatoração do número na forma de potência temos:
36 = 22 x 32
90 = 2 x 32 x5
Portanto m.d.c.(36,90) = 2 x 32 = 18.
O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores comuns a
eles, cada um elevado ao menor expoente.
• CÁLCULO DO M.D.C. PELO PROCESSO DAS DIVISÕES SUCESSIVAS
Nesse processo efetuamos várias divisões até chegar a uma divisão exata. O divisor desta divisão é o m.d.c.
Acompanhe o cálculo do m.d.c.(48,30).
Regra prática:
1º) dividimos o número maior pelo número menor;
48 / 30 = 1 (com resto 18)
2º) dividimos o divisor 30, que é divisor da divisão anterior, por 18, que é o resto da divisão anterior, e assim
sucessivamente;
30 / 18 = 1 (com resto 12)
18 / 12 = 1 (com resto 6)
12 / 6 = 2 (com resto zero - divisão exata)
3º) O divisor da divisão exata é 6. Então m.d.c.(48,30) = 6.
• NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI
Dois ou mais números são primos entre si quando o máximo
divisor comum desses números é 1.
Exemplos:
Os números 35 e 24 são números primos entre si, pois mdc (35,24) = 1.
Os números 35 e 21 não são números primos entre si, pois mdc (35,21) = 7.
• PROPRIEDADE DO M.D.C.
Dentre os números 6, 18 e 30, o número 6 é divisor dos outros dois. Neste caso, 6 é o m.d.c.(6,18,30).
Observe:
6 = 2 x 3
18 = 2 x 32
30 = 2 x 3 x 5
Portanto m.d.c.(6,18,30) = 6
Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos os outros, então
ele é o m.d.c. dos números dados.
Mínimo Múltiplo Comum
• MÚLTIPLO DE UM NÚMERO NATURAL
Como 24 é divisível por 3 dizemos que 24 é múltiplo de 3.
24 também é múltiplo de 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24.
Se um número é divisível por outro, diferente de zero, então
dizemos que ele é múltiplo desse outro.
Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números naturais.
Exemplo: os múltiplos de 7 são:7x0 , 7x1, 7x2 , 7x3 , 7x4 , ... = 0 , 7 , 14 , 21 , 28 , ...
Observações importantes:
1) Um número tem infinitos múltiplos
2) Zero é múltiplo de qualquer número natural
• MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
Dois ou mais números sempre têm múltiplos comuns a eles.
Vamos achar os múltiplos comuns de 4 e 6:
Múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, 30,...
Múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24,...
Múltiplos comuns de 4 e 6: 0, 12, 24,...
Dentre estes múltiplos, diferentes de zero, 12 é o menor deles. Chamamos o 12 de mínimo múltiplo
comum de 4 e 6.
O menor múltiplo comum de dois ou mais números, diferente de zero, é chamado de mínimo
múltiplo comum desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
• CÁLCULO DO M.M.C.
Podemos calcular o m.m.c. de dois ou mais números utilizando a fatoração. Acompanhe o cálculo do m.m.c.
de 12 e 30:
1º) decompomos os números em fatores primos
2º) o m.m.c. é o produto dos fatores primos comuns e não-comuns:
12 = 2 x 2 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 2 x 2 x 3 x 5
Escrevendo a fatoração dos números na forma de potência, temos:
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 22 x 3 x 5
O m.m.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores
comuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente.
• PROCESSO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
Neste processo decompomos todos os números ao mesmo
tempo, num dispositivo como mostra a figura ao lado. O produto dos
fatores primos que obtemos nessa decomposição é o m.m.c. desses
números. Ao lado vemos o cálculo do m.m.c.(15,24,60)
Portanto, m.m.c.(15,24,60) = 2 x 2 x 2 x 3 x 5 = 120
• PROPRIEDADE DO M.M.C.
Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso, 30 é o m.m.c.(3,6,30).
Observe:
m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30
Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então
ele é o m.m.c. dos números dados.
Considerando os números 4 e 15, ques são primos entre si. O m.m.c.(4,15) é igual a 60, que é o produto de 4
por 15. Observe:
m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Dados dois números primos entre si, o m.m.c. deles é o produto desses números.
Equações de primeiro grau
(com uma variável)
Introdução
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade. A palavra equação tem o
prefixo equa, que em latim quer dizer "igual". Exemplos:
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0
Não são equações:
4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta)
x - 5 < 3 (Não é igualdade)
(não é sentença aberta, nem igualdade)
A equação geral do primeiro grau:
ax+b = 0
onde a e b são números conhecidos e a > 0, se resolve de maneira simples: subtraindo b dos dois lados, obtemos:
ax = -b
dividindo agora por a (dos dois lados), temos:
Considera a equação 2x - 8 = 3x -10
A letra é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa " desconhecida".
Na equação acima a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade denomina-se 1º membro, e o que
sucede, 2ºmembro.
Qualquer parcela, do 1º ou do 2º membro, é um termo da equação.
Equação do 1º grau na incógnita x é toda equação que pode ser escrita na forma ax=b,
sendo a e bnúmeros racionais, com a diferente de zero.
Conjunto Verdade e Conjunto Universo de uma Equação
Considere o conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e a equação x + 2 = 5.
Observe que o número 3 do conjunto A é denominado conjunto universo da equação e o conjunto {3} é
o conjunto verdade dessa mesma equação.
Observe este outro exemplo:
• Determine os números inteiros que satisfazem a equação x² = 25
O conjunto dos números inteiro é o conjunto universo da equação.
Os números -5 e 5, que satisfazem a equação, formam o conjunto verdade, podendo ser indicado por: V =
{-5, 5}.
Daí concluímos que:
Conjunto Universo é o conjunto de todos os valores que variável pode assumir. Indica-se
por U.
Conjunto verdade é o conjunto dos valores de U, que tornam verdadeira a equação . Indica-
se por V.
Observações:
• O conjunto verdade é subconjunto do conjunto universo.
• Não sendo citado o conjunto universo, devemos considerar como conjunto
universo o conjunto dos números racionais.
• O conjunto verdade é também conhecido por conjunto solução e pode ser indicado por S.
Raízes de uma equação
Os elementos do conjunto verdade de uma equação são chamados raízes da equação.
Para verificar se um número é raiz de uma equação, devemos obedecer à seguinte seqüência:
• Substituir a incógnita por esse número.
• Determinar o valor de cada membro da equação.
• Verificar a igualdade, sendo uma sentença verdadeira, o número considerado é raiz da equação.
Exemplos:
Verifique quais dos elementos do conjunto universo são raízes das equações abaixo, determinando em
cada caso o conjunto verdade.
• Resolva a equação x - 2 = 0, sendo U = {0, 1, 2, 3}.
Para x = 0 na equação x - 2 = 0 temos: 0 - 2 = 0 => -2 = 0. (F)
Para x = 1 na equação x - 2 = 0 temos: 1 - 2 = 0 => -1 = 0. (F)
Para x = 2 na equação x - 2 = 0 temos: 2 - 2 = 0 => 0 = 0. (V)
Para x = 3 na equação x - 2 = 0 temos: 3 - 2 = 0 => 1 = 0. (F)
Verificamos que 2 é raiz da equação x - 2 = 0, logo V = {2}.
• Resolva a equação 2x - 5 = 1, sendo U = {-1, 0, 1, 2}.
Para x = -1 na equação 2x - 5 = 1 temos: 2 . (-1) - 5 = 1 => -7 = 1. (F)
Para x = 0 na equação 2x - 5 = 1 temos: 2 . 0 - 5 = 1 => -5 = 1. (F)
Para x = 1 na equação 2x - 5 = 1 temos: 2 . 1 - 5 = 1 => -3 = 1. (F)
Para x = 2 na equação 2x - 5 = 1 temos: 2 . 2 - 5 = 1 => -1 = 1. (F)
A equação 2x - 5 = 1 não possui raiz em U, logo V = Ø.
Resolução de uma equação
Resolver uma equação consiste em realizar uma espécie de operações de operações que nos conduzem a
equações equivalentes cada vez mais simples e que nos permitem, finalmente, determinar os elementos
do conjunto verdade ou asraízes da equação. Resumindo:
Resolver uma equação significa determinar o seu conjunto verdade, dentro do
conjunto universo considerado.
Na resolução de uma equação do 1º grau com uma incógnita, devemos aplicar os princípios de equivalência das
igualdades (aditivo e multiplicativo). Exemplos:
• Sendo , resolva a equação .
MMC (4, 6) = 12
-9x = 10 => Multiplicador por (-1)
9x = -10
Como , então .
• Sendo , resolva a equação 2 . (x - 2) - 3 . (1 - x) = 2 . (x - 4).
Iniciamos aplicando a propriedade distributiva da multiplicação:
2x - 4 - 3 + 3x = 2x - 8
2x + 3x -2x = - 8 + 4 + 3
3x = -1
Como , então
Equações impossíveis e identidades
• Sendo , considere a seguinte equação: 2 . (6x - 4) = 3 . (4x - 1).
Observe, agora, a sua resolução:
2 . 6x - 2 . 4 = 3 . 4x - 3 . 1
12x - 8 = 12x - 3
12x - 12x = - 3 + 8
0 . x = 5
Como nenhum número multiplicado por zero é igual a 5, dizemos que a equação é impossível e,
portanto, não tem solução. Logo, V =Ø.
Assim, uma equação do tipo ax + b = 0 é impossível quando e
• Sendo , considere a seguinte equação: 10 - 3x - 8 = 2 - 3x.
Observe a sua resolução:
-3x + 3x = 2 - 10 + 8
0 . x = 0
Como todo número multiplicado por zero é igual a zero, dizemos que a equação possui infinitas
soluções. Equações desse tipo, em que qualquer valor atribuído à variável torna a equação
verdadeira, são denominadas identidades.
Pares ordenados
Muitas vezes, para localizar um ponto num plano, utilizamos dois números racionais, numa certa ordem.
Denominamos esses números de par ordenado. Exemplos:
Assim:
Indicamos por (x, y) o par ordenado formado pelos elementos x e y,
onde x é o 1º elemento e y é o 2º elemento.
• Observações
1. De um modo geral, sendo x e y dois números racionais quaisquer, temos: .
Exemplos
2. Dois pares ordenados (x, y) e (r, s) são iguais somente se x = r e y = s.
Representação gráfica de um Par Ordenado
Podemos representar um par ordenado através de um ponto em um plano.
Esse ponto é chamado de imagem do par ordenado.
Coordenadas Cartesianas
Os números do par ordenados são chamados coordenadas cartesianas. Exemplos:
A (3, 5) ==> 3 e 5 são as coordenadas do ponto A.
Denominamos de abscissa o 1º número do par ordenado, e ordenada, o 2º número desse par.
Assim:
Plano Cartesiano
Representamos um par ordenado em um
plano cartesiano.
Esse plano é formado por duas
retas, x e y,perpendiculares entre si.
A reta horizontal é o eixo das abscissas
(eixox).
A reta vertical é o eixo das ordenadas
(eixo y).
O ponto comum dessas duas retas é
denominado
origem, que corresponde ao par ordenado (0,
0).
Localização de um Ponto
Para localizar um ponto num plano cartesiano, utilizamos a seqüência prática:
• O 1º número do par ordenado deve ser localizado no eixo das abscissas.
• O 2º número do par ordenado deve ser localizado no eixo das ordenadas.
• No encontro das perpendiculares aos eixos x e y, por esses pontos, determinamos o ponto
procurado. Exemplo:
• Localize o ponto (4, 3).
Produto Cartesiano
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {3, 4}.
Com auxílio do diagrama de flechas ao lado
formaremos o conjunto de todos os pares
ordenados em que o 1º elemento pertença ao
conjunto A e o 2º pertença ao conjunto B.
Assim , obtemos o conjunto: {(1, 3), (1, 4), (2, 3), (2, 4), (3, 3), (3, 4)}
Esse conjunto é denominado produto cartesiano de A por B, e é indicado por:
Logo:
Dados dois conjuntos A e B, não-vazios, denominamos produtos cartesiano A x B o conjunto
de todos os pares ordenados (x, y) onde
Equações de primeiro grau
(com duas variáveis)
Considere a equação: 2x - 6 = 5 - 3y
Trata-se de uma equação com duas variáveis, x e y, pode ser transformada numa equação
equivalente mais simples. Assim:
2x + 3y = 5 + 6
2x + 3y = 11 ==> Equação do 1º grau na forma ax + by = c .
Denominando equação de 1º grau com duas variáveis, x e y, a toda equação que pode ser
reproduzida à forma ax + by = c, sendo a e b números diferentes de zero,
simultaneamente.
Na equação ax + by = c, denominamos:
x + y - variáveis ou incógnita
a - coeficiente de x
b - coeficiente de y
c - termo independente
Exemplos:
x + y = 30
2x + 3y = 15
x - 4y = 10
-3x - 7y = -48
2x- 3y = 0
x - y = 8
Solução de uma equação de 1º grau com duas variáveis
Quais o valores de x e y que tornam a sentença x - 2y = 4 verdadeira?
Observe os pares abaixo:
x = 6, y = 1
x - 2y = 4
6 - 2 . 1 = 4
6 - 2 = 4
4 = 4 (V)
x = 8, y = 2
x - 2y = 4
8 - 2 . 2 = 4
8 - 4 = 4
4 = 4 (V)
x = -2, y = -3
x - 2y = 4
-2 - 2 . (-3) = 4
-2 + 6 = 4
4 = 4 (V)
Verificamos que todos esses pares são soluções da equação x - 2y = 4.
Assim, os pares (6, 1); (8, 2); (-2, -3) são algumas das soluções dessa equação.
Uma equações do 1º grau com duas variáveis tem infinitas soluções - infinitos (x, y) - , sendo,
portanto, seu conjunto universo .
Podemos determinar essas soluções, atribuindo-se valores quaisquer para uma das variáveis,
calculando a seguir o valor da outra. Exemplo:
• Determine uma solução para a equação 3x - y = 8.
Atribuímos para o x o valor 1, e calculamos o valor de y. Assim:
3x - y = 8
3 . (1) - y = 8
3 - y = 8
-y = 5 ==> Multiplicamos por -1
y = -5
O par (1, -5) é uma das soluções dessa equação.
V = {(1, -5)}
Resumindo:
Um par ordenado (r, s) é solução de uma
equação ax + by = c (a e bnão-nulos simultaneamente), se
para x = r e y = s a sentença é verdadeira.
Gráfico de uma equação de 1º grau com duas variáveis
Sabemos que uma equação do 1º grau com duas variáveis possui infinitas soluções.
Cada uma dessas soluções pode ser representada por um par ordenado (x, y).
Dispondo de dois pares ordenados de um equação, podemos representá-los graficamente num plano cartesiano,
determinando, através da reta que os une, o conjunto das solução dessa equação. Exemplo:
• Construir um gráfico da equação x + y = 4.
Inicialmente, escolhemos dois pares ordenados que solucionam essa equação.
1º par: A (4, 0)
2º par: B (0, 4)
A seguir, representamos esses pontos num plano cartesiano.
x y
4 0
0 4
Finalmente, unimos os pontos A e B, determinando a reta r, que contém todos os pontos soluções da equação.
A reta r é chamada reta suporte do gráfico da equação.
Sistemas de Equações
Considere o seguinte problema:
Pipoca, em sua última partida, acertou x arremessos de 2 pontos e y arremessos de 3 pontos. Ele acertou
25 arremessos e marcou 55 pontos. Quantos arremessos de 3 pontos ele acertou?
Podemos traduzir essa situação através de duas equações, a saber:
x + y = 25 (total de arremessos certo)
2x + 3y = 55 (total de pontos obtidos)
Essas equações contém um sistema de equações.
Costuma-se indicar o sistema usando chave.
O par ordenado (20, 5), que torna ambas as sentenças verdadeiras, é chamado solução do
sistema.Um sistema de duas equações com duas variáveis possui uma única solução.
Resolução de Sistemas
A resolução de um sistema de duas equações com duas variáveis consiste em determinar um
par ordenado que torne verdadeiras, ao mesmo tempo, essas equações.
Estudaremos a seguir alguns métodos:
Método de substituição
Solução
• determinamos o valor de x na 1ª equação.
x = 4 - y
• Substituímos esse valor na 2ª equação.
2 . (4 - y) -3y = 3
• Resolvemos a equação formada.
8 - 2y -3y = 3
8 - 2y -3y = 3
-5y = -5 => Multiplicamos por -1
5y = 5
y = 1
• Substituímos o valor encontrado de y, em qualquer das equações, determinando x.
x + 1 = 4
x = 4 - 1
x = 3
• A solução do sistema é o par ordenado (3, 1).
V = {(3, 1)}
Método da adição
Sendo U = , observe a solução de cada um dos sistemas a seguir, pelo método da adição.
Resolva o sistema abaixo:
Solução
• Adicionamos membros a membros as equações:
2x = 16
x = 8
• Substituímos o valor encontrado de x, em qualquer das equações, determinado y:
8 + y = 10
y = 10 - 8y = 2
A solução do sistema é o par ordenado (8, 2)
V = {(8, 2)}
Inequações de primeiro grau
Introdução
Denominamos inequação toda sentença matemática aberta por uma
desigualdade.
As inequações do 1º grau com uma variável podem ser escritas numa das seguintes formas:
, , , , como a e b reais . Exemplos:
Representação gráfica de uma inequação do 1º grau com duas variáveis
Método prático
• Substituímos a desigualdade por uma igualdade.
• Traçamos a reta no plano cartesiano.
• Escolhemos um ponto auxiliar, de preferência o ponto (0, 0) e verificamos se o mesmo
satisfaz ou não a desigualdade inicial.
Em caso positivo, a solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o
pontoauxiliar.
Em caso negativo, a solução da inequação corresponde ao semiplano oposto aquele ao qual
pertence o ponto auxiliar. Exemplos:
• Representamos graficamente a inequação
Tabela
x y (x, y)
0 4 (0, 4)
2 0 (2, 0)
Substituindo o ponto auxiliar (0, 0) na inequação
Verificamos:
(Afirmativa positiva, o ponto auxiliar satisfaz a inequação)
A solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar (0, 0).
Inequações de primeiro grau
Resolução Gráfica de um Sistema de Inequações do 1º grau
Para resolver um sistema de inequações do 1º grau graficamente, devemos:
• traçar num mesmo plano o gráfico de cada inequação;
• determinar a região correspondente à intersecção dos dois semiplanos. Exemplos:
• Dê a resolução gráfica do sistema:
Solução
Traçando as retas -x + y = 4 e 3x + 2y = 6.
Tabela
x y (x, y)
0 4 (0, 4)
-4 0 (-4, 0)
Tabela
x y (x, y)
0 3 (0, 3)
1 3/2 (1, 3/2)
Gráfico
Radiciação
Potenciação de Radicais
Observando as potencias, temos que:
De modo geral, para se elevar um radical a um dado expoente, basta elevar o radicando àquele
expoente. Exemplos:
Divisão de Radicais
Segundo as propriedades dos radicais, temos que:
De um modo geral, na divisão de radicais de mesmo índice, mantemos o índice e dividimos os
radicais: Exemplos:
: =
Se os radicais forem diferentes, devemos reduzi-los ao mesmo índice e depois efetue a
operação. Exemplos:
Racionalização de denominadores
Considere a fração: que seu denominador é um número irracional.
Vamos agora multiplicar o numerador e o denominador desta fração por , obtendo uma fração
equivalente:
Observe que a fração equivalente possui um denominador racional.
A essa transformação, damos o nome de racionalização de denomindores.
A racionalização de denominadores consiste, portanto, na obtenção de um fração com
denominador racional, equivalente a uma anterior, que possuía um ou mais radicais em seu
denominador.
Para racionalizar o denominador de uma fração devemos multiplicar os termos desta fração por
uma expressão com radical, denominado fator racionalizante, de modo a obter uma nova fração
equivalente com denominador sem radical.
