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CONTABILIDADE AMBIENTAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Ana Lizete Farias 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Vamos começar nossa aula conhecendo sobre indicadores ambientais e 
socioeconômicos do desenvolvimento sustentável e para isso vamos examinar 
o que é a Agenda 2030. 
Depois iremos aprender sobre os indicadores de ecoeficiência, conceito 
que foi delineado antes de 1970, diante da necessidade de as empresas 
caminharem no sentido da eficiência ambiental. 
Também iremos ver sobre a Avaliação de Impacto Ambiental, ou seja, 
como medimos o ônus e os benefícios de empreendimentos que são 
implantados para o desenvolvimento. Para isso, vamos compreender o que é 
Impacto Ambiental. 
Na sequência veremos o que são os créditos de carbono e a auditoria 
ambiental: afinal, o que esses temas distintos têm a ver com a Contabilidade 
Ambiental? 
Em nossa prática vamos nos deparar com alguns elementos iniciais sobre 
a tragédia devido ao rompimento da Barragem de Brumadinho em janeiro de 
2019. Para iniciar as nossas discussões apresentaremos a Agenda 2030 e seus 
ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). 
CONTEXTUALIZANDO 
Agenda 2030 
Esta Agenda é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para 
a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. 
Reconhecemos que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e 
dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito 
indispensável para o desenvolvimento sustentável. 
(...). Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que 
estamos anunciando hoje demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda 
universal, eles se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam 
concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o 
empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivisíveis, e 
equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a 
social e a ambiental. Os Objetivos e metas estimularão a ação para os próximos 
15 anos em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta: 
 
 
3 
 
Fonte: ONU, 2019. 
(...). Encontramo-nos num momento de enormes desafios para o 
desenvolvimento sustentável. Bilhões de cidadãos continuam a viver na pobreza 
e a eles é negada uma vida digna. Há crescentes desigualdades dentro dos e 
entre os países. Há enormes disparidades de oportunidades, riqueza e poder. A 
desigualdade de gênero continua a ser um desafio fundamental. O desemprego, 
particularmente entre os jovens, é uma grande preocupação. Ameaças globais 
de saúde, desastres naturais mais frequentes e intensos, conflitos em ascensão, 
o extremismo violento, o terrorismo e as crises humanitárias relacionadas e o 
deslocamento forçado de pessoas ameaçam reverter grande parte do progresso 
do desenvolvimento feito nas últimas décadas. O esgotamento dos recursos 
naturais e os impactos negativos da degradação ambiental, incluindo a 
desertificação, secas, a degradação dos solos, a escassez de água doce e a 
perda de biodiversidade acrescentam e exacerbam a lista de desafios que a 
humanidade enfrenta. A mudança climática é um dos maiores desafios do nosso 
tempo e seus efeitos negativos minam a capacidade de todos os países de 
alcançar o desenvolvimento sustentável. Os aumentos na temperatura global, o 
aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos e outros impactos das 
mudanças climáticas estão afetando seriamente as zonas costeiras e os países 
costeiros de baixa altitude, incluindo muitos países menos desenvolvidos e os 
pequenos Estados insulares em desenvolvimento. A sobrevivência de muitas 
sociedades, bem como dos sistemas biológicos do planeta, está em risco. 
(...) A nova Agenda define um vasto leque de objetivos econômicos, 
sociais e ambientais. Ela também promete sociedades mais pacíficas e 
 
