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Bosch - indústria 4.0

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOSCH 
Planejamento Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes – SP 
2022 
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
Bruno Henrique Barbosa de Jesus - RGM: 11212200822 
Diego Alberto do Nascimento Alves - RGM: 11212101670 
Maria Aline da Silva Lima - RGM: 11212100572 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOSCH 
Planejamento Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes - SP 
2022 
Sumário 
1. Introdução .......................................................................................................4 
2. Históriada Bosch Brasil ...................................................................................5 
3. Sobre a Bosch Campinas ................................................................................5 
4. Missão, Visão e Valores ..................................................................................6 
4.1 Missão .......................................................................................................6 
4.2Visão ..........................................................................................................6 
4.3Valores .......................................................................................................6 
5. Projeto de Melhoria .........................................................................................6 
5.1 Pontos a Serem Melhorados .....................................................................7 
6. Plano de Ação – 5W2H ...................................................................................9 
7. Plano Estratégico ............................................................................................9 
7.1 Informatização ...........................................................................................9 
7.2Conectividade ..........................................................................................10 
7.3Visibilidade ...............................................................................................11 
7.4Transparência ..........................................................................................12 
7.5Capacidade Preditiva ...............................................................................13 
7.6Adaptabilidade..........................................................................................16 
8. Embasamento Teórico ..................................................................................17 
9. Conclusão .....................................................................................................18 
10. Referências ...................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. Introdução 
A Indústria 4.0 é descrita por especialistas como o próximo modelo industrial, 
haja vista que esta é reconhecida por ser quarta revolução industrial, fábricas 
inteligentes e manufatura avançada, como a digitalização da produção, que 
possibilitou a personalização da produção em massa caracterizada pela internet 
ubíqua e móvel, sensores menores e mais poderosos e a inteligência artificial. 
Neste contexto, as organizações passam a caminhar em passos largos para 
o desenvolvimento do conhecimento aliado a inovação, sendo que a digitalização 
está cada vez mais frequente nas empresas e na vida das pessoas. Sua evolução 
oferece soluções para muitos desafios da atualidade, como a mobilidade urbana, 
eficiência energética,atendimento à saúde e produtividade industrial. 
Desta forma, a indústria 4.0 tem como propósito a conexão de “máquinas, 
sistemas e pessoas ao processo produtivo”, de forma a criar “maior personalização 
de produtos, utilização mais eficiente de recursos, menor margem de erro, controle 
de matérias-primas, além de uma logística de distribuição melhorada” (FEIMEC, 
2016, p. 4). A sintonia da relação homem-máquina permite ganhos em 
produtividade, qualidade e rentabilidade, aliando tecnologia avançada com a gestão 
e controle desempenhados pelo homem. 
De maneira geral, a utilização integrada do conjunto de tecnologias digitais 
em atividades industriais, resultou no conceito de Indústria 4.0. Esse tipo de 
configuração da indústria está modificando a produção industrial com novos 
processos, produtos e modelos e negócios, tornando gradativamente obsoletos os 
sistemas convencionais de produção. 
As transformações concernentes à produção industrial são desafiadoras. 
Países como os Estados Unidos, Alemanha e China ocupam uma posição de 
destaque nesse cenário. Essas nações têm investido na modernização de sua 
indústria para potencializar a produção industrial e disputar uma posição de 
liderança mundial. Assim, termos como Indústria 4.0 ou Manufatura Avançada é a 
cerne do momento. 
As tecnologias envolvidas na Indústria 4.0 permearão em diversas áreas da 
economia, provocando múltiplas transformações econômicas e sociais (CNI, 2016). 
Assim, “os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, 
autônomos e customizáveis”. 
5 
 
