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Ferramentas de Gestão 1 1 2 BEATRIZ ROMANO CRISTIANE AP. CASTILHO FABIANA CRISTINA LUCAS GHIDINI THAYS S. DE OLIVEIRA VITORIA GABRIELE 2 INTRODUÇÃO 3 As ferramentas de gestão de qualidade são essenciais para condução de processos e tomada de decisões relacionadas a melhorias dentro das organizações. Visam garantir a qualidade e excelência na execução e entrega de produtos e/ou serviços. Dentre as opções disponíveis iremos apresentar a ferramenta de Controle Estatístico, Fluxograma e Diagrama de Pareto. Tratam-se de ferramentas importantes para o mapeamento de processos e conhecimento dos cenários dentro de uma organização, promovendo o direcionamento para resolução de problemas e possíveis melhorias. 3 CONTROLE ESTATÍSTICO 4 A ferramenta foi devolvida por Walter Shewart no início do século XX, focada especialmente para indústrias. O Controle Estatístico de Processo (CEP), utiliza técnicas de estatísticas para controlar um processo ou método de produção. Tendo como objetivo monitorar o andamento e desenvolvimento de atividades para diagnostico de possíveis falhas e posterior apontamento de soluções. Trata-se de uma ferramenta de melhoria continua que visa garantir a qualidade final das entregas, evitando falhas e danos que podem comprometer o resultado final de um produto. 4 VANTAGENS 5 Rapidez na identificação de falhas e instabilidades nos processos produtivos Redução nos custos de produção Excelência na qualidade dos produtos e processos Otimização de tempo e recursos Redução de erros, perdas e retrabalho 5 VANTAGENS 6 Estabilidade e conhecimento dos fluxos do negócio Aumento da produtividade Confiança e valor para os clientes Controle ágil e eficaz Cultura de melhoria contínua Padronização e documentação dos processos 6 PRINCIPAIS CAUSAS DE VARIAÇÃO DA QUALIDADE 7 Causas comuns: as causas comuns são aquelas aleatórias e inevitáveis, que não podem ser previstas, identificadas ou corrigidas. São eventos que, apesar de impactarem o processo e no produto, por sua natureza não permitem ações de contingência. Exemplo: greves e mudanças climáticas. Quando somente causas comuns afetam o processo, suas variáveis se mantém dentro dos limites de controle, mantendo o fluxo sem complicações; Causas especiais: as causas especiais são aquelas que acontecem por alguma falha ou motivo facilmente identificado, podem ser prevenidas através de controles como um erro sistemático. Podendo ser corrigido assim que observado, impedindo que novas instabilidades aconteçam no processo após o ajuste. 7 ETAPAS DE APLICAÇÃO 8 Escolha dos tipos de dados a mensurar Processos a serem monitorados Verificação da confiabilidade dos dados Forma de coleta Elaboração de gráfico para análise Gráfico de controle Determinação do plano de ação Elaboração de fluxogramas Avaliação da efetividade do controle Monitoramento 8 GRÁFICO DE CONTROLE 9 O gráfico de controle é uma representação de uma amostragem do processo, que considera o LSC: limite superior de controle e o LIC: limite inferior de controle, que são os limites permitidos de variação nos resultados do processo. Entre os dois limites, é traçada a LM: linha média, que indica o resultado realizado do processo. 9 Trata-se de um processo sob controle estatístico (estável). 10 GRÁFICO DE CONTROLE 11 Um ou mais pontos ultrapassam as linhas limite. Caso ocorra em poucos casos sugere a ocorrência de uma causa especial no processo, como erro em alguma coleta de dados ou quebra de alguma peça que foi substituída em pouco tempo. PONTOS FORA DOS LIMITES DE CONTROLE Sete ou mais pontos consecutivos aparecem em apenas um dos lados da linha média. Isso indica que algum parâmetro que afeta pouco no comportamento da série foi alterado. 12 MUDANÇA TEMPORÁRIA MÉDIA EXEMPLO DE APLICAÇÃO 13 O líder comercial deseja analisar o processo de aquisição de clientes, para verificar seu desempenho. O indicador de vendas apresenta a meta de 40 vendas mensais, com a tolerância de 10. Então, ele construiu o gráfico com as informações das vendas realizadas no 1º semestre de 2016. 