 
4 
inclusivas. E define também, fundamentalmente, meios de implementação. 
Refletindo a abordagem integrada pela qual optamos, existem interconexões 
profundas e muitos elementos transversais através dos novos Objetivos e metas. 
Fonte: adaptado de <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 27 ago. 
2019) 
TEMA 1 – INDICADORES AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS DO 
DESEMPENHO SUSTENTÁVEL 
O texto acima refere-se à introdução dos objetivos de desenvolvimento 
sustentável (ODSs), acordados em assembleia geral das nações unidas, em 
setembro de 2015. Este novo formato de agenda de desenvolvimento da ONU, 
e é agora denominada Agenda 2030. Compreende um conjunto de 17 Objetivos 
e 169 metas construídos sobre o escopo dos Objetivos de Desenvolvimento do 
Milênio (ODMs). 
Os ODS, como são chamados, se constituem em uma “nova agenda 
universal” (UN, 2015), definindo as prioridades e aspirações de desenvolvimento 
sustentável global para 2030 e buscando mobilizar os esforços globais ao redor 
de uma série comum de objetivos e metas. 
A grande discussão em torno da Agenda 2030 é como mensurar a 
sustentabilidade para que não se torne um conceito subjetivo, temática que traz 
à tona o tema da construção de indicadores: instrumentos que permitem 
mensurar as modificações nas características de um sistema – e que permitem 
avaliar a sustentabilidade de diferentes sistemas. 
Nesse contexto, desde que a sociedade reconheceu a importância de 
planejar o crescimento econômico, social e ambiental de forma sustentável, tem-
se discutido quais os métodos eficazes de monitoramento e avaliação desses 
pontos. 
Os indicadores de desenvolvimento sustentável, portanto, permitem 
mensurar quantitativamente e qualitativamente um objeto de estudo, sendo 
passíveis de padronização, comparação com regiões, áreas ou países. Surgiram 
na Conferência Mundial de Meio Ambiente (Rio-92), com o objetivo de definir 
padrões que considerassem aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e 
culturais. 
 
 
5 
Desde aquela época tinham como objetivo tornarem-se ferramenta de 
transmissão de informações, de modo a contribuir para a identificação do 
progresso de pontos em análise e traçar medidas futuras, auxiliando na tomada 
de decisão para formação de políticas públicas, bem como em estratégias de 
ação na gestão de governos. 
A definição de indicadores não é uma tarefa fácil, eles precisam ter 
determinadas características, como: relevância social, validade, confiabilidade, 
cobertura, sensibilidade, especificidade, inteligibilidade de sua construção e 
comunicabilidade, factibilidade para obtenção e periodicidade na atualização, 
entre outros aspectos. 
De acordo com IBGE (2015), no Brasil, o trabalho de construção dos 
indicadores foi inspirado no movimento internacional liderado pela 
Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CDS) das Nações Unidas 
(Commission on Sustainable Development), que reuniu governos 
nacionais, instituições acadêmicas, organizações não governamentais e 
especialistas que aplicaram dimensões na questão da sustentabilidade 
como forma de auxiliar sua análise, sendo elas: 
 Dimensão ambiental: aborda a inclusão do capital natural no sistema 
capitalista, isto é, a melhoria da qualidade ambiental que deve ser 
buscada incessantemente pela sociedade para que as novas gerações 
possam usufrui-las de forma satisfatória. 
 Exemplo de indicadores ambientais utilizados pelo IBGE: uso de 
fertilizante, desflorestamento na Amazônia Legal, áreas protegidas, 
qualidade das águas interiores, balneabilidade etc. 
 Dimensão institucional: está referida à orientação políticapara que as 
mudanças sejam implementadas na sociedade em forma de ciência, 
tecnologia de processo e produtos, e a forma atuante do poder público 
quanto à fiscalização e proteção do meio ambiente. 
Exemplos: Ratificação de acordos globais, legislação ambiental, acesso à 
internet; patrimônio cultural etc. 
 Dimensão social: relacionada à satisfação das necessidades humanas 
quanto à melhoria da qualidade de vida e justiça social. Os objetivos aqui 
se constituem à redução das desigualdades sociais, como a criação de 
postos de trabalho que possibilitem condição de sobrevivência humana 
dentro dos padrões mínimos de atendimento às necessidades básicas. 
 
