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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁSistema de Ensino 100% ON LINE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANA LUCIA CAVALCANTE LUCENA
Grupo Econômico
SOLUNAR
Xinguara - PA
2022
ANA LUCIA CAVALCANTE LUCENA
Grupo Econômico
SOLUNAR
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras
Xinguara - PA
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	PASSO 1	4
2.2	PASSO 2	5
2.3	PASSO 3	8
3	CONCLUSÃO	14
REFERENCIAS	15
INTRODUÇÃO
A organização contabilística encontra-se numa situação cada vez mais competitiva, o que a obriga a procurar estratégias que garantam a sua sobrevivência e resiliência. Portanto, para garantir a competitividade deste tipo de organização permanente, é necessária a competência, profissionalismo e empreendedorismo de parte dos gestores. Os empreendedores criaram um novo modelo de sistema de valores sociais no qual seu comportamento e participação individual são fundamentais, de modo que as atividades dos empreendedores são a base do desenvolvimento econômico.
O tema da proposta no Grupo Multidisciplinar de Produção de Texto (PTG) é o caso do “Grupo Econômico SOLUNAR”. O objetivo desta disciplina é uma forma interdisciplinar de tratar os conteúdos dos departamentos do semestre corrente, ilustrando a ligação prática dos departamentos com as atividades desenvolvidas na vida profissional.
Unidade de negócios SOL S.A. é uma holding brasileira de capital aberto que tem como atividade principal a produção industrial de componentes eletrônicos. A empresa SOL S.A. faz parte do Grupo Económico SOLUNAR. A empresa controladora LUA S.A. também pertence a este grupo. LUA S.A. é uma montadora e distribuidora de soluções ambientais. Entre outras coisas, vende e distribui painéis solares, lâmpadas economizadoras de energia e eletrodomésticos de baixo consumo.
O objetivo deste trabalho é apresentar os principais pontos das disciplinas estudadas durante o semestre e para que isso seja possível, a metodologia utilizada na elaboração deste trabalho foi baseada em estudos bibliográficos, livros de referência, revistas, manuais e artigos publicados durante o curso, semestre, por exemplo pela Internet para concluir o trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Passo 1 
Lei nº 6. 0 /1976 - desde 2008 foi profundamente alterada, inicialmente pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.9 1/2009, quando foram introduzidos novos conceitos, métodos e critérios contábeis e tributários para harmonizar tributação. . . Regras contábeis adotadas no Brasil para empresas onde o investidor tem influência significativa. Normas Internacionais de Contabilidade. Também alterou sua seção 2 3 para prever a antiga definição de subsidiária, consolidada há muito tempo pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob a qual subsidiárias.
De acordo com as declarações técnicas, os investimentos em ações de outras sociedades devem ser tratados de acordo com a natureza da relação entre o investidor e o objeto de investimento: i) o efeito sobre o objeto de investimento é pequeno ou totalmente ausente; ii) impacto significativo no objetivo de investimento; iii) controle conjunto do objeto de investimento; iv) controle sobre a finalidade do investimento. Os investimentos em empresas não controladoras não são incluídos nas demonstrações financeiras do investidor porque não podem ser combinados. A consolidação é permitida apenas para entidades que detêm o controle. Os investimentos em que o investidor tenha influência significativa devem ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial, pois o investidor teve a oportunidade de influenciar o capital social e a situação financeira do objeto de investimento. Considerando as informações fornecidas e as relações comerciais da SOL S.A. e LUA S.A. às vezes, por exemplo: 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2), se um investidor direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de subsidiárias) detiver pelo menos vinte por cento dos direitos de voto de um investidor, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que seja claramente possível, mostrou o contrário. Por outro lado, se o investidor direta ou indiretamente (por exemplo, através de subsidiárias) detiver menos de vinte por cento dos direitos de voto do investidor, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que tal influência possa ser claramente demonstrada. A participação significativa ou majoritária de outro investidor no objeto de investimento não impede necessariamente que o investidor exerça sobre ele uma influência significativa.
Ainda, de acordo com o pronunciamento técnico do CPC 18 (R2), a presença de influência significativa do investidor geralmente se manifesta em uma ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração ou administração do investidor; b) participação nos processos decisórios, incluindo decisões sobre dividendos e outros benefícios; c) transações significativas entre o investidor e o objeto de investimento; d) mudança de conselheiros ou diretores; e) fornecer informações técnicas relevantes.
De acordo com o Parecer Técnico CPC 36 (R3), as demonstrações financeiras consolidadas são as demonstrações financeiras de um grupo financeiro em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem um entidade financeira única.
Passo 2
Dentro de um grupo de empresas, é muito comum que algumas delas sejam funcionalmente ou em termos de resultados privilegiados em detrimento de outras. Assim, alguns deles podem negociar com prejuízo, enquanto outros podem negociar com lucro.
Alguns deles podem usar recursos externos caros simplesmente para levantar capital para outras empresas do grupo. Nesses casos, os primeiros mencionados parecem estar muito endividados e pouco rentáveis, enquanto os demais estão na situação exatamente oposta. Para seus acionistas e administradores, é importante a condição econômico-financeira e a rentabilidade dessas empresas como um todo. Como se todas formassem uma empresa com um propósito comum, como se a matriz do grupo fosse considerada a matriz e as demais fossem apenas subsidiárias.
A solução nestes casos é combinar os balanços, juntando os dados contabilísticos de todas estas empresas num só, para que este balanço comum comece a revelar a situação económico-financeira de todo o grupo, e sejam retiradas as actividades entre estas empresas, pois passaram a ser tratadas como atividades internas de uma única empresa.
Este procedimento consiste nos saldos relativos a elementos contabilísticos semelhantes de todas as entidades pertencentes a um determinado grupo empresarial após a retirada dos valores relativos às operações intergrupo e tendo em conta os interesses dos acionistas ou minoritários.
Ademais, a consolidação pode ser entendida como um método de cálculo que consiste em combinar as contas anuais da empresa principal e das suas subsidiárias, e que tem por finalidade apresentar a situação económico-financeira de todo o grupo como se fosse uma única empresa. . Com base nas informações fornecidas, o número é solicitado 
a) Considerando que a controladora Sol detém 100% dos direitos de voto da Lua e com base nos dados das Tabelas 1 e 2, que se referem aos seus balanços, é elaborado o balanço consolidado do Grupo Econômico Solunar.
Quadro 3: Balanço Patrimonial Consolidado. Fonte: Elaborado pelos autores.
	
