Buscar

TCC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIHORIZONTES 
BACHARELADO EM DIREITO 
Beatriz Souza Azevedo 
 
 
 
 
 
 
 
O desafio da reintegração social do ex detento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2022 
Beatriz Souza Azevedo 
O desafio da reintegração social do ex detento 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
Centro Universitário Unihorizontes, como parte dos 
requisitos para obtenção do título de Bacharel em 
Direito. 
 
Orientadora: Professora Marcia Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2022 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à 
justiça em todo o lugar. 
Martin Luther King 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para uso da comunidade acadêmica do 
Centro Universitário Unihorizontes. 
Resumo 
A pessoa que passa pelo Sistema Penitenciário Brasileiro, mesmo após ter cumprido 
a pena que foi estabelecida pelo Estado, estará marcada para sempre pelo fato de ser 
um ex-presidiário (a). Com esse “peso”, fica difícil conseguir um emprego e a tão 
almejada ressocialização. O presente estudo tem por finalidade desenvolver reflexões 
acerca das políticas públicas de inclusão desses ex-detentos no mercado de trabalho. 
O encarceramento por si só não contribui para a humanização, não permite aos 
condenados refletir e rever suas atitudes, esse retorno ao convívio social só é possível 
quando lhe é dado uma oportunidade de estudar e trabalhar. Um dos grandes desafios 
essas pessoas é o de encontrar uma oportunidade no mercado de trabalho, seja por 
falta de políticas sociais para a implantação de mais programas de reinserção, de 
profissionalização, de educação ou pelos empresários que tem medo, receio de 
contratar um ex-detento para sua empresa. A oferta de qualificação e de oportunidade 
de trabalho é considerada uma maneira de garantir que os mesmos se reinsiram na 
sociedade e não retornem ao mundo do crime. Tal reingresso nas funções sociais é 
fundamental para que esse objetivo seja atingido. É dever da sociedade e do Estado 
promover a ressocialização dessas pessoas da qual foram excluídas durante a pena. 
Ao final, concluiu-se pela complexidade das razões que levam a essas dificuldades, 
mas principalmente o preconceito social, que ainda é o grande obstáculo para a 
ressocialização do preso. É preciso que a sociedade reveja essa visão preconceituosa 
e passe a aceitar aquela pessoa que deseja uma segunda chance para recomeçar a 
sua vida. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Reintegração. Ex-detentos. Sociedade. Políticas. Preconceito. 
 
