Biomed - Deontologia

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DEONTOLOGIA 
E ÉTICA 
PROFISSIONAL
Débora Czarnabay
 
O surgimento da 
Biomedicina
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o surgimento do curso de Biomedicina.
  Definir o processo de desenvolvimento da profissão.
  Relatar sobre o estabelecimento da profissão.
Introdução
Atualmente, a Biomedicina é um dos campos mais promissores na ciência 
e no mercado de trabalho, tanto no âmbito nacional quanto mundial-
mente. Os avanços tecnológicos e científicos requerem profissionais 
capacitados para preencherem as vagas e exercerem as funções neces-
sárias em hospitais, clínicas, centros de pesquisa, indústrias e institutos. 
Neste capítulo, você vai recordar como e onde o curso de Biomedi-
cina surgiu, quem foi seu idealizador e qual era o objetivo da formação 
do profissional de Biomedicina. Também poderá registrar como a pro-
fissão de biomédico se desenvolveu no país e explicar seu posterior 
estabelecimento.
Início do curso de Biomedicina
A palavra biomedicina apareceu pela primeira vez em um dicionário médico na 
Grã-Bretanha em 1923 e signifi cava “medicina clínica baseada nos princípios 
da fi siologia e bioquímica”. A relação entre a medicina e o estudo da vida é 
extremamente antiga, ocorrendo há séculos na história da humanidade. No 
século XIX, a medicina sofreu grande mudança após a inclusão dos estudos 
em fi siologia e bacteriologia como recursos importantes para a classifi cação, 
o diagnóstico e o tratamento de doenças nos seres humanos. Em seguida, 
diversas inovações e descobertas de agentes terapêuticos, como a antitoxina da 
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difteria ou a vacina da tuberculose, foram importantes para o avanço da ciência 
e os passos seguintes da pesquisa científi ca. No período posterior à Segunda 
Guerra Mundial, houve uma transformação que resultou na convergência da 
biologia e da medicina, alterando gradualmente a escala de investimentos 
em pesquisa e o papel do Estado (governo) como possível empreendedor 
científi co, estreitando a relação entre o laboratório e a clínica. Somente após 
o início da era dos antibióticos, no fi nal da década de 1940 e início da década 
de 1950, que melhorias decisivas no controle de diversas doenças podem ser 
atribuídas à conjunção de trabalhos químicos e bacteriológicos com a medicina, 
trabalhos esses realizados em laboratórios acadêmicos e em indústrias. Sendo 
assim, a biomedicina só foi de fato inventada após a Segunda Guerra Mundial 
(QUIRKE; GAUDILLIÈRRE, 2008). 
Foi nesse cenário, pós Segunda Guerra Mundial — início da era dos antibióti-
cos —, que surgiu a ideia do desenvolvimento do curso de Biomedicina no Brasil. 
Durante a Segunda Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da 
Ciência, em novembro de 1950, o Prof. José Leal Prado de Carvalho apresentou 
as primeiras informações sobre a estrutura básica do que futuramente seriam 
os cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Biomédicas. O objetivo 
do curso de Biomedicina era formar profissionais com sólidos e aprofundados 
conhecimentos para atuarem como docentes especializados nas disciplinas 
básicas das escolas de Medicina e Odontologia, assim como formar pesquisa-
dores científicos nas áreas de ciências básicas e aplicadas. A Escola Paulista de 
Medicina (EPM/Unifesp) foi federalizada em 1956, tornando-se uma instituição 
pública, e a partir da lei nº. 4.024, de dezembro de 1961, um novo regimento 
foi elaborado, no qual constava a organização de um curso de graduação em 
Ciências Biomédicas, bem um curso de pós-graduação na mesma área, esse 
disponível tanto para egressos dos cursos de graduação em Ciências Biomédicas 
quanto para egressos de outros cursos de graduação. 
O Conselho Departamental da EPM/Unifesp providenciou as condições 
para colocar em funcionamento o curso de graduação, assim como os cursos 
de mestrado e doutorado em Ciências Biomédicas, destinados ao preparo de 
especialistas, pesquisadores e docentes no campo das ciências. Ao finalizar o 
último ano de graduação, o aluno também poderia seguir carreira não univer-
sitária, trabalhando em indústrias farmacêuticas, indústrias de fermentação 
ou alimentação, laboratórios de análises biológicas, laboratórios de controle 
biológico, anatomia patológica e institutos biológicos. O parecer nº. 571, de 
1966, do extinto Conselho Federal de Educação, estabeleceu o conteúdo mínimo 
e a duração do currículo de bacharelado em Ciências Biológicas – Modalidade 
Médica, como foi inicialmente chamado o curso de Biomedicina, os quais 
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deveriam ser exigidos para admissão nos cursos de mestrado e doutorado no 
mesmo campo de conhecimento. 