Principais casos de racionalização:
1º Caso: O denominador é um radical de índice 2: Exemplos:
é o fator racionalizante de , pois . = = a
2º Caso: O denominador é um radical de índice diferente de 2. Exemplos:
é o fator racionalizante de
é o fator racionalizante de
é o fator racionalizante de
é o fator racionalizante de
Potência com expoente racional
Observe as seguintes igualdades:
ou
Igualmente podemos transformar uma potência com expoente fracionário em um radical.
De modo geral, definimos:
, com a R,m,n, N, a >0, n>0, m>0
Podemos também transformar um radical com expoente fracionário:
Propriedade das potências com expoentes racionais
As propriedades das potências com expoentes racionais são as mesmas para os expoentes
inteiros.
Sendo a e b números reais e positivos e os expoentes números racionais, temos que:
Exemplo:
Razões - Introdução
Vamos considerar um carro de corrida com 4m de comprimento e um kart com 2m de comprimento. Para
compararmos as medidas dos carros, basta dividir o comprimento de um deles pelo outro. Assim:
(o tamanho do carro de corrida é duas vezes o tamanho do kart).
Podemos afirmar também que o kart tem a metade do comprimento do carro de corrida.
A comparação entre dois números racionais, através de uma divisão, chama-se razão.
A razão pode também ser representada por 1:2 e significa que cada metro do kart corresponde a 2m do
carro de corrida.
Denominamos de razão entre dois números a e b (b diferente de zero)
o quociente ou a:b.
A palavra razão, vem do latim ratio, e significa "divisão". Como no exemplo anterior, são diversas as situações
em que utilizamos o conceito de razão. Exemplos:
• Dos 1200 inscritos num concurso, passaram 240 candidatos.
Razão dos candidatos aprovados nesse concurso:
(de cada 5 candidatos inscritos, 1 foi aprovado).
• Para cada 100 convidados, 75 eram mulheres.
Razão entre o número de mulheres e o número de convidados:
(de cada 4 convidados, 3 eram mulheres).
Observações:
1) A razão entre dois números racionais pode ser apresentada de três formas. Exemplo:
Razão entre 1 e 4: 1:4 ou ou 0,25.
2) A razão entre dois números racionais pode ser expressa com sinal negativo, desde que seus termos
tenham sinais contrários. Exemplos:
A razão entre 1 e -8 é .
A razão entre é .
Termos de uma razão
Observe a razão:
(lê-se "a está para b" ou "a para b").
Na razão a:b ou , o número a é denominado antecedente e o número b é denominado consequente.
Veja o exemplo:
3:5 =
Leitura da razão: 3 está para 5 ou 3 para 5.
Razões inversas
Considere as razões .
Observe que o produto dessas duas razões é igual a 1, ou seja, .
Nesse caso, podemos afirmar que são razões inversas.
Duas razões são inversas entre si quando o produto delas é igual a 1.
Exemplo:
são razões inversas, pois .
Verifique que nas razões inversas o antecedente de uma é o consequente da outra, e vice-versa.
Observações:
1) Uma razão de antecedente zero não possui inversa.
2) Para determinar a razão inversa de uma razão dada, devemos permutar (trocar) os seus termos.
Exemplo: O inverso de .
Razões equivalentes
Dada uma razão entre dois números, obtemos uma razão equivalente da seguinte maneira:
Multiplicando-se ou dividindo-se os termos de uma razão por um mesmo número
racional (diferente de zero), obtemos uma razão equivalente.
Exemplos:
são razões equivalentes.
são razões equivalentes.
Razões entre grandezas da mesma espécie
O conceito é o seguinte:
Denomina-se razão entre grandezas de mesma espécie o quociente entre os números que
expressam as medidas dessas grandezas numa mesma unidade.
Exemplos:
1) Calcular a razão entre a altura de dois anões, sabendo que o primeiro possui uma altura h1= 1,20m e o
segundo possui uma altura h2= 1,50m. A razão entre as alturas h1 e h2 é dada por:
2) Determinar a razão entre as áreas das superfícies das quadras de vôlei e basquete, sabendo que a quadra
de vôlei possui uma área de 162m2 e a de basquete possui uma área de 240m2.
Razão entre as área da quadra de vôlei e basquete: .
Razões entre grandezas de espécies diferentes
O conceito é o seguinte:
Para determinar a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, determina-se o quociente
entre as medidas dessas grandezas. Essa razão deve ser acompanhada da notação que
relaciona as grandezas envolvidas.
Exemplos:1) Consumo médio:
• Beatriz foi de São Paulo a Campinas (92Km) no seu carro. Foram gastos nesse percurso 8 litros de
combustível. Qual a razão entre a distância e o combustível consumido? O que significa essa
razão? Solução:
Razão =
Razão = (lê-se "11,5 quilômetros por litro").
Essa razão significa que a cada litro consumido foram percorridos em média 11,5 km.
2) Velocidade média:
• Moacir fez o percurso Rio-São Paulo (450Km) em 5 horas. Qual a razão entre a medida dessas
grandezas? O que significa essa razão?
Solução:
Razão =
Razão = 90 km/h (lê-se "90 quilômetros por hora").
Essa razão significa que a cada hora foram percorridos em média 90 km.
3) Densidade demográfica:
• O estado do Ceará no último censo teve uma população avaliada em 6.701.924 habitantes. Sua área é de
145.694 km2. Determine a razão entre o número de habitantes e a área desse estado. O que significa essa
razão?
Solução:
Razão =
Razão = 46 hab/km2 (lê-se "46 habitantes por quilômetro quadrado").
Essa razão significa que em cada quilômetro quadrado existem em média 46 habitantes.
4) Densidade absoluta ou massa específica:
• Um cubo de ferro de 1cm de aresta tem massa igual a 7,8g. Determine a razão entre a massa e o volume
desse corpo. O que significa essa razão?
Solução:
Volume = 1cm . 1cm . 1cm = 1cm3
Razão =
Razão = 7,8 g/cm3 (lê-se "7,8 gramas por centímetro cúbico").
Essa razão significa que 1cm3 de ferro pesa 7,8g.
Proporções - Introdução
Rogerião e Claudinho passeiam com seus cachorros. Rogerião pesa 120kg, e seu cão, 40kg. Claudinho, por sua
vez, pesa 48kg, e seu cão, 16kg.
Observe a razão entre o peso dos dois rapazes:
Observe, agora, a razão entre o peso dos cachorros:
Verificamos que as duas razões são iguais. Nesse caso, podemos afirmar que a igualdade é
umaproporção. Assim
Proporção é uma igualdade entre duas razões.
Elementos de uma proporção
Dados quatro números racionais a, b, c, d, não-nulos, nessa ordem, dizemos que eles formam uma proporção
quando a razão do 1º para o 2º for igual à razão do 3º para o 4º. Assim:
ou a:b=c:d
(lê-se "a está para b assim como c está para d")
Os números a, b, c e d são os termos da proporção, sendo:
• b e c os meios da proporção.
• a e d os extremos da proporção.
Exemplo:
Dada a proporção , temos:
Leitura: 3 está para 4 assim como 27 está para 36.
Meios: 4 e 27 Extremos: 3 e 36
Propriedade fundamental das proporções
Observe as seguintes proporções:
Produto dos meios = 4.30 = 120
Produto dos extremos = 3.40 = 120
Produto dos meios = 9.20 = 180
Produto dos extremos = 4.45 = 180
Produto dos meios = 8.45 = 360
Produto dos extremos = 5.72 = 360
De modo geral, temos que:
Daí podemos enunciar a propriedade fundamental das proporções:
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.
Aplicações da propriedade fundamental
Determinação do termo desconhecido de uma proporção
Exemplos:
• Determine o valor de x na proporção:
Solução:
5 . x = 8 . 15 (aplicando a propriedade fundamental)
5 . x = 120
x = 24
Logo, o valor de x é 24.
• Determine o valor de x na proporção:
Solução:
5 . (x-3) = 4 . (2x+1) (aplicando a propriedade fundamental)
5x - 15 = 8x + 4
5x - 8x = 4 + 15
-3x = 19
3x = -19
x =
Logo, o valor de x é .
• Os números 5, 8, 35 e x formam, nessa ordem, uma proporção. Determine o valor de x.
Solução:
(aplicando a propriedade fundamental)
5 . x = 8 . 35
5x = 280
x = 56
Logo, o valor de x é 56.
Resolução de problemas envolvendo proporções
Exemplo:
• Numa salina, de cada metro cúbico (m3) de água salgada, são retirados 40 dm3 de sal. Para obtermos 2
m3 de sal, quantos metros cúbicos de água salgada são necessários?
Solução:
A quantidade de sal retirada é proporcional ao volume de água salgada.
Indicamos por x a quantidade de água salgada a ser determinada e armamos a proporção:
Lembre-se que 40dm3 = 0,04m3.
(aplicando a propriedade fundamental)
1 . 2 = 0,04 . x
0,04x = 2
x = 50 m3
Logo, são necessários 50 m3 de água salgada.
Quarta proporcional
Dados três números racionais a, b e c, não-nulos, denomina-se quarta proporcional desses números um
número x tal que:
Exemplo:
• Determine a quarta proporcional dos números 8, 12 e 6.
Solução: Indicamos por x a quarta proporcional e armamos a proporção:
(aplicando a propriedade fundamental)
8 . x = 12 . 6
8 . x = 72
x = 9
Logo, a quarta proporcional é 9.
Proporção contínua
Considere a seguinte proporção:
Observe que os seus meios são iguais, sendo, por isso, denominada proporção contínua. Assim:
Proporção contínua é toda a proporção que apresenta os meios iguais.
De um modo geral, uma proporção contínua pode ser representada por:
Terceira proporcional
Dados dois números naturais a e b, não-nulos, denomina-se terceira proporcional desses números o
número x tal que:
Exemplo:
Determine a terceira proporcional dos números 20 e 10.
Solução
Indicamos por x a terceira proporcional e armamos a proporção:
(aplicando a propriedade fundamental)
20 . x = 10 . 10
20x = 100
x = 5
Logo, a terceira proporcional é 5.
Média geométrica ou média proporcional
Dada uma proporção contínua , o número b é denominado média geométrica ou média
proporcionalentre a e c. Exemplo:
• Determine a média geométrica positiva entre 5 e 20.
Solução:
5 . 20 = b . b
100 = b2
b2 = 100
b =
b = 10
Logo, a média geométrica positiva é 10.
Propriedades das proporções
1ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo,
assim como a soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração
Considere as proporções:
Adicionando 1 a cada membro obtemos:
Exemplo:
• Determine x e y na proporção , sabendo que x+y=84.
Solução:
Assim:
x+y = 84 => x = 84-y => x = 84-48 => x=36.
Logo, x=36 e y=48.
2ª propriedade:
Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo,
assim como a diferença dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração
Considere as proporções:
Subtraindo 1 a cada membro obtemos:
(Mult. os 2 membros
por -1)
Exemplo:
• Sabendo-se que x-y=18, determine x e y na proporção .
Solução:
Pela 2ª propriedade temos que:
x-y = 18 => x=18+y => x = 18+12 => x=30.
Logo, x=30 e y=12.
3ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes,
assim como cada antecedente está para o seu consequente.Demonstração
Considere a proporção:
Permutando os meios, temos:
Aplicando a 1ª propriedade, obtemos:
Permutando os meios, finalmente obtemos:
4ª propriedade:
Numa proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes,
assim como cada antecedente está para o seu consequente.
Demonstração
Considere a proporção:
Permutando os meios, temos:
Aplicando a 2ª propriedade, obtemos:
Permutando os meios, finalmente obtemos:
Exemplo:
• Sabendo que a-b = -24, determine a e b na proporção .
Solução:
Pela 4ª propriedade, temos que:
5ª propriedade:
Numa proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos consequentes,
assim como o quadrado de cada antecedente está para quadrado do seu consequente.
Demonstração
Considere a proporção:
Multiplicando os dois membros por , temos:
Assim:
Observação: a 5ª propriedade pode ser estendida para qualquer número de razões. Exemplo:
Proporção múltipla
Denominamos proporção múltipla uma série de razões iguais. Assim:
é uma proporção múltipla.
Dada a série de razões iguais , de acordo com a 3ª e 4ª propriedade, podemos escrever:
Algarismos Romanos
A numeração romana é um sistema de numeração que usa letras maiúsculas, as quais são atribuídos
valores. Os algarismos romanos são usados principalmente:
• Nos números de capítulos uma obra.
• Nas cenas de um teatro.
• Nos nomes de papas e imperadores.
• Na designação de congressos, olimpíadas, assembléias...
Regras
A numeração romana utiliza sete letras maiúsculas, que correspondem aos seguintes valores:
Letras Valores
I 1
V 5
X 10
L 50
C 100
D 500
M 1000
Exemplos: XVI = 16; LXVI = 66.
Se à direita de uma cifra romana se escreve outra igual ou menor, o valor desta se soma ao valor da
anterior.
Exemplos:
VI = 6
XXI = 21
LXVII = 67
A letra "I" colocada diante da "V" ou de "X", subtrai uma unidade; a letra "X", precedendo a letra "L"
ou a "C", lhes subtrai dez unidades e a letra "C", diante da "D" ou da "M", lhes subtrai cem unidades.
Exemplos:
IV = 4
IX = 9
XL = 40
XC = 90
CD = 400
CM = 900
Em nenhum número se pode pôr uma mesma letra mais de três vezes seguidas. Antigamente se via
as vezes a letra "I" ou a "X" até quatro vezes seguidas.
Exemplos:
XIII = 13
XIV = 14
XXXIII = 33
XXXIV = 34
A letra "V", "L" e a "D" não podem se duplicar porque outras letras ("X", "C", "M") representam seu
valor duplicado.
Exemplos:
X = 10
C = 100
M = 1.000
Se entre duas cifras quaisquer existe outra menor, o valor desta pertencerá a letra seguinte a ela.
Exemplos:
XIX = 19
LIV = 54
CXXIX = 129
O valor dos números romanos quando multiplicados por mil, colocam-se barras horizontais em cima
dos mesmos.
Exemplos:
Tabela de números romanos
Números de 1 até 1449
Números de 1450 a 2100
Números maiores que 2100
Tabela de números romanos (de 1 até 1449)
1 = I
2 = II
3 = III
4 = IV
5 = V
6 = VI
7 = VII
8 = VIII
9 = IX
10 = X
11 = XI
12 = XII
13 = XIII
14 = XIV
15 = XV
16 = XVI
17 = XVII
18 = XVIII
19 = XIX
20 = XX
21 = XXI
22 = XXII
23 = XXIII
24 = XXIV
25 = XXV
26 = XXVI
27 = XXVII
28 = XXVIII
29 = XXIX
30 = XXX
31 = XXXI
32 = XXXII
33 = XXXIII
34 = XXXIV
35 = XXXV
36 = XXXVI
37 = XXXVII
38 = XXXVIII
39 = XXXIX
40 = XL
41 = XLI
42 = XLII
43 = XLIII
44 = XLIV
45 = XLV
46 = XLVI
47 = XLVII
48 = XLVIII
49 = XLIX
484 = CDLXXXIV
485 = CDLXXXV
486 = CDLXXXVI
487 = CDLXXXVII
488 = CDLXXXVIII
489 = CDLXXXIX
490 = CDXC
491 = CDXCI
492 = CDXCII
493 = CDXCIII
494 = CDXCIV
495 = CDXCV
496 = CDXCVI
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499 = CDXCIX
500 = D
501 = DI
502 = DII
503 = DIII
504 = DIV
505 = DV
506 = DVI
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510 = DX
511 = DXI
512 = DXII
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981 = CMLXXXI
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992 = CMXCII
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997 = CMXCVII
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1000 = M
1001 = MI
1002 = MII
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76 = LXXVI
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78 = LXXVIII
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551 = DLI
552 = DLII
553 = DLIII
554 = DLIV
555 = DLV
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188 = CLXXXVIII
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736 = DCCXXXVI
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739 = DCCXXXIX
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741 = DCCXLI
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744 = DCCXLIV
745 = DCCXLV
746 = DCCXLVI
747 = DCCXLVII
748 = DCCXLVIII
749 = DCCXLIX
750 = DCCL
751 = DCCLI
752 = DCCLII
753 = DCCLIII
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755 = DCCLV
756 = DCCLVI
1184 = MCLXXXIV
1185 = MCLXXXV
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287 = CCLXXXVII