	Sol S.A. (controladora)
	Lua S.A. (controlada)
	Lançamentos 
Eliminação
	Saldo
Consolidado
	Ativo
	Débito
	Crédito
	
	Circulante
	770.000
	881.300
	-
	220.000
	1.431.300
	Caixa
	20.000
	50.000
	
	
	70.000
	Banco c/movimento
	150.000
	180.000
	
	
	330.000
	Contas a receber de terceiros
	250.000
	245.000
	
	
	495.000
	Dividendos a receber da Lua S.A.
	220.000
	-
	
	220.000
	-
	Estoques de produtos acabados
	100.000
	378.000
	
	
	478.000
	Despesas Antecipadas30.000
	28.000
	
	
	58.000
	
	Não Circulante
	1.405.000
	662.000
	-
	375.000
	1.692.000
	Realizável a longo prazo
	40.000
	40.000
	
	
	80.000
	Aplicações financeiras longo prazo (RLP)
	40.000
	40.000
	
	
	80.000
	Investimentos
	375.000
	-
	
	375.000
	-
	Investimentos na Lua S.A.
	375.000
	-
	
	375.000
	-
	Imobilizado
	980.000
	607.000
	
	
	1.587.000
	Móveis e Utensílios
	58.000
	115.000
	
	
	173.000
	Máquinas e Equipamentos
	300.000
	369.000
	
	
	669.000
	Veículos
	240.000
	40.000
	
	
	280.000
	Imóveis
	300.000
	50.000
	
	
	350.000
	Terrenos
	100.000
	40.000
	
	
	140.000
	(-) Depreciação Acumulada
	(18.000)
	(7.000)
	
