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INTRODUÇÃO 1 As ferramentas de gestão de qualidade são essenciais para condução de processos e tomada de decisões relacionadas a melhorias dentro das organizações. Visam garantir a qualidade e excelência na execução e entrega de produtos e/ou serviços. Dentre as opções disponíveis iremos apresentar a ferramenta de Controle Estatístico, Fluxograma e Diagrama de Pareto. Tratam-se de ferramentas importantes para o mapeamento de processos e conhecimento dos cenários dentro de uma organização, promovendo o direcionamento para resolução de problemas e possíveis melhorias. 3 CONTROLE ESTATÍSTICO 2 A ferramenta foi devolvida por Walter Shewart no início do século XX, focada especialmente para indústrias. O Controle Estatístico de Processo (CEP), utiliza técnicas de estatística para controlar um processo ou método de produção. Tendo como objetivo monitorar o andamento e desenvolvimento de atividades para diagnostico de possíveis falhas e posterior apontamento de soluções. Trata-se de uma ferramenta de melhoria continua que visa garantir a qualidade final das entregas, evitando falhas e danos que podem comprometer o resultado final de um produto. 4 VANTAGENS 3 Rapidez na identificação de falhas e instabilidades nos processos produtivos Redução nos custos de produção Excelência na qualidade dos produtos e processos Otimização de tempo e recursos Redução de erros, perdas e retrabalho 5 VANTAGENS 4 Estabilidade e conhecimento dos fluxos do negócio Aumento da produtividade Confiança e valor para os clientes Controle ágil e eficaz Cultura de melhoria contínua Padronização e documentação dos processos 6 PRINCIPAIS CAUSAS DE VARIAÇÃO DA QUALIDADE 5 Causas comuns: as causas comuns são aquelas aleatórias e inevitáveis, que não podem ser previstas, identificadas ou corrigidas. São eventos que, apesar de impactarem o processo e no produto, por sua natureza não permitem ações de contingência. Exemplo: greves e mudanças climáticas. Quando somente causas comuns afetam o processo, suas variáveis se mantém dentro dos limites de controle, mantendo o fluxo sem complicações; Causas especiais: as causas especiais são aquelas que acontecem por alguma falha ou motivo facilmente identificado, podem ser prevenidas através de controles como um erro sistemático. Podendo ser corrigido assim que observado, impedindo que novas instabilidades aconteçam no processo após o ajuste. 7 ETAPAS DE APLICAÇÃO 6 Escolha dos tipos de dados a mensurar Processos a serem monitorados Verificação da confiabilidade dos dados Forma de coleta Elaboração de gráfico para análise Gráfico de controle Determinação do plano de ação Elaboração de fluxogramas Avaliação da efetividade do controle Monitoramento 8 GRÁFICO DE CONTROLE 7 O gráfico de controle é uma representação de uma amostragem do processo, que considera o LSC: limite superior de controle e o LIC: limite inferior de controle, que são os limites permitidos de variação nos resultados do processo. Entre os dois limites, é traçada a LM: linha média, que indica o resultado realizado do processo. 9 Trata-se de um processo sob controle estatístico (estável). 8 GRÁFICO DE CONTROLE 9 Um ou mais pontos ultrapassam as linhas limite. Caso ocorra em poucos casos sugere a ocorrência de uma causa especial no processo, como erro em alguma coleta de dados ou quebra de alguma peça que foi substituída em pouco tempo. PONTOS FORA DOS LIMITES DE CONTROLE Sete ou mais pontos consecutivos aparecem em apenas um dos lados da linha média. Isso indica que algum parâmetro que afeta pouco no comportamento da série foi alterado. 10 MUDANÇA TEMPORÁRIA MÉDIA EXEMPLO DE APLICAÇÃO 11 O líder comercial deseja analisar o processo de aquisição de clientes, para verificar seu desempenho. O indicador de vendas apresenta a meta de 40 vendas mensais, com a tolerância de 10. Então, ele construiu o gráfico com as informações das vendas realizadas no 1º semestre de 2016. 13 12 LSC: limite superior de controle LIC: limite inferior de controle LM: linha média O processo apresentou estabilidade em duas ocasiões: Janeiro e Março. Janeiro a instabilidade foi positiva, então a causa precisa ser analisada para entender o que influenciou no aumento, para que ocorra a padronização, e em Março a instabilidade foi negativa, portanto a causa deve ser analisada para que o problema não volte mais a acontecer. 14 FLUXOGRAMA É utilizado para mapear os fluxos de determinado processo, identificando oportunidades de melhoria e possíveis falhas em áreas diversas da empresa. Os símbolos proporcionam uma melhor visualização para identificação e entendimento das atividades, tornando o processo mais visual. 