288 = CCLXXXVIII
289 = CCLXXXIX
290 = CCXC
291 = CCXCI
292 = CCXCII
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294 = CCXCIV
295 = CCXCV
296 = CCXCVI
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772 = DCCLXXII
773 = DCCLXXIII
774 = DCCLXXIV
775 = DCCLXXV
776 = DCCLXXVI
777 = DCCLXXVII
778 = DCCLXXVIII
779 = DCCLXXIX
780 = DCCLXXX
781 = DCCLXXXI
782 = DCCLXXXII
783 = DCCLXXXIII
784 = DCCLXXXIV
785 = DCCLXXXV
786 = DCCLXXXVI
787 = DCCLXXXVII
788 = DCCLXXXVIII
789 = DCCLXXXIX
790 = DCCXC
791 = DCCXCI
792 = DCCXCII
793 = DCCXCIII
794 = DCCXCIV
795 = DCCXCV
796 = DCCXCVI
797 = DCCXCVII
798 = DCCXCVIII
799 = DCCXCIX
800 = DCCC
801 = DCCCI
802 = DCCCII
803 = DCCCIII
804 = DCCCIV
805 = DCCCV
806 = DCCCVI
807 = DCCCVII
808 = DCCCVIII
809 = DCCCIX
810 = DCCCX
811 = DCCCXI812 = DCCCXII
1240 = MCCXL
1241 = MCCXLI
1242 = MCCXLII
1243 = MCCXLIII
1244 = MCCXLIV
1245 = MCCXLV
1246 = MCCXLVI
1247 = MCCXLVII
1248 = MCCXLVIII
1249 = MCCXLIX
1250 = MCCL
1251 = MCCLI
1252 = MCCLII
1253 = MCCLIII
1254 = MCCLIV
1255 = MCCLV
1256 = MCCLVI
1257 = MCCLVII
1258 = MCCLVIII
1259 = MCCLIX
1260 = MCCLX
1261 = MCCLXI
1262 = MCCLXII
1263 = MCCLXIII
1264 = MCCLXIV
1265 = MCCLXV
1266 = MCCLXVI
1267 = MCCLXVII
1268 = MCCLXVIII
1269 = MCCLXIX
1270 = MCCLXX
1271 = MCCLXXI
1272 = MCCLXXII
1273 = MCCLXXIII
1274 = MCCLXXIV
1275 = MCCLXXV
1276 = MCCLXXVI
1277 = MCCLXXVII
1278 = MCCLXXVIII
1279 = MCCLXXIX
1280 = MCCLXXX
1281 = MCCLXXXI
1282 = MCCLXXXII
1283 = MCCLXXXIII
1284 = MCCLXXXIV
1285 = MCCLXXXV
1286 = MCCLXXXVI
1287 = MCCLXXXVII
1288 = MCCLXXXVIII
1289 = MCCLXXXIX
1290 = MCCXC
1291 = MCCXCI
1292 = MCCXCII
1293 = MCCXCIII
1294 = MCCXCIV
1295 = MCCXCV
330 = CCCXXX
331 = CCCXXXI
332 = CCCXXXII
333 = CCCXXXIII
334 = CCCXXXIV
335 = CCCXXXV
336 = CCCXXXVI
337 = CCCXXXVII
338 = CCCXXXVIII
339 = CCCXXXIX
340 = CCCXL
341 = CCCXLI
342 = CCCXLII
343 = CCCXLIII
344 = CCCXLIV
345 = CCCXLV
346 = CCCXLVI
347 = CCCXLVII
348 = CCCXLVIII
349 = CCCXLIX
350 = CCCL
351 = CCCLI
352 = CCCLII
353 = CCCLIII
354 = CCCLIV
355 = CCCLV
356 = CCCLVI
357 = CCCLVII
358 = CCCLVIII
359 = CCCLIX
360 = CCCLX
361 = CCCLXI
362 = CCCLXII
363 = CCCLXIII
364 = CCCLXIV
365 = CCCLXV
366 = CCCLXVI
367 = CCCLXVII
368 = CCCLXVIII
369 = CCCLXIX
370 = CCCLXX
371 = CCCLXXI
372 = CCCLXXII
373 = CCCLXXIII
374 = CCCLXXIV
375 = CCCLXXV
376 = CCCLXXVI
377 = CCCLXXVII
378 = CCCLXXVIII
379 = CCCLXXIX
380 = CCCLXXX
381 = CCCLXXXI
382 = CCCLXXXII
383 = CCCLXXXIII
384 = CCCLXXXIV
385 = CCCLXXXV
813 = DCCCXIII
814 = DCCCXIV
815 = DCCCXV
816 = DCCCXVI
817 = DCCCXVII
818 = DCCCXVIII
819 = DCCCXIX
820 = DCCCXX
821 = DCCCXXI
822 = DCCCXXII
823 = DCCCXXIII
824 = DCCCXXIV
825 = DCCCXXV
826 = DCCCXXVI
827 = DCCCXXVII
828 = DCCCXXVIII
829 = DCCCXXIX
830 = DCCCXXX
831 = DCCCXXXI
832 = DCCCXXXII
833 = DCCCXXXIII
834 = DCCCXXXIV
835 = DCCCXXXV
836 = DCCCXXXVI
837 = DCCCXXXVII
838 = DCCCXXXVIII
839 = DCCCXXXIX
840 = DCCCXL
841 = DCCCXLI
842 = DCCCXLII
843 = DCCCXLIII
844 = DCCCXLIV
845 = DCCCXLV
846 = DCCCXLVI
847 = DCCCXLVII
848 = DCCCXLVIII
849 = DCCCXLIX
850 = DCCCL
851 = DCCCLI
852 = DCCCLII
853 = DCCCLIII
854 = DCCCLIV
855 = DCCCLV
856 = DCCCLVI
857 = DCCCLVII
858 = DCCCLVIII
859 = DCCCLIX
860 = DCCCLX
861 = DCCCLXI
862 = DCCCLXII
863 = DCCCLXIII
864 = DCCCLXIV
865 = DCCCLXV
866 = DCCCLXVI
867 = DCCCLXVII
868 = DCCCLXVIII
1296 = MCCXCVI
1297 = MCCXCVII
1298 = MCCXCVIII
1299 = MCCXCIX
1300 = MCCC
1301 = MCCCI
1302 = MCCCII
1303 = MCCCIII
1304 = MCCCIV
1305 = MCCCV
1306 = MCCCVI
1307 = MCCCVII
1308 = MCCCVIII
1309 = MCCCIX
1310 = MCCCX
1311 = MCCCXI
1312 = MCCCXII
1313 = MCCCXIII
1314 = MCCCXIV
1315 = MCCCXV
1316 = MCCCXVI
1317 = MCCCXVII
1318 = MCCCXVIII
1319 = MCCCXIX
1320 = MCCCXX
1321 = MCCCXXI
1322 = MCCCXXII
1323 = MCCCXXIII
1324 = MCCCXXIV
1325 = MCCCXXV
1326 = MCCCXXVI
1327 = MCCCXXVII
1328 = MCCCXXVIII
1329 = MCCCXXIX
1330 = MCCCXXX
1331 = MCCCXXXI
1332 = MCCCXXXII
1333 = MCCCXXXIII
1334 = MCCCXXXIV
1335 = MCCCXXXV
1336 = MCCCXXXVI
1337 = MCCCXXXVII
1338 = MCCCXXXVIII
1339 = MCCCXXXIX
1340 = MCCCXL
1341 = MCCCXLI
1342 = MCCCXLII
1343 = MCCCXLIII
1344 = MCCCXLIV
1345 = MCCCXLV
1346 = MCCCXLVI
1347 = MCCCXLVII
1348 = MCCCXLVIII
1349 = MCCCXLIX
1350 = MCCCL
1351 = MCCCLI
386 = CCCLXXXVI
387 = CCCLXXXVII
388 = CCCLXXXVIII
389 = CCCLXXXIX
390 = CCCXC
391 = CCCXCI
392 = CCCXCII
393 = CCCXCIII
394 = CCCXCIV
395 = CCCXCV
396 = CCCXCVI
397 = CCCXCVII
398 = CCCXCVIII
399 = CCCXCIX
400 = CD
401 = CDI
402 = CDII
403 = CDIII
404 = CDIV
405 = CDV
406 = CDVI
407 = CDVII
408 = CDVIII
409 = CDIX
410 = CDX
411 = CDXI
412 = CDXII
413 = CDXIII
414 = CDXIV
415 = CDXV
416 = CDXVI
417 = CDXVII
418 = CDXVIII
419 = CDXIX
420 = CDXX
421 = CDXXI
422 = CDXXII
423 = CDXXIII
424 = CDXXIV
425 = CDXXV
426 = CDXXVI
427 = CDXXVII
428 = CDXXVIII
429 = CDXXIX
430 = CDXXX
431 = CDXXXI
432 = CDXXXII
433 = CDXXXIII
434 = CDXXXIV
435 = CDXXXV
436 = CDXXXVI
437 = CDXXXVII
438 = CDXXXVIII
439 = CDXXXIX
440 = CDXL
441 = CDXLI
869 = DCCCLXIX
870 = DCCCLXX
871 = DCCCLXXI
872 = DCCCLXXII
873 = DCCCLXXIII
874 = DCCCLXXIV
875 = DCCCLXXV
876 = DCCCLXXVI
877 = DCCCLXXVII
878 = DCCCLXXVIII
879 = DCCCLXXIX
880 = DCCCLXXX
881 = DCCCLXXXI
882 = DCCCLXXXII
883 = DCCCLXXXIII
884 = DCCCLXXXIV
885 = DCCCLXXXV
886 = DCCCLXXXVI
887 = DCCCLXXXVII
888 = DCCCLXXXVIII
889 = DCCCLXXXIX
890 = DCCCXC
891 = DCCCXCI
892 = DCCCXCII
893 = DCCCXCIII
894 = DCCCXCIV
895 = DCCCXCV
896 = DCCCXCVI
897 = DCCCXCVII
898 = DCCCXCVIII
899 = DCCCXCIX
900 = CM
901 = CMI
902 = CMII
903 = CMIII
904 = CMIV
905 = CMV
906 = CMVI
907 = CMVII
908 = CMVIII
909 = CMIX
910 = CMX
911 = CMXI
912 = CMXII
913 = CMXIII
914 = CMXIV
915 = CMXV
916 = CMXVI
917 = CMXVII
918 = CMXVIII
919 = CMXIX
920 = CMXX
921 = CMXXI
922 = CMXXII
923 = CMXXIII
924 = CMXXIV
1352 = MCCCLII
1353 = MCCCLIII
1354 = MCCCLIV
1355 = MCCCLV
1356 = MCCCLVI
1357 = MCCCLVII
1358 = MCCCLVIII
1359 = MCCCLIX
1360 = MCCCLX
1361 = MCCCLXI
1362 = MCCCLXII
1363 = MCCCLXIII
1364 = MCCCLXIV
1365 = MCCCLXV
1366 = MCCCLXVI
1367 = MCCCLXVII
1368 = MCCCLXVIII
1369 = MCCCLXIX
1370 = MCCCLXX
1371 = MCCCLXXI
1372 = MCCCLXXII
1373 = MCCCLXXIII
1374 = MCCCLXXIV
1375 = MCCCLXXV
1376 = MCCCLXXVI
1377 = MCCCLXXVII
1378 = MCCCLXXVIII
1379 = MCCCLXXIX
1380 = MCCCLXXX
1381 = MCCCLXXXI
1382 = MCCCLXXXII
1383 = MCCCLXXXIII
1384 = MCCCLXXXIV
1385 = MCCCLXXXV
1386 = MCCCLXXXVI
1387 = MCCCLXXXVII
1388 = MCCCLXXXVIII
1389 = MCCCLXXXIX
1390 = MCCCXC
1391 = MCCCXCI
1392 = MCCCXCII
1393 = MCCCXCIII
1394 = MCCCXCIV
1395 = MCCCXCV
1396 = MCCCXCVI
1397 = MCCCXCVII
1398 = MCCCXCVIII
1399 = MCCCXCIX
1400 = MCD
1401 = MCDI
1402 = MCDII
1403 = MCDIII
1404 = MCDIV
1405 = MCDV
1406 = MCDVI
1407 = MCDVII
442 = CDXLII
443 = CDXLIII
444 = CDXLIV
445 = CDXLV
446 = CDXLVI
447 = CDXLVII
448 = CDXLVIII
449 = CDXLIX
450 = CDL
451 = CDLI
452 = CDLII
453 = CDLIII
454 = CDLIV
455 = CDLV
456 = CDLVI
457 = CDLVII
458 = CDLVIII
459 = CDLIX
460 = CDLX
461 = CDLXI
462 = CDLXII
463 = CDLXIII
464 = CDLXIV
465 = CDLXV
466 = CDLXVI
467 = CDLXVII
468 = CDLXVIII
469 = CDLXIX
470 = CDLXX
471 = CDLXXI
472 = CDLXXII
473 = CDLXXIII
474 = CDLXXIV
475 = CDLXXV
476 = CDLXXVI
477 = CDLXXVII
478 = CDLXXVIII
479 = CDLXXIX
480 = CDLXXX
481 = CDLXXXI
482 = CDLXXXII
483 = CDLXXXIII
925 = CMXXV
926 = CMXXVI
927 = CMXXVII
928 = CMXXVIII
929 = CMXXIX
930 = CMXXX
931 = CMXXXI
932 = CMXXXII
933 = CMXXXIII
934 = CMXXXIV
935 = CMXXXV
936 = CMXXXVI
937 = CMXXXVII
938 = CMXXXVIII
939 = CMXXXIX
940 = CMXL
941 = CMXLI
942 = CMXLII
943 = CMXLIII
944 = CMXLIV
945 = CMXLV
946 = CMXLVI
947 = CMXLVII
948 = CMXLVIII
949 = CMXLIX
950 = CML
951 = CMLI
952 = CMLII
953 = CMLIII
954 = CMLIV
955 = CMLV
956 = CMLVI
957 = CMLVII
958 = CMLVIII
959 = CMLIX
960 = CMLX
961 = CMLXI
962 = CMLXII
963 = CMLXIII
964 = CMLXIV
965 = CMLXV
966 = CMLXVI
1408 = MCDVIII
1409 = MCDIX
1410 = MCDX
1411 = MCDXI
1412 = MCDXII
1413 = MCDXIII
1414 = MCDXIV
1415 = MCDXV
1416 = MCDXVI
1417 = MCDXVII
1418 = MCDXVIII
1419 = MCDXIX
1420 = MCDXX
1421 = MCDXXI
1422 = MCDXXII
1423 = MCDXXIII
1424 = MCDXXIV
1425 = MCDXXV
1426 = MCDXXVI
1427 = MCDXXVII
1428 = MCDXXVIII
1429 = MCDXXIX
1430 = MCDXXX
1431 = MCDXXXI
1432 = MCDXXXII
1433 = MCDXXXIII
1434 = MCDXXXIV
1435 = MCDXXXV
1436 = MCDXXXVI
1437 = MCDXXXVII
1438 = MCDXXXVIII
1439 = MCDXXXIX
1440 = MCDXL
1441 = MCDXLI
1442 = MCDXLII
1443 = MCDXLIII
1444 = MCDXLIV
1445 = MCDXLV
1446 = MCDXLVI
1447 = MCDXLVII
1448 = MCDXLVIII
1449 =MCDXLIX
Tabela de números romanos (de 1450 até 2100)
1450 = MCDL
1451 = MCDLI
1452 = MCDLII
1453 = MCDLIII
1454 = MCDLIV
1455 = MCDLV
1456 = MCDLVI
1457 = MCDLVII
1458 = MCDLVIII
1459 = MCDLIX
1668 = MDCLXVIII
1669 = MDCLXIX
1670 = MDCLXX
1671 = MDCLXXI
1672 = MDCLXXII
1673 = MDCLXXIII
1674 = MDCLXXIV
1675 = MDCLXXV
1676 = MDCLXXVI
1677 = MDCLXXVII
1886 = MDCCCLXXXVI
1887 = MDCCCLXXXVII
1888 = MDCCCLXXXVIII
1889 = MDCCCLXXXIX
1890 = MDCCCXC
1891 = MDCCCXCI
1892 = MDCCCXCII
1893 = MDCCCXCIII
1894 = MDCCCXCIV
1895 = MDCCCXCV
1460 = MCDLX
1461 = MCDLXI
1462 = MCDLXII
1463 = MCDLXIII
1464 = MCDLXIV
1465 = MCDLXV
1466 = MCDLXVI
1467 = MCDLXVII
1468 = MCDLXVIII
1469 = MCDLXIX
1470 = MCDLXX
1471 = MCDLXXI
1472 = MCDLXXII
1473 = MCDLXXIII
1474 = MCDLXXIV
1475 = MCDLXXV
1476 = MCDLXXVI
1477 = MCDLXXVII
1478 = MCDLXXVIII
1479 = MCDLXXIX
1480 = MCDLXXX
1481 = MCDLXXXI
1482 = MCDLXXXII
1483 = MCDLXXXIII
1484 = MCDLXXXIV
1485 = MCDLXXXV
1486 = MCDLXXXVI
1487 = MCDLXXXVII
1488 = MCDLXXXVIII
1489 = MCDLXXXIX
1490 = MCDXC
1491 = MCDXCI
1492 = MCDXCII
1493 = MCDXCIII
1494 = MCDXCIV
1495 = MCDXCV
1496 = MCDXCVI
1497 = MCDXCVII
1498 = MCDXCVIII
1499 = MCDXCIX
1500 = MD
1501 = MDI
1502 = MDII
1503 = MDIII
1504 = MDIV
1505 = MDV
1506 = MDVI
1507 = MDVII
1508 = MDVIII
1509 = MDIX
1510 = MDX
1511 = MDXI
1512 = MDXII
1513 = MDXIII
1514 = MDXIV
1515 = MDXV
1678 = MDCLXXVIII
1679 = MDCLXXIX
1680 = MDCLXXX
1681 = MDCLXXXI
1682 = MDCLXXXII
1683 = MDCLXXXIII
1684 = MDCLXXXIV
1685 = MDCLXXXV
1686 = MDCLXXXVI
1687 = MDCLXXXVII
1688 = MDCLXXXVIII
1689 = MDCLXXXIX
1690 = MDCXC
1691 = MDCXCI
1692 = MDCXCII
1693 = MDCXCIII
1694 = MDCXCIV
1695 = MDCXCV
1696 = MDCXCVI
1697 = MDCXCVII
1698 = MDCXCVIII
1699 = MDCXCIX
1700 = MDCC
1701 = MDCCI
1702 = MDCCII
1703 = MDCCIII
1704 = MDCCIV
1705 = MDCCV
1706 = MDCCVI
1707 = MDCCVII
1708 = MDCCVIII
1709 = MDCCIX
1710 = MDCCX
1711 = MDCCXI
1712 = MDCCXII
1713 = MDCCXIII
1714 = MDCCXIV
1715 = MDCCXV
1716 = MDCCXVI
1717 = MDCCXVII
1718 = MDCCXVIII
1719 = MDCCXIX
1720 = MDCCXX
1721 = MDCCXXI
1722 = MDCCXXII
1723 = MDCCXXIII
1724 = MDCCXXIV
1725 = MDCCXXV
1726 = MDCCXXVI
1727 = MDCCXXVII
1728 = MDCCXXVIII
1729 = MDCCXXIX
1730 = MDCCXXX
1731 = MDCCXXXI
1732 = MDCCXXXII
1733 = MDCCXXXIII
1896 = MDCCCXCVI
1897 = MDCCCXCVII
1898 = MDCCCXCVIII
1899 = MDCCCXCIX
1900 = MCM
1901 = MCMI
1902 = MCMII
1903 = MCMIII
1904 = MCMIV
1905 = MCMV
1906 = MCMVI
1907 = MCMVII
1908 = MCMVIII
1909 = MCMIX
1910 = MCMX
1911 = MCMXI
1912 = MCMXII
1913 = MCMXIII
1914 = MCMXIV
1915 = MCMXV
1916 = MCMXVI
1917 = MCMXVII
1918 = MCMXVIII
1919 = MCMXIX
1920 = MCMXX
1921 = MCMXXI
1922 = MCMXXII
1923 = MCMXXIII
1924 = MCMXXIV
1925 = MCMXXV
1926 = MCMXXVI
1927 = MCMXXVII
1928 = MCMXXVIII
1929 = MCMXXIX
1930 = MCMXXX
1931 = MCMXXXI
1932 = MCMXXXII
1933 = MCMXXXIII
1934 = MCMXXXIV
1935 = MCMXXXV
1936 = MCMXXXVI
1937 = MCMXXXVII
1938 = MCMXXXVIII
1939 = MCMXXXIX
1940 = MCMXL
1941 = MCMXLI
1942 = MCMXLII
1943 = MCMXLIII
1944 = MCMXLIV
1945 = MCMXLV
1946 = MCMXLVI
1947 = MCMXLVII
1948 = MCMXLVIII
1949 = MCMXLIX
1950 = MCML
1951 = MCMLI
1516 = MDXVI
1517 = MDXVII
1518 = MDXVIII
1519 = MDXIX
1520 = MDXX
1521 = MDXXI
1522 = MDXXII
1523 = MDXXIII
1524 = MDXXIV
1525 = MDXXV
1526 = MDXXVI
1527 = MDXXVII
1528 = MDXXVIII
1529 = MDXXIX
1530 = MDXXX
1531 = MDXXXI
1532 = MDXXXII
1533 = MDXXXIII
1534 = MDXXXIV
1535 = MDXXXV
1536 = MDXXXVI
1537 = MDXXXVII
1538 = MDXXXVIII
1539 = MDXXXIX
1540 = MDXL
1541 = MDXLI
1542 = MDXLII
1543 = MDXLIII
1544 = MDXLIV
1545 = MDXLV
1546 = MDXLVI
1547 = MDXLVII
1548 = MDXLVIII
1549 = MDXLIX
1550 = MDL
1551 = MDLI
1552 = MDLII
1553 = MDLIII
1554 = MDLIV
1555 = MDLV
1556 = MDLVI
1557 = MDLVII
1558 = MDLVIII
1559 = MDLIX
1560 = MDLX
1561 = MDLXI
1562 = MDLXII
1563 = MDLXIII
1564 = MDLXIV
1565 = MDLXV
1566 = MDLXVI
1567 = MDLXVII
1568 = MDLXVIII
1569 = MDLXIX
1570 = MDLXX
1571 = MDLXXI
1734 = MDCCXXXIV
1735 = MDCCXXXV
1736 = MDCCXXXVI
1737 = MDCCXXXVII
1738 = MDCCXXXVIII
1739 = MDCCXXXIX
1740 = MDCCXL
1741 = MDCCXLI
1742 = MDCCXLII
1743 = MDCCXLIII
1744 = MDCCXLIV
1745 = MDCCXLV
1746 = MDCCXLVI
1747 = MDCCXLVII
1748 = MDCCXLVIII
1749 = MDCCXLIX
1750 = MDCCL
1751 = MDCCLI
1752 = MDCCLII
1753 = MDCCLIII
1754 = MDCCLIV
1755 = MDCCLV
1756 = MDCCLVI
1757 = MDCCLVII
1758 = MDCCLVIII
1759 = MDCCLIX
1760 = MDCCLX
1761 = MDCCLXI
1762 = MDCCLXII
1763 = MDCCLXIII
1764 = MDCCLXIV
1765 = MDCCLXV
1766 = MDCCLXVI
1767 = MDCCLXVII
1768 = MDCCLXVIII
1769 = MDCCLXIX
1770 = MDCCLXX
1771 = MDCCLXXI
1772 = MDCCLXXII
1773 = MDCCLXXIII
1774 = MDCCLXXIV
1775 = MDCCLXXV
1776 = MDCCLXXVI
1777 = MDCCLXXVII
1778 = MDCCLXXVIII
1779 = MDCCLXXIX
1780 = MDCCLXXX
1781 = MDCCLXXXI
1782 = MDCCLXXXII
1783 = MDCCLXXXIII
1784 = MDCCLXXXIV
1785 = MDCCLXXXV
1786 = MDCCLXXXVI
1787 = MDCCLXXXVII
1788 = MDCCLXXXVIII
1789 = MDCCLXXXIX
1952 = MCMLII
1953 = MCMLIII
1954 = MCMLIV
1955 = MCMLV
1956 = MCMLVI
1957 = MCMLVII
1958 = MCMLVIII
1959 = MCMLIX
1960 = MCMLX
1961 = MCMLXI
1962 = MCMLXII
1963 = MCMLXIII
1964 = MCMLXIV
1965 = MCMLXV
1966 = MCMLXVI
1967 = MCMLXVII
1968 = MCMLXVIII
1969 = MCMLXIX
1970 = MCMLXX
1971 = MCMLXXI
1972 = MCMLXXII
1973 = MCMLXXIII
1974 = MCMLXXIV
1975 = MCMLXXV
1976 = MCMLXXVI
1977 = MCMLXXVII
1978 = MCMLXXVIII
1979 = MCMLXXIX
1980 = MCMLXXX
1981 = MCMLXXXI
1982 = MCMLXXXII
1983 = MCMLXXXIII
1984 = MCMLXXXIV
1985 = MCMLXXXV
1986 = MCMLXXXVI
1987 = MCMLXXXVII
1988 = MCMLXXXVIII
1989 = MCMLXXXIX
1990 = MCMXC
1991 = MCMXCI
1992 = MCMXCII
1993 = MCMXCIII
1994 = MCMXCIV
1995 = MCMXCV
1996 = MCMXCVI
1997 = MCMXCVII
1998 = MCMXCVIII
1999 = MCMXCIX
2000 = MM
2001 = MMI
2002 = MMII
2003 = MMIII
2004 = MMIV
2005 = MMV
2006 = MMVI
2007 = MMVII
1572 = MDLXXII
1573 = MDLXXIII
1574 = MDLXXIV
1575 = MDLXXV
1576 = MDLXXVI
1577 = MDLXXVII
1578 = MDLXXVIII
1579 = MDLXXIX
1580 = MDLXXX
1581 = MDLXXXI
1582 = MDLXXXII
1583 = MDLXXXIII
1584 = MDLXXXIV
1585 = MDLXXXV
1586 = MDLXXXVI
1587 = MDLXXXVII
1588 = MDLXXXVIII
1589 = MDLXXXIX
1590 = MDXC
1591 = MDXCI
1592 = MDXCII
1593 = MDXCIII
1594 = MDXCIV
1595 = MDXCV
1596 = MDXCVI
1597 = MDXCVII
1598 = MDXCVIII
1599 = MDXCIX
1600 = MDC
1601 = MDCI
1602 = MDCII
1603 = MDCIII
1604 = MDCIV
1605 = MDCV
1606 = MDCVI
1607 = MDCVII
1608 = MDCVIII
1609 = MDCIX
1610 = MDCX
1611 = MDCXI
1612 = MDCXII
1613 = MDCXIII
1614 = MDCXIV
1615 = MDCXV
1616 = MDCXVI
1617 = MDCXVII
1618 = MDCXVIII
1619 = MDCXIX
1620 = MDCXX
1621 = MDCXXI
1622 = MDCXXII
1623 = MDCXXIII
1624 = MDCXXIV
1625 = MDCXXV
1626 = MDCXXVI
1627 = MDCXXVII
1790 = MDCCXC
1791 = MDCCXCI
1792 = MDCCXCII
1793 = MDCCXCIII
1794 = MDCCXCIV
1795 = MDCCXCV
1796 = MDCCXCVI
1797 = MDCCXCVII
1798 = MDCCXCVIII
1799 = MDCCXCIX
1800 = MDCCC
1801 = MDCCCI
1802 = MDCCCII
1803 = MDCCCIII
1804 = MDCCCIV
1805 = MDCCCV
1806 = MDCCCVI
1807 = MDCCCVII
1808 = MDCCCVIII
1809 = MDCCCIX
1810 = MDCCCX
1811 = MDCCCXI
1812 = MDCCCXII
1813 = MDCCCXIII
1814 = MDCCCXIV
1815 = MDCCCXV
1816 = MDCCCXVI
1817 = MDCCCXVII
1818 = MDCCCXVIII
1819 = MDCCCXIX