	
	(25.000)
	Intangível
	10.000
	15.000
	
	
	25.000
	Software
	10.000
	15.000
	
	
	25.000
	Total do Ativo
	2.175.000
	1.543.300
	-
	595.000
	3.123.300
	
	Passivo/PL
	Débito
	Crédito
	
	Circulante
	558.050
	968.300
	220.000
	-
	1.306.350
	Fornecedores
	115.000
	625.000
	
	
	740.000
	Impostos a recolher
	35.000
	36.000
	
	
	71.000
	Empréstimos e financiamentos (CP)
	300.000
	-
	
	
	300.000
	Salários a pagar
	17.500
	17.500
	
	
	35.000
	Contas a pagar de terceiros
	50.000
	34.250
	
	
	84.250
	Dividendos a pagar da Sol S.A.
	-
	220.000
	220.000
	
	-
	Aluguéis a pagar
	40.550
	35.500
	
	
	76.050
	
	Não circulante
	200.000
	200.000
	
	
	400.000
	Empréstimos e Financiamentos (LP)
	200.000
	150.000
	
	
	350.000
	Outras obrigações (LP)
	-
	50.000
	
	
	50.000
	
	Patrimônio Líquido
	1.416.950
	375.000
	375.000
	-
	1.416.950
	Capital Social
	900.000
	150.000
	150.000
	-
	900.000
	Reservas de Lucro
	516.950
	225.000
	225.000
	
	516.950
	Total de Passivo
	2.175.000
	1.543.300
	595.000
	-
	3.123.300
B Qual é o valor patrimonial total do Grupo Solunar de acordo com os dados apresentados no balanço consolidado?
R$ 1.416.950.
Passo 3 
Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, sua operação é semelhante aos títulos do governo negociados no Tesouro Direto. No entanto, aqueles que compram títulos não estão financiando o governo, mas emprestando dinheiro à empresa para construir novas fábricas, expandir as operações no exterior ou fazer quaisquer outros investimentos importantes. (ASSAF NETO, 2005).
É uma empresa que emite títulos, não instituições financeiras ou agências de crédito imobiliário, como ordens de pagamento e cartas de crédito. Assim, a empresa encontrou meios para investir na melhoria de seus processos. Os títulos podem ser emitidos por empresas que não tenham relação com o setor financeiro, e seu capital é representado por ações que são empresas. Essas características surgem da necessidade dos acionistas aprovarem a emissão.
Por se tratar de uma companhia aberta, algumas providências devem ser tomadas antes da emissão de valores mobiliários: 
- Convocar assembléia geral para solicitar autorização dos acionistas;
 - Registrado na Comissão de Valores Mobiliários - CVM;
- Escrituração de emissão registrada em cartório;
- Negociação das debêntures no mercado, após a emissão.
As regras relativas aos termos e forma de remuneração das obrigações serão definidas e registradas pela sociedade a partir da data da emissão. Portanto, quem investe em debêntures sabe desde o início quanto tempo levará para investir e quanto de juros receberá até lá. Por essas características, ad debêntures são classificados como investimentos de renda fixa, como o CDB. Essa é a diferença fundamental entre debêntures e ações, é verdade que as últimas também costumam ser definidas como títulos emitidos por empresas. Mas embora os títulos sejam instrumentos de dívida, as ações representam uma pequena parte do capital da empresa (ASSAF NETO, 2005).
Existem diferenças importantes entre os títulos oferecidos aos investidores no mercado. Graças a eles, as funções podem ser divididas em vários tipos, por exemplo:
Títulos conversíveis Esses títulos combinam as características de renda fixa e renda variável. Isso porque, como o nome sugere, os títulos conversíveis podem ser trocados por ações do emissor. Como se a empresa pudesse pagar esse valor com capital ao invés de devolver dinheiro e juros aos investidores.
Títulos simples: Outra maneira de se referir a títulos simples é "não conversível". Isso significa que não podiam prever a possibilidade de conversão em ações. De acordo com os termos da oferta, o investidor receberá sempre uma recompensa com juros de capital.
Pequenos empréstimos: usados ​​para arrecadar dinheiro para projetos especiais destinados a desenvolver a infraestrutura do país. Eles foram regulamentados pela Lei 12. 31 de 2011 e também são chamados de títulos de infraestrutura. As áreas prioritárias de faturamento são logística, transporte, abastecimento básico de água, energia, etc. Após o processo de consolidação visando a expansão das operações, a SOLAR S.A. emitiu 600 títulos com valor nominal de $ 1.000 e ganhou um prêmio de 10%. O pagamento é de 5 anos (60 meses) após a emissão, juros de 1% ao mês. O prêmio pago pelo investidor (prêmio) se deve ao fato de as taxas recebidas pelo investidor na comunidade financeira serem de aproximadamente 0, % ao mês. Se uma empresa se oferece para pagar 1% ao mês por títulos, como SOLAR S.A. No caso, isso é mais do que o dobro do lucro do investidor para o sistema financeiro. Esse tipo de aparência torna a empresa atrativa para os investidores, o que gera uma alta demanda pelo título, levando a um prêmio no momento da emissão ou emissão do título.
   