 
6 
Exemplo dos indicadores IBGE: taxa de crescimento da população, taxa 
de frequência escolar, taxa de alfabetização, coeficiente de mortalidade 
etc. 
 Dimensão econômica: os indicadores da dimensão econômica analisam 
o desempenho econômico e sua influência dos aspectos de 
sustentabilidade, buscando uma mudança gradativa em busca da 
almejada sustentabilidade. 
 Exemplos: participação de fontes renováveis na oferta de energia, 
reciclagem, vida útil das reservas de petróleo e gás etc. 
Saiba mais 
Você pode se aprofundar sobre os indicadores de Desenvolvimento 
Sustentável conhecendo inclusive a sua evolução desde o lançamento a partir 
do site:<https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/ids/tabelas#1>. Acesso em: 27 
ago.2019. 
De forma sintética, pode-se entender os indicadores de desenvolvimento 
sustentável como instrumentos essenciais para guiar a ação e subsidiar o 
acompanhamento e a avaliação do progresso alcançado rumo ao 
desenvolvimento sustentável. Eles têm grande importância, mais pelo que 
apontam do que pelo seu valor absoluto, e são mais úteis quando analisados em 
conjunto, além disso, viabilizam o acesso integrado à informação já disponível 
sobre os temas relevantes para o desenvolvimento sustentável e apontam a 
necessidade de geração de novas informações. 
TEMA 2 – INDICADORES DE ECOEFICIÊNCIA 
Como vimos no tema anterior o conjunto de indicadores de 
desenvolvimento sustentável norteiam a construção de políticas públicas para 
que sociedade brasileira alcance um desenvolvimento mais justo do ponto vista 
ambiental, social e econômico. Nessa direção surge o conceito de ecoeficiência, 
delineado antes de 1970, por meio do surgimento da compreensão da eficiência 
ambiental (Freeman et al., 1973). 
A consolidação e efetiva definição da nomenclatura ecoeficiência ocorreu 
em 1990, por Schaltegger e Sturm (Cunha, 2016), que trouxeram a referida 
definição e realizaram a conexão do tema do desenvolvimento sustentável e os 
 
 
7 
negócios empresariais, voltada para a utilização mais eficiente dos recursos 
naturais. 
De acordo com Li et al. (2012), a ecoeficiência é uma ferramenta que 
viabiliza a criação de mais valor com menos impacto ambiental, por isso é 
utilizada nas organizações como instrumento de apoio de decisões de 
investimento alternativo e estratégias de produção, conectando-se à melhoria da 
competitividade e melhor ambiente desempenho (Cunha, Op. Cit). 
Em outras palavras, ecoeficiência é o “aspecto da sustentabilidade que 
relaciona o desempenho ambiental de um sistema de produto ao valor do 
sistema de produto” (ISO, 2012). 
Nessa definição, o sistema de produto representa o escopo da avaliação 
de ecoeficiência, definindo quais etapas da produção deste produto serão 
avaliadas. Nesse sentido, portanto, a dimensão ambiental é representada pelo 
“desempenho ambiental de um sistema de produto” e a dimensão econômica 
pelo “valor do sistema de produto”. 
Ainda de acordo com as diretrizes da WBCSD – Conselho Empresarial 
Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (2000), uma organização se torna 
ecoeficiente por meio de sete práticas: 
1. Na redução da intensidade de materiais nos produtos e serviços; 
2. Na minimização do grau de energia nos produtos e serviços; 
3. Na redução da dispersão de qualquer tipo de material tóxico; 
4. Na promoção da reciclagem; 
5. Na maximização do uso sustentável dos recursos renováveis; 
6. No acréscimo a durabilidade dos produtos da empresa; 
7. Na ampliação da intensidade de uso nos produtos e serviços. 
Estas práticas se configuram em um modelo de produção sustentável, 
com menos pressão ao meio ambiente. Os indicadores de ecoeficiência são 
elementos importantíssimos na medida em que permitem o rastreamento do 
progresso alcançado em atingir as metas de desempenho ambiental 
estabelecida por uma organização e permitem a comparação do desempenho 
ambiental entre duas organizações ou entre dois setores de uma mesma 
organização. 
O WBSCD aponta que a definição para utilização de indicadores deve 
incluir o fato de que os mesmos devem ser relevantes e significativos na proteção 
do meio ambiente e da saúde humana e/ou na melhoria da qualidade de vida; 
 