A EPM/Unifesp implantou o primeiro curso de Ciências Biológicas – Mo-
dalidade Médica em 1966, após o parecer nº. 571/1966, quase 16 anos depois 
da ideia inicialmente apresentada pelo Prof. Leal Prado. O curso agregava 
novas disciplinas à EPM, tais como Matemática, Física, Química Orgânica, 
Química Analítica, Genética e Evolução, repercutindo de forma positiva na 
formação dos alunos. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) 
também implantou o curso pouco tempo depois, e, em 1967, a Faculdade 
de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e a Faculdade de Ciências Médicas 
e Biológicas de Botucatu (UNESP) também deram início a seus cursos de 
Ciências Biológicas – Modalidade Médica. 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Biomedicina, estabelecidas 
pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) – Conselho Nacional de Educação, os con-
teúdos essenciais para o curso de graduação em Biomedicina devem estar relacionados 
a todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à 
realidade epidemiológica e profissional. As áreas de conhecimento propostas devem 
levar em conta a formação global do profissional, tanto técnico-científica quanto 
comportamental, e deverão ser desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os 
padrões de organização do ser humano, seguindo-se uma visão articulada do estudo 
da saúde, da doença e da interação do homem com o meio ambiente. 
Conheça melhor o assunto acessando o link a seguir.
https://goo.gl/EEXIzy
Fonte: Ministério da Educação (BRASIL, 2002).
Desenvolvimento da profissão
O período pós-guerra acompanhou uma intensifi cação da pesquisa nas ciências 
da vida, uma busca por novas moléculas e uma aliança entre os pesquisadores 
e o Estado. Um embate entre ramos da medicina experimental, clínica e social 
estava instalado no cenário mundial, levando a um aumento da preocupação 
com a gestão da vida e da saúde da população. Em 1946, foi criada a Orga-
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https://goo.gl/EEXIzy
nização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (United 
Nations Educational, Scientifi c and Cultural Organization, UNESCO), com 
o objetivo de reconstruir os sistemas de educação, estabelecer a cultura de 
paz e solidariedade moral e intelectual na humanidade. No primeiro artigo 
da sua Constituição constava:
[...] (iii) manter, aumentar e difundir o conhecimento por meio de diversas 
ações, como promover o intercâmbio de pesquisadores e de publicações, e 
auxiliar na manutenção de monumentos históricos e acervos bibliográficos 
como parte da cultura de cada nação.
A UNESCO tinha como proposição fundamental princípios humanistas 
e internacionalistas, estando em sintonia com a crescente mobilização no 
período pós-guerra para conter a autonomia dos governos nacionais em re-
lação à ciência, que deveria ser percebida como um bem público, acessível 
e independente de raça, religião, classe ou localização geográfica. A ideia 
central era “desnacionalizar” e difundir a ciência, a cultura e a educação, 
assim superando o racismo, a ignorância e o nacionalismo xenofóbico. No 
Brasil,ocorreu a criação, no Rio de Janeiro, do Instituto Brasileiro de Edu-
cação, Ciência e Cultura (IBECC), em 1946, como Comissão Nacional da 
UNESCO, pelo decreto nº. 9.355, de 13 de Junho de 1946. A nova entidade seria 
administrada por uma Diretoria e um Conselho Deliberativo, em sua maioria 
formado por educadores e cientistas. Diversos projetos foram propostos pela 
entidade, dentre eles a implementação de políticas públicas para o desenvol-
vimento de ciência e tecnologia, como a criação da Sociedade Brasileira para 
o Progresso da Ciência (SBPC em 1948) e o Conselho Nacional de Pesquisas 
(ainda hoje conhecido como CNPq, mesmo tendo sido alterado seu nome para 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 1951. 
O país passava por um momento de modificação da relação entre o Estado 
e a ciência, uma nova percepção pública sobre o valor social da ciência e da 
tecnologia como fatores de desenvolvimento econômico e social, levando ao 
investimento em educação e pesquisa. O palco para a primeira ideia sobre o 
curso de Biomedicina foi em uma reunião da SBPC, proposta pelo Prof. Leal 
Prado, em novembro de 1950. Tudo estava em conjuntura com a situação do 
país e do mundo naquele momento, permeado da visão de universalismo da 
ciência e da necessidade de profissionais capacitados para tal fim. 