O prêmio, neste caso, será de 10% de $ 600.000 = $ 60.000. Esse valor deve ser considerado uma dívida para com o investidor, uma vez que a empresa só ganhará de fato essa receita financeira quando cumprir as obrigações presentes nos termos da emissão das debêntures. 
O investidor pagou um prêmio para receber juros de 1% por 60 meses; portanto, os $60.000 de prêmio só serão ganhos à medida que a empresa cumpra seus compromissos com o investidor. O prêmio de $ 60.000 deve ser contabilizado como dívida de curto (12 meses) e longo prazo (48 meses) e apropriado por competência como receita financeira. Diante das informações apresentadas, pede-se:
Lançamentos contábeis referente ao registro da apropriação das Debêntures e referente ao registro do Prêmio da Emissão de Debênture.
SOLAR S.A. emitiu debêntures conversíveis em ações, com valor nominal de R$ 600.000,00, vencíveis em 60 meses. 
Diante dos dados apresentados demonstraremos os lançamentos contábeis, o registro da apropriação das Debêntures e do Prêmio da Emissão de Debênture.
	Pagamento das Debêntures
	D
	Bancos (Ativo Circulante)
	600.000,00
	C
	Debêntures a Pagar (Passivo não Circulante)
	600.000,00
	Prêmio da emissão de Debêntures
	D
	Bancos (Ativo Circulante)
	60.000,00
	C
	Prêmio na emissão de Debêntures (Passivo Circulante)
	12.000,00
	C
	Prêmio na emissão de Debêntures (Passivo Não Circulante)
	48.000,00
	