Nesta perspectiva, este estudo se enquadra na área de Gestão da 
Tecnologia, sendo está uma das subáreas de Conhecimento da Engenharia de 
Produção, integrante da Área denominada Engenharia Organizacional. 
Diante desses pressupostos, por se tratar de um tema recente, que cresce 
significativamente em todo o mundo, e que gera discussões entre muitos 
especialistas da atualidade, este estudo teve como objetivo realizar uma discussão 
teórico conceitual baseado na literatura científica especializada em Indústria 4.0 e 
suas tecnologias, e assim, apresentar a evolução sobre o tema. 
2. História da Bosch Brasil 
Fundada em 1954, através de um escritório de representação na Praça da 
República, a Bosch vem acompanhando o crescimento do mercado no Brasil e 
oferecendo um portfólio amplo de produtos. 
A Bosch se tornou uma líder mundial no fornecimento de tecnologia e 
serviços.Atualmente, suas operações são divididas através dos seguintes setores: 
 Tecnologia Industrial; 
 Bens de Consumo e Energia; 
 Tecnologia Predial; 
 Soluções para Mobilidade. 
O Grupo Bosch Brasil já conta com mais de 8.800 colaboradores, e em 2021, 
registrou um faturamento líquido em torno de R$ 6,9 bilhões de reais. 
3. Sobre a Bosch Campinas 
Inaugurada em 1956, com o objetivo de fazer montagens de produtos da 
linha Diesel destinadas ao mercado de reposições, bicos injetores e peças para 
injetoras, a Bosch Campinas se tornou a primeira unidade fabril no país. 
 Em 1978,com o aumento da demanda pelos produtos oferecidos pela Bosch, 
houve uma necessidade de construir uma nova fábrica, maior e mais estruturada 
para atender melhor todos os seus consumidores. 
 A unidade Campinas, fábrica e vende um portfólio completo de ferramentas, 
produtos de medição e nivelamento, além de muitas linhas de acessórios, o que 
permite suprir a necessidade dos profissionais de diferentes setores com soluções 
mais adequadas para cada situação. 
6 
 
4. Missão, Visão e Valores 
4.1 Missão 
Atuar no setor metalmecânico de forma ética, profissional e 
competitivadisponibilizando com excelência nossos produtos e serviços, superando 
as expectativas dos nossos clientes e garantindo de forma sustentável nosso 
negócio. 
4.2 Visão 
Ser uma das empresas mais reconhecidas nacionalmente e referência de 
excelência em qualidade no fornecimento de produtos e serviços no setor 
metalmecânico. 
4.3 Valores 
 Foco na satisfação plena dos nossos clientes; 
 Atuar com qualidade sempre e melhorar continuamente; 
 Valorização e respeito às pessoas; 
 Ambiente de trabalho agradável e seguro; 
 Honestidade e transparência; 
 Respeito ao meio ambiente; 
 Sustentabilidade econômica. 
5. Projeto de Melhoria 
Gerar conhecimento de dados para transformar a empresa em uma 
organização ágil, que aprende, e permitauma tomada de decisão rápida e uma 
flexível adaptação dos processos em todas as áreas de negócio. 
De uma forma geral, as mudanças propostas pela Indústria 4,0 irão gerar 
redução de custos de produção, maior flexibilidade dos processos produtivos, 
aceleração do ritmo de desenvolvimento tecnológico, seja de produtos ou de 
processos produtivos ou ainda de novas gerações de produtos e novos modelos de 
negócio. 
Em primeiro lugar antes de iniciar qualquer projeto de melhoria, devemos 
enxergar o que realmente necessitamos, criar um layout para assim implantar as 
melhorias. O modo como as máquinas e o estoque estão dispostos dentro de uma 
fábrica. Apesar de aparecer apenas como um detalhe, pensar nesse arranjo é 
7 
 
fundamental durante o planejamento da estrutura, sendo decisivo para alcançar 
uma maior produtividade. 
Analisando a estrutura da Empresa Bosch em Campinas vemos que para a 
implantação e automatização de processos não fica difícil, pois a empresa tem um 
bom espaço físico e conta também com outras subsidiarias em outros países onde 
já se foi implantado essa tecnologia. 
Em contato com a empresa e estudando sobre o projeto, e passando todos 
os processos a serem automatizados, já que a mesma conta com um layout 
predefinido, foi informado que média de 8 meses a 1 ano pra implementação de 
toda tecnologia e capacitação dos funcionários. 
5.1 Pontos a Serem Melhorados 
Atualmente a empresa conta com gôndolas tradicionais, empilhadeira e o 
motorista, atualizaremos com os Robôs autônomos que através de pisos CAD (GPS 
com mapa de cada setor) entregaria um processo mais rápido e sem falhas, pois ele 
é capaz de detectar sua posição e navegar até o local de destino. 
Pensando na parte preditiva dos robôs autônomos, sugere que o robô deve 
ser capaz de cuidar de si mesmo, independentemente de quais sejam as situações. 
Em Robôs de automanutenção, o conceito é muito simples de que os robôs devem 
ser capazes de avaliar seu próprio status e tomar medidas corretivas de acordo. Por 
exemplo, se um robô sentir que sua bateria precisa ser recarregada, ele 
rapidamente procurará um carregador. 
Na parte da Logística implantaríamos esteiras com sensores fotográficos, que 
ao passar por ela, o produto é reconhecido pelo software e encaminhado ao seu 
destino. Para evitar falhas e paradas as esteiras contarão com sensor de rolamento 
assim mantendo a manutenção preditiva. 
Fora isso as carretas e docas serão montadas com carregamento 
automático. Consiste em um conjunto de transportadores instalados dentro de uma 
carreta ou furgão dedicado e outros conjuntos nas áreas de carregamento e 
descarregamento (Esteira automatizada). 
“Reduzindo o tempo em 90%, e através de software é montado a carga 
exatamente no tamanho de cada carreta, facilitando assim a entrada e saída de 
mercadoria.” 
8 
 