1820 = MDCCCXX
1821 = MDCCCXXI
1822 = MDCCCXXII
1823 = MDCCCXXIII
1824 = MDCCCXXIV
1825 = MDCCCXXV
1826 = MDCCCXXVI
1827 = MDCCCXXVII
1828 = MDCCCXXVIII
1829 = MDCCCXXIX
1830 = MDCCCXXX
1831 = MDCCCXXXI
1832 = MDCCCXXXII
1833 = MDCCCXXXIII
1834 = MDCCCXXXIV
1835 = MDCCCXXXV
1836 = MDCCCXXXVI
1837 = MDCCCXXXVII
1838 = MDCCCXXXVIII
1839 = MDCCCXXXIX
1840 = MDCCCXL
1841 = MDCCCXLI
1842 = MDCCCXLII
1843 = MDCCCXLIII
1844 = MDCCCXLIV
1845 = MDCCCXLV
2008 = MMVIII
2009 = MMIX
2010 = MMX
2011 = MMXI
2012 = MMXII
2013 = MMXIII
2014 = MMXIV
2015 = MMXV
2016 = MMXVI
2017 = MMXVII
2018 = MMXVIII
2019 = MMXIX
2020 = MMXX
2021 = MMXXI
2022 = MMXXII
2023 =MMXXIII
2024 = MMXXIV
2025 = MMXXV
2026 = MMXXVI
2027 = MMXXVII
2028 = MMXXVIII
2029 = MMXXIX
2030 = MMXXX
2031 = MMXXXI
2032 = MMXXXII
2033 = MMXXXIII
2034 = MMXXXIV
2035 = MMXXXV
2036 = MMXXXVI
2037 = MMXXXVII
2038 = MMXXXVIII
2039 = MMXXXIX
2040 = MMXL
2041 = MMXLI
2042 = MMXLII
2043 = MMXLIII
2044 = MMXLIV
2045 = MMXLV
2046 = MMXLVI
2047 = MMXLVII
2048 = MMXLVIII
2049 = MMXLIX
2050 = MML
2051 = MMLI
2052 = MMLII
2053 = MMLIII
2054 = MMLIV
2055 = MMLV
2056 = MMLVI
2057 = MMLVII
2058 = MMLVIII
2059 = MMLIX
2060 = MMLX
2061 = MMLXI
2062 = MMLXII
2063 = MMLXIII
1628 = MDCXXVIII
1629 = MDCXXIX
1630 = MDCXXX
1631 = MDCXXXI
1632 = MDCXXXII
1633 = MDCXXXIII
1634 = MDCXXXIV
1635 = MDCXXXV
1636 = MDCXXXVI
1637 = MDCXXXVII
1638 = MDCXXXVIII
1639 = MDCXXXIX
1640 = MDCXL
1641 = MDCXLI
1642 = MDCXLII
1643 = MDCXLIII
1644 = MDCXLIV
1645 = MDCXLV
1646 = MDCXLVI
1647 = MDCXLVII
1648 = MDCXLVIII
1649 = MDCXLIX
1650 = MDCL
1651 = MDCLI
1652 = MDCLII
1653 = MDCLIII
1654 = MDCLIV
1655 = MDCLV
1656 = MDCLVI
1657 = MDCLVII
1658 = MDCLVIII
1659 = MDCLIX
1660 = MDCLX
1661 = MDCLXI
1662 = MDCLXII
1663 = MDCLXIII
1664 = MDCLXIV
1665 = MDCLXV
1666 = MDCLXVI
1667 = MDCLXVII
1846 = MDCCCXLVI
1847 = MDCCCXLVII
1848 = MDCCCXLVIII
1849 = MDCCCXLIX
1850 = MDCCCL
1851 = MDCCCLI
1852 = MDCCCLII
1853 = MDCCCLIII
1854 = MDCCCLIV
1855 = MDCCCLV
1856 = MDCCCLVI
1857 = MDCCCLVII
1858 = MDCCCLVIII
1859 = MDCCCLIX
1860 = MDCCCLX
1861 = MDCCCLXI
1862 = MDCCCLXII
1863 = MDCCCLXIII
1864 = MDCCCLXIV
1865 = MDCCCLXV
1866 = MDCCCLXVI
1867 = MDCCCLXVII
1868 = MDCCCLXVIII
1869 = MDCCCLXIX
1870 = MDCCCLXX
1871 = MDCCCLXXI
1872 = MDCCCLXXII
1873 = MDCCCLXXIII
1874 = MDCCCLXXIV
1875 = MDCCCLXXV
1876 = MDCCCLXXVI
1877 = MDCCCLXXVII
1878 = MDCCCLXXVIII
1879 = MDCCCLXXIX
1880 = MDCCCLXXX
1881 = MDCCCLXXXI
1882 = MDCCCLXXXII
1883 = MDCCCLXXXIII
1884 = MDCCCLXXXIV
1885 = MDCCCLXXXV
2064 = MMLXIV
2065 = MMLXV
2066 = MMLXVI
2067 = MMLXVII
2068 = MMLXVIII
2069 = MMLXIX
2070 = MMLXX
2071 = MMLXXI
2072 = MMLXXII
2073 = MMLXXIII
2074 = MMLXXIV
2075 = MMLXXV
2076 = MMLXXVI
2077 = MMLXXVII
2078 = MMLXXVIII
2079 = MMLXXIX
2080 = MMLXXX
2081 = MMLXXXI
2082 = MMLXXXII
2083 = MMLXXXIII
2084 = MMLXXXIV
2085 = MMLXXXV
2086 = MMLXXXVI
2087 = MMLXXXVII
2088 = MMLXXXVIII
2089 = MMLXXXIX
2090 = MMXC
2091 = MMXCI
2092 = MMXCII
2093 = MMXCIII
2094 = MMXCIV
2095 = MMXCV
2096 = MMXCVI
2097 = MMXCVII
2098 = MMXCVIII
2099 = MMXCIX
2100 = MMC
Tabela de números romanos
3000 MMM 30000 ____
XXX
300000 ____
CCC
4000
__
IV 40000
__
XL 400000
__
CD
5000
_
V 50000
_
L 500000
_
D
6000
__
VI 60000
__
LX 600000
__
DC
7000
___
VII 70000
___
LXX 700000
___
DCC
8000
___
VIII 80000
____
LXXX 800000
____
DCCC
9000
__
IX 90000
__
XC 900000
__
CM
10000
_
X 100000
_
C 1000000
__
M
20000
___
XX 200000
__
CC
Grandezas - Introdução
Entendemos por grandeza tudo aquilo que pode ser medido, contado. As grandezas podem ter suas medidas
aumentadas ou diminuídas.
Alguns exemplos de grandeza: o volume, a massa, a superfície, o comprimento, a capacidade, a velocidade, o
tempo, o custo e a produção.
É comum ao nosso dia-a-dia situações em que relacionamos duas ou mais grandezas. Por exemplo:
Em uma corrida de "quilômetros contra o relógio", quanto maior for a velocidade, menor será o tempo gasto
nessa prova. Aqui as grandezas são a velocidade e o tempo.
Num forno utilizado para a produção de ferro fundido comum, quanto maior for o tempo de uso, maior será a
produção de ferro. Nesse caso, as grandezas são o tempo e a produção.
Grandezas diretamente proporcionais
Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:
Tempo (minutos) Produção (Kg)
5 100
10 200
15 300
20 400
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis dependentes. Observe
que:
Quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.
5 min ----> 100Kg
10 min ----> 200Kg
Quando triplicamos o tempo, a produção também triplica.
5 min ----> 100Kg
15 min ----> 300Kg
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão entre os
valores da 1ª grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual a razão entre os dois valores
correspondentes da outra grandeza.
Grandezas inversamente proporcionais
Um ciclista faz um treino para a prova de "1000 metros contra o relógio", mantendo em cada volta uma
velocidade constante e obtendo, assim, um tempo correspondente, conforme a tabela abaixo
Velocidade (m/s) Tempo (s)
5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis dependentes. Observe
que:
Quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.
5 m/s ----> 200s
10 m/s ----> 100s
Quando quadriplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à quarta parte.
5 m/s ----> 200s
20 m/s ----> 50s
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando
a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os
valores correspondentes da 2ª.
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual ao inverso da razão entre os dois valores
correspondentes da outra grandeza.
Regra de três simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos quais
conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha
as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.
3º) Montar a proporção e resolver a equação.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido a energia solar
consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia
produzida?
Solução: montando a tabela:
Área (m2) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas
são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.
2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas. Em
quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?
Solução: montando a tabela:
Velocidade (Km/h) Tempo (h)
400 3
480 x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas
são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5 camisetas do mesmo
tipoe preço?
Solução: montando a tabela:
Camisetas Preço (R$)
3 120
5 x
Observe que: Aumentando o número de camisetas, o preço aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas
são diretamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, a Bianca pagaria R$200,00 pelas 5 camisetas.
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20 dias. Se o número
de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Horas por dia Prazo para término (dias)
8 20
5 x
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as grandezas
são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Regra de três composta
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
Exemplos:
1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão necessários
para descarregar 125m3?
Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as
grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
Identificação dos tipos de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação
éinversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto a relação
é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o termo x com
o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, serão necessários 25 caminhões.
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos serão montados
por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é diretamente
proporcional(não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é diretamente
proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão que contém o termo x com o produto das
outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, serão montados 32 carrinhos.
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3 pedreiros e
aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois colocam-se
flechas concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita e discordantes para
as inversamente proporcionais, como mostra a figura abaixo:
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, para completar o muro serão necessários 12 dias.
Exercícios complementares
Agora chegou a sua vez de tentar. Pratique tentando fazer esses exercícios:
1) Três torneiras enchem uma piscina em 10 horas. Quantas horas levarão 10 torneiras para encher 2
piscinas? Resposta: 6 horas.
2) Uma equipe composta de 15 homens extrai, em 30 dias, 3,6 toneladas de carvão. Se for aumentada para 20
homens, em quantos dias conseguirão extrair 5,6 toneladas de carvão? Resposta: 35 dias.
3) Vinte operários, trabalhando 8 horas por dia, gastam 18 dias para construir um muro de 300m. Quanto tempo
levará uma turma de 16 operários, trabalhando 9 horas por dia, para construir um muro de 225m? Resposta: 15 dias.
4) Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a uma velocidade média de 50
km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar essa carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60
km/h? Resposta: 10 horas por dia.
5) Com uma certa quantidade de fio, uma fábrica produz 5400m de tecido com 90cm de largura em 50 minutos.
Quantos metros de tecido, com 1 metro e 20 centímetros de largura, seriam produzidos em 25 minutos? Resposta:
2025 metros.
Dízimas periódicas
Há frações que não possuem representações decimal exata. Por exemplo:
Aos numerais decimais em que há repetição periódica e infinita de um ou mais algarismos, dá-se
o nome de numerais decimais periódicos ou dízimas periódicas.
Numa dízima periódica, o algarismo ou algarismos que se repetem infinitamente, constituem o
período dessa dízima.
As dízimas classificam-se em dízimas periódicas simples e dízimas periódicas compostas.
Exemplos:
(período: 5) (período: 3) (período: 12)
São dízimas periódicas simples, uma vez que o período apresenta-se logo após a vírgula.
Período: 2
Parte não periódica: 0
Período: 4
Período não periódica: 15
Período: 23
Parte não periódica: 1
São dízimas periódicas compostas, uma vez que entre o período e a vírgula existe uma parte não
periódica.
Observações:
Consideramos parte não periódica de uma dízima o termo situado entre vírgulas e o período.
Excluímos portanto da parte não periódica o inteiro.
Podemos representar uma dízima periódica das seguintes maneiras:
Geratriz de uma dízima periódica
É possível determinar a fração (número racional) que deu origem a uma dízima periódica.
Denominamos esta fração de geratriz da dízima periódica.
Procedimentos para determinação da geratriz de uma dízima:
Dízima simples
A geratriz de uma dízima simples é uma fração que tem para numerador o período e para
denominador tantos noves quantos forem os algarismos do período.
Exemplos:
Dízima Composta:
A geratriz de uma dízima composta é uma fração da forma , onde
n é a parte não periódica seguida do período, menos a parte não periódica.
d tantos noves quantos forem os algarismos do período seguidos de tantos zeros
quantos forem os algarismos da parte não periódica.
Exemplos:
PORCENTAGEM
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números ou
quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
• A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
• O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00
• Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques.
Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 90 são craques.
Razão centesimal
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão centesimal. Alguns
exemplos:
Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:
As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total de cavalos.
Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.
Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.
Exemplos:
• Calcular 10% de 300.
• Calcular 25% de 200kg.
Logo, 50kg é o valor correspondente à porcentagem procurada.EXERCÍCIOS:
1) Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em gols 8% dessas faltas.
Quantos gols de falta esse jogador fez?
Portanto o jogador fez 6 gols de falta.
2) Se eu comprei uma ação de um clube por R$250,00 e a revendi por R$300,00, qual a taxa percentual de lucro
obtida?
Montamos uma equação, onde somando os R$250,00 iniciais com a porcentagem que aumentou
em relação a esses R$250,00, resulte nos R$300,00.
Portanto, a taxa percentual de lucro foi de 20%.
Uma dica importante: o FATOR DE MULTIPLICAÇÃO.
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor
apenas multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%,
multiplicamos por 1,20, e assim por diante. Veja a tabela abaixo:
Acréscimo ou Lucro Fator de Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67
Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 1,10 = R$ 11,00
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:
Desconto Fator de Multiplicação
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 0,90 = R$ 9,00
Classificação dos polígonos
Os nomes dos polígonos dependem do critério que utilizamos para classificá-los. Se usarmos o número de
ângulos ou onúmero de lados, teremos a seguinte nomenclatura:
NOME DO POLÍGONO
NÚMERO DE LADOS
(OU ÂNGULOS) EM FUNÇÃO DO
NÚMERO DE ÂNGULOS
EM FUNÇÃO DO
NÚMERO DE LADOS
3 triângulo trilátero
4 quadrângulo quadrilátero
5 pentágono pentalátero
6 hexágono hexalátero
7 heptágono heptalátero
8 octógono octolátero
9 eneágono enealátero
10 decágono decalátero
11 undecágono undecalátero
12 dodecágono dodecalátero
15 pentadecágono pentadecalátero
20 icoságono icosalátero
Área das figuras planas
Retângulo
Quadrado
Triângulo
Paralelogramo
Trapézio
Losango
Triângulo equilátero
Medidas de superfície
Introdução
As medidas de superficie fazem parte de nosso dia a dia e respondem a nossas perguntas mais corriqueiras do
cotidiano:
• Qual a area desta sala?
• Qual a area desse apartamento?
• Quantos metros quadrados de azulejos são necessarios para revestir essa
piscina?
• Qual a area dessa quadra de futebol de salão?
• Qual a area pintada dessa parede?
Superfície e área
Superficie é uma grandeza com duas dimensòes, enquanto área é a medida dessa grandeza, portanto, um número.
Metro Quadrado
A unidade fundamental de superfície chama-se metro quadrado.
O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um quadrado com 1 metro de lado.
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilômetros
quadrado
hectômetro
quadrado
decâmetro
quadrado metro quadrado
decímetro
quadrado
centímetro
quadrado
milímetro
quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1.000.000m2 10.000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
O dam2, o hm2 e km2 sào utilizados para medir grandes superfícies, enquanto o dm2, o cm2 e o mm2 são utilizados
para pequenas superfícies.
Exemplos:
1) Leia a seguinte medida: 12,56m2
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
12, 56
Lê-se “12 metros quadrados e 56 decímetros quadrados”. Cada coluna dessa tabela corresponde a uma unidade
de área.