 
8 
fornecer informação aos tomadores de decisão, com o objetivo de melhorar o 
desempenho da organização; reconhecer a diversidade inerente a cada negócio; 
apoiar o benchmarking e monitorar a evolução do desempenho bem como ser, 
por fim, claramente definidos, mensuráveis, transparentes e verificáveis. 
Alguns exemplos de indicadores de ecoeficiência que podem ser 
utilizados pelas organizações de uma forma geral são: o consumo de energia, o 
consumo água, potencial de risco, toxicidade potencial das substâncias 
utilizadas e emissões, quantidade efluentes e resíduos gerados. 
Ecoeficiência é uma estratégia importante dentro das empresas, pois a 
tendência é que os recursos naturais sejam, cada vez mais, protagonistas dos 
custos elevados. Evidentemente que quaisquer estratégias de ecoeficiência nos 
processos industriais podem demandar investimentos, mas o desafio das 
empresas é encarar esse “custo” como um investimento necessário, não só para 
o futuro, mas para o presente. 
Ressalta-se que há uma forte demanda da sociedade para que as 
empresas rumem nesse mesmo sentido para reduzir o impacto das atividades 
empresariais no meio ambiente. 
TEMA 3 – AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL 
Os temas anteriores nos mostram a importância da mensuração do 
desenvolvimento sustentável por meio de indicadores nos diferentes âmbitos da 
vida em sociedade, ou seja: tanto em relação à gestão pública, quanto na gestão 
empresarial. Esse debate inclui o ônus e os benefícios de projetos de 
desenvolvimento, por isso é atravessado pela avaliação de impacto ambiental, 
que passou a desempenhar o papel de instrumento de negociação entre atores 
sociais e de indicador dos processos de degradação. 
A história ambiental recente brasileira tem mostrado que muitos dos 
projetos submetidos ao processo de AIA (Avaliação de Impacto Ambiental) são 
polêmicos e, muitas vezes, têm consequências desastrosas, não somente para 
os ecossistemas, mas para a vida das comunidades. 
Desta forma, mensurar de forma mais adequada possível esses impactos 
é uma tarefa que cabe aos profissionais que compõem a equipe contratada para 
desenvolver a avaliação, que como vimos anteriormente, também está 
submetida aos rigores das leis. 
 
 
9 
Para entendermos essa dificuldade, devemos compreender o que é um 
Impacto Ambiental, segundo a Resolução CONAMA n. 001/86: uma alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por 
qualquer forma de matéria ou energia, resultante das atividades humanas que, 
direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas 
e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. 
Para dar início ao levantamentodos impactos são estabelecidas as áreas 
de abrangência e influência em que deverá ser realizado o diagnóstico dos meios 
atingidos. De posse desses elementos, que incluem visitas em campo, é que 
acontecerá a definição e análise de impactos para todas as fases do 
empreendimento e a qualificação em função de seus principais atributos, como 
veremos na sequência. 
Os impactos são definidos, portanto, a partir dos seguintes aspectos 
(Kapusta, 2009, Surehma/Gtz, 1992; Sánchez, 2013): 
a. Quanto à natureza: impactos podem ser positivos, quando acarretam 
melhorias em termos de qualidade ambiental preexistente, ou negativos, 
quando comprometem essa qualidade; 
b. Forma de incidência: indica se o impacto afeta de forma direta ou indireta 
o meio ambiente; 
c. Área de abrangência: impactos locais, quando ocorre no próprio local do 
empreendimento, ou ainda na ADA (Área Diretamente Afetada); regional 
(R), quando se propaga para fora desse local, na AID (Área de Influência 
Direta); ou, estratégicos (E), quando se interligam com estratégias de 
desenvolvimento local e/ou regional, podendo atingir a AII (Área de 
Influência Indireta); 
d. Duração ou temporalidade: tempo de duração do impacto na área em 
que se manifesta, podendo ser temporário quando o impacto cessa a 
manifestação de seus efeitos em um horizonte temporal definido, ou 
permanente, quando apresenta seus efeitos estendendo-se além de um 
horizonte temporal definido ou conhecido. 
e. Reversibilidade: O impacto passível de ser revertido na sua tendência ou 
os efeitos decorrentes das atividades do empreendimento, levando-se em 
conta a aplicação de medidas para sua reparação (no caso de impacto 
negativo) ou com a suspensão da atividade geradora do impacto. Os 
 