No chão de fábrica permaneceria apenas o responsável por cada setor, cada 
um em seu terminal e cada colaborador contará com senha específica de acesso 
para procedimento específico e um smartwatch caso necessite se deslocar para 
outro setor. 
Para manuseio e estocagem de produtos pesados seria implantado um robô 
industrial (KUKA). 
A capacitação dos funcionários será feita em parceria com a Bosch Global, 
onde tem uma equipe especializada em tecnologia, inteligência artificial einternet 
das coisas. Será feito semanalmente treinamentos através de vídeo conferência e 
utilização de Visão Artificial VR e Realidade Aumentada (AR). 
Confira abaixo o antes e depois de nossas melhorias: 
 Antes Depois 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Plano de Ação – 5W2H 
Plano de ação: Automatização dos processos Bosch; 
Data prevista: 03 deJaneiro à 12 de Dezembro; 
Responsável: Setor de Engenharia, Logística e Qualidade; 
Data Realizada: 04 de Janeiro à 25 de Outubro (andamento); 
Objetivo: Implantação de tecnologia IIOT e IA nos processos de Logística e 
Qualidade da empresa Bosch (Campinas) 
 
 
7. Planejamento Estratégico 
7.1 Informatização 
 Quando observamos a empresa BOSCH, podemos ver que já utilizam a 
informática em suas rotinas. Porém necessita usar a informatização ligada aos 
processos, principalmente no chão de fábrica. 
10 
 
 A informatização já está bem avançada e usada principalmente para executar 
tarefas repetitivas como liberação de NF, entrada e saída de produtos. No entanto, 
as máquinas e processos faltam interface digital. Vamos dizer que a empresa tem 
informatização, mas os processos são feitos isolados sem a comunicação entre 
setores. 
 Exemplo semainformatização: 
 
Com a tecnologia da informação, podemos obter: 
 Melhor gerenciamento de dados; 
 Agilidade e eficiência nos processos; 
 Aumento da produtividade; 
 Expansão das estratégias de marketing. 
 
7.2 Conectividade 
Na era digital todos estão conectados por dispositivos eletrônicos e a 
interoperabilidade entre sistemas, áreas de negócio e fornecedores serão os 
principais benefícios desta etapa. Através da conectividade temos as informações 
necessárias em tempo real. 
Na fase de conectividade, a implantação isolada de tecnologia da informação 
é substituída por componentes conectados. As aplicações empresariais amplamente 
utilizadas estão todas ligadas umas às outras e espelham os processos 
empresariais principais da empresa. 
Conectividade significa que, uma vez que um projeto tenha sido criado na 
engenharia, seus dados podem ser enviados para produção, de modo que as 
etapas de produção possam ser executadas de acordo com os pré-determinados 
11 
 