2) Leia a seguinte medida: 178,3 m2
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1 78, 30
Lê-se “178 metros quadrados e 30 decímetros quadrados”
3) Leia a seguinte medida: 0,917 dam2
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0, 91 70
Lê-se 9.170 decímetros quadrados.
Medidas Agrárias
As medidas agrárias são utilizadas parea medir superfícies de campo, plantações, pastos, fazendas, etc. A
principal unidade destas medidas é o are (a). Possui um múltiplo, o hectare (ha), e um submúltiplo, o centiare (ca).
Unidade
agrária hectare (ha) are (a) centiare (ca)
Equivalência
de valor 100a 1a 0,01a
Lembre-se:
1 ha = 1hm2
1a = 1 dam2
1ca = 1m2
Transformação de unidades
No sistema métrico decimal, devemos lembrar que, na transformação de unidades de
superfície, cada unidade de superfície é 100 vezes maior que a unidade imediatamente
inferior:
Observe as seguintes transformações:
• transformar 2,36 m2 em mm2.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Para transformar m2 em mm2 (três posições à direita) devemos multiplicar por 1.000.000
(100x100x100).
2,36 x 1.000.000 = 2.360.000 mm2
• transformar 580,2 dam2 em km2.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Para transformar dam2 em km2 (duas posições à esquerda) devemos dividir por 10.000
(100x100).
580,2 : 10.000 = 0,05802 km2
Pratique! Tente resolver esses exercícios:
1) Transforme 8,37 dm2 em mm2 (R: 83.700 mm2)
2) Transforme 3,1416 m2 em cm2 (R: 31.416 cm2)
3) Transforme 2,14 m2 em dam2 (R: 0,0214 dam2)
4) Calcule 40m x 25m (R: 1.000 m2)
Medidas de volume
Introdução
Frequentemente nos deparamos com problemas que envolvem o uso de três dimensões: comprimento, largura e
altura. De posse de tais medidas tridimensionais, poderemos calcular medidas de metros cúbicos e volume.
Metro cúbico
A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é medida correspondente ao
espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico
Múltiplos Unidade
Fundamental
Submúltiplos
quilômetro
cúbico
hectômetro
cúbico
decâmetro
cúbico metro cúbico
decímetro
cúbico
centímetro
cúbico
milímetro
cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
1.000.000.000m3 1.000.000
m3
1.000m3 1m3 0,001m3 0,000001m30,000000001
m3
Leitura das medidas de volume
A leitura das medidas de volume segue o mesmo procedimento do aplicado às medidas lineares. Devemos
utilizar porem, tres algarismo em cada unidade no quadro. No caso de alguma casa ficar incompleta, completa-se
com zero(s). Exemplos.
• Leia a seguinte medida: 75,84m3
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
75, 840
Lê-se "75 metros cúbicos e 840 decímetros cúbicos".
• Leia a medida: 0,0064dm3
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
0, 006 400
Lê-se "6400 centímetros cúbicos".
Transformação de unidades
Na transformação de unidades de volume, no sistema métrico decimal, devemos lembrar
que cada unidade de volume é 1.000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Observe a seguinte transformação:
• transformar 2,45 m3 para dm3.
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000.
2,45 x 1.000 = 2.450 dm3
Pratique! Tente resolver esses exercícios:
1) Transforme 8,132 km3 em hm3 (R: 8.132 hm3)
2) Transforme 180 hm3 em km3 (R: 0,18 km3)
3) Transforme 1 dm3 em dam3 (R: 0,000001 dam3)
4) Expresse em metros cúbicos o valor da expressão: 3.540dm3 + 340.000cm3 (R: 3,88 m3)
Medidas de capacidade
A quantidade de líquido é igual ao volume interno de um recipiente, afinal quando enchemos este recipiente, o
líquido assume a forma do mesmo. Capacidade é o volume interno de um recipiente.
A unidade fundamental de capacidade chama-se litro.
Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.
1l = 1dm3
Múltiplos e submúltiplos do litro
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
Cada unidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Relações
1l = 1dm3
1ml = 1cm3
1kl = 1m3
Leitura das medidas de capacidade
• Exemplo: leia a seguintemedida: 2,478 dal
kl hl dal l dl cl ml
2, 4 7 8
Lê-se "2 decalitros e 478 centilitros".
Transformação de unidades
Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, devemos lembrar
que cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Observe a seguinte transformação:
• transformar 3,19 l para ml.
kl hl dal l dl cl ml
Para transformar l para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por 1.000 (10x10x10).
3,19 x 1.000 = 3.190 ml
Pratique! Tente resolver esses exercícios:
1) Transforme 7,15 kl em dl (R: 71.500 dl)
2) Transforme 6,5 hl em l (R: 650 l)
3) Transforme 90,6 ml em l (R: 0,0906 l)
4) Expresse em litros o valor da expressão: 0,6m3 + 10 dal + 1hl (R: 800 l)
Equações de 2º grau
Definições
Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma:
ax2 + bx + c = 0; a, b, c IR e
Exemplo:
• x2 - 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e c = 6.
• 6x2 - x - 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = -1 e c = -1.
• 7x2 - x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = -1 e c = 0.
• x2 - 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = -36.
Nas equações escritas na forma ax² + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de uma
equação do 2º grau na incógnita x) chamamos a, b e c de coeficientes.
a é sempre o coeficiente de x²;
b é sempre o coeficiente de x,
c é o coeficiente ou termo independente.
Equação completas e Incompletas
Uma equação do 2º grau é completa quando b e c são diferentes de zero. Exemplos:
x² - 9x + 20 = 0 e -x² + 10x - 16 = 0 são equações completas.
Uma equação do 2º grau é incompleta quando b ou c é igual a zero, ou ainda quando ambos
são iguais a zero. Exemplos:
• x² - 36 = 0
(b = 0)
• x² - 10x = 0
(c = 0)
• 4x² = 0
(b = c = 0)
Raízes de uma equação do 2º grau
Resolver uma equação do 2º grau significa determinar suas raízes.
Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma equação,
transforma-a numa sentença verdadeira.
O conjunto formado pelas raízes de uma equação denomina-se conjunto verdade ou conjunto
solução. Exemplos:
• Dentre os elementos do conjuntos A= {-1, 0, 1, 2}, quais são raízes da equação
x² - x - 2 = 0 ?
Solução
Substituímos a incógnita x da equação por cada um dos elementos do conjunto e
verificamos quais as sentenças verdadeiras.
Para x = -1
(-1)² - (-1) - 2 = 0
1 + 1 - 2 = 0
0 = 0
(V)
Para x = 0
0² - 0 - 2 = 0
0 - 0 -2 = 0
-2 = 0
(F)
Para x = 1
1² - 1 - 2 = 0
1 - 1 - 2 = 0
-2 = 0
(F)
Para x = 2
2² - 2 - 2 = 0
4 - 2 - 2 = 0
0 = 0
(V)
Logo, -1 e 2 são raízes da equação.
• Determine p sabendo que 2 é raiz da equação (2p - 1) x² - 2px - 2 = 0.
Solução
Substituindo a incógnita x por 2, determinamos o valor de p.
• Logo, o valor de p é .
Resolução de equações incompletas
Resolver uma equação significa determinar o seu conjunto verdade.
Utilizamos na resolução de uma equação incompleta as técnicas da fatoração e duas
importantes propriedades dos números reais:
1ª Propriedade:
2ª Propriedade:
1º Caso: Equação do tipo .
Exemplo:
• Determine as raízes da equação , sendo .
Solução
Inicialmente, colocamos x em evidência:
Para o produto ser igual a zero, basta que um dos fatores também o seja. Assim:
Obtemos dessa maneira duas raízes que formam o conjunto verdade:
De modo geral, a equação do tipo tem para soluções e .
2º Caso: Equação do tipo
Exemplos:
• Determine as raízes da equação , sendo U = IR.
Solução
De modo geral, a equação do tipo possui duas raízes reais se for um número
positivo, não tendo raiz real caso seja um número negativo.
Resolução de equações completas
Para solucionar equações completas do 2º grau utilizaremos a fórmula de Bhaskara.
A partir da equação , em que a, b, c IR e , desenvolveremos passo a
passo a dedução da fórmula de Bhaskara (ou fórmula resolutiva).
1º passo: multiplicaremos ambos os membros por 4a.
2º passo: passar 4ac par o 2º membro.
3º passo: adicionar aos dois membros.
4º passo: fatorar o 1º elemento.
5º passo: extrair a raiz quadrada dois membros.
6º passo: passar b para o 2º membro.
7º passo: dividir os dois membros por .
Assim, encontramos a fórmula resolutiva da equação do 2º grau:
Podemos representar as duas raízes reais por x' e x", assim:
Exemplos:
• resolução a equação:
Temos
Discriminante
Denominamos discriminante o radical b2 - 4ac que é representado pela letra grega (delta).
Podemos agora escrever deste modo a fórmula de Bhaskara:
De acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
1º Caso: O discriminante é positivo .
O valor de é real e a equação tem duas raízes reais diferentes, assim representadas:
Exemplo:
• Para quais valores de k a equação x² - 2x + k- 2 = 0 admite raízes reais e desiguais?
Solução
Para que a equação admita raízes reais e desiguais, devemos ter
Logo, os valores de k devem ser menores que 3.
2º Caso: O discriminante é nulo
O valor de é nulo e a equação tem duas raízes reais e iguais, assim representadas:
Exemplo:
• Determine o valor de p, para que a equação x² - (p - 1) x + p-2 = 0 possua raízes iguais.
Solução
Para que a equação admita raízes iguais é necessário que .
Logo, o valor de p é 3.
3º Caso: O discriminante é negativo .
O valor de não existe em IR, não existindo, portanto, raízes reais. As raízes da equação
sãonúmero complexos.
Exemplo:
• Para quais valores de m a equação 3x² + 6x +m = 0 não admite nenhuma raiz real?
Solução
Para que a equação não tenha raiz real devemos ter
Logo, os valores de m devem ser maiores que 3.
Resumindo
Dada a equação ax² + bx + c = 0, temos:
Para , a equação tem duas raízes reais diferentes.
Para , a equação tem duas raízes reais iguais.
Para , a equação não tem raízes reais.
EQUAÇÕES LITERAIS
As equações do 2º grau na variável x que possuem alguns coeficientes ou alguns termos
independentes indicados por outras letras são denominadas equações literais.
As letras que aparecem numa equação literal, excluindo a incógnita, são
denominadas parâmetros.
Exemplos:
ax2+ bx + c = 0 incógnita: x
parâmetro: a, b, c
ax2 - (2a + 1) x + 5 = 0 incógnita: x
parâmetro: a
Equações literais incompletas
A resolução de equações literais incompletas segue o mesmo processo das equações
numéricas.
Observe os exemplos:
• Resolva a equação literal incompleta 3x2 - 12m2=0, sendo x a variável.
Solução
3x2 - 12m2 = 0
3x2 = 12m2
x2 = 4m2
x=
Logo, temos:
• Resolva a equação literal incompleta my2- 2aby=0,com m 0, sendo y a variável.
Solução
my2 - 2aby = 0
y(my - 2ab)=0
Temos, portanto, duas soluções:y=0
ou
my - 2ab = 0 my = 2ab y=
Assim:
Na solução do último exemplo, teríamos cometido um erro grave se tivéssemos assim resolvido:
my2 - 2aby= 0
my2 = 2aby
my = 2ab
Desta maneira, obteríamos apenas a solução .
O zero da outra solução foi "perdido" quando dividimos ambos os termos por y.
Esta é uma boa razão para termos muito cuidado com os cancelamentos, evitando desta maneira
a divisão por zero, que é um absurdo.
Equações literais completas
As equações literais completas podem ser também resolvidas pela fórmula de Bhaskara:
Exemplo:
Resolva a equação: x2 - 2abx - 3a2b2, sendo x a variável.
Solução
Temos a=1, b = -2ab e c=-3a2b2
Portanto:
Assim, temos: V= { - ab, 3ab}.
RELAÇÕES ENTRE OS COEFICIENTES E AS RAÍZES
Considere a equação ax2 + bx + c = 0, com a 0 e sejam x'e x'' as raízes reais dessa equação.
Logo:
Observe as seguintes relações:
• Soma das raízes (S)
• Produto das raízes (P)
Como ,temos:
Denominamos essas relações de relações de Girard. Verifique alguns exemplos de aplicação
dessas relações.
• Determine a soma e o produto das raízes da equação 10x2 + x - 2 = 0.
Solução
Nesta equação, temos: a=10, b=1 e c=-2.
A soma das raízes é igual a . O produto das raízes é igual a
Assim: Assim:
• Determine o valor de k na equação x2 + ( 2k - 3)x + 2 = 0, de modo que a soma de suas
raízes seja igual a 7.
Solução
Nesta equação, temos: a=1, b=2k e c=2.
S= x1 + x2 = 7
Logo, o valor de k é -2.
• Determine o valor de m na equação 4x2 - 7x + 3m = 0, para que o produto das raízes seja
igual a -2.
Solução
Nesta equação, temos: a=4, b=-7 e c=3m.
P= x1. x2= -2
Logo, o valor de m é .
• Determine o valor de k na equação 15x2 + kx + 1 = 0, para que a soma dos inversos de
suas raízes seja igual a 8.
Solução
Considere x1 e x2 as raízes da equação.
A soma dos inversos das raízes corresponde a .
Assim:
Logo, o valor de k é -8.
• Determine os valores de m para os quais a equação ( 2m - 1) x2 + ( 3m - 2) x + m + 2 = 0
admita:
a) raízes simétricas;
b) raízes inversas.
Solução
Se as raízes são simétricas, então S=0.
Se as raízes são inversas, então P=1.
COMPOSIÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO 2º GRAU, CONHECIDAS AS RAÍZES
Considere a equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0.
Dividindo todos os termos por a , obtemos:
Como , podemos escrever a equação desta maneira.
x2 - Sx + P= 0
Exemplos:
• Componha a equação do 2º grau cujas raízes são -2 e 7.
Solução
A soma das raízes corresponde a:
S= x1 + x2 = -2 + 7 = 5
O produto das raízes corresponde a:
P= x1 . x2 = ( -2) . 7 = -14
A equação do 2º grau é dada por x2 - Sx + P = 0, onde S=5 e P= -14.
Logo, x2 - 5x - 14 = 0 é a equação procurada.
• Formar a equação do 2º grau, de coeficientes racionais, sabendo-se que uma das raízes
é .
Solução
Se uma equação do 2º grau, de coeficientes racionais, tem uma raiz , a outra raíz
será .
Assim:
Logo, x2 - 2x - 2 = 0 é a equação procurada.
FORMA FATORADA
Considere a equação ax2 + bx + c = 0.
Colocando a em evidência, obtemos:
Então, podemos escrever:
Logo, a forma fatorada da equação ax2 + bx + c = 0 é:
a.(x - x') . (x - x'') = 0
Exemplos:
• Escreva na forma fatorada a equação x2 - 5x + 6 = 0.
Solução
Calculando as raízes da equação x2 - 5x + 6 = 0, obtemos x1= 2 e x2= 3.
Sendo a= 1, x1= 2 e x2= 3, a forma fatorada de x
2 - 5x + 6 = 0 pode ser assim escrita:
(x-2).(x-3) = 0
• Escreva na forma fatorada a equação 2x2 - 20x + 50 = 0.
Solução
Calculando as raízes da equação 2x2 - 20x + 50 = 0, obtemos duas raízes reais e iguais a 5.
Sendo a= 2, x1=x2= 5, a forma fatorada de 2x
2 - 20x + 50 = 0 pode ser assim escrita:
2.(x - 5) (x - 5) = 0 ou 2. (x - 5)2=0
• Escreva na forma fatorada a equação x2 + 2x + 2 = 0.
Solução
Como o , a equação não possui raízes reais.
Logo, essa equação não possui forma fatorada em IR.
EQUAÇÕES BIQUADRADAS
Observe as equações:
x4 - 13x2 + 36 = 0
9x4 - 13x2 + 4 = 0
x4 - 5x2 + 6 = 0
Note que os primeiros membros são polinômios do 4º grau na variável x, possuindo um termo em
x4, um termo em x2 e um termo constante. Os segundos membros são nulos.
Denominamos essas equações de equações biquadradas.
Ou seja, equação biquadrada com uma variável x é toda equação da forma:
ax4 + bx2 + c = 0
Exemplos:
x4 - 5x2 + 4 = 0
x4 - 8x2 = 0
3x4 - 27 = 0
Cuidado!
x4 - 2x3 + x2 + 1 = 0 6x4 + 2x3 - 2x = 0 x4 - 3x = 0
As equações acima não são biquadradas, pois numa equação biquadrada a variável x só possui
expoentes pares.
RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO BIQUADRADA
Na resolução de uma equação biquadrada em IR devemos substituir sua variável,
transformando-a numa equação do 2º grau.
Observe agora a sequência que deve ser utilizada na resolução de uma equação biquadrada.
Seqüência prática
• Substitua x4 por y2 ( ou qualquer outra incógnita elevada ao quadrado) e x2 por y.
• Resolva a equação ay2 + by + c = 0
• Determine a raiz quadrada de cada uma da raízes ( y'e y'') da equação ay2 + by + c = 0.
Essas duas relações indicam-nos que cada raiz positiva da equação ay2 + by + c = 0 dá
origem a duas raízes simétricas para a biquadrada: a raiz negativa não dá origem a nenhuma raiz
real para a mesma.
Exemplos:
• Determine as raízes da equação biquadrada x4 - 13 x2 + 36 = 0.
Solução
Substituindo x4 por y2 e x2 por y, temos:
y2 - 13y + 36 = 0
Resolvendo essa equação, obtemos:
y'=4 e y''=9
Como x2= y, temos:
Logo, temos para conjunto verdade: V={ -3, -2, 2, 3}.
• Determine as raízes da equação biquadrada x4 + 4x2 - 60 = 0.
Solução
Substituindo x4 por y2 e x2 por y, temos:
y2 + 4y - 60 = 0
Resolvendo essa equação, obtemos:
y'=6 e y''= -10
Como x2= y, temos:
Logo, temos para o conjunto verdade: .
• Determine a soma das raízes da equação .
Solução
Utilizamos o seguinte artifício:
Assim:
y2 - 3y = -2
y2 - 3y + 2 = 0
y'=1 e y''=2
Substituindo y, determinamos:
Logo, a soma das raízes é dada por:
Resolução de equações da forma: ax2n + bxn + c = 0
Esse tipo de equação pode ser resolvida da mesma forma que a biquadrada.
Para isso, substituimos xn por y, obtendo:
ay2 + by + c = 0, que é uma equação do 2º grau.
Exemplo:
• resolva a equação x6 + 117x3 - 1.000 = 0.
Solução
Fazendo x3=y, temos:
y2 + 117y - 1.000 = 0
Resolvendo a equação, obtemos:
y'= 8 e y''= - 125
Então:
Logo, V= {-5, 2 }.
Composição da equação biquadrada
Toda equação biquadrada de raízes reais x1, x2, x3 e x4 pode ser composta pela fórmula:
(x -x1) . (x - x2) . (x - x3) . (x - x4) = 0
Exemplo:
• Compor a equação biquadrada cujas raízes são:
Solução
a) (x - 0) (x - 0) (x + 7) (x - 7) = 0 b) (x + a) (x - a) (x + b) (x - b) = 0
x2(x2 -49) = 0 (x2-a2) (x2-b2) = 0
x4 - 49x2 = 0 x4 - (a2 + b2) x2 + a2b2 = 0
PROPRIEDADES DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO BIQUADRADA
Consideremos a equação ax4 + bx2 + c = 0, cujas raízes são x1, x2, x3 e x4e a equação do 2º
grau ay2 + by + c = 0, cujas raízes são y' e y''.
De cada raiz da equação do 2º grau, obtemos duas raízes simétricas para a biquadrada.
Assim:
Do exposto, podemos estabelecer as seguintes propriedades:
1ª Propriedade: A soma das raízes reais da equação biquadrada é nula.
x1 + x2 + x3 + x4 = 0
2ª Propriedade: A soma dos quadrados das raízes reais da equação biquadrada é igual a - .
3ª Propriedade:O produto das raízes reais e não-nulas da equação biquadrada é igual a .
