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Noções de Ergonomia: Estudo da Adaptação do Trabalho ao Ser Humano

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Curso	de	Ergonomia	Aplicada
Palestrante
Eliana Lima dos Santos 
NOÇÕES E CONCEITOS DE ERGONOMIA
ERGONOMIA
ERGO = TRABALHO 
NOMOS = LEIS, NORMAS E REGRAS
“É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. (ABERGO) 
 TRABALHO do latim Tripalium
 Instrumento para torturar os escravos e os camponeses que não conseguiam pagar os impostos. 
Esforço Sofrimento Doença Insegurança.
“Ganharás o pão com o suor do teu rosto” (Deus: Gênesis 3:19)
NR 17 - ERGONOMIA 
Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07 
Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
HISTÓRIA
A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo, com a necessidade de se proteger e sobreviver. Sem querer, o homem primitivo começou a aplicar os princípios da ergonomia ao fazer seus utensílios de barro para tirar água cozinhar alimentos, fazer tacapes para se defender ou abater animais. 
Ele exercia a mesma atividade com menos esforço, com mais conforto. 
HISTÓRIA
A Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra, foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. 
 
As fábricas da época não apresentavam melhores condições de trabalho nem de higiene, eram precárias e de péssima iluminação. O salário era baixo e além de homens trabalhavam mulheres e crianças que chegavam a ficar 18 horas por dia na fábrica. 
revolução industrial
revolução industrial
Foi na segunda Guerra Mundial que os aliados agrupados com os mais diferentes biotipos, jamais visto em um exército, que começaram a perceber que o armamento precisava ser projetado, montado, desmontado e usado em função do "tamanho" do soldado ou serviço de engenharia. 
HISTÓRIA 
Como podemos notar, a ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano, cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e mental, nas atividades diárias. HISTÓRIA Mas ... 
E NOS DIAS DE HOJE ??? 
ONDE APLICAMOS A ERGONOMIA HOJE ? 
 No lar 
 No transporte 
Na escola 
No lazer 
No trabalho 
RISCOS ERGONÔMICOS 
São fatores psicofisiológicos relacionados ao trabalho que o ser humano fica exposto durante o desenvolvimento das suas atividades. 
Tipos de Riscos Ergonômicos: 
FATORES DE RISCO 
Biomecânicos
Força 
 Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas) 
 Repetitividade 
FATORES DE RISCO ambientais
Ruido;
Temperatura;
Ventilação;
Conforto visual;
Organização de trabalho;
FATORES DE RISCO pessoais
Mulheres;
Gestantes;
Portadores de necessidades especiais;
FATORES DE RISCO sociais
Relacionamento chefia, colegas 
 Preconceito racial, sexual, profissional, etc... 
 Exposição pública por não atender metas 
 Perseguição 
FATORES DE RISCo organização do trabalho
Horas Extras • Trabalho em turnos de revezamento • Absenteísmo (Aumento do trabalho para os presentes) • Afastamentos • Férias • Distribuição de tarefas desbalanceada • Retrabalhos, problemas de qualidade do produto • Problemas de manutenção com máquinas, equipamentos, ferramentas, etc... 
 
TIPOS DE ERGONOMIA 
Correção 
Atua de maneira restrita, modificando elementos parciais de posto de trabalho como: iluminação, ruído, dimensão. É a abordagem microergonômica. * Modificação de uma situação existente. 
Concepção
 Atua diretamente no projeto do posto de trabalho. * Normas e especificações de projeto. 
 Conscientização 
 
Atua para que o trabalhador usufrua dos benefícios do posto de trabalho, quanto à boa postura e o uso adequado de móveis e equipamentos. * Capacitação. 
ERGONOMIA MULTIDISCIPLINAR 
Medico;
Psicólogo;
Engenheiro;
Técnico em segurança do trabalho:
Enfermeiro do trabalho;
Administrador;
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UM PROJETO DE SISTEMA DE TRABALHO 
Trabalhador;
Maquinas; 
Ambientes;
PREJUÍZO PARA AS ORNANIZAÇÕES PELA FALTA DE ERGONOMIA 
Absenteísmo;
Gastos com indenizações;
Gastos com afastados;
REQUISITOS PARA UMA BOA SOLUÇÃO ERGONÔMICA 
Biomecânico;
Epidemiológico;
Fisiológicos;
Psicofísico
Produtividade.
Felicidade no trabalho
 Competência	–	As	competências	necessárias	para	a	realização	do	trabalho.	
 Comportamento	–	não	adianta	saber	e	não	usar	adequadamente,	precisa	de	educação,	conhecimento	e	consciência.		
 Corpo–	corpo	hábil,	preparado,	consciente.	
 Controle–	Seria		sistema	de	gestão	da	saúde	ocupacional
COMPETÊNCIAS	E	COMPARTAMENTO
 