Nessa época, ocorria a chamada molecularização, após a descoberta da 
dupla hélice do DNA (WATSON; CRICK, 1953) (Figura 1) como um dos 
marcos da ciência, impulsionando ainda mais os pesquisadores na área da 
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biologia molecular e da genética. O desenvolvimento de novas ferramentas e 
práticas instrumentais – ultracentrífuga, microscópio eletrônico de transmissão, 
eletroforese – abriu espaço no mercado de trabalho para profissionais que não 
só tivessem conhecimentos técnicos sobre as novas tecnologias, mas também 
conhecimentos científicos para interpretação de resultados. De acordo com 
o Parecer nº 571/66, ficaram determinadas as atividades para os trabalhos 
laboratoriais aplicados à Medicina, além do vasto mercado de trabalho para 
egressos do curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica, do qual a 
formação incluía sólida base científica, comportamento e espírito críticos e 
pretensão para dedicar-se às atividades laboratoriais médicas. 
Figura 1. Exemplo da dupla Hélice do DNA, descoberta por James Watson e Francis Crick 
em 1953. 
Fonte: Mad Dog/Shutterstock.com. 
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O ambiente científico no Brasil durante a década de 1960 era muito modesto, 
contando com apenas 22 universidades federais, das quais somente a USP e a 
Unicamp eram públicas em São Paulo. Além das universidades, as pesquisas 
também eram realizadas em institutos, como o Instituto Butantan (criado 
em 1901), o Instituto Biológico (1927) e a Fundação Osvaldo Cruz (1900), 
antigo Instituto Soroterápico Federal. Após a implantação do primeiro curso 
de Ciências Biológicas – Modalidade Médica em 1966, nos anos seguintes 
e no início da década de 1970 surgiram diversos outros cursos em outras 
instituições de ensino pelo país. Apesar do crescente número de vagas nessas 
instituições de ensino, o cenário político brasileiro não estava favorável para 
professores e estudantes universitários. Entretanto, mesmo em meio ao regime 
político da ditadura, o governo implementou uma reforma na educação que 
seria determinante para o desenvolvimento do ensino superior e da ciência 
no país. Sendo assim, os alunos egressos desses cursos tinham um nicho 
garantido e logo foram absorvidos pelas suas próprias instituições de ensino 
ou mesmo por outras escolas de medicina do país em busca de docentes e 
pesquisadores especializados. 
Você sabia que, ao final do curso de graduação em Biomedicina, você pode escolher 
suas habilitações ou áreas de ênfase? O número de habilitações varia conforme a 
instituição de ensino, mas o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) reconhece 35 
habilitações para os profissionais biomédicos: Acupuntura, Análise Ambiental, Análises 
Bromatológicas, Auditoria, Banco de Sangue, Biofísica, Biologia Molecular, Biomedicina 
Estética, Bioquímica, Citologia Oncótica, Embriologia, Farmacologia, Fisiologia, Fisiologia 
Geral, Fisiologia Humana, Genética, Hematologia, Histologia Humana, Histotecnologia 
Clínica, Imaginologia, Imunologia, Informática de Saúde, Microbiologia, Microbiologia 
de Alimentos, Parasitologia, Patologia, Patologia Clínica (ou Análises Clínicas), Perfusão, 
Psicobiologia, Radiologia, Reprodução Humana, Sanitarista, Saúde Pública, Toxicologia 
e Virologia. 
Fonte: Conselho Federal de Biomedicina (1984).
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Estabelecimento do profissional biomédico
Entre os anos de 1965 e 1970, os primeiros egressos dos cursos de Biomedicina 
rapidamente encontravam uma possibilidade de trabalho e inserção em ins-
tituições de ensino, institutos e escolas de medicina, atuando como docentes 
e pesquisadores. Porém, aqueles que escolhiam os outros campos de atuação 
esbarravam na burocracia, tendo em vista que a profi ssão de biomédico ainda 
não estava regulamentada por lei. Iniciava-se uma batalha para regulamentar 
a profi ssão de biomédico, batalha que envolveu diretores, alunos e egressos da 
Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras Barão de Mauá (Centro Universitário 
Barão de Mauá), da Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras de Santo Amaro 
(Universidade de Santo Amaro — UNISA), da Universidade de Mogi das 
Cruzes e da Universidade Federal de Pernambuco. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma organização internacional com o objetivo 
de construir um futuro melhor e mais saudável para pessoas de todo o mundo. Possui 
sede em mais de 150 países, trabalhando lado a lado com governos e outros parceiros 
para garantir o melhor nível possível de saúde para todos.