pela engenharia. Após a conclusão da etapa de fabricação, a confirmação pode ser 
fornecida automaticamente e em tempo real para um sistema de produção, por 
exemplo. Na entrada de peças é automaticamente alimentado o sistema através de 
sensores fotográficos que escaneiam o QRCode e alimenta o sistema, o sistema é 
único e assim que alimentado passa informação ao setor específico e com isso o 
produto em vez de ir pro estoque é enviado por esteira pro setor que necessita. 
Para a informatização x conectividade funcionar seria implantando um 
sistema de gerenciamento pra ter uma melhor precisão nos movimentos de estoque 
e mercadorias como o EWM( ExtendedWarehouse Management - SAP). 
Com um sistema de controle de estoque, além de a redução da quantidade 
de erros ser considerável, há um acompanhamento completo e em tempo real e 
processos integrados e automatizados, sem falar no apoio às tomadas de decisão. 
De forma geral, as vantagens são: 
 Aumento da produtividade da equipe em função da economia de tempo na 
localização dos itens em estoque; 
 Diminuição tanto dos custos logísticos como das demais despesas 
operacionais; 
 Elevação do poder de decisão, embasando as estratégias nos relatórios da 
plataforma; 
 Aprimoramento da noção de compra, com um acompanhamento atualizado 
das necessidades operacionais; 
 Otimização da cadeia de processos; 
 Automação e eliminação de etapas redundantes; 
 Prevenção e prejuízos; 
 Redução de erros. 
7.3 Visibilidade 
Um dos conceitos disruptivos da Indústria 4.0 é a IoT. A empresa utiliza 
sensores por toda linha de produção, tais como: sensores de pesagem, sensores de 
níveis, sensores indutivos, sensores se consumo de energia, sensores de 
temperatura, sensores de bloqueio de matéria-prima, sensores indicando as rotas 
para evitar erros no momento de armazenagem, dentre outros. Estes sensores 
ajudam os operadores de fábrica na tomada de decisão. Esta situação fica evidente 
https://transporte.rodojacto.com.br/saiba-como-montar-uma-equipe-eficiente-para-a-area-de-logistica-com-estas-dicas/
https://transporte.rodojacto.com.br/reducao-de-custos-logisticos-o-que-recomendam-os-especialistas/
12 
 
quando se observa os critérios referentes à dimensão Internet das Coisas. Como a 
empresa procura modernizar seus processos,a integração destes sensores já está 
prevista para ocorrer nos próximos 3 meses. Com isto a empresa espera aumentar 
a sua eficiência, maximizar a produção com o menor consumo de energia e/ou 
matérias primas, menor emissão de resíduos de qualquer espécie, melhores 
condições de segurança, seja material, humana ou das informações referentes a 
esse processo, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência humana sobre esse 
processo ou máquina. 
Os sensores permitem que os processos sejam capturados do início ao fim 
com um grande número de pontos de dados. Isto significa que se tem dados em 
tempo real de toda a empresa e não apenas em áreas individuais como células de 
fabricação. Isso torna possível manter um modelo digital atualizado de fábricas em 
todos os momentos. 
Identificar, entender, analisar e correlacionar os dados e os fatores críticos 
que podem afetar negativamente os projetos e os processos. Explico e simplifico: 
Pode ser através da Gestão a vista, com telas de TV diretamente no chão de fábrica 
evidenciando os principais indicadores e ocorrências do processo. 
Ciclo de dados: Entender o problema, Coleta de dados, processamento de 
dados, exploração de dados, comunicação de resultados, feedback. 
Exemplo, para cada setor seria instalado terminais para visualização de cada 
processo, através de um simples toque na tela, você pode parar qualquer processo 
ou corrigir algum erro. (fora isso teríamos um aplicativo que seria vinculado a tablets 
e smartwatch, assim gerando mais rapidez na tomada de decisão. 
 Nos processos de produção, com os dados enviados, é possível visualizar as 
ineficiências do processo e otimizá-las; 
 Na Manutenção, os técnicos podem visualizar as alterações de temperatura, 
vibração ou qualquer outra anomalia através dos dados emitidos pelas 
máquinas a serem trabalhadas; 
 Na logística é possível visualizar a localização dos produtos nas prateleiras, 
evitando assim perca de tempo. 
7.4 Transparência 
Nesta etapa, você começar a sensorar o chão de fábrica, as suas máquinas 
começar a extrairdados, e com esses dados, você passa a ter o tal do Big 
13 
 