 
10 
impactos irreversíveis estão relacionados ao fato de que, mesmo com a 
suspensão da atividade geradora do impacto, não é possível reverter a 
sua tendência. 
f. Cumulatividade e sinergia: a classificação de um impacto em relação a 
este atributo considera a possibilidade de ocorrência de interação 
cumulativa e/ou sinérgica com outros impactos, considerando as 
atividades previstas para o empreendimento em questão. Nesse sentido, 
uma vez identificada a possibilidade de interação cumulativa e/ou 
sinérgica, é conferida ao impacto a qualificação presente. Por outro lado, 
quando não é prevista a ocorrência destas interações o impacto recebe a 
qualificação ausente. 
A avaliação ainda compreende uma análise em função da magnitude, ou 
seja, aquilo que define a grandeza de um impacto em termos absolutos, ou 
ainda, a medida de alteração de um atributo ambiental, em termos quantitativos 
ou qualitativos, adotando-se uma escala nominal de fraco, médio, forte ou 
variável. 
A terminologia que vimos acima é usualmente utilizada em todos os 
Estudos de Impacto Ambiental no Brasil, com pequenas adaptações em função 
do perfil e experiência profissional da equipe. 
Uma observação importante que merece registro acerca do atual contexto 
sobre a realização das avaliações de impacto ambiental é que muitos estudos 
se tornaram alvo de grandes controvérsias perante a sociedade civil, pois foi 
subestimados grande parte dos impactos potenciais, dificultando a realização de 
comparações e, portanto, sem valoração objetiva com relação à magnitude dos 
impactos. 
Esses estudos subdimensionados trazem uma série de consequências 
para as empresas que pretendem instalar novos empreendimentos, dentre elas, 
perdas financeiras e de imagem. O caso mais recente é a tragédia de 
Brumadinho, como veremos em nossa prática. 
TEMA 4 – CERTIFICADOS NEGOCIÁVEIS: CRÉDITOS DE CARBONO 
Após compreendermos a complexidade da avaliação dos impactos 
ambientais decorrentes da implantação de empreendimentos, é necessário 
mencionar que existem oportunidades de mitigação e de compensação. 
 
 
11 
Os créditos de carbono são uma oportunidade relacionada ao maior 
impacto ambiental na história da nossa civilização: as mudanças climáticas. 
Nesse contexto, que interfere cada vez mais na nossa vida, que o Painel 
Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) tem trazido um amplo 
repertório de evidências que aponta a relação entre atividades antrópicas e o 
aumento da concentração de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na atmosfera – e, 
consequentemente, o aquecimento global. 
Há um consenso na comunidade científica de que deve prevalecer, o 
“princípio da precaução”, ou seja: o fato de não existir uma ausência de certeza 
absoluta em relação a determinado fenômeno não deve ser um impeditivo para 
a adoção de medidas de proteção contra possíveis problemas no futuro. 
De toda forma, uma maior conscientização sobre os efeitos da 
concentração de GEEs na atmosfera tem incentivado políticas públicas e 
privadas com o objetivo de reduzir as emissões de gases-estufa. A criação dos 
mercados de carbono tem esse papel, ou melhor, é um dos mecanismos que 
busca resolver problemas ambientais por meio de ferramentas econômicas sem 
que, para isso, sejam adotadas medidas fiscais. 
Pode-se afirmar que os créditos de carbono são uma espécie de 
mercadoria ambiental de empresas que reduzem suas emissões de gases, 
atenuando o efeito estufa e podendo vender no mercado financeiro, em que para 
cada tonelada de CO² deixado de ser “enviado” para atmosfera, é feito um 
“crédito de carbono”. No caso dos outros gases, usualmente é realizada uma 
equivalência de carbono para quantificação dos créditos (Brasil, 2012). 
Os créditos de carbono se tornam commodities negociados com preços 
estabelecidos pelo mercado internacional, o que de certa forma faz com tenham 
grande variação de preço. 
O mercado de créditos de carbono possui dois sistemas: o Mercado 
Regulado e o Mercado Voluntário. 
O Mercado Regulado está baseado sistema denominado Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo (MDL), criado pelo Protocolo de Kyoto (realizado em 
1997 e que implantou, entre outras coisas, metas de redução de carbono para 
os países). O MDL, que ficou limitado aos setores de transportes, florestal e 
energético, determina a criação de procedimentos rigorosos de registro público 
para a qualificação de projetos de redução de carbono, ou seja, é uma 
regulamentação do processo de obtenção dos créditos de CO2. 
 