13 14 LSC: limite superior de controle LIC: limite inferior de controle LM: linha média O processo apresentou estabilidade em duas ocasiões: Janeiro e Março. Janeiro a instabilidade foi positiva, então a causa precisa ser analisada para entender o que influenciou no aumento, para que ocorra a padronização, e em Março a instabilidade foi negativa, portanto a causa deve ser analisada para que o problema não volte mais a acontecer. 14 FLUXOGRAMA É utilizado para mapear os fluxos de determinado processo, identificando oportunidades de melhoria e possíveis falhas em áreas diversas da empresa. Os símbolos proporcionam uma melhor visualização para identificação e entendimento das atividades, tornando o processo mais visual. 15 VANTAGENS - FLUXOGRAMA Facilidade na elaboração das tarefas Controle de processos Facilita a localização de elementos perdidos Facilita a identificação de pendências Auxílio a tomada de decisão Auxilia na criação de estratégias e planejamentos Garante que os envolvidos saibam o que ocorre na empresa 16 ETAPAS DE APLICAÇÃO Definição do processo esquematizado Definição do escopo do processo Debate das atividades Organização das atividades Símbolos referentes as atividades Setas para exibir o fluxo do processo 17 18 DIAGRAMA DE PARETO 80/20 A pesquisa foi conduzida na empresa DIVISYSTEM MATERIAIS E SERVIÇOS LTDA, que atua no ramo comercial, tendo como principal atividade a venda de materiais de acabamento para construção civil, juntamente com serviços de instalação dos mesmos. Elaborada internamente no período de 15 dias, a pesquisa teve como objetivo identificar as principais causas das falhas nos processos internos. Os resultados apontam que as seguintes atividades necessitam de melhorias: Planejamento da chegada dos processos de importações Controle de estoque Elaboração de manuais de procedimento 19 20 21 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a divulgação dos resultados, é fundamental iniciar a implementação das estratégias de solução. Para abordar o tema “ falta de manuais de procedimentos”, propomos a adoção de uma plataforma de comunicação interna na empresa, como o SharePoint/Intranet. Isso permitirá a disponibilização de mapas de processos, manuais, instruções de trabalho, procedimentos. Especializar o time de RH para a busca de aperfeiçoamento em aplicação de treinamentos e grava os treinamentos e disponibilizar no intranet. As equipes responsáveis por liderar esse processo incluem Recursos Humanos (RH), Qualidade, Tecnologia da Informação (T.I) e os Gestores de Departamento/Filiais 22 23 RODIZIO ENTRE FUNCIONÁRIOS A prática de fazer rodízio no escritório pode ser uma estratégia interessante para promover uma melhor colaboração entre os funcionários, aumentar a criatividade e proporcionar uma mudança de ambiente de trabalho. No entanto, é importante fazê-lo de maneira organizada e considerando as necessidades e preferências da equipe. Aqui estão algumas etapas para considerar ao implementar um sistema de rodízio no escritório: 24 RODIZIO ENTRE FUNCIONARIOS Objetivos claros Planejamento Comunicação Flexibilidade Documentação Cumprimento das leis locais Monitoramento e ajuste 25 PLANEJAMENTO O planejamento é fundamental para todo e qualquer projeto. Quando temos um desejo ou uma necessidade, por mais complexa que possa ser, programar-se e elaborar um passo a passo é o caminho mais seguro e mais eficiente para conseguir realizá-la. 26 FALTA DE PLANEJAMENTO A falta de planejamento causa transtornos não somente na vida pessoal ou profissional mas, também dentro das empresas. Infelizmente, nem todos os empreendedores estão preparados para lidar com todas as atividades necessárias para que o negócio flua da melhor maneira possível. A pressa, o improviso e a percepção de que está se perdendotempo, aumenta a pressão sobre todos, potencializando ainda mais a dispersão, o retrabalho e, consequentemente, o aumento de custos. 27 CONTROLE DE ESTOQUE A política de estoques é crucial para as empresas, pois orienta a gestão dos níveis de estoque, equilibrando disponibilidade de produtos e custos. Uma política bem definida otimiza processos, reduz custos, prevê demandas e assegura a satisfação do cliente, contribuindo para a competitividade e sucesso a longo prazo da empresa. 