Data.Então você começa a visualizar os dados, e essa é a 2° etapa do processo de 
construção de uma indústria 4.0, visualizar, tomar as decisões, mais essas decisões 
ainda são com base no ser humano, no técnico que está dentro do chão de fábrica, 
a3° etapa no caminho pra indústria 4.0 vem a partir da utilização desse Big Data, 
dessa massa de dados armazenadas pra você poder colocar algoritmos de 
inteligência pra que a tomada de decisão agora passe a ter o auxílio de uma 
inteligência artificial. O Big Data Industrial fornece uma plataforma comum que pode 
ser usada por exemplo para realizar a análise estatística extensiva dos dados a fim 
revelar interações na companhia. 
Conhecimento em tempo real facilitando a análise da causa-raiz e potenciais 
de melhoria, esse é o principal objetivo dessa fase, e na etapa 4 que é a inteligência 
cognitiva onde você não precisa mais programar a inteligência, mas a inteligência 
aprende sozinha, por si só.Então esse seria o fluxo pra chegar na indústria 4.0, ou 
seja, validando a acuracidade dos dados e proporcionando acesso à informação a 
todos, o próximo passo são as ações de melhorias serem realizadas através dos 
Flash Meetings (reuniões rápidas voltadas para validar ações de contenções das 
perdas e validação do planejamento). 
Além dos Flash Meetings para validação dos planos de ações e seus 
respectivos prazos e responsáveis, a transparência irá contribuir para as reuniões 
de apresentação dos resultados de cada projetos de melhoria. 
A partir de técnicas de IoT é possível conectar sensores e transmitir dados 
para um sistema de monitoramento de condição, o que viabiliza acompanhar em 
tempo real os sinais vitais dos processos e eventuais desvios. Dessa maneira, é 
possível agir de forma mais rápida e eficaz, evitando alguns tipos de quebras dos 
equipamentos. 
A Inteligência Artificial contribuiu para analisar os dados de forma coletiva e 
fornecer informações que são fundamentais para a tomada de decisões 
estratégicas. Por exemplo: se o algoritmo aponta que ocorrerá uma quebra de 
máquina, é possível tomar ações em tempo hábil e atuar no equipamento para que 
ele não pare e a fábrica possa continuar funcionando. 
7.5 Capacidade Preditiva 
Os papeis de ordem de serviço, check-list de preventivas, lubrificações ou 
mesmo os planos de controle de manutenção que demandavam altas quantidades 
14 
 
de papel serão descartados. E no lugar entrará a manutenção preditiva o chão de 
fábrica implementa uma cultura de monitoramento constante, onde é possível 
remediar e controlar problemas comuns no dia a dia, reduzindo custos e 
maximizando a produtividade. 
Construído sobre a fase de transparência, o próximo estágio de 
desenvolvimento é a capacidade preditiva. Uma vez que chegou a esta fase, a 
empresa é capaz de simular diferentes cenários futuros e identificar os mais 
prováveis. Isso envolve projetar a sombra digital no futuro, a fim de descrever uma 
variedade de cenários que podem ser avaliados em termos de como provável que 
eles estão a ocorrer. 
Como resultado, as empresas são capazes de antecipar a evolução futura 
para que possam tomar decisões e implementar as medidas apropriadas em tempo 
oportuno. 
Antecipar problemas, comportamentos e projetar cenários. Técnicas de 
virtualização, e realidade ampliada, robotização e a complexa sensorização das 
máquinas para serem monitoradas quando e como quebram está cada vez mais em 
voga na indústria. 
Através da vibração, através de sensores, pressão ou temperatura é possível 
descobrir a possibilidade do ativo à falha e se existe a necessidade de intervenções 
corretivas. “Predição” é o ato ou efeito de afirmar que algo vai acontecer com 
antecedência. 
Essa é exatamente a proposta: determinar a confiabilidade de uma máquina 
através dos dados coletados, ou seja, é mensurar quão confiável a máquina é em 
relação a sua capacidade de continuar a produção nas próximas horas, dias e 
semanas. 
Com o uso dessa estratégia se torna possível acompanhar periodicamente o 
equipamento para analisar variações de aspectos como temperatura e vibração.Isso 
é realizado através da medição, direta e indireta, e da análise dos resultados que 
permite ao gestor determinar se o equipamento está funcionando corretamente ou 
se necessita de correção. 
Pensando na parte preditiva dos robôs autônomos, sugere que o robô deve 
ser capaz de cuidar de si mesmo, independentemente de quais sejam as situações. 
Em Robôs de automanutenção, o conceito é muito simples de que os robôs devem 
ser capazes de avaliar seu próprio status e tomar medidas corretivas de acordo. Por 
15 
 