 
12 
Essas iniciativas ganham um título chamado de Redução Certificada de 
Emissão (CER) para cada tonelada de CO2 reduzida, que podem ser 
negociados. 
No ambiente externo, as transações são feitas entre países, com o 
objetivo de alcançarem suas metas, já no ambiente interno, em leilões da 
BM&FBovespa (IPAM, 2017). 
O Mercado Voluntário é menos burocrático. As organizações da 
sociedade civil, empresas, governos ou cidadãos podem, voluntariamente, tomar 
a iniciativa de reduzir as emissões. 
Nesse caso, os créditos gerados são auditados por entidades 
independentes. A compra e a venda podem ser feitas diretamente pelos atores 
citados acima ou em mercados internacionais, como o Chicago Climate 
Exchange. 
A situação do mercado brasileiro até janeiro de 2019 se mantém 
indefinida, uma vez que o governo de Jair Bolsonaro manifestou inicialmente a 
decisão de sair do Acordo de Paris (COP-21), realizado em 2015. Esse acordo 
aumentou as metas de redução de emissão de todos os países, com o objetivo 
de acelerar a mudança global para uma economia de baixo carbono. 
Para concretizar essas metas, a principal ferramenta utilizada deve ser a 
substituição de energia fóssil por energia limpa e, nesse cenário, o Brasil 
ganharia terreno, literalmente. 
TEMA 5 – AUDITORIA AMBIENTAL 
Chegamos ao fim das nossas aulas. Vimos a complexidade que envolve 
as questões ambientais,um ambiente em que existe um limite tênue, inexorável 
a todos os campos da nossa vida em sociedade, e por isso, há a relevância da 
Contabilidade Ambiental. 
Nesse cenário, a auditoria ambiental se soma à ferramentas que o 
contador utiliza, à medida em que se constitui um processo sistemático e 
documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, 
evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de 
gestão e condições ambientais específicos ou as informações relacionadas a 
estes estão em conformidade com os critérios de auditoria para comunicar os 
resultados deste processo ao cliente (ABNT, 2015). 
 
 
13 
É pela auditoria que não somente identificamos situações de risco e 
infrações que desviam o cumprimento das normas, mas também, os pontos 
fortes do sistema operacional. Se constitui então, em uma ferramenta de gestão 
ambiental e não de controle. 
A auditoria ambiental não estabelece as normas e padrões a serem 
seguidos e a tecnologia necessária para tal, mas sim, avalia se as normas 
existentes estão sendo observadas pela operação, se a empresa possui uma 
política ambiental e se é capaz de melhorar o seu desempenho ambiental 
constantemente (melhoria contínua). 
Conforme aprendemos anteriormente, quando estudamos os aspectos 
históricos, foi o aumento da gravidade e das consequências dos acidentes 
ambientais que fizeram com que as empresas realizassem processos de 
verificação, ou seja, de auditorias ambientais com mais frequência. 
Historicamente, as auditorias iniciaram nos Estados Unidos, 
primeiramente com a efetivação de auditorias voluntárias na década de 1970, 
que consistiam em análises críticas do desempenho ambiental ou verificação de 
conformidades para que os riscos dos investidores frente à possíveis ações 
legais fossem minimizadas. 
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
apresentou, em dezembro de 1996, as normas NBR ISO 14010, 14011 e 14012, 
relacionadas à auditoria ambiental, que em 2002 foram substituídas pela norma 
ABNT NBR ISO 19011: 2002, atualizada em 2012. 
Saiba mais 
É interessante navegar pelo site da ABNT para compreender a variedade 
de possibilidades acerca do mundo da normatização. 
 
 
Fonte: ABNT, 2019. 
As principais características da Auditoria Ambiental são: 
 feitas por profissionais que conhecem o assunto a ser auditado; 
 realizadas por pessoas que não estão envolvidas na atividade auditada; 
 