ABSTRACT 
 The person who passes through the Brazilian Penitentiary, even after 
having served the sentence that was established by the State, will be 
marked for without because it is a prison-fact. With this “weight”, it is 
difficult to get a job and the so 
 desired resocialization. The purpose of this study is to develop public 
policies for the inclusion of these ex-detainees in the labor market. 
Incarceration alone does not allow convicts to reflect and review their 
attitudes, this return does not contribute to a social opportunity that is only 
possible when it allows them to study and work. A great challenge for these 
people is to find an opportunity in the job market, either because of the 
lack of social policies to implement more programs for reinsertion, 
professionalization, education for professionals who are afraid, 
remuneration or hiring a ex-inmate to your company. The offer of 
qualifications and job opportunities is considered a way to ensure that they 
re-enter society and are not remunerated in the world of crime. Such re-
entry into social functions is essential for this objective to be achieved. It 
is society and the State that promotes the resocialization of the people 
they were educated during their sentence. In the end, it was concluded by 
the complexity of the reasons that still lead to these difficulties, mainly 
social prejudice, which is the great obstacle to resocialization. It is 
necessary for society to review this prejudiced view and begin to accept 
that person who wants a second chance to start over again. 
 your life. 
KEYWORDS: Reintegration. Former inmates. Society. policies. 
Preconception. 
Introdução 
Os graves problemas carcerários do Brasil têm levado o poder público e a sociedade 
a refletir sobre a atual política de execução penal, fazendo emergir o reconhecimento 
da necessidade de repensar esta política, que, na prática, privilegia o encarceramento 
maciço, a construção de novos presídios e a criação de mais vagas em detrimento de 
outras políticas. 
A Lei de Execução Penal (LEP) brasileira, Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984, 
enfrenta obstáculos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Em seu Art. 1o, a lei 
apresenta o objetivo de “efetivar as disposições da sentença ou decisão criminal e 
proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do 
internado” (Brasil, 1984). A legislação tenta, de um lado, garantir a dignidade e a 
humanidade da execução da pena, tornando expressa a extensão de direitos 
constitucionais aos presos e internos, e, de outro, assegurar as condições para a sua 
reintegração social. No Art. 10 está disposto que “a assistência ao preso e ao internado 
como dever do Estado objetiva prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em 
sociedade, estendendo-se esta ao egresso” (Brasil, 1984). A LEP prevê, entre as 
atenções básicas que devem ser prestadas aos presos: assistência psicológica, 
educacional, jurídica, religiosa, social, material e à saúde. 
Os ideais previstos pelos legisladores trouxeram para o cerne da discussão polêmicas 
em torno do conceito de ressocialização (Bitencourt, 2007), finalidade atribuída à 
prisão moderna e base da concepção de execução penal prevista na LEP. Embora a 
literatura revele a existência de controvérsias em torno do tema da ressocialização 
(Baratta, 2007), qualquer das posições traz propostas de ações que têm como 
finalidade impactar na trajetória de vida dos indivíduos encarcerados (Julião, 2009). 
Entre os especialistas, predomina a opinião sobre a incapacidade da prisão no que se 
refere à ressocialização do condenado, de modo que é difícil defender que esse possa 
ser um de seus objetivos (Salla e Lourenço, 2014). Os ataques mais severos advêm 
dos adeptos da criminologia crítica, que censuram a ressocialização por implicar na 
violação do livre-arbítrio e da autonomia do sujeito, uma vez que a ideia de tratamento 
ou correção do indivíduo que sustenta esta perspectiva pressupõe que se deva anular 
a sua personalidade, suas ideologias e suas escalas de valores para adequá-lo aos 
valores sociais tidos como legítimos. Haveria ainda um paradoxo: como esperar que 
indivíduos desviantes se adequem às regras sociais segregando-os completamente 
da sociedade e inserindo-os em um microcosmo prisional com suas próprias regras e 
cultura? (Bitencourt, 2007). 
Todavia, a opinião quase consensual de que a prisão não é capaz de ressocializar 
não implica em consenso sobre os rumos que deveriam ser dados à prisão. Quanto a 
isto, Baratta (2007) aponta duas grandes posições: a realista e a idealista. 
Os adeptos da posição realista, partindo da premissa de que a prisão não é capaz de 
se constituir em espaço de ressocialização, defendem que o máximo que ela pode 
fazer é neutralizar o delinquente. Em decorrência, se alinham ao discurso oficial da 
prisão como prevenção especial negativa – neutralização ou incapacitação do 
delinquente –, que está na base do recrudescimento das estratégias de contenção 
repressiva. No extremo oposto estão os que se inserem na posição idealista, que 
permanecem na defesa da prisão como espaço de prevenção especial positiva 
(ressocialização). Mesmo admitindo seu fracassopara este fim, advogam que é 
preciso manter a ideia da ressocialização, já que seu abandono acabaria reforçando 
o caráter exclusivamente punitivo da pena, dando à prisão a única função de excluir 
da sociedade aqueles que são considerados delinquentes. 
Para Baratta (2007), nenhuma dessas duas posições é aceitável. Para o autor, a 
prisão, do modo como se apresenta, é de fato incapaz de promover a ressocialização; 
ao contrário, o que ela tem produzido realmente são obstáculos ao alcance deste 
objetivo. No entanto, apesar deste reconhecimento, Baratta (op. cit.) sustenta que o 
intuito não deve ser abandonado, mas reconstruído e, nesta reconstrução, propõe a 
substituição dos termos ressocialização e tratamento pelo de reintegração social. A 
seu ver, ressocialização e tratamento denotam “uma postura passiva do detento e 
ativa das instituições: são heranças anacrônicas da velha criminologia positivista que 
tinha o condenado como um indivíduo anormal e inferior que precisava ser 
(re)adaptado à sociedade, considerando acriticamente esta como ‘boa’ e aquele como 
‘mau’” (Baratta, 2007, p. 3). Em oposição, o termo reintegração social pressupõe a 
igualdade entre as partes envolvidas no processo, já que requer a “abertura de um 
processo de comunicação e interação entre a prisão e a sociedade, no qual os 
cidadãos reclusos se reconheçam na sociedade e esta, por sua vez, se reconheça na 
prisão” (Baratta, 2007, p. 3). 
Seguindo essa mesma linha argumentativa, Alvino de Sá acrescenta que a oposição 
aos termos reabilitação e ressocialização se dá pela responsabilidade que a 
sociedade passa a ter neste processo. Retomando suas palavras, “pela reintegração 
social, a sociedade (re)inclui aqueles que ela excluiu, através de estratégias nas quais 
esses excluídos tenham uma participação ativa, isto é, não como meros 
‘objetos de assistência’, mas como sujeitos” (Sá, 2005, p. 11). 
 