exemplo, se um robô sentir que sua bateria precisa ser recarregada, ele 
rapidamente procurará um carregador. 
De forma resumida, a manutenção preditiva tem o objetivo de melhorar o 
desempenho dos equipamentos da empresa, mas também possui outros objetivos 
específicos, conforme descrito na lista abaixo: 
 Reduzir paradas forçadas; 
 Aumento tempo de vida útil dos ativos; 
 Antecipar necessidade de serviços de manutenção; 
 Reduzir desmontagens e reparos que não são necessários; 
 Aumentar o tempo de disponibilidade dos ativos; 
 Aumentar a confiabilidade dos equipamentos. 
Com ajuda da tecnologia, trabalhar em equipe é mais seguro e menos 
desgastante, pois é possível planejar a rotina de reparos da melhor forma e ter mais 
controle sobre os ativos, sem contar a redução de custos de toda a operação. 
A manutenção preditiva faz uma análise do equipamento, desde seu nível de 
desempenho, sua condição e os sinais perceptíveis (e imperceptíveis) que o ativo 
emite. 
Através dessa análise são coletadas informações minuciosas sobre o estado 
do equipamento. 
Para isso, é utilizado um conjunto de técnicas que servem de apoio para queos operadores e responsáveis possam classificar os sintomas, ameaças e possíveis 
problemas do equipamento. 
A seguir listamos uma das ferramentas utilizadas na manutenção preditiva no chão 
de fábrica: 
 Análise de vibração 
Essa é uma técnica muito comum na manutenção preditiva.Ela busca 
analisar a taxa de vibração do equipamento através do monitoramento das suas 
partes móveis. 
A análise é realizada de várias formas e tenta compreender a variação de 
forças dinâmicas. É uma maneira de detectar desnível do equipamento, como falta 
de lubrificação, desgastes de rolamentos ou engrenagens, folgas, desalinhamentos 
etc.A análise de vibração pode ser realizada sem a necessidade de parar o 
maquinário. 
16 
 
 
7.6 Adaptabilidade 
 
A etapa chamada de adaptabilidade pode ser interpretada pelo próprio nome, 
onde os sistemas começam a se adaptar automaticamente.Isso quer dizer que a 
adaptabilidade é a etapa em que os sistemas conseguem fazer uma análise de 
quais são as tendências e quais ajustes podem ser feitos para otimizar a produção. 
As tecnologias habilitadoras como MachineLearning combinadas com Big Data e 
Analytics prometem trazer benefícios como a flexibilidade e produção customizada 
em baixa escala. 
Como por exemplo: através dos sensores que enviam em tempo real todos 
os dados de funcionamento das esteiras, maquinários e robôs, esses dados 
(algoritmos) são armazenados em um Big Data. Após isso, é transformado em 
informação e com essa informação é alimentado um software de gerenciamento 
desenvolvido para sanar automaticamente uma falha ou alteração de processos. 
Claro que tudo isso ocorre sem a intervenção humana, ou seja, é o próprio 
sistema que irá identificar os pontos que podem ser aprimorados e como isso pode 
ser feito. 
17 
 
A cadeia totalmente integrada estará presente nos fornecedores e na ponta 
de consumo do cliente final, alimentando dados e gerando informações para as 
linhas de produção. 
A adaptação contínua permite que uma empresa delegar determinadas 
análises e decisões para que possa se adaptar a um ambiente de negócios em 
mudança tão rapidamente quanto possível. 
O mundo ficou mais ágil e imprevisível. Decisões precisam ser tomadas com 
urgências as vezes sem a completa visão do cenário e dos impactos das ações. O 
nível máximo de maturidade 4.0 é atingido quando a tomada de decisão autônoma 
gera adaptação ágil ao ambiente e as demandas. 
É importante ressaltar que nessa etapa os sistemas já serão inteligências 
artificiais, que aprendem e são extremamente capazes de tomar decisões eficientes 
para a gestão da indústria.Isso não quer dizer que o papel humano será substituído, 
pelo contrário.O gestor, por sua vez, pode otimizar outros processos da indústria 
que por vezes ficam em segundo plano devido às altas demandas exigidas pelas 
etapas anteriores da indústria 4.0. 
8. Embasamento Teórico 
Para realização deste trabalho foi desenvolvido uma revisão bibliográfica, 
baseada em slides de aula ministrados na própria Universidade de Mogi das 
Cruzes, sites e vídeos, com o intuito de explorar o contexto e cenários criados pela 
indústria 4.0. 
Através de palavras chaves (I4.0, Revolução industrial, Internet das coisas, 
inteligência artificial, Big data, Cobot) foi feito uma pesquisa online e através desta 
pesquisa foi elaborado planos e ideias para melhorias da empresa Bosch (unidade 
Campinas - SP), que é o foco do nosso trabalho. 
Através de pesquisa foi encontrado um vídeo no Youtube, e notamos que a 
empresa Bosch de campinas é a única empresa do grupo que ainda não se 
automatizou, não se atualizou à indústria 4.0 e suas inovações, visto isso 
resolvemos pesquisar e elaborar um plano de melhorias e automatização dos 
processos. 
Através de pesquisa notamos que comoexemplo poderíamos usar a mesma 
plataforma de tecnologias de empresas como a Amazon,Natura,Shaffer, Bosch 
18 
 