 
14 
 podem ter escopo variado, havendo necessidade de definição de sua 
abrangência; 
 dela participam três personagens bem definidos: o cliente, o auditado e o 
auditor. 
A Tabela 1 apresenta um resumo dessas principais características: 
Termos Def inições 
Critério de auditoria conjunto de pol í t icas, procedimentos 
ou requis itos ao qual é comparada a 
evidência de audi tor ia; 
Evidência de auditoria regis tros, apresentação de fatos ou 
outras informações ver i f icáveis, 
per t inentes aos cr i tér ios de auditor ia; 
Constatação de auditoria resul tados da aval iação comparat iva 
entre a evidênc ia de audi tor ia 
coletada e os cr i tér ios de audi tor ia; 
Conclusão de auditoria resul tado de uma audi tor ia, 
apresentado pela equipe de auditor ia 
após levarem cons ideração os 
objet ivos da audi tor ia e todas as 
constatações de audi tor ia; 
Cliente da auditoria organização ou pessoa que sol ic i tou 
uma auditor ia; 
Auditado organização que está sendo audi tada; 
Auditor pessoa com a competênc ia para 
real izar uma auditor ia; 
Equipe de auditoria um ou mais audi tores que real izam 
uma auditor ia, apoiados, se 
necessár io, por espec ia l is tas; 
Especialista pessoa que fornece conhec imento ou 
exper iênc ia específ icos para a equipe 
de auditor ia, mas não atua como um 
auditor ; 
Programa de auditoria conjunto de uma ou mais auditorias planejado 
para um período de tempo específico e 
direcionado a um propósito específico; 
Plano de auditoria descrição das atividades e arranjos para uma 
auditoria; 
Escopo de auditoria abrangência e limites de uma auditoria; 
Competência Atributos pessoais e capacidade 
demonstrados para aplicar conhecimentos e 
habilidades. 
Fonte: ABNT, 2015 
Pode-se afirmar que a Auditoria Ambiental, além de ser um instrumento 
técnico, busca melhorar as relações de parceria, envolvimento e confiança da 
organização com os seus públicos envolvidos e o comprometimento com o 
desenvolvimento sustentável, a submissão à legislação e a melhoria nas 
relações de trabalho. 
 
 
15 
TROCANDO IDEIAS 
Em nossa aula vimos sobre os indicadores e ferramentas, como a 
Auditoria Ambiental, que servem para dar rumo ao Desenvolvimento 
Sustentável. 
No entanto, na prática não parece que é isso o que acontece. 
Em 2015 houve a tragédia ambiental que afetou a cidade de Mariana, em 
Minas Gerais, e que era para ter servido de exemplo para evitar tragédias como 
a de Brumadinho, ocorrida em 25 de janeiro de 2019. 
No caso de Mariana, o Ministério Público apontou falhas e omissões no 
processo de licenciamento ambiental para as operações da Samarco, que não 
teriam considerado riscos potenciais de rompimento e impacto ambiental. 
Na perspectiva desta aula, responda: Que ensinamentos essas tragédias 
nos trazem? 
NA PRÁTICA 
“A VALE FOI ALERTADA sobre falhas nos procedimentos de 
controle e manutenção da barragem que se rompeu em Brumadinho, 
mas omitiu as informações para a população. Em seu Relatório de Impacto 
Ambiental, apresentado em 2017, a empresa cortou uma tabela importante que 
alertava para os riscos, produzida para um relatório de 2015. O documento de 
2015 é o mesmo que serviu de base para a versão mais recente, de 2017, 
apresentado sem as informações sobre os riscos da barragem. 
Os problemas na barragem foram identificados por uma consultoria 
contratada pela mineradora, a empresa Nicho Engenheiros Consultores Ltda., 
uma firma de Belo Horizonte com atuação nesse mercado desde 1990. 
O Intercept conversou com o dono da Nicho, o engenheiro Sérgio Augusto da 
Silva Roman, que assinou o estudo de impacto de Brumadinho como 
responsável técnico. 
A Vale precisava dos laudos para expandir a mineração em Brumadinho. 
Questionado sobre a ausência das informações na versão divulgada ao público 
geral em 2017, Sérgio Roman diz que “não foi por omissão, mas porque não 
cabia mesmo”. Perguntado por que não cabia esse tipo de informação mesmo 
depois da tragédia ocorrida em Mariana, em 2015, o engenheiro justificou 
assim: “A população não ia entender porcaria nenhuma”. O documento é o 
 