EQUAÇÕES IRRACIONAIS
Considere as seguintes equações:
Observe que todas elas apresentam variável ou incógnita no radicando. Essas equações
são irracionais.
Ou seja:
Equação irracional é toda equação que tem variável no radicando.
RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO IRRACIONAL
A resolução de uma equação irracional deve ser efetuada procurando transformá-la
inicialmente numa equação racional, obtida ao elevarmos ambos os membros da equação a uma
potência conveniente.
Em seguida, resolvemos a equação racional encontrada e, finalmente, verificamos se as
raízes da equação racional obtidas podem ou não ser aceitas como raízes da equação irracional
dada ( verificar a igualdade).
É necessária essa verificação, pois, ao elevarmos os dois membros de uma equação a uma
potência, podem aparecer na equação obtida raízes estranhas à equação dada.
Observe alguns exemplos de resolução de equações irracionais no conjunto dos reais.
•
Solução
Logo, V= {58}.
•
Solução
Logo, V= { -3}; note que 2 é uma raiz estranha a essa equação irracional.
•
Solução
Logo, V= { 7 }; note que 2 é uma raiz estranha a essa equação irracional.
•
Solução
Logo, V={9}; note que é uma raiz estranha a essa equação irracional.
SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Observe o seguinte problema:
Uma quadra de tênis tem a forma da figura, com perímetro de 64 m e área de 192 m2. Determine
as medidas x e y indicadas na figura.
De acordo com os dados, podemos escrever:
8x + 4y = 64
2x . ( 2x + 2y) = 192 4x2 + 4xy = 192
Simplificando, obtemos:
2x + y = 16 1
x2 +xy = 48 2
Temos aí um sistema de equações do 2º grau, pois uma das equações é do 2º grau.
Podemos resolvê-lo pelo método a substituição:
Assim: 2x + y = 16 1
y = 16 - 2x
Substituindo y em 2 , temos:
x2 + x ( 16 - 2x) = 48
x 2 + 16x - 2x2 = 48
- x2 + 16x - 48 = 0 Multiplicando ambos os membros por -1.
x2 - 16x + 48 = 0
x'=4 e x''=12
Determinando y para cada um dos valores de x, obtemos:
y'=16 - 2 . 4 = 8
y''=16 - 2 . 12 = - 8
As soluções do sistema são os pares ordenados (4,8) e ( 12, -8).
desprezando o par ordenado que possui ordenada negativa, teremos para dimensões da quadra:
Comprimento =2x + 2y = 2.4 + 2.8 = 24m
Largura =2x = 2. 4 = 8m
Verifique agora a solução deste outro sistema:
Isolando y em 1
y - 3x = -1 y = 3x - 1
Substituindo em 2
x2 - 2x(3x - 1) = -3
x2 - 6x2 + 2x = -3
-5x2 + 2x + 3 = 0 Multiplicando ambos os membros por -1.
5x2 - 2x - 3 = 0
x'=1 e x''=-
Determinando y para cada um dos valores de x, obtemos:
As soluções do sistema são os pares ordenados ( 1, 2) e .
Logo, temos para conjunto verdade:
PROBLEMAS DO 2º GRAU
Para resolução de problemas do 2º grau, devemos seguir etapas:
Sequência prática
• Estabeleça a equação ou sistema de equações que traduzem o problema para a
linguagem matemática.
• Resolva a equação ou o sistema de equações.
• Interprete as raízes encontradas, verificando se são compatíveis com os dados do
problema.
Observe agora, a resolução de alguns problemas do 2º grau:
• Determine dois números inteiros consecutivos tais que a soma de seus inversos seja .
Solução
Representamos um número por x, e por x + 1 o seu consecutivo. Os seus inversos serão
representados por .
Temos estão a equação: .
Resolvendo-a:
Observe que a raiz não é utilizada, pois não se trata de número inteiro.
Resposta: Os números pedidos são, portanto, 6 e o seu consecutivo 7.
• Um número de dois algarismos é tal que, trocando-se a ordem dos seus algarismos,
obtém-se um número que o excede de 27 unidades. Determine esse número, sabendo-se
que o produto dos valores absolutos dos algarismos é 18.
Solução
Representamos um número por 10x + y, e o número com a ordem dos algarismos trocada por 10y
+ x.
Observe:
Número: 10x + y
Número com a ordem dos algarismos trocada: 10y + x.
Temos, então, o sistema de equações:
Resolvendo o sistema, temos:
Isolando y em 1 :
-x + y = 3 y= x + 3
Substituindo y em 2:
xy = 18
x ( x + 3) = 18
x2 + 3x = 18
x2 + 3x - 18 = 0
x'= 3 e x''= -6
Determinando y para cada um dos valores de x, obtemos:
y'= 3 + 3 = 6
y''= -6 + 3 = -3
Logo, o conjunto verdade do sistema é dado por: V= { (3,6), ( -6, -3)}.
Desprezando o par ordenado de coordenadas negativas, temos para solução do problema o
número
36 ( x=3 e y=6).
Resposta: O número procurado é 36.
• Duas torneiras enchem um tanque em 6 horas. Sozinha, uma delas gasta 5 horas mais
que a outra. Determine o tempo que uma delas leva para encher esse tanque
isoladamente.
Solução
Consideremos x o tempo gasto para a 1ª torneira encher o tanque e x+5 o tempo gasto para a 2ª
torneira encher o tanque.
Em uma hora, cada torneira enche a seguinte fração do tanque:
Em uma hora, as duas torneiras juntas encherão do tanque; observe a equação
correspondente:
Resolvendo-a, temos:
6( x + 5 ) + 6x = x ( x + 5 )
6x + 30 + 6x = x2 + 5x
x2 - 7x - 30 = 0
x'= - 3 e x''=10
Como a raiz negativa não é utilizada, teremos como solução x= 10.
Resposta: A 1ª torneira enche o tanque em 10 horas e a 2ª torneira, em 15 horas.
• Num jantar de confraternização, seria distribuído, em partes iguais, um prêmio de R$
24.000,00 entre os convidados. Como faltaram 5 pessoas, cada um dos presentes recebeu
um acréscimo de R$ 400,00 no seu prêmio. Quantos pessoas estavam presentes nesse
jantar?
Solução
Podemos representar por:
Resolvendo-a:
Resposta: Nesse jantar deveriam estar presentes 20 pessoas. Como faltaram 5, então 15
pessoas estavam presentes no jantar.
Numeração decimal
Introdução
A figura nos mostra um paralelepípedo com suas principais dimensões em centímetros.
Essas dimensões são apresentadas sob a forma de notação decimal, que corresponde a uma
outra forma de representação dos números racionais fracionários.
A representação dos números fracionária já era conhecida há quase 3.000 anos, enquanto a
forma decimal surgiu no século XVI com o matemático francês François Viète.
O uso dos números decimais é bem superior ao dos números fracionários. Observe que nos
computadores e nas máquinas calculadoras utilizamos unicamente a forma decimal.
Frações Decimais
Observe as frações:
Os denominadores são potências de 10.
Assim:
Denominam-se frações decimais, todas as frações que apresentam
potências de 10 no denominador.
Numeração decimal
Números Decimais
O francês Viète (1540 - 1603) desenvolveu um método para escrever as frações decimais; no lugar
de frações, Vièteescreveria números com vírgula. Esse método, modernizado, é utilizado até hoje.
Observe no quando a representação de frações decimais através de números decimais:
Fração Decimal = Números Decimais
= 0,1
= 0,01
= 0,001
= 0,0001
Fração Decimal = Números Decimais
= 0,5
= 0,05
= 0,005
= 0,0005
Fração Decimal = Números Decimais
= 11,7
= 1,17
= 0,117
= 0,0117
Os números 0,1, 0,01, 0,001; 11,7, por exemplo, são números decimais.
Nessa representação, verificamos que a vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
Numeração decimal
Leitura dos números decimais
No sistema de numeração decimal, cada algarismo, da parte inteira ou decimal, ocupa uma
posição ou ordem com as seguintes denominações:
Centenas Dezenas Unidades Décimos Centésimos Milésimos Décimos milésimos
Centésimos
milésimos Milionésimos
Partes inteiras Partes decimais
Leitura
Lemos a parte inteira, seguida da parte decimal, acompanhada das palavras:
décimos ........................................... : quando houver uma casa decimal;
centésimos....................................... : quando houver duas casas decimais;
milésimos......................................... : quando houver três casas decimais;
décimos milésimos ........................ : quando houver quatro casas decimais;
centésimos milésimos ................... : quando houver cinco casas decimais e, assim
sucessivamente.
Exemplos:
1,2: um inteiro e dois décimos;
2,34: dois inteiros e trinta e quatro centésimos
Quando a parte inteira do número decimal é zero, lemos apenas a parte decimal.
Exemplos:
0,1 : um décimo;
0,79 : setenta e nove centésimos
Observação:
1. Existem outras formas de efetuar a leitura de um número decimal. Observe a leitura do número
5,53:
Leitura convencional: cinco inteiros e cinquenta e três centésimos;
Outras formas: quinhentos e cinquenta e três centésimos;
cinco inteiros, cinco décimos e três centésimos.
2. Todo números natural pode ser escrito na forma decimal, bastando colocar a vírgula após o
último algarismo e acrescentar zero(s). Exemplos:
4 = 4,0 = 4,00 75 = 75,0 = 75,00
Numeração decimal
Transformação de números decimais em frações decimais
Observe os seguintes números decimais:
• 0,8 (lê-se "oito décimos"), ou seja, .
• 0,65 (lê-se "sessenta e cinco centésimos"), ou seja, .
• 5,36 (lê-se "quinhentos e trinta e seis centésimos"), ou seja, .
• 0,047 (lê-se "quarenta e sete milésimos"), ou seja,
Verifique então que:
Assim:
Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o
número sem vírgula e dando para denominador a unidade seguida de tantos zeros
quantas forem as casas decimais.
Transformação de fração decimal em número decimal
Observe as igualdades entre frações decimais e números decimais a seguir:
Podemos concluir, então, que:
Para se transformar uma fração decimal em número decimal, basta
dar ao numerador tantas casas decimais quantos forem os zeros do
denominador.
Numeração decimal
Decimais equivalentes
As figuras foram divididas em 10 e 100 pares, respectivamente. A seguir foram coloridas de
verde escuro 4 e 40 destas parte, respectivamente. Observe:
Verificamos que 0,4 representa o mesmo que 0,40, ou seja, são decimais equivalentes.
Logo, decimais equivalentes são aqueles que representam a mesma quantidade.
Exemplos:
0,4 = 0,40 = 0,400 = 0,4000 8 = 8,0 = 8,00 = 8,000
2,5 = 2,50 = 2,500 = 2,5000 95,4 = 95,40 = 95,400 = 95,4000
Dos exemplos acima, podemos concluir que:
Um número não se altera quando se acrescenta ou se suprime um
ou mais zeros à direita de sua parte decimal.
Comparação de números decimais
Comparar dois números decimais significa estabelecer uma relação de igualdade ou de
desigualdade entre eles. Consideremos dois casos:
1º Caso: As partes inteiras
O maior é aquele que tem a maior parte inteira.
Exemplos:
3,4 > 2,943, pois 3 >2. 10,6 > 9,2342, pois 10 > 9.
2º Caso: As partes inteiras são iguais
O maior é aquele que tem a maior parte decimal. É necessário
igualar inicialmente o número de casas decimais acrescentando
zeros.
Exemplos:
• 0,75 > 0,7 ou 0,75 > 0,70 (igualando as casas decimais), pois 75 > 70.
• 8,3 > 8,03 ou 8,30 > 8,03 (igualando as casas decimais ), pois 30 > 3.
Medidas de massa
Introdução
Observe a distinção entre os conceitos de corpo e massa:
Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer
lugar da terra ou fora dela.
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra.
Varia de acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes
maior na terra do que na lua.
Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade
lunar.
Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de massa de um corpo", é
um substantivo masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".
Quilograma
A unidade fundamental de massa chama-se quilograma.
O quilograma (kg) é a massa de 1dm3 de água destilada à
temperatura de 4ºC.
Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prática
o grama como unidade principal de massa.
Múltiplos e Submúltiplos do grama
Múltiplos Unidade principal Submúltiplos
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
kg hg dag g dg cg mg
1.000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg
Medidas de massa
Relações Importantes
Podemos relacionar as medidas de massa com as medidas de volume e capacidade.
Assim, para a água pura (destilada) a uma temperatura de 4ºC é válida a seguinte equivalência:
1 kg <=> 1dm3 <=> 1L
São válidas também as relações:
1m3 <=> 1 Kl <=> 1t 1cm
3 <=> 1ml <=> 1g
Observação:
Na medida de grandes massas, podemos utilizar ainda as seguintes unidades especiais:
1 arroba = 15 kg
1 tonelada (t) = 1.000 kg
1 megaton = 1.000 t ou 1.000.000 kg
Leitura das Medidas de Massa
A leitura das medidas de massa segue o mesmo procedimento aplicado às medidas lineares.
Exemplos:
• Leia a seguinte medida: 83,732 hg
kg hg dag g dg cg mg
8 3, 7 3 1
Lê-se "83 hectogramas e 731 decigramas".
• Leia a medida: 0,043g
kg hg dag g dg cg mg
0, 0 4 3
Lê-se " 43 miligramas".
Medidas de massa
Transformação de Unidades
Cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior.
Observe as Seguintes transformações:
• Transforme 4,627 kg em dag.
kg hg dag g dg cg mg
Para transformar kg em dag (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x
10).
4,627 x 100 = 462,7
Ou seja:
4,627 kg = 462,7 dag
Observação:
Peso bruto: peso do produto com a embalagem.
Peso líquido: peso somente do produto.
Medidas de tempo
Introdução
É comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo:
Qual a duração dessa partida de futebol?
Qual o tempo dessa viagem?
Qual a duração desse curso?
Qual o melhor tempo obtido por esse corredor?
Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de medidade
tempo.
A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
Segundo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as
sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
O segundo (s) é o tempo equivalente a do dia solar médio.
As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal.
Múltiplos e Submúltiplos do Segundo
Quadro de unidades
Múltiplos
minutos hora dia
min h d
60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s
São submúltiplos do segundo:
• décimo de segundo
• centésimo de segundo
• milésimo de segundo
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas
de tempo não é decimal.
Observe:
Medidas de tempo
Outras importantes unidades de medida:
mês (comercial) = 30 dias
ano (comercial) = 360 dias
ano (normal) = 365 dias e 6 horas
ano (bissexto) = 366 dias
semana = 7 dias
quinzena = 15 dias
bimestre = 2 meses
trimestre = 3 meses
quadrimestre = 4 meses
semestre = 6 meses
biênio = 2 anos
lustro ou qüinqüênio = 5 anos
década = 10 anos
século = 100 anos
milênio = 1.000 anos
Medidas de Comprimento
Sistema Métrico Decimal
Desde a Antiguidade os povos foram criando suas unidades de medida. Cada um deles
possuía suas próprias unidades-padrão. Com o desenvolvimento do comércio ficavam cada vez
mais difíceis a troca de informações e as negociações com tantas medidas diferentes. Era
necessário que se adotasse um padrão de medida único para cada grandeza.
Foi assim que, em 1791, época da Revolução francesa, um grupo de representantes de vários
países reuniu-se para discutir a adoção de um sistema único de medidas. Surgia o sistema métrico
decimal.
Metro
A palavra metro vem do gegro métron e significa "o que mede". Foi estabelecido inicialmente
que a medida do metro seria a décima milionésima parte da distância do Pólo Norte ao Equador,
no meridiano que passa por Paris. No Brasil o metro foi adotado oficialmente em 1928.
Múltiplos e Submúltiplos do Metro
Além da unidade fundamental de comprimento, o metro, existem ainda os seus múltiplos e
submúltiplos, cujos nomes são formados com o uso dos prefixos: quilo, hecto, deca, deci, centi e
mili. Observe o quadro:
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos,
para pequenas distâncias. Para medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:
mícron (µ) = 10-6 m angströn (Å) = 10-10 m
Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 · 1012 km
O pé, a polegada, a milha e a jarda são unidades não pertencentes ao sistemas métrico decimal,
são utilizadas em países de língua inglesa. Observe as igualdades abaixo:
Pé = 30,48 cm
Polegada = 2,54 cm
Jarda = 91,44 cm
Milha terrestre = 1.609 m
Milha marítima = 1.852 m
Observe que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
Medidas de Comprimento
Leitura das Medidas de Comprimento
A leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxílio do quadro de unidades.
Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m.
Seqüência prática
1º) Escrever o quadro de unidades:
km hm dam m dm cm mm
2º) Colocar o número no quadro de unidades, localizando o último algarismo da parte inteira
sob a sua respectiva.
km hm dam m dm cm mm
1 5, 0 4 8
3º) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a parte
decimal acompanhada da unidade de medida do último algarismo da mesma.
15 metros e 48 milímetros
Outros exemplos:
6,07 km lê-se "seis quilômetros e sete decâmetros"
82,107 dam lê-se "oitenta e dois decâmetros e cento e sete centímetros".
0,003 m lê-se "três milímetros".
Transformação de Unidades
Observe as seguintes transformações:
• Transforme 16,584hm em m.
km hm dam m dm cm mm
Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x
10).
16,584 x 100 = 1.658,4
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m
Medidas de Comprimento
• Transforme 1,463 dam em cm.
km hm dam m dm cm mm
Para transformar dam em cm (três posições à direita) devemos multiplicar por 1.000 (10
x 10 x 10).
1,463 x 1.000 = 1,463
Ou seja:
1,463dam = 1.463cm.
• Transforme 176,9m em dam.
km hm dam m dm cm mm
Para transformar m em dam (uma posição à esquerda) devemos dividir por 10.
176,9 : 10 = 17,69
Ou seja:
176,9m = 17,69dam
• Transforme 978m em km.
km hm dam m dm cm mm
Para transformar m em km (três posições à esquerda) devemos dividir por 1.000.
978 : 1.000 = 0,978
Ou seja:
978m = 0,978km.
Observação:
Para resolver uma expressão formada por termos com diferentes unidades, devemos
inicialmente transformar todos eles numa mesma unidade, para a seguir efetuar as operações.
Medidas de Comprimento
Perímetro de um Polígono
Perímetro de um polígono é a soma das medidas dos seus lados.
Perímetro do retângulo
b - base ou comprimento
h - altura ou largura
Perímetro = 2b + 2h = 2(b + h)
Perímetro dos polígonos regulares
Triângulo equilátero Quadrado
P = l+ l + l
P = 3 · l
P = l + l + l+ l
P = 4 · l
Pentágono Hexágono
P = l + l + l + l + l
P = 5 ·
P = l + l + l + l + l + l
P = 6 · l
l - medida do lado do polígono regular
P - perímetro do polígono regular
Para um polígono de n lados, temos:
P = n · l
Comprimento da Circunferência
Um pneu tem 40cm de diâmetro, conforme a figura. Pergunta-se:
Cada volta completa deste pneu corresponde na horizontal a quantos centímetros?
Envolva a roda com um barbante. Marque o início e o fim desta volta no barbante.
Estique o bastante e meça o comprimento da circunferência correspondente à roda.
Medindo essa dimensão você encontrará aproximadamente 125,6cm, que é um valor um pouco
superior a 3 vezes o seu diâmetro. Vamos ver como determinar este comprimento por um processo
não experimental.
Você provavelmente já ouviu falar de uma antiga descoberta matemática:
Dividindo o comprimento de uma circunferência (C) pela medida do seu
diâmetro (D), encontramos sempre um valor aproximadamente igual a 3,14.
Assim:
O número 3,141592... corresponde em matemática à letra grega (lê-se "pi"), que é a primeira
lera da palavra grega perímetro. Costuma-se considera = 3,14.
Logo:
Utilizando essa fórmula, podemos determinar o comprimento de qualquer
circunferência.
Podemos agora conferir com auxílio da fórmula o comprimento da toda
obtido experimentalmente.
C = 2 r C = 2 3,14 · 20 · C = 125,6 cm
3,141592...