 Os títulos emitidos no período devem ser reclassificados como passivos de curto prazo para serem incluídos neste grupo.
Um exemplo de cobrança para colocação destes títulos no mercado é R$ 5.000,00.
D – Despesas com emissão de debêntures a apropriar (Ativo não Circulante) (R$ 5.000,00/60 meses*12 meses = R$1.000,00).
D – Despesas com emissão de debêntures a apropriar (Ativo não Circulante) R$ 4.000,00 (R$ 5.000,00/60 meses * 48 meses = R$ 4.000,00.
C – Bancos (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 5.000,00.
Pela conversão das debêntures em ações: se as debêntures forem convertidas em ações, o lançamento é assim: D – Debêntures Conversíveis (Passivo Circulante) C – Capital Social (Patrimônio Líquido).
Pelo resgate das debêntures não conversíveis as debêntures não convertidas, há o resgate delas pela Companhia emissora: D – Debêntures Conversíveis (Passivo Circulante) C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante).
b) Com base em consultas ao CPC 08 (R1), explique como deve ocorrer a contabilização da captação de recursos de terceiros (ex.: debentures) e o efeito disso no grupo econômico da SOLUNAR S.A.
Segundo o PronunciamentoTécnico CPC 08 (R1), a contabilização da captação de recursos de terceiros deve ocorrer seguindo os seguintes princípios:
I) O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro.
II) Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados até a liquidação da transação.
III) Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.
IV) Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o mesmo fim a que se refere o item anterior, apropriando-se ao resultado conforme dispõe o II.
V) No caso de capitalização de encargos financeiros durante o período de formação ou construção de ativos qualificáveis, os mesmos procedimentos devem ser utilizados para definição dos valores a serem ativados. O valor a ser capitalizado deve corresponder aos encargos financeiros totais e não apenas às despesas financeiras.
VI) Os instrumentos de dívida devem ser reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, líquidos do seu custo da transação, exceto nos casos em que devem ser classificados como instrumentos ao valor justo com contrapartida no resultado. Nesse caso, os custos da transação devem ser reconhecidos no resultado no momento inicial. Quando os custos de transação são incorporados ao valor do instrumento de dívida, eles devem ser apropriados ao resultado nos termos do item II. No caso dos instrumentos de dívida avaliados ao mercado contra o patrimônio líquido, em cada data de avaliação ao valor justo a diferença entre o custo amortizado (conforme dispõe o item II) e o valor justo deve ser registrada na conta de ajuste de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido.
VII) Os custos de transação de captação não efetivada devem ser reconhecidos como despesa no resultado do período em que se frustrar essa captação.
VIII) Caso os prêmios na emissão de debêntures e de outros instrumentos financeiros não sejam tributáveis e caso essa não tributação tenha como condição a sua não distribuição aos sócios, a eventual destinação de tais prêmios à conta específica do patrimônio líquido deve ser feita dentro do exercício social em que tiverem sido apropriados ao resultado, a partir da conta de lucros acumulados.
CONCLUSÃO
Concluindo este estudo foi possível fazer um apanhado de diversas disciplinas para a resolução dos problemas apresentados na situação geradora de aprendizagem. Neste trabalho, pode-se observar que muitos são os aspectos que precisam ser considerados no processo de fusões e incorporação de empresas, tais como análises societárias, financeiras, fiscais, contábeis, trabalhistas e previdenciárias e a adequada preparação dos documentos jurídicos necessários para o registro no registro comercial. Contar com uma boa assessoria contábil é essencial para garantir a correta execução de todos esses processos.
E como complemento de todo material estudado foi abordado sobre as Debêntures, que são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, sua operação é semelhante aos títulos do governo negociados no Tesouro Direto. No entanto, aqueles que compram títulos não estão financiando o governo, mas emprestando dinheiro à empresa para construir novas fábricas, expandir as operações no exterior ou fazer quaisquer outros investimentos importantes. Foi possível compreender que uma incorporação de empresa é uma operação em que uma ou mais organizações são absorvidas por outra organização. Neste caso, a empresa registrada deixa de existir, passando a fazer parte do grupo econômico principal (pertencente ao incorporador). O efeito imediato também é o aumento do capital comercial. Em incorporações, a empresa espera aumentar os lucros a rentabilidade e melhorar as margens. 
Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, sua operação é semelhante aos títulos do governo negociados no Tesouro Direto. Esta pesquisa aprofunda os conhecimentos na área administrativa, que possui grande significado de aprendizagem para a formação acadêmica e aplicação prática na área de interesse, e aprofunda a importância do conhecimento na área econômica, financeira, demonstrações financeiras e sua estrutura. 
REFERENCIAS
BRASIL. Lei nº 10.406/02, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. 
BRASIL. Lei nº 123/06, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis no 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. 
______. Lei nº 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.
______. Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico: CPC 36(R3) - Demonstrações Consolidadas.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico. CPC PME (R1) - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos.
GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. dos; IUDICIBUS, S. de; MARTINS, E. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
MATSUMOTO, G. S.; BARALDI, G. P.; JUCÁ, M. N. Estudo de Eventos sobre o Anúncio da Emissão de Debêntures. Revista Brasileira de Finanças, v. 16, n. 3, p. 493-520, 2018. 
RIOS, R. P. MARION, J. C.Contabilidade avançada: de acordo com as normas brasileiras de contabilidade (NBC) e normas internacionais de contabilidade (IFRS). 2. ed. São Paulo: Atlas, 2020

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