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Radiologia - Dor torácica aguda

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Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 
7° fase Medicina | 2022.2 
Radiologia 
UCXXi
Dor torácica aguda
 Segunda causa mais frequente de consulta nas unidades de 
emergência (EUA). 
 40% das causas de internação hospitalar - até 25% dos 
pacientes internados têm diag. de SCA 
 É o sintoma mais comum de síndrome coronariana aguda 
(SCA) - mais comumente ocorre por instabilização da placa 
aterosclerótica, envolvendo erosão ou ruptura e subsequente 
formação de trombo oclusivo ou suboclusivo 
 A limitação de fluxo também pode ocorrer por vasoespasmo, 
embolia ou dissecção coronariana 
 Principal causa de morte (Brasil - EUA) 
Eco cardiografia 
É um exame não invasivo, e a informação diagnóstica é 
disponibilizada em curto espaço de tempo. O ecocardiograma 
avalia a presença e a extensão da disfunção ventricular, assim como 
a presença e a gravidade de anormalidades valvares Embora o 
ecocardiograma não seja capaz de garantir se a alteração 
segmentar é recente ou preexistente, a presença de anormalidades 
de contração segmentar reforça a probabilidade de DAC, sendo 
indicativa de infarto, isquemia ou ambos. Avalia outras causas de 
dor torácica - dissecção aórtica, estenose, miocardipatia 
hipertrófica e doença pericáridaca 
Cintilografia miocárdica de perfusão 
 
AngioTC coronária 
 avaliação de placas / obstrução das coronárias 
Tem boa acurácia para o diagnóstico de estenose luminal quando 
comparada à angiografia coronariana invasiva, com destaque para 
o seu alto valor preditivo negativo 
Indicações 
 Avaliação não invasiva de anomalias das artérias coronárias e 
outros vasos torácicos 
 Pacientes sintomáticos com probabilidade baixa/moderada de 
doença arterial coronariana (DAC) - ECG normal ou não 
interpretável/não diagnóstico - Biomarcadores cardíacos 
normais ou equívocos - Pacientes sintomáticos não agudos de 
risco moderado sem doença cardíaca conhecida (podem ser 
capazes de se exercitar) - Pacientes sintomáticos não agudos 
de baixo risco sem doença cardíaca conhecida (se o paciente 
não puder se exercitar ou se submeter a teste de estresse) 
 Avaliação da perviedade de uma cirurgia de revascularização 
do miocárdio (CRM) 
 Insuficiência cardíaca de início recente - Sem história prévia de 
DAC, probabilidade baixa/intermediária - Fração de ejeção 
diminuída 
 Avaliação pré-operatória das artérias coronárias antes da 
cirurgia cardíaca não coronariana se risco intermediário de 
DAC 
 ECG e resultados de imagem discordantes após imagem de 
estresse 
 Sintomas novos ou agravados com estudo de imagem de 
estresse normal anterior 
 Avaliação pré-operatória para implante de válvula aórtica 
transcateter (TAVI/TAVR) 
Contra-indicações 
 Paciente em quadro de infarto agudo do miocárdio 
 Screening de pacientes de baixo risco assintomáticos 
 Avaliação de Stents < 3 mm 
 Alergia, disfunção renal, instabilidade 
Protocolo 
 Realizado com uso do contraste endovenoso - função renal 
ClCr > 30 
 FC < 80 bpm (betabloqueador) 
 Dose de radiação: 5,4 ± 3,8 mSv 
 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
7° fase Medicina 
 
Origem convencional das artérias coronárias. A: Origem das 
artérias coronárias em angiotomografia computadorizada. A 
ponta da seta mostra um pequeno ramo do cone surgindo do seio 
de Valsalva direito; B: Representação esquemática da origem das 
artérias coronárias. CD: Artéria coronária direita; LAD: 
Descendente anterior esquerdo; LCX: Artéria circunflexa 
esquerda; R: Seio de Valsalva direito; L: Seio de Valsalva esquerdo; 
N: Seio não coronariano; PA: Artéria pulmonar. 
 
 
TC Cardíaca 
 Score de Cálcio - Avaliação de cálcio nas coronárias 
 
 
RM Cardíaca 
 Avaliação de disfunção ventricular, edema e isquemia 
miocárdica 
 Permite o estudo da forma, tamanho e função cardíaca e 
perfusão miocárdica 
 A detecção de tecido cicatricial e do miocárdio em risco 
 Descoberta de informações adicionais, como formação de 
trombo 
 Essas informações ajudam na estratificação de risco 
 