Média aritmética simples
A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de posição
mais utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-dia que qualquer
pessoa entende seu significado e a utiliza com frequência. A média de um conjunto de valores
numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado pelo número
de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou seja, a média
de n números é sua soma dividida por n.
Média ponderada
Nos cálculos envolvendo média aritmética simples, todas as ocorrências têm exatamente a
mesma importância ou o mesmo peso. Dizemos então que elas têmo mesmo peso relativo. No
entanto, existem casos onde as ocorrências têm importância relativa diferente. Nestes casos, o
cálculo da média deve levar em conta esta importância relativa ou peso relativo. Este tipo de média
chama-se média aritméticaponderada.
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada, multiplicamos cada valor do
conjunto por seu "peso", isto é, sua importância relativa.
DEFINIÇÃO DE MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA:
A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ..., xn cuja importância
relativa ("peso") é respectivamente p1, p2, p3, ..., pn é calculada da seguinte maneira:
p =
EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português,
Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo
que Alcebíades tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual
foi a média que ele obteve?
p =
Portanto a média de Alcebíades foi de 6,45.
Números racionais
Racionais Positivos e Racionais Negativos
O quociente de muitas divisões entre números naturais é um número racional absoluto.
Números racionais positivos e números racionais negativos que sejam quocientes de dois negativos que sejam
quocientes de dois números inteiros, com divisor diferente de zero.
Por exemplo:
(+17) : (-4) =
é um número racional negativo
Números Racionais Positivos
Esses números são quocientes de dois números inteiros com sinais iguais.
• (+8) : (+5)
• (-3) : (-5)
Números Racionais Negativos
São quocientes de dois números inteiros com sinais diferentes.
• (-8) : (+5)
• (-3) : (+5)
Números Racionais: Escrita Fracionária
têm valor igual a e representam o número racional .
Obs.: Todo número inteiro é um número racional, pois pode ser escrito na forma fracionária:
Denominamos número racional o quociente de dois números inteiros (divisor
diiferente de zero), ou seja, todo número que pode ser colocado na forma
fracionária, em que o numerador e denominador são números inteiros.
Conjunto dos números racionais
O conjunto dos números racionais é uma ampliação do conjunto dos números inteiros.
O conjunto formado pelos números racionais positivos, os números racionais negativos e
o zero são um novo conjunto que chamamos de conjunto dos números racionais e é
representado por Q.
Exemplos:
Observe o desenho abaixo:
O conjunto de Q é uma ampliação do conjunto Z.
Outros subconjuntos de Q:
• Q* é o conjunto dos números racionais diferentes de zero;
• Q+ é o conjunto dos números racionais positivos e o zero;
• Q- é o conjunto dos números racionais, negativos e o zero;
• Q+
* é o conjunto dos números racionais e positivos;
• Q-
* é o conjunto dos números racionais negativos.
Operações com números racionais
Adição e Subtração
Para simplificar a escrita, transformamos a adição e subtração em somas algébricas.
Eliminamos os parenteses e escrevemos os números um ao lado do outro, da mesma forma como
fazemos com os números inteiros.
Exemplo 1: Qual é a soma:
Exemplo 2: Calcule o valor da expressão
Multiplicação e divisão
Na multiplicação de números racionais, devemos multiplicar numerador por numerador, e
denominador por denominador, assim como é mostrado nos exemplos abaixo:
Na divisão de números racionais, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da
segunda, como é mostrado no exemplo abaixo:
Potenciação e radiciação
Na potenciação, quando elevamos um número racional a um determinado expoente, estamos
elevando o numerador e o denominador a esse expoente, conforme os exemplos abaixo:
Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número racional, estamos aplicando
essa raiz ao numerador e ao denominador, conforme o exemplo abaixo:
Tabuadas
1 2 3 4 5
1x1 = 1
1x2 = 2
1x3 = 3
1x4 = 4
1x5 = 5
1x6 = 6
1x7 = 7
1x8 = 8
1x9 = 9
1x10 = 10
2x1 = 2
2x2 = 4
2x3 = 6
2x4 = 8
2x5 = 10
2x6 = 12
2x7 = 14
2x8 = 16
2x9 = 18
2x10 = 20
3x1 = 3
3x2 = 6
3x3 = 9
3x4 = 12
3x5 = 15
3x6 = 18
3x7 = 21
3x8 = 24
3x9 = 27
3x10 = 30
4x1 = 4
4x2 = 8
4x3 = 12
4x4 = 16
4x5 = 20
4x6 = 24
4x7 = 28
4x8 = 32
4x9 = 36
4x10 = 40
5x1 = 5
5x2 = 10
5x3 = 15
5x4 = 20
5x5 = 25
5x6 = 30
5x7 = 35
5x8 = 40
5x9 = 45
5x10 = 50
6 7 8 9 10
6x1 = 6
6x2 = 12
6x3 = 18
6x4 = 24
6x5 = 30
6x6 = 36
6x7 = 42
6x8 = 48
6x9 = 54
6x10 = 60
7x1 = 7
7x2 = 14
7x3 = 21
7x4 = 28
7x5 = 35
7x6 = 42
7x7 = 49
7x8 = 56
7x9 = 63
7x10 = 70
8x1 = 8
8x2 = 16
8x3 = 24
8x4 = 32
8x5 = 40
8x6 = 48
8x7 = 56
8x8 = 64
8x9 = 72
8x10 = 80
9x1 = 9
9x2 = 18
9x3 = 27
9x4 = 36
9x5 = 45
9x6 = 54
9x7 = 63
9x8 = 72
9x9 = 81
9x10 = 90
10x1 = 10
10x2 = 20
10x3 = 30
10x4 = 40
10x5 = 50
10x6 = 60
10x7 = 70
10x8 = 80
10x9 = 90
10x10 = 100
Árabes, Cardinais e Ordinais
Números
(árabes) Cardinais Ordinais
1 um primeiro
2 dois segundo
3 três terceiro
4 quatro quarto
5 cinco quinto
6 seis sexto
7 sete sétimo
8 oito oitavo
9 nove nono
10 dez décimo
11 onze décimo primeiro
12 doze décimo segundo
13 treze décimo terceiro
14 catorze décimo quarto
15 quinze décimo quinto
16 dezesseis décimo sexto
17 dezessete décimo sétimo
18 dezoito décimo oitavo
19 dezenove décimo nono
20 vinte vigésimo
21 vinte e um vigésimo primeiro
30 trinta trigésimo
40 quarenta quadragésimo
50 cinquenta quinquagésimo
60 sessenta sexagésimo
70 setenta septuagésimo
80 oitenta octogésimo
90 noventa nonagésimo
100 cem centésimo
200 duzentos ducentésimo
300 trezentos tricentésimo
400 quatrocentos quadrigentésimo
500 quinhentos quingentésimo
600 seiscentos seiscentésimo
700 setecentos septigentésimo
800 oitocentos octigentésimo
900 novecentos nongentésimo
1000 mil milésimo
10 000 dez mil dez milésimos
100 000 cem mil cem milésimos
1 000 000 um milhão milionésimo
Razões trigonométricas
Catetos e Hipotenusa
Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto de hipotenusa e os lados adjacentes
decatetos.
Observe a figura:
Hipotenusa:
Catetos: e
Seno, Cosseno e Tangente
Considere um triângulo retângulo BAC:
Hipotenusa: , m( ) = a.
Catetos: , m( ) = b.
, m( ) = c.
Ângulos: , e .
Tomando por base os elementos desse triângulo, podemos definir as seguintes razões
trigonométricas:
• Seno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse ângulo e a
medida da hipotenusa.
Assim:
• Cosseno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto adjacente a esse ângulo
e a medida da hipotenusa.
Assim:
Razões trigonométricas
Tangente
• Tangente de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do
cateto adjacente a esse ângulo.
Assim:
Exemplo:
Observações:
1. A tangente de um ângulo agudo pode ser definida como a razão entre seno deste ângulo e o
seu cosseno.
Assim:
2. A tangente de um ângulo agudo é um número real positivo.
3. O seno e o cosseno de um ângulo agudo são sempre números reais positivos menores que
1, pois qualquer cateto é sempre menor que a hipotenusa.
As razões trigonométricas de 30º, 45º e 60º
Considere as figuras:
quadrado de lado l e diagonal
Triângulo eqüilátero de lado I e
altura
Seno, cosseno e tangente de 30º
Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente para os ângulos de 30º, temos:
Seno, cosseno e tangente de 45º
Aplicando as definições de seno, cosseno etangente´para um ângulo de 45º, temos:
Seno, cosseno e tangente de 60º
Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente para um ângulo de 60º, temos:
Resumindo
x sen x cos x tg x
30º
45º
60º
Semelhança de Polígonos
Introdução
Observe as figuras:
Figura A
Figura B
Figura C
Elas representam retângulos com escalas diferentes. Observe que os três retângulos tem a
mesma forma, mas de tamanhos diferentes.
Dizemos que esse mapas são figuras semelhantes.
Nessas figuras podemos identificar:
AB - distância entre A e B (comprimento do retângulo)
CD - distância entre C e D (largura do retângulo)
- ângulos agudos formados pelos segmentos
Medindo os segmentos de reta e e os ângulos ( ) das figuras, podemos
organizar a seguinte tabela:
m ( ) m ( ) ângulo
Fig. C 3,9 cm 1,3 cm = 90º
Fig. B 4,5 cm 1,5 cm = 90º
Fig. A 6,0 cm 2,0 cm = 90º
Observe que:
• Os ângulos correspondente nas três figuras têm medidas iguais;
• As medidas dos segmentos correspondentes são proporcionais;
Desse exemplo, podemos concluir que duas ou mais figuras são semelhantes em geometria
quando:
• os ângulos correspondentes têm medidas iguais ;
• as medidas dos segmentos correspondentes são proporcionais;
• os elementos das figuras são comuns.
Outro exemplos de figuras semelhantes:
têm formas iguais e tamanhos diferentes.
Semelhança de Polígonos
Polígonos Semelhantes
Considere os polígonos ABCD e A'B'C'D', nas figuras:
Observe que:
• os ângulos correspondentes são congruentes:
• os lados correspondentes (ou homólogos) são proporcionais:
ou
Podemos concluir que os polígonos ABCD e A'B'C'D' são semelhantes e indicamos:
ABCD ~ A'B'D'C' (lê-se "polígonos ABCD é semelhante ao polígono A'B'D'C' ")
Ou seja:
Dois polígonos são semelhantes quando os ângulos correspondentes são
congruentes e os lados correspondentes são proporcionais.
A razão entre dois lados correspondentes em polígonos semelhante denomina-se razão de
semelhança, ou seja:
A razão de semelhança dos polígonos considerados é
Obs: A definição de polígonos semelhantes só é válida quando ambas as condições são
satisfeitas: Ângulos correspondentes congruentes e lados correspondentes proporcionais. Apenas
uma das condições não é suficiente para indicar a semelhança entre polígonos.
Semelhança de Polígonos
Propriedades
Se dois polígonos são semelhantes, então a razão entre seus perímetros é igual
à razão entre as medidas de dois lados homólogos quaisquer dos polígonos.
Demonstração:
Sendo ABCD ~ A'B'C'D', temos que:
Os perímetros desses polígonos podem ser assim representados:
Perímetro de ABCDE (2p) = AB + BC + CD + DE + EA
Perímetro de A'B'C'D'E' (2p') = A'B' + B'C' + C'D' + D'E' + E'A'
Por uma propriedade das proporções, podemos afirmar que:
Exemplo:
• Os lados de um triângulo medem 3,6 cm, 6,4 cm e 8 cm. Esse triângulo é semelhante a um
outro cujo perímetro mede 45 cm. calcule os lados do segundo triângulo.
Solução
Razão de semelhança =
Logo, os lados do segundo triângulo são 9cm, 16cm e 20cm.
Operações com números racionais decimais
Adição
Considere a seguinte adição:
1,28 + 2,6 + 0,038
Transformando em frações decimais, temos:
Método prático
1º) Igualamos o números de casas decimais, com o acréscimo de zeros;
2º) Colocamos vírgula debaixo de vírgula;
3º) Efetuamos a adição, colocando a vírgula na soma alinhada com as demais.
Exemplos:
1,28 + 2,6 + 0,038 35,4 + 0,75 + 47 6,14 + 1,8 + 0,007
Subtração
Considere a seguinte subtração:
3,97 - 2,013
Transformando em fração decimais, temos:
Método prático
1º) Igualamos o números de casas decimais, com o acréscimo de zeros;
2º) Colocamos vírgula debaixo de vírgula;
3º) Efetuamos a subtração, colocando a vírgula na diferença, alinhada com as
demais.
Exemplos:
3,97 - 2,013 17,2 - 5,146 9 - 0,987
Operações com números racionais decimais
Multiplicação
Considere a seguinte multiplicação: 3,49 · 2,5
Transformando em fração decimais, temos:
Método prático
Multiplicamos os dois números decimais como se fossem naturais. Colocamos a
vírgula no resultado de modo que o número de casas decimais do produto seja igual à
soma dos números de casas decimais do fatores.
Exemplos:
3,49 · 2,5
1,842 · 0,013
Observação:
1. Na multiplicação de um número natural por um número decimal, utilizamos o método
prático da multiplicação. Nesse caso o número de casas decimais do produto é igual ao número de
casas decimais do fator decimal. Exemplo:
5 · 0,423 = 2,115
2. Para se multiplicar um número decimal por 10, 100, 1.000, ..., basta deslocar a vírgula para a
direita uma, duas, três, ..., casas decimais. Exemplos:
3. Os números decimais podem ser transformados em porcentagens. Exemplos
0,05 = = 5% 1,17 = = 117% 5,8 = 5,80 = = 580%
Operações com números racionais decimais
Divisão
1º: Divisão exata
Considere a seguinte divisão: 1,4 : 0,05
Transformando em frações decimais, temos:
Método prático
1º) Igualamos o números de casas decimais, com o acréscimo de zeros;
2º) Suprimimos as vírgulas;
3º) Efetuamos a divisão.
Exemplos:
• 1,4 : 0,05
Igualamos as casa decimais: 1,40 : 0,05
Suprimindo as vírgulas: 140 : 5
Logo, o quociente de 1,4 por 0,05 é 28.
Efetuado a divisão
• 6 : 0,015
Igualamos as casas decimais 6,000 : 0,015
Suprimindo as vírgulas 6.000 : 15
Logo, o quociente de 6 por 0,015 é 400.
Efetuando a divisão
• 4,096 : 1,6
Igualamos as casas decimais 4,096 : 1,600
Suprimindo as vírgulas 4.096 : 1.600
Efetuando a divisão
Observe que na divisão acima o quociente inteiro é 2 e o resto corresponde a 896 unidades.
Podemos prosseguir a divisão determinando a parte decimal do quociente. Para a determinação
dos décimos, colocamos uma vírgula no quociente e acrescentamos um zero resto, uma vez que
896 unidades corresponde a 8.960 décimos.
Continuamos a divisão para determinar os centésimos acrescentando outro zero ao novo resto,
uma vez que 960 décimos correspondem a 9600 centésimos.
O quociente 2,56 é exato, pois o resto é nulo.
Logo, o quociente de 4,096 por 1,6 é 2,56.
Operações com números racionais decimais
• 0,73 : 5
Igualamos as casas decimais 0,73 : 5,00
Suprimindo as vírgulas 73 : 500
Efetuando a divisão
Podemos prosseguir a divisão, colocando uma vírgula no quociente e acrescentamos um zero à
direita do três. Assim:
Continuamos a divisão, obtemos:
Logo, o quociente de 0,73 por 5 é 0,146.
Em algumas divisões, o acréscimo de um zero ao resto ainda não torna possível a divisão.
Nesse caso, devemos colocar um zero no quociente e acrescentar mais um zero ao resto.
Exemplos:
• 2,346 : 2,3
Verifique 460 (décimos) é inferior ao divisor
(2.300). Colocamos, então, um zero no
quociente e acrescentamos mais um zero ao
resto.
Logo, o quociente de 2,346 por 2,3 é 1,02.
Observação:
Para se dividir um número decimal por 10, 100, 1.000, ..., basta deslocar a vírgula para a
esquerdauma, duas, três, ..., casas decimais. Exemplos:
Operações com números racionais decimais
2º : Divisão não-exata
No caso de uma divisão não-exata determinamos o quociente aproximado por faltaou por
excesso.
Seja, por exemplo, a divisão de 66 por 21:
Tomando o quociente 3 (por falta), ou 4 (por excesso), estamos cometendo um erro que uma
unidade, pois o quociente real encontra-se entre 3 e 4.
Logo:
Assim, na divisão de 66 por 21, temos: afirmar que:
3 é o quociente aproximado por falta, a menos de uma unidade.
4 é o quociente aproximado por excesso, a menos de uma unidade.
Prosseguindo a divisão de 66 por 21, temos:
Podemos afirmar que:
3,1 é o quociente aproximado por falta, a menos de um décimo.
3,2 é o quociente aproximado por excesso, a menos de um décimo.
Dando mais um passo, nessa mesma divisão, temos:
Podemos afirmar que:
3,14 é o quociente aproximado por falta, a menos de um centésimo.
3,15 é o quociente aproximado por excesso, a menos de um centésimo.
Observação:
1. As expressões têm o mesmo significado:
- Aproximação por falta com erro menor que 0,1 ou aproximação de décimos.
- Aproximação por falta com erro menor que 0,01 ou aproximação de centésimos e, assim,
sucessivamente.
2. Determinar um quociente com aproximação de décimos, centésimos ou milésimos
significa interromper a divisão ao atingir a primeira, segunda ou terceira casa decimal do quociente,
respectivamente. Exemplos:
13 : 7 = 1,8 (aproximação de décimos)
13 : 7 = 1,85 (aproximação de centésimos)
13 : 7 = 1,857 (aproximação de milésimo)
Cuidado!
No caso de ser pedido um quociente com aproximação de uma divisão exata, devemos
completar com zero(s), se preciso, a(s) casa(s) do quociente necessária(s) para atingir tal
aproximação. Exemplo:
O quociente com aproximação de milésimos de 8 de 3,2 é
Operações com números racionais decimais
Representação Decimal de uma Fração Ordinária
Podemos transformar qualquer fração ordinária em número decimal, devendo para isso dividir o
numerador pelo denominador da mesma. Exemplos:
• Converta em número decimal.
Logo, é igual a 0,75 que é um decimal exato.
• Converta em número decimal.
Logo, é igual a 0,333... que é uma dízima periódica simples.
• Converta em número decimal.
Logo, é igual a 0,8333... que é uma dízima periódica composta.
Dízima Periódicas
Há frações que não possuem representação decimal exata. Por exemplo:
= 0,333... = 0,8333...
Aos numerais decimais em que há repetição periódica e infinita de um ou mais algarismos, dá-se
o nome de numerais decimais periódicos ou dízimas periódicas. Em uma dízima periódica, o
algarismo ou algarismo que se repetem infinitamente, constituem o período dessa dízima. As
dízimas classificam-se em dízimas periódicas simples e dízimas periódicas compostas.
Exemplos:
= 0,555... (Período: 5) = 2,333... (Período: 3) = 0,1212... (Período: 12)
São dízimas periódicas simples, uma vez que o período apresenta-se logo após a vírgula.
= 0,0222...
Período: 2
Parte não periódica: 0
= 1,15444...
Período: 4
Parte não periódica: 15
= 0,1232323...
Período: 23
Parte não periódica: 1
São dízima periódicas compostas, uma vez que entre o período e a vírgula existe uma parte não
periódica.
Observações
1. Consideramos parte não periódica de uma dízima o termo situado entre a vírgula e o
período. Excluímos portanto da parte não periódica o inteiro.
2. Podemos representar uma dízima periódica das seguintes maneiras:
0,555... ou ou 0,0222... ou ou
2,333... ou ou 1,15444... ou ou
0,121212... ou 0,1232323... ou
Operações com números racionais decimais
Geratriz de uma Dízima Periódica
É possível determinar a fração (número racional) que deu origem a uma dízima periódica.
Denominamos esta fração de geratriz da dízima periódica.