28 CONTROLE DE ESTOQUE – O QUE DEVE SER CONTEMPLADO? Demanda; Níveis de Estoque; Lead Time; Custos; Reabastecimento; Gestão de Riscos; Sazonalidade; Monitoramento. 29 FALTA DE CONTROLE DE ESTOQUE Excesso de estoque; Falta de produtos; Ineficiência operacional; Dificuldade no planejamento; Perda de lucratividade; Imagem negativa da empresa. 30 FALTA DE PLANEJAMENTO NO RECEBIMENTO A falta de planejamento na chegada de importações pode resultar em uma série de problemas e desafios para as empresas. Planejar adequadamente a chegada de importações é crucial para garantir um fluxo suave de produtos e materiais importados. Alguns dos problemas associados à falta de planejamento na chegada de importações incluem: Atrasos na entrega Custos adicionais Ruptura de estoque Problemas de conformidade 31 FALTA DE PLANEJAMENTO NO RECEBIMENTO 32 PLANEJAMENTO NO RECEBIMENTO O planejamento no recebimento é uma parte crucial da gestão de estoque e da logística de uma empresa. Ele envolve o processo de planejar e organizar a recepção de produtos, materiais ou mercadorias que chegam à empresa, garantindo que tudo ocorra de maneira eficiente e eficaz. Aqui estão algumas etapas importantes a serem consideradas no planejamento no recebimento: Definição de objetivos Agendamento de chegadas Inspeção de qualidade Espaço de armazenamento Equipe e recursos Documentação Segurança Avaliação e melhoria 33 PLANEJAMENTO NO RECEBIMENTO 34 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35 O Controle Estatístico desempenha um papel crítico na melhoria contínua da qualidade, na redução de defeitos, no aumento da eficiência e na satisfação do cliente. Ao aplicar métodos estatísticos para analisar dados de processos ao longo do tempo, as organizações podem identificar tendências, variações anormais e pontos de intervenção necessários para prevenir problemas antes que eles afetem negativamente a qualidade. 35 REFERÊNCIAS 36 FORLOGIC, GRUPO. Controle Estatístico de Processo - Ferramentas da Qualidade. 9 nov. 2019. Disponível em: https://ferramentasdaqualidade.org/controle-estatistico-de-processo/. Acesso em: 24 ago. 2023. POST | Moki. Controle Estatístico do Processo: o que é, como fazer e importância. 27 jun. 2023. Disponível em: https://www.site.moki.com.br/post/controle-estatistico-de-processos. Acesso em: 24 ago. 2023. SANDER, Carlos. Controle estatístico de processo: veja o guia completo. 29 abr. 2019. Disponível em: https://caetreinamentos.com.br/blog/processos/controle-estatistico-de-processo/. Acesso em: 24 ago. 2023. 36 REFERÊNCIAS 37 SANDER, Carlos. O que é gráfico de controle e como aplicá-lo em processos. 13 set. 2019b. Disponível em: https://caetreinamentos.com.br/blog/processos/o-que-e-grafico-controle/. Acesso em: 24 ago. 2023. SCHULTZ, Felix. Controle estatístico de processo: o que é o CEP e para que serve? 29 nov. 2019. Disponível em: https://blog.bomcontrole.com.br/controle-estatistico-processo-cep/. Acesso em: 24 ago. 2023. GEREMIAS, Juliana. Ferramentas da Qualidade: Fluxograma – Aplicação que gera ganhos. 18 abr. 2013. Disponível em: https://blogdaqualidade.com.br/ferramentas-da-qualidade-fluxograma-aplicacao-que-gera-ganhos/. Acesso em: 19 set. 2023. 37 REFERÊNCIAS AZEVEDO, Jessica. O que é um fluxograma: conheça as vantagens e como fazer. Disponível em: https://bagy.com.br/blog/o-que-e-fluxograma/. Acesso em: 19 set. 2023. DENK, Adelino. As consequências da falta de planejamento – 2º Artigo da Série 30 anos de Aprendizados. 4 jan. 2023. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/consequências-da-falta-de-planejamento-2º-artigo-série-adelino-denk. Acesso em: 19 set. 2023. https://pt.linkedin.com/pulse/quais-consequ%C3%AAncias-da-falta-de-controle-do-estoque-yamanaka 38 image1.jpg image2.png image3.jpg image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.jpg image14.jpg image15.png image16.png image17.png image18.png
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