Anatomia coronariana 
 Coronárias - “coroa” 
 Têm função de nutrir o miocárdio e epicárdio 
 São artérias terminais 
 Emergem no seio de Valsalva - cúspides direita e esquerda 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
7° fase Medicina 
ACD: Origina-se do seio aórtico direita e cursa pelo sulco 
atrioventricular. Ramos: 
 artéria do nó sinoatrial 
 ramos marginais 
 ramo interventricular posterior (desc. post.) 
 ramo do nó atrioventricular 
ACE: Tronco coronário esquerdo – TCE Origina-se do seio aórtico 
esquerdo e passa atrás do tronco pulmonar. Tem trajeto 
horizontalizado ou assume leve trajeto caudo-cranial e divide-se 
em: 
 Artéria descendente anterior (ADA) e ramos 
o A ADA, inicialmente, passa atrás do tronco pulmonar, 
tendo trajeto anterior entre este vaso e a aurícula atrial 
esquerda, para alcançar o sulco interventricular. A ADA 
origina os ramos: septais e diagonais (são mais 
facilmente identificados pela angiografia coronária) 
o Supre a parte anterior do septo interventricular e parede 
anterior do ventrículo esquerdo 
 Artéria circunflexa (ACx). 
o Cursa no sulco atrioventricular diafragmático 
o A ACx origina ramos marginais (obtusos - M1, M2). 
o Supre paredes anterolateral e inferolateral 
 Ocasionalmente, o TCE termina em uma trifurcação, 
originando o ramo intermédio, que se direciona lateralmente 
à ADA 
Dominância: Relacionado a origem da artéria interventricular 
posterior / descendente posterior. Perfunde a região do septo 
interventricular e o aspecto posterolateral do ventrículo esquerdo 
- 70-80% direita - artéria coronária direita 
 Importância cirúrgica 
 Quando à direita, serve como suprimento adicional à parede 
posterior em caso de estenoses na ACE 
AngioTC Cardíaca Dominância direita 
 
Doença aterosclerótica coronariana 
 Estenose significante > 50% (tronco esquerdo) ou > 70% 
 A angiografia coronária continua a ser o método padrão para 
definir a anatomia coronária e caracterizar a gravidade das 
estenoses arteriais coronárias 
 Angiotomografia Cardíaca 
 Score de Cálcio 
o avalia as placas calcificadas nas coronárias 
o tomografia sem uso do contraste 
o principal benefício é o valor preditivo negativo 
o não avalia placas não calcificadas 
 
AngioTC Coronária - Estenose crítica (C) na ADA proximal. 
Estenose moderada / grave (M) no terço médio da ADA. Stent (S) 
é visto mais distalmente. 
 
Angiografia Digital - estenose crítica na ADA proximal (seta) 
 
AngioTC Cardíaca - Doença Aterosclerótica Coronariana 
 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
7° fase Medicina 
AngioTC Cardíaca - Doença Aterosclerótica Coronariana 
 
AngioTC Cardíaca - As imagens reconstruídas mostram 
hipodensidade subendocárdica (setas), compatível com defeito de 
perfusão em repouso no território da DA. 
 
RM Cardíaca - Angina Instável. Mulher de 51 anos com dor 
torácica aguda (a) Imagem STIR RM T2 no eixo curto do ventrículo 
mostra edema miocárdico transmural no segmento anterior do VE 
(seta). 
 
(b) Imagem de RM pós-contraste mostra a ausência de realce 
tardio (seta). 
 
RM Cardíaca - Infarto Agudo do Miocárdio. IAMSSST - mulher de 
49 anos. (a) Midventricular short-axis T2-weighted STIR MR image 
- hipersinal transmural em toda espessura da parede (seta) do 
ventrículo esquerdo. 
 
(b) realce tardio transmural da parede lateral do VE (território da 
Art. Circunflexa), sugerindo infarto agudo do miocárdio. 
 
Anomalias da origem das artérias coronárias 
As anomalias das artérias coronárias são raras, presentes apenas 
em 1,3% da população. No entanto, aproximadamente 20% são 
preocupantes, pois podem resultar em infarto agudo do miocárdio, 
arritmia ou morte súbita. 
origem anômala da artéria coronária esquerda do seio 
coronariano direito, com trajeto interarterial 
 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
7° fase Medicina 
origem anômala da artéria coronária direita do seio coronariano 
esquerdoA ilustração no canto superior esquerdo é uma das anomalias mais 
comums e clinicamente significativa. Há uma origem anômala da 
ACE - no seio de Valsalva direito - a ACE segue entre a aorta e a 
artéria pulmonar. Esse trajeto interarterial pode levar à 
compressão da ACE (setas amarelas) resultando em isquemia 
miocárdica. As demais anomalias representadas ao lado não são 
hemodinamicamente significativas. 
 
 
A TC demonstra um trajeto interarterial maligno da ACD que se 
origina da face anterior do seio de Valsalva esquerdo e passa para 
a direita entre a aorta ascendente e o tronco pulmonar. 
 
Origem das coronárias nas artérias pulmonares Mais comum: - 
ACE na artéria pulmonar - Síndrome ALCAPA - Resulta em 
perfusão do miocárdio por sangue relativamente dessaturado e de 
baixa pressão, levando a isquemia

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