 
16 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA), exigido de qualquer empreendimento que 
afete o meio ambiente. A papelada é a base dos processos de licenciamento. 
É a partir do documento e de vistorias próprias e eventuais pedidos de 
esclarecimentos que os órgãos de controle ambiental autorizam obras ou, se 
for o caso, determinam o cumprimento de “condicionantes” – medidas práticas 
que devem ser tomadas para que, aí sim, as licenças necessárias sejam dadas 
pelo governo. É um processo lento, geralmente proporcional ao tamanho do 
empreendimento. Entre as mais de duas mil páginas redigidas a partir do 
trabalho de uma equipe de 27 profissionais, a Nicho listou falhas de segurança 
nas barragens da Vale em Brumadinho. Os problemas afetavam diretamente a 
Barragem I, a maior do complexo do Córrego do Feijão, justamente a que 
estourou no dia 25 despejando uma quantidade equivalente a 4.800 piscinas 
olímpicas lotadas de lama tóxica sobre funcionários da própria Vale e 
residências espalhadas na zona de mineração daempresa (...). Dois anos 
depois do primeiro estudo, em maio de 2017, a Vale e a Nicho apresentaram 
aos órgãos ambientais uma nova versão do documento, agora já batizado como 
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Não era de fato um novo relatório. Era 
apenas uma versão resumida do estudo feito anteriormente, com as mesmas 
conclusões e uma capa mais bonita. Em vez de 2.114 páginas, eram 238. Como 
a Vale explica, esse novo relatório “trata das principais conclusões sobre a 
região e o empreendimento, sendo apresentadas de forma resumida e clara 
para que a população entenda o projeto, bem como as consequências 
ambientais de sua implementação”. 
E sugere que as pessoas interessadas leiam o Estudo de Impacto 
Ambiental, com suas mais de duas mil páginas cheias de jargões do mundo da 
mineração – mas que só ficaria disponível para consulta pública, segundo a 
própria Vale, depois da aprovação do empreendimento pelos órgãos 
competentes. A divulgação de estudos de impacto ambiental antes da 
aprovação do empreendimento é vetada por uma resolução do Conselho 
Nacional de Meio Ambiente, de 1986. Faria falta a leitura completa, porque, no 
resumo, a Vale e a Nicho esqueceram de informar à população sobre as 
observações críticas feitas pela equipe de especialistas aos procedimentos de 
controle e manutenção das barragens. 
 
Fonte: adaptado de <https://theintercept.com/2019/01/28/vale-sabia-problemas-barragem-
brumadinho/>). Acesso em: 27 ago.2019. 
 
 
17 
Comentário: O texto mostra uma parte importante do que vimos em aula 
sobre estudos de Impacto Ambiental e permite uma reflexão sobre como as 
ações de fiscalização, monitoramento e o fornecimento de informações relativos 
aos riscos da Barragem de Brumadinho foram subestimadas pelo poder público 
e como isso foi um dos fatores que contribuíram para a tragédia. 
Nesse sentido, pode-se refletir se os projetos de desenvolvimento que 
temos no país realmente estão conduzindo para a sustentabilidade social e 
ambiental, e ainda, de quem e para quem são os ganhos desse projeto. 
FINALIZANDO 
Começamos nossa aula a partir da apresentação dos ODS – Objetivos do 
Desenvolvimento Sustentável e dessa ambiciosa agenda. Pudemos entender o 
contexto de criação e a importância dos indicadores ambientais e 
socioeconômicos do desenvolvimento sustentável. 
Na sequência, aprendemos sobre o que são os indicadores de 
ecoeficiência, elementos importantíssimos, à medida em que permitem o 
rastreamento do progresso alcançado em atingir as metas de desempenho 
ambiental estabelecidas por uma organização. 
Após esses temas, vimos sobre um ponto delicado que atravessa as 
discussões do meio ambiental, principalmente devido às tragédias que o nosso 
país tem sofrido nos últimos anos, que esse refere à Avaliação de Impacto 
Ambiental. 
Após compreendermos sobre o que são impactos ambientais, pudemos 
olhar que também existem oportunidades, e por isso, nos dedicamos a discutir o 
que são os créditos negociáveis. 
Ao final, discutimos sobre a Auditoria Ambiental, ferramenta útil para a 
Contabilidade Ambiental. 
Na prática, apresentamos uma reportagem que traz elementos para 
refletirmos sobre os EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu 
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a partir da tragédia do 
rompimento da Barragem de Brumadinho, em janeiro de 2019. 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
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