Procedimentos para determinação de uma dízima:
Dízima simples
A geratriz de uma dízima simples é uma fração que tem para numerador o
período e para denominador tantos noves quantos forem os algarismos do período.
Exemplos:
Dízima composto
A geratriz de uma dízima composta é uma fração da forma , onde:
n parte não-periódica seguida do período, menos a parte não-periódica.
d tantos noves quantos forem os algarismos do período seguidos de
tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não-periódica.
Exemplo:
12,53262626... = 12 + 0,53262626... =
Operações com números racionais decimais
Potenciação
As potências nas quais a base é um número decimal e o expoente um número natural seguem
as mesma regras desta operação, já definidas. Assim:
(3,5)2 = 3,5 · 3,5 = 12,25 (0,64)1 = 0,64
(0,4)3 = 0,4 · 0,4 · 0,4 = 0,064 (0,18)0 = 1
Raiz Quadrada
A raiz quadrada de um número decimal pode ser determinada com facilidade, transformando o
mesmo numa fração decimal. Assim:
Expressões Numéricas
No cálculo de expressões numérico envolvendo números decimais seguimos as mesmas regras
aplicadas às expressões com números fracionários.
Em expressões contendo frações e números decimais, devemos trabalhar transformando todos
os termos em um só tipo de número racional. Exemplo:
= 0,05 + 0,2 · 0,16 : 0,4 + 0,25
= 0,05 + 0,032 : 0,4 + 0,25
= 0,05 + 0,08 + 0,25 = 0,38
Em expressões contendo dízimas, devemos determinar imediatamente suas geratrizes.
Exemplos:
Quadrilátero
Definição:
Quadrilátero é um polígono de quatro lados.
Quadrilátero ABCD
Em um quadrilátero, dois lados ou dois ângulos não-
consecutivos são chamados opostos.
Elementos
Na figura abaixo, temos:
Quadrilátero ABCD
Vértices: A, B, C, e D.
Lados:
Diagonais:
Ângulos internos ou ângulos do
quadrilátero ABCD: .
Observações
1. Todo quadrilátero tem duas diagonais.
2. O perímetro de um quadrilátero ABCD é a soma das medidas de seus lados, ou seja: AB + BC
+ CD + DA.
Côncavos e Convexos
Os quadriláteros podem ser convexos ou côncavos.
Um quadrilátero é convexo quando a reta que une dois vértices consecutivos não encontra o lado
formado pelos dois outros vértices.
Quadrilátero convexo
Quadrilátero côncavo
Quadrilátero
Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero convexo
A soma do ângulos internos de um quadrilátero convexo é 360º.
Podemos provar tal afirmação decompondo o quadrilátero ABCD nos triângulos ABD e BCD.
Do triângulo ABD, temos :
a + b1 + d1 = 180º. 1
Do triângulo BCD, temos:
c + b2 + d2 = 180º. 2
Adicionando 1 com 2 , obtemos:
a + b1 + d1 + c + b2 + d2 = 180º + 180º
a + b1 + d1 + c + b2 + d2 = 360º
a + b + c + d = 360º
Observações
1.Termos uma fórmula geral para determinação da soma dos ângulos internos de qualquer
polígono convexo:
Si = (n - 2)·180º, onde n é o número de lados do polígono.
2. A soma dos ângulos externos de um polígono convexo qualquer é 360º.
Se = 360º
Quadriláteros Notáveis
Paralelogramo
Paralelogramo é o quadrilátero que tem os lados opostos paralelos.
Exemplo:
h é a altura do paralelogramo.
O ponto de intersecção das diagonais (E) é chamado centro de simetria.
Destacamos alguns paralelogramos:
Quadrilátero
Retângulo
Retângulo é o paralelogramo em que os quatro ângulos são congruentes (retos).
Exemplo:
Losango
Losango é o paralelogramo em que os quatro lados são congruentes.
Exemplo:
Quadrado
Quadrado é o paralelogramo em que os quatro lados e os quatro
ângulos são congruentes.
Exemplo:
É o único quadrilátero regular. É, simultaneamente
retângulo e losango.
Trapézio
É o quadrilátero que apresenta somente dois lados paralelos chamados bases.
Exemplo:
Denominamos trapezóide o quadriláteroque não apresenta lados paralelos.
Quadrilátero
Destacamos alguns trapézios:
Trapézio retângulo
É aquele que apresenta dois ângulos retos.
Exemplo:
Trapézio isósceles
É aquele em que os lados não-paralelos são congruentes.
Exemplo:
Trapézio escaleno
É aquele em que os lados não-paralelos não são congruentes.
Exemplo:
Quadrilátero
Propriedades dos Paralelogramos
1ª Propriedade
Os lados opostos de um paralelogramo são congruentes.
H: ABCD é paralelogramo.
T:
Demonstração
Afirmativa Justificativa
1. Segmentos de paralelas entre paralelas.
2. Segmentos de paralelas entre paralelas.
2ª Propriedade
Cada diagonal do paralelogramo o divide em dois triângulos congruentes.
H: ABCD é paralelogramo.
T:
Demonstração
Afirmativa Justificativa
1. Hipótese.
2. Hipótese.
3. Lado comum.
4. Caso L.L.L.
3ª Propriedade
As diagonais de um paralelogramo interceptam-se mutuamente ao meio.
H: ABCD é paralelogramo
T:
Demonstração
Afirmativa Justificativa
1.
é diagonal (2ª propriedade)
2. Ângulos correspondentes em triângulos
congruentes.
3.
Ângulos correspondentes em triângulos
congruentes.
4.
5.
Quadrilátero
4ª Propriedade
As diagonais de um paralelogramo interceptam-se mutuamente ao meio.
H: ABCD é paralelogramo.
T:
Demonstração
Afirmativa Justificativa
1. Ângulos alternos internos.
2. Lados opostos (1ª propriedade).
3. Ângulos alternos internos.
4. Caso A.L.A..
5. Lados correspondentes em triângulos
congruentes.
Resumindo:
Num paralelogramo:
• os lados opostos são congruentes;
• cada diagonal o divide em dois triângulos congruentes;
• os ângulos opostos são congruentes;
• as diagonais interceptam-se em seu ponto médio.
Propriedade característica do retângulo.
As diagonais de um retângulo são congruentes.
T: ABCD é retângulo.
H: .
Ângulos
O ÂNGULO E SEUS ELEMENTOS
Duas semi-retas que não estejam contidas na mesma reta, e que tenham a mesma origem,
dividem o plano em duas regiões: uma convexa e outra não-convexa.
Cada uma dessas regiões, junto com as semi-retas, forma um ângulo. Assim, as duas semi-
retas determinam dois ângulos:
Todo ângulo possui dois lados e um vértice. Os lados são as semi-retas que determinam. O
vértice é a origem comum dessas semi-retas.
O ângulo convexo, de vértice O e lados , é indicado por: AÔB, BÔA ou Ô.
Ângulos
Observe agora dois casos em que as semi-retas de mesma origem estão contidas na mesma reta.
Nesses casos, formam-se também ângulos.
• As semi-retas coincidem. Temos aí o ângulo nulo e o ângulo de uma volta.
• As semi-retas não coincidem. Temos aí dois ângulos rasos ou de meia-
volta.
Podemos, então, estabelecer que:
Ângulo é a região do plano limitada por duas semi-retas que têm a mesma origem.
MEDIDA DE UM ÂNGULO
A medida de um ângulo é dada pela medida de sua abertura. A unidade padrão de medida
de um ângulo é o grau, cujo símbolo é º.
Tomando um ângulo raso ou de meia-volta e dividindo-o em 180 partes iguais,
determinamos 180 ângulos de mesma medida. Cada um desses ângulos representa um ângulo
de 1º grau (1º).
Para medir ângulos utilizamos um instrumento denominado transferidor. O transferidor já vem
graduado com divisões de 1º em 1º. Existem dois tipos de transferidor: Transferidor de 180º e de
360º.
O grau compreende os submúltiplos:
• O minuto corresponde a do grau. Indica-se um minuto por 1'.
1º=60'
• O segundo corresponde a do minuto. Indica-se um segundo por 1''.
1'=60''
Logo, podemos concluir que:
1º = 60'.60 = 3.600''
Quando um ângulo é medido em graus, minutos e segundos, estamos utilizando o sistema
sexagesimal.
Ângulos
Como medir um ângulo, utilizando o transferidor
Observe a seqüência
• O centro O do transferidor deve ser colocado sobre o vértice do ângulo.
• A linha horizontal que passa pelo centro deve coincidir com uma das semi-retas do
ângulo .
• Verificamos a medida da escala em que passa a outra semi-reta .
Leitura de um ângulo
Observe as seguintes indicações de ângulos e suas respectivas leituras:
15º (lê-se "15 graus'')
45º50' (lê-se ''45 graus e 50 minutos'')
30º48'36'' (lê-se ''30 graus, 48 minutos e 36 segundos'')
Observações
Além do transferidor, existem outros instrumentos que medem ângulos com maior precisão. Como
exemplos temos o teodolito, utilizado na agrimensura, e o sextante, utilizado em navegação.
A representação da medida de um ângulo pode também ser feita através de uma letra
minúscula ou deum número.
Um ângulo raso ou de meia-volta mede 180º.
O ângulo de uma volta mede 360º.
Questões envolvendo medidas de ângulos
Observe a resolução das questões abaixo:
• Determine a medida do ângulo AÔB na figura:
Solução
Medida de AÔB = x
Medida de BÔC = 105º
Como m ( AÔC) é 180º, pois é um ângulo raso, temos:
m (AÔB) + m (BÔC) = m (AÔC)
x + 105º = 180º
x = 180º - 105º
x = 75º
Logo, a medida de AÔB é 75º.
• Determine a medida do 6angulo não-convexo na figura:
Solução
Verificamos que o ângulo não-convexo na figura (x) e o ângulo convexo (50º) formam, juntos, um
ângulo de uma volta, que mede 360º. Assim:
x + 50º = 360º
x = 360º - 50º
x = 310º
Logo, o valor do ângulo não-convexo é 310º.
Ângulos
Como construir um ângulo utilizando o transferidor
Observe a seqüência utilizada na construção de um ângulo de 50º:
• Traçamos uma semi-reta .
• Colocamos o centro do transferidor sobre a origem da semi-reta (A).
• Identificamos no transferidor o ponto (C) correspondente à medida de 50º.
• Traçamos a semi-reta , obtendo o ângulo BÂC que mede 50º.
Os ângulos de 30º, 45º, 60º e 90º são ângulos especiais.
Eles podem ser desenhados com esquadro.
TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
Como vimos, quando trabalhamos com medidas de ângulos, utilizamos o sistema sexagesimal.
Observe nos exemplos como efetuar transformações nesse sistema:
• Transforme 30º em minutos.
Solução
Sendo 1º = 60', temos:
30º = 30 . 60'= 1.800
'Logo, 30º = 1.800
• Transforme 5º35' em minutos.
Solução
5º = 5 . 60' = 300'
300' + 35'= 335'
Logo, 5º35'= 335'.
• transforme 8º em segundos.
Solução
Sendo 1º = 60', temos:
8º = 8 . 60'= 480
'Sendo 1'= 60'', temos:
480'= 480 . 60'' = 28.800''
Logo, 8º = 28.800''.
• Transforme 3º35' em segundos.
Solução
3º = 3 . 60'= 180'
180' + 35' = 215'
215' . 60'' = 12.900''
Logo, 3º35'= 12.900''
• Transforme 2º20'40'' em segundos.
Solução
2º = 2 . 60' = 120'
120' + 20' = 140'
140'. 60''= 8.400''
8.400'' + 40'' = 8.440''
Logo, 2º20'40'' = 8.440''
Ângulos
Transformando uma medida de ângulo em número misto
• Transforme 130' em graus e minutos.
Solução
• Transforme 150'' em minutos e segundos.
Solução
• Transforme 26.138'' em graus, minutos e segundos.
Solução
Medidas fracionárias de um ângulo
• Transforme 24,5º em graus e minutos.
solução
0,5º = 0,5 . 60' = 30'
24,5º= 24º + 0,5º = 24º30'
Logo, 24,5º = 24º30'.
• Transforme 45º36' em graus.
solução
60' 1º
36' xx = 0,6º (lê-se ''seis décimos de grau'')
Logo, 45º36'= 45º + 0,6º = 45,6º.
• Transforme 5'54'' em minutos.
Solução
60'' 1'
54'' x
x = 0,9' ( lê-se ''nove décimos de minuto'')
Logo, 5'54'' = 5'+ 0,9'= 5,9'
Ângulos
OPERAÇÕES COM MEDIDAS DE ÂNGULOS
Observe alguns exemplos de como adicionar medidas de ângulos:
Adição
• 30º48' + 45º10'
• 43º18'20'' + 25º20'30''
• 10º36'30'' + 23º45'50''
Simplificando 33º81'80'', obtemos:
Logo, a soma é 34º22'20''.
Subtração
Observe os exemplos:
• 70º25' - 30º15
• 38º45'50'' - 27º32'35''
• 90º - 35º49'46''
• 80º48'30'' - 70º58'55''
Observe que:
Logo, a diferença é 9º 49'35''.
Ângulos
Multiplicação por um número natural
Observe os exemplos:
• 2 . ( 36º 25')
• 4 . ( 15º 12')
• 5 . ( 12º36'40'')
Logo, o produto é 63º3'20''.
Divisão por um número natural
Observe os exemplos:
• ( 40º 20') : 2
• ( 45º20' ) : 4
• ( 50º17'30'' ) : 6
Ângulos
ÂNGULOS CONGRUENTES
Observe os ângulos abaixo:
Verifique que AÔB e CÔD têm a mesma medida. Eles são ângulos congruentes e podemos fazer
a seguinte indicação:
Assim:
Dois ângulos são congruentes quando têm a mesma medida.
Propriedades da Congruência
• Reflexiva:
• Simétrica:
• Transitiva:
Ângulos
ÂNGULOS CONSECUTIVOS
Observe a figura:
Nela identificamos os ângulos AÔC, CÔB e AÔB.
Verifique em cada uma das figuras abaixo que:
Os ângulos AÔC e CÔB possuem:
Vértice comum: O
Lado comum:
Os ângulos AÔC e AÔB possuem:
Vértice comum: O
Lado comum:
Os ângulos CÔB e AÔB possuem:
Vértice comum: O
Lado comum:
Os pares de ângulos AÔC e CÔB, AÔC e AÔB, CÔB e AÔB são denominados ângulos
consecutivos.
Assim:
Dois ângulos são consecutivos quando possuem o mesmo vértice e um lado comum.
Ângulos
ÂNGULOS ADJACENTES
Observe os exemplos de ângulos consecutivos vistos anteriormente e verifique que:
Os ângulos AÔC e CÔB não possuem pontos internos
comuns
Os ângulos AÔC e AÔB possuem pontos internos
comuns
Os ângulos CÔB e AÔB possuem pontos internos
comuns
Verifique que os ângulos AÔC e CÔB são consecutivos e não possuem pontos internos comuns.
Por isso eles são denominados ângulos adjacentes.
Assim:
Dois ângulos são adjacentes quando são consecutivos e não possuem pontos internos
comuns.
Observação:
Duas retas concorrentes determinam vários ângulos adjacentes. Exemplos:
Ângulos
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO
Observe a figura abaixo:
m ( AÔC ) = m (CÔB ) = 20º
Verifique que a semi-reta divide o ângulo AÔB em dois ângulos ( AÔB e CÔB ) congruentes.
Nesse caso, a semi-reta é denominada bissetriz do ângulo AÔB.
Assim:
Bissetriz de um ângulo é a semi-reta com origem no vértice desse ângulo e que o divide em
dois outros ângulos congruentes.
Utilizando o compasso na construção da bissetriz de um ângulo
Determinação da bissetriz do ângulo AÔB.
• Centramos o compasso em O e com
uma abertura determinamos os pontos
C e D sobre as semi-
retas , respectivamente.
• Centramos o compasso em C e D e
com uma abertura superior à metade
da distância de C a D traçamos arcos
que se cruzam em E.
• Traçamos , determinando assim a
bissetriz de AÔB.
Ângulos
ÂNGULO AGUDO, OBTUSO E RETO
Podemos classificar um ângulo em agudo, obtuso ou reto.
• Ângulo agudo é o ângulo cuja medida é menor que 90º. Exemplo:
• Ângulo obtuso é o ângulo cuja medida é maior que 90º. Exemplo:
• Ângulo reto é o ângulo cuja medida é 90º. Exemplo:
RETAS PERPENDICULARES
As retas r e s da figura abaixo são concorrentes e formam entre si quatro ângulos retos.
Dizemos que as retas r e s são perpendiculares e indicamos:
Observação
Duas retas concorrentes que não formam ângulos retos entre si são chamadas de oblíquos.
Exemplo:
Ângulos
ÂNGULOS COMPLEMENTARES
Observe os ângulos AÔB e BÔC na figura abaixo:
Verifique que:
m (AÔB) + m (BÔC) = 90º
Nesse caso, dizemos que os ângulos AÔB e BÔC são complementares.
Assim:
Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é 90º.
Exemplo:
Os ângulos que medem 42º e 48º são complementares, pois 42º + 48º = 90º.
Dizemos que o ângulo de 42º é o complemento do ângulo de 48º, e vice-versa.
Para calcular a medida do complemento de um ângulo, devemos determinar a diferença entre 90º
e a medida do ângulo agudo dado.
Medida do ângulo Complemento
x 90º - x
Exemplo:
• Qual a medida do complemento de um ângulo de 75º?
Solução
Medida do complemento = 90º - medida do ângulo
Medida do complemento = 90º - 75º
Medida do complemento = 15º
Logo, a medida do complemento do ângulo de 75º é 15º.
Observação:
Os ângulos XÔY e YÔZ da figura ao lado, além de complementares, são também adjacentes.
Dizemos que esses ângulos são adjacentes complementares.
Ângulos
ÂNGULOS SUPLEMENTARES
Observe os ângulos AÔB e BÔC na figura abaixo:
As semi-retas formam um ângulo raso.
Verifique que:
m ( AÔB ) + m (BÔC) = 180º
Nesse caso, dizemos que os ângulos AÔB e BÔC são suplementares. Assim:
Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é 180º.
Exemplo:
Os ângulos que medem 82º e 98º são suplementares, pois 82º + 98º = 180º.
Dizemos que o ângulo de 82º é o suplemento do ângulo de 98º, e vice-versa.
Para calcular a medida do suplemento de um ângulo, devemos determinar a diferença entre
180º e a medida do ângulo agudo dado.
Medida do ângulo Suplemento
X 180º - X
Exemplo:
• Qual a medida do suplemento de um ângulo de 55º?
Solução
Medida do suplemento = 180º - medida do ângulo
Medida do suplemento = 180º - 55º
Medida do suplemento = 125º
Logo, a medida do suplemento do ângulo de 55º é 125º.
Observação:
Os ângulos XÔY e YÔZ da figura ao lado, além
de
suplementares, são também adjacentes.
Dizemos que esses ângulos são adjacentes
suplementares.
Ângulos
ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
Observe os ângulos AÔB e CÔD na figura abaixo:
Verifique que:
Nesse caso, dizemos que os ângulos AÔB e CÔD são opostos pelo vértice (o.p.v). Assim:
Dois ângulos são opostos pelo vértice quando os lados de um deles são semi-retas opostas
aos lados do outro.
Na figura abaixo, vamos indicar:
Sabemos que:
X + Y = 180º ( ângulos adjacentes suplementares)
X + K = 180º ( ângulos adjacentes suplementares)
Então:
Logo: y = k
Assim:
m (AÔB) = m (CÔD) AÔB CÔD
m (AÔD) = m (CÔB) AÔD CÔB
Daí a propriedade:
Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
Observe uma aplicação dessa propriedade na resolução de um problema:
• Dois ângulos opostos pelo vértice têm medidas, em graus, expressas por x + 60º e 3x -
40º. Qual é o valor de x?
Solução:
x + 60º = 3x - 40º ângulos o.p.v
x - 3x = - 40º - 60º
-2x = - 100º
x = 50º
Logo, o valor de x é 50º.