 As	competências	são	trabalhadas	com	treinamentos,	cursos,	formações	e	aprimoramento	contínuo	da	função	e	de	noções	de	prevenção.	
 O comportamento	é	trabalhado	com	uma	contínua	ação	de	integração		sensibilização	dos	colaboradores	para	que	o	mesmo	entenda	a	importância	da	prevenção	e	que	este	assume	sua	responsabilidade	no	sistema.
CORPO	E	CONTROLE
 O corpo	é	trabalhado	com	a	preparação	tecidual	do	sistema	musculoesquelético	e	mental,	por	meio	de	treinamento	funcional,	RPG- RFL,	pilates,	musculação	funcional	laboral,	cinesioterapia	laboral,	yoga,	meditação,	realidade	virtual.
 O	controle	é	o	fator	mais	importante	do	modelo	de	prevenção,	onde	por	meio	de	um	sistema	de	gestão	em	Segurança	e	Saúde	ocupacional	(GESTÃO).
PREVENÇÃO
As duas principais dimensões a ter em conta na conceção de postos e locais de trabalho são a variabilidade humana e natureza da tarefa. Com base neste conhecimento prévio é possível definir um conjunto de princípios e regras para um posto de trabalho ergonômico: 
Princípios e Regras Gerais 
 Assegurar uma postura de trabalho confortável. 
 • Eliminar ou reduzir o mais possível esforços físicos excessivos. 
 • Proceder a organização dos tempos de trabalho, com existência de pausas. 
 • Reduzir ou evitar a excessiva repetitividade de tarefas e movimentos. 
 • Assegurar uma boa acessibilidade ao posto de trabalho, equipamentos e ferramentas. 
 
 Disponibilizar ferramentas e equipamentos que obedeçam aos critérios ergonômicos. 
 • Assegurar condições ambientais (ruído, iluminação, temperatura) confortáveis e isentas de riscos. 
Orientações para posto de trabalho sentado 
Tronco, cabeça e membros numa posição natural e relaxada. 
 • Alterações frequentes de posição. 
 • Superfície de apoio ampla. 
 • Altura do assento ligeiramente inferior ao comprimento da perna. 
 • Pé completamente apoiado no solo ou apoia-pés. 
• Joelho fletido em ângulo reto. 
 • Cadeira com encosto regulável e apoio de braços. 
Orientações para posto de trabalho com visor 
 Distância olho-visor: 45 a 70 cm. 
 Altura do visor à altura dos olhos. 
 Teclado o mais horizontal possível, à altura do cotovelo e no alinhamento do corpo. 
 Mouse colocado o mais próximo possível do teclado. 
 Cadeira regulável e com encosto. 
 Ausência, sempre que possível, de reflexos na superfície de trabalho. 
Cores suaves no espaço de trabalho.
 