O projeto de Lei nº. 1.660, de 1975, foi elaborado após pressão de profissio-
nais biomédicos junto aos órgãos governamentais, e posteriormente foi subs-
tituído pelo projeto nº. 101/77 no Senado Federal, prevendo a regulamentação 
da profissão de Biomédico e de Biólogo. Após discussões na esfera política e 
judicial, a regulamentação da profissão ocorreu a partir das Leis nº. 6.684 e 
nº. 6.686 de 1979, sofrendo alterações ao longo dos anos seguintes. Dessa forma, 
a ideia inicial do curso de graduação era formar egressos com conhecimentos 
aprofundados e especializados que suprissem a necessidade de docentes no 
ensino superior e pesquisadores. Esse objetivo já havia sido alcançado e a 
regulamentação permitiu que um novo espaço fosse criado para os demais 
profissionais habilitados em diferentes áreas. 
A ascensão da pesquisa científica e do investimento do governo na ciência 
e educação permitiu que esses profissionais se destacassem com o passar do 
tempo. Diversos egressos dos cursos de Biomedicina no país são ou foram 
membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciên-
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cias do Estado de São Paulo (Aciesp), presidentes de sociedades científicas, 
coordenadores, diretores ou pró-reitores, etc., de comitês e fundações de 
apoio à pesquisa. A conquista do mercado de trabalho e o reconhecimento 
da sociedade veio depois de muito esforço e competência. A dedicação é 
imprescindível para quem trabalha nos laboratórios em diversas áreas, como 
biologia molecular, biologia celular, genética, imunologia, fisiologia e bioquí-
mica, pesquisando vacinas, tratamentos para câncer, Alzheimer, Parkinson, 
desordens genéticas, dentre outras. O que antes era um curso de graduação 
para a formação de docentes, atualmente transformou-se em um curso capaz 
de formar profissionais especializados em 35 áreas diferentes (as chamadas 
habilitações). Sempre mostrandogrande familiaridade com o método científico 
e capacidade de resolução de problemas, formulação de projetos e interpre-
tação de resultados. A ampliação das especialidades e a saída dos bastidores 
dos laboratórios para o mercado nas indústrias, clínicas médicas e clínicas 
estéticas também foi um marco para a exposição da profissão nas mídias. O 
surgimento de uma nova profissão é um caminho cheio de obstáculos, mas 
com trabalho árduo e união da classe foi possível atingir o objetivo. 
Atualmente, o curso de Biomedicina está difundido em todo o país. Em cada estado 
da federação são dezenas de instituições que disponibilizam o curso de graduação. 
  No estado de São Paulo, 78 instituições de ensino superior possuem o curso de 
Biomedicina. A pioneira UNIFESP (antiga Escola Paulista de Medicina) completou 
50 anos da criação do curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica no Brasil 
no ano de 2016. Alunos e ex-alunos se reuniram para comemorar o jubileu de 
ouro do curso. 
  Em Minas Gerais (MG) são 42 instituições de ensino superior. 
  No Rio de Janeiro (RJ), 19 instituições de ensino superior.
  No Paraná (PR), 30 instituições de ensino superior. 
Fonte: Ministério da Educação (BRASIL, 2018).
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BRASIL. Conselho Federal de Biomedicina. Código de ética da profissão de biomédico. 
1984. Disponível em: <http://www.cfbiomedicina.org.br/documentos/codigodeetica.
pdf>. Acesso em: 22 fev. 2018. 
BRASIL. Ministério da Educação. E-mec: instituições de educação superior e cursos 
cadastrados. 2018. Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 22 fev. 2018.
QUIRKE, V.; GAUDILLIÈRRE, J. P. The Era of biomedicine: science, medicine, and public 
health in Britain and France after the Second World War. Medical History, Cambridge, 
v. 52, n. 4, p. 441-452, 2008.
WATSON, J. D.; CRICK, F. H. C. Molecular structure of nucleic acids. Nature, New York, 
n. 4356, 25 abr. 1953. 
Leitura recomendada
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 
2003. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biome-
dicina. Brasília, DF, 2003. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
ces022003.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2018.
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http://www.cfbiomedicina.org.br/documentos/codigodeetica.
http://emec.mec.gov.br/
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