Global para melhoria e implementação da indústria 4.0 na unidade Bosch de 
Campinas. 
Através da visualização dos vídeos da Amazon e Natura, tivemos a ideia de: 
 Melhorar a logística da empresa com carregamentos automáticos; 
 Automatizar os processos de estocagem e liberação de peças com Robôs 
inteligentes; 
 Instalar esteiras com sensores fotográficos e GPS interligado aos setores da 
empresa para deslocamento dos produtos, assim otimizando tempo e 
enviando para o local específico de cada item; 
 Mudança de Layout da empresa, assim reduzindo os corredores e 
aumentando o espaço físico para um melhor uso. 
9. Conclusão 
A pesquisa bibliográfica, baseada no levantamento teórico sobre a 4ª 
Revolução Industrial conduzem a afirmar que os meios de inovação têm um papel 
decisivo no desenvolvimento global. Neste sentido, com essa pesquisa foi possível 
constatar a importância e potencialidade da Indústria 4.0, ou seja, das 
transformações que supõem essa nova revolução e que pode mudar as dimensões 
econômica e social das organizações. 
A economia global caminha em uma nova fase caracterizada pela 
digitalização e conectividade. Neste sentido, entende-se que a tecnologia e 
informação atrelada a produção reforçam a importância de as organizações 
desenvolverem produtos, processos e serviços inteligentes e personalizados. 
É possível concluir que as plataformas digitais, gerenciamento de 
informações, novas tecnologias, algoritmos avançados, entre outros mecanismos, 
permitem compartilhar informações e ampliar mercados. Assim, surge um novo 
modelo de negócio de colaboração entre empresas e pessoas. 
Nos novos modelos de negócio, provocados com o advento das tecnologias 
(física; digital e; biológica) inseridas na 4ª Revolução Industrial, há mudanças 
sistêmicas ocorrendo tanto entre países e dentro deles, como na sociedade, nas 
organizações e na população. Essas mudanças acontecem de forma rápida, ampla 
e profunda, uma vez que uma mudança tecnológica em uma determinada área está 
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extremamente conectada com diversas outras áreas, desta forma, ampliando e 
aprofundando as inovações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. Referências 
PERIN, Cláudio. Transformação Digital: Conheça os Estágios da Indústria 
4.0: indústria 4.0: estágios de sua transformação digital. Industria 4.0: Estágios 
DeSuaTransformação Digital. Disponível em: 
https://leanteam.com.br/transformacao-digital-conheca-os-estagios-da-industria-4-0/. 
Acesso em: 13 out. 2022. 
CONECTANDO a indústria ao real potencial da Fábrica Inteligente: Soluções 
que vão além da teoria para prática na manufatura englobando o source, make e 
delivery. Soluções que vão além da teoria para prática na manufatura englobando o 
source, make e delivery. Elaborado pela empresa Bosch. Disponível em: 
https://www.solucoesparamanufatura.bosch.com.br/solu%C3%A7%C3%B5es/i4-0/. 
Acesso em: 16 out. 2022. 
DIAS, Flávio. PASSOS PARA A SUA INDÚSTRIA ATINGIR A 
MATURIDADE 4.0. 2018. Disponível em: https://mdtraining.com.br/6-passos-para-a-
sua-industria-atingir-a-maturidade-4-0/. Acesso em: 10 out. 2022. 
VISITEI a Fábrica da Bosch, O único vídeo do mundo a mostrar a fábrica da 
Bosch. Curitiba: Sala de Ferramentas, 2022. (22 min.). 
ALVES, Rogério. Tecnologias Habilitadoras. Mogi das Cruzes: 
Universidade de Mogi das Cruzes, 2022. 27 slides. 
LIMA, Faique Ribeiro; GOMES, Rogério. Conceitos e tecnologias da 
Indústria 4.0: uma análise bibliométrica. 2020. 30 f. TCC (Graduação) - Curso de 
Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2020.

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