Orientações para posto de trabalho de pé 
Evitar inclinações do corpo. 
 Peso do corpo igualmente distribuído pelos pés. 
 Altura da superfície de trabalho ajustável à altura do trabalhador. 
 Controles e objetos necessários posicionados a uma altura inferior à dos ombros. 
Anexo II da NR 17 – Trabalho Em Teleatendimento/Telemarketing
Mobiliário do posto de trabalho
Em pé;
Sentado;
Cadeiras, base estofada com material de densidade entre 40 (quarenta) a 50 (cinquenta) kg/m3; 5 pés; borda frontal arredondada;
encosto ajustável em altura e em sentido antero-posterior,
apoio de braços regulável em altura de 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) centímetros a partir do assento
EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHODevem ser fornecidos gratuitamente conjuntos de microfone e fone de ouvido (head-sets) individuais;
3.1.3. Os head-sets devem:
a) ter garantidas pelo empregador a correta higienização e as condições operacionais recomendadas pelos fabricantes;
b) ser substituídos prontamente quando situações irregulares de funcionamento forem detectadas pelo operador;
c) ter seus dispositivos de operação e controles de fácil uso e alcance;
d) permitir ajuste individual da intensidade do nível sonoro e ser providos de sistema de proteção contra choques acústicos e ruídos indesejáveis de alta intensidade, garantindo o entendimento das mensagens.
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
4.1. Os locais de trabalho devem ser dotados de condições acústicas adequadas à comunicação telefônica.
níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO, observando o nível de ruído aceitável para efeito de conforto de até 65 dB(A).
índice de temperatura efetiva entre 20º e 23ºC;
síndrome do edifício doente”
Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatizados”, com redação da Portaria MS n.º 3.523, de 28 de agosto de 1998.
Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.1. A organização do trabalho deve ser feita de forma a não haver atividades aos domingos e feriados, seja total ou parcial, com exceção das empresas autorizadas previamente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme o previsto no Artigo 68, “caput”, da CLT e das atividades previstas em lei.
5.1.1. Aos trabalhadores é assegurado, nos casos previamente autorizados, pelo menos um dia de repouso semanal remunerado coincidente com o domingo a cada mês, independentemente de metas, faltas e/ou produtividade.
5.1.2. As escalas de fins de semana e de feriados devem ser especificadas e informadas aos trabalhadores com a antecedência necessária
5.1.3.1. Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso mínimo de 15 (quinze) minutos antes do início do período extraordinário do trabalho
5.3. O tempo de trabalho em efetiva atividade de teleatendimento/telemarketing é de, no máximo, 06 (seis) horas diárias, nele incluídas as pausas, sem prejuízo da remuneração.
5.4.1. As pausas deverão ser concedidas:
a) fora do posto de trabalho;
b) em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos;
c) após os primeiros e antes dos últimos 60 (sessenta) minutos de trabalho em atividade de teleatendimento/telemarketing.
Pausa
Pausa após conflitos em operação.
5.7. Com o fim de permitir a satisfação das necessidades fisiológicas, as empresas devem permitir que os operadores saiam de seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem repercussões sobre suas avaliações e remunerações.
5.9. Os mecanismos de monitoramento da produtividade
5.11. É vedado ao empregador:
a) exigir a observância estrita do script ou roteiro de atendimento;
b) imputar ao operador os períodos de tempo ou interrupções no trabalho não dependentes de sua conduta.
a) estímulo abusivo à competição entre trabalhadores ou grupos/equipes de trabalho;
b) exigência de que os trabalhadores usem, de forma permanente ou temporária, adereços, acessórios, fantasias e vestimentas com o objetivo de punição, promoção e propaganda;
c) exposição pública das avaliações de desempenho dos operadores.
Nome e sobrenome
higienização de headsets
Pano umedecido e sabão neutro por toda a extensão do aparelho, exceto na área com espuma. Não são indicados produtos químicos, desengordurantes ou álcool, pois podem danificar os componentes.
Recomendação para saúde vocal
- Hidratação 
- Alimentação
- Álcool
- Drogas
- Fumo
- Pigarro
- Tosse
- Gritar
Como garantir a saúde auditiva
O melhor fone de ouvido é o monoauricular, que permite a ventilação do tubo auditivo externo e descanso da estimulação auditiva por período de uso. O teleoperador deve ser orientado no uso correto do fone de ouvido, a troca deve acontecer a cada hora e meia de uso.
O head set se torna uma ferramenta importante, pois libera as mãos do teleoperador para a digitação e consulta de matérias, o que propicia maior agilidade no atendimento e diminuição da sobrecarga da musculatura do pescoço.
OUTRAS ORIENTAÇÕES POSTURAIS 
GINÁSTICA LABORAL 
A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc. 
 Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país. 
GINÁSTICA LABORAL 
A ginástica laboral tem o objetivo de manter a saúde dos funcionários de determinado local de trabalho através de exercícios físicos direcionados para aquela atividade profissional e feitos durante o expediente. 
Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos. Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos funcionários da empresa. 
A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma prática coletiva, promovendo a descontração e interação entre os colegas de trabalho. Além disso, ela age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua autoestima.

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