13 VANTAGENS - FLUXOGRAMA Facilidade na elaboração das tarefas Controle de processos Facilita a localização de elementos perdidos Facilita a identificação de pendências Auxílio a tomada de decisão Auxilia na criação de estratégias e planejamentos Garante que os envolvidos saibam o que ocorre na empresa 14 ETAPAS DE APLICAÇÃO Definição do processo esquematizado Definição do escopo do processo Debate das atividades Organização das atividades Símbolos referentes as atividades Setas para exibir o fluxo do processo 15 16 DIAGRAMA DE PARETO 80/20 O Princípio de Pareto foi formalizado no século XIX por Vilfredo Pareto, um economista italiano que desenvolveu métodos para estudar e descrever a distribuição desigual das riquezas no país. Como resultado de seus estudos, Pareto chegou a conclusão de que 20% da população detinha 80% das riquezas produzidas - Relação 80/20. Com a contribuição de Joseph Juran, o Princípio de Pareto se transformou em uma das 7 Ferramentas da Qualidade, utilizando-se da relação 80/20 para analisar os problemas de Qualidade. Com o uso da ferramenta, é possível estudar e descobrir quais ocorrências são mais relevantes e, com isso, devem ter a tratativa priorizada. O Diagrama de Pareto é composto por dois conjuntos de dados, utilizados para elaboração de um Gráfico em que os fatores a serem analisados como ocorrências, não conformidades, reclamações de clientes, defeitos, etc, devem ser organizados em colunas, começando com os problemas mais recorrentes e avançando gradativamente do mais recorrente para o menos recorrente. 17 ETAPAS DE APLICAÇÃO E ELABORAÇÃO DO GRÁFICO Determinar dados a serem comparados no gráfico e método de coleta Determinar a medida de comparação e o total de ocorrências no período analisado para cada um dos fatores Somar as ocorrências, para determinar o valor total Calcular o percentual de cada ocorrência, de acordo com o valor total; Calcular o percentual acumulado das ocorrências, chegando a 100%; Listar os fatores, do mais frequentes para o menos frequentes, e colocá-los no eixo horizontal do gráfico Desenhar as colunas com as quantidades de ocorrências coletadas 18 ETAPAS DE APLICAÇÃO E ELABORAÇÃO DO GRÁFICO Desenhar as colunas com as quantidades de ocorrências coletadas traçar uma linha que represente o percentual acumulado iniciando sempre na primeira coluna à esquerda Analisar o diagrama, identificando quais fatores são mais recorrentes e quais devem ser priorizados 19 COLETA DE DADOS A pesquisa foi conduzida na empresa DIVISYSTEM MATERIAIS E SERVIÇOS LTDA, que atua no ramo comercial, tendo como principal atividade a venda de materiais de acabamento para construção civil, juntamente com serviços de instalação dos mesmos. Através da elaboração e aplicação de questionário fechado, indicando os principais problemas observados na organização. 20 COLETA DE DADOS Analisando os dados coletados os resultados apontam que as seguintes atividades necessitam de prioridade na aplicação de melhorias: Planejamento da chegada dos processos de importações Controle de estoque Elaboração de manuais de procedimento Falta de treinamento 21 RODIZIO ENTRE FUNCIONÁRIOS A prática de fazer rodízio no escritório pode ser uma estratégia interessante para promoveruma melhor colaboração entre os funcionários, aumentar a criatividade e proporcionar uma mudança de ambiente de trabalho. No entanto, é importante fazê-lo de maneira organizada e considerando as necessidades e preferências da equipe. Aqui estão algumas etapas para considerar ao implementar um sistema de rodízio no escritório: 22 RODIZIO ENTRE FUNCIONÁRIOS Objetivos claros Planejamento Comunicação Flexibilidade Documentação Cumprimento das leis locais Monitoramento e ajuste 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 O Controle Estatístico desempenha um papel crítico na melhoria contínua da qualidade, na redução de defeitos, no aumento da eficiência e na satisfação do cliente. Ao aplicar métodos estatísticos para analisar dados de processos ao longo do tempo, as organizações podem identificar tendências, variações anormais e pontos de intervenção necessários para prevenir problemas antes que eles afetem negativamente a qualidade. 26 REFERÊNCIAS 25 FORLOGIC, GRUPO. Controle Estatístico de Processo - Ferramentas da Qualidade. 9 nov. 2019. Disponível em: https://ferramentasdaqualidade.org/controle-estatistico-de-processo/. Acesso em: 24 ago. 2023. POST | Moki. Controle Estatístico do Processo: o que é, como fazer e importância. 27 jun. 2023. Disponível em: https://www.site.moki.com.br/post/controle-estatistico-de-processos. Acesso em: 24 ago. 2023. SANDER, Carlos. Controle estatístico de processo: veja o guia completo. 29 abr. 2019. Disponível em: https://caetreinamentos.com.br/blog/processos/controle-estatistico-de-processo/. Acesso em: 24 ago. 2023. 27 REFERÊNCIAS 26 SANDER, Carlos. O que é gráfico de controle e como aplicá-lo em processos. 13 set. 2019b. Disponível em: https://caetreinamentos.com.br/blog/processos/o-que-e-grafico-controle/. Acesso em: 24 ago. 2023. SCHULTZ, Felix. Controle estatístico de processo: o que é o CEP e para que serve? 29 nov. 2019. Disponível em: https://blog.bomcontrole.com.br/controle-estatistico-processo-cep/. Acesso em: 24 ago. 2023. GEREMIAS, Juliana. Ferramentas da Qualidade: Fluxograma – Aplicação que gera ganhos. 18 abr. 2013. Disponível em: https://blogdaqualidade.com.br/ferramentas-da-qualidade-fluxograma-aplicacao-que-gera-ganhos/. Acesso em: 19 set. 2023. 28 REFERÊNCIAS AZEVEDO, Jessica. O que é um fluxograma: conheça as vantagens e como fazer. Disponível em: https://bagy.com.br/blog/o-que-e-fluxograma/. Acesso em: 19 set. 2023. DENK, Adelino. As consequências da falta de planejamento – 2º Artigo da Série 30 anos de Aprendizados. 4 jan. 2023. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/consequências-da-falta-de-planejamento-2º-artigo-série-adelino-denk. Acesso em: 19 set. 2023. https://pt.linkedin.com/pulse/quais-consequ%C3%AAncias-da-falta-de-controle-do-estoque-yamanaka 27 image1.png image2.jpeg image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png
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