Superlotação e fundamentais da Constituição Federal 
 
Diante da situação nas penitenciárias, ocorre violação generalizada de 
direitos fundamentais dos presos no tocante à dignidade, higidez física e 
integridade psíquica, a superlotação carcerária e a precariedade das 
instalações das delegacias e presídios, mais do que inobservância, pelo 
Estado, da ordem jurídica correspondente, configuram tratamento 
degradante, ultrajante e indigno a pessoas que se encontram sob 
custódia. As penas privativas de liberdade aplicadas em nossos presídios 
convertem-se em penas cruéis e desumanas, os presos tornam-se lixo 
digno do pior tratamento possível, sendo-lhes negado todo e qualquer 
direito à existência minimamente segura e salubre. Nesse contexto, 
diversos dispositivos, contendo normas nucleares do programa objetivo 
de direitos fundamentais da Constituição Federal, são ofendidos como: o 
princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III); a proibição 
de tortura e tratamento desumano ou degradante de seres humanos 
(artigo 5º, inciso III); a vedação da aplicação de penas cruéis (artigo 5º, 
inciso XLVII, alínea “e”); o dever estatal de viabilizar o cumprimento da 
pena em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, 
a idade e sexo do apenado (artigo 5º, inciso XLVIII); a segurança dos 
presos à integridade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX); e os direitos à 
saúde, educação, alimentação, trabalho, previdência e assistência social 
(artigo 6º) e à assistência judiciária (artigo 5º, inciso LXXIV). 
Todavia, a superlotação de presídios é uma verdadeira afronta aos 
direitos e garantias individuais do recluso, mais do que isso os presos não 
são respeitados dentro ou fora do ambiente carcerário, não são tratados 
como seres humanos pela sociedade, e sim coisas amontoadas em um 
verdadeiro campo de concentração. Portanto, uma violação aos direitos 
humanos, pode chegar a constituir uma forma de trato cruel, desumano e 
degradante, vulnera o direito à integridade pessoal e outros direitos 
humanos reconhecidos internacionalmente, conforme dita a Análise da 
Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos em matéria 
de integridade pessoal e privação de liberdade. 
Segundos dados estatísticos do Levantamento Nacional de Informações 
Penitenciárias (lnfopen) de 2019, são apontados que no Brasil possui uma 
população prisional que ultrapassa os 800.000 mil pessoas privadas de 
liberdade em todos os regimes. Estes dados demonstram que as prisões 
encontram-se abarrotadas, não fornecendo ao preso a sua dignidade, a 
superlotação prisional que se encontra no Brasil é diversa do artigo 85 da 
Lei de Execução Penal, o qual prevê “O estabelecimento penal deverá ter 
lotação compatível com a sua estrutura e finalidade”. Devido a esta 
lotação de presos, há uma grande dificuldade na separação dos presos 
considerados de alta periculosidade dos que cometeram crimes mais 
leves, fazendo assim, que ambos convivam juntos, ferindo mais uma vez 
o que preceitua o artigo 84 da LEP, dispondo que: 
“art.84. o presos provisório ficará separado do condenado por sentença 
transitada em julgado. §1°: o preso primário cumprirá pena em seção 
distinta daquela reservada para os reincidentes”. (LEI DE EXECUÇÃO 
PENAL N° 7.210/84) 
A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – APAC’s, é 
uma entidade civil, sem fins lucrativos, que desenvolve um trabalho para 
a recuperação e reintegração social de condenados as penas privativas 
de liberdade nos regimes fechado, semiaberto e aberto, bem como 
socorrer a vítima e proteger a sociedade. Está apresenta aos próprios 
presos, que estes são responsáveis pela sua própria recuperação 
contendo assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada 
pela comunidade, a segurança e a disciplina do presídio são feitas com a 
colaboração dos recuperandos, tendo como suporte funcionários, 
voluntários e diretores das entidades, sem a presença de policiais e 
agentes penitenciários. 
 
Em Minas Gerais tem sido dedicado a implantação de novas APAC’s, a 
unidade pioneira foi na cidade de Itaúna, em 1986, também foram 
implantadas APAC’s em outros Estados do Brasil como, Espírito Santo, 
Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e 
Rio Grande do Sul e já fora implantada em países como, Estados Unidos, 
Austrália, Chile, México, Nigéria, Nova Zelândia, Paquistão entre outros 
países. O método utilizado desde de dezembro de 2011 foi o “Projeto 
Novos Rumos na Execução Penal”, visando a criação de novas APAC’s 
no Estado, como alternativa na humanização do condenado. Este Projeto 
atualmente é coordenado pelo Desembargador Joaquim Alves de 
Andrade, apresentando o Método APAC, orientando as Comarcas e 
municípios interessados em implantar e desenvolve-lo, como medida de 
defesa social. Faz-se necessário tratar dos elementos que fundamentam 
este Método de valorização humana, sem que haja a ausência da 
finalidade punitiva da pena, buscando a recuperação do condenado e sua 
reinserção no convívio social, um dos requisitos da LEP que não vem 
sendo cumprindo, haja vista o grande número de reincidência no sistema 
comum. 
 
Ótica de reestabelecimento de um ex-detento a convivência social 
 
Trazendo para uma ótica de reestabelecer um ex-detento a convivência social por 
meio de políticas humanísticas, tornar sociável aquele que se desviou do caminho 
pela prática de condutas ilícitas, no cenário atual é bem difícil, pois para isso tornar 
realidade irá depender da sociedade, tendo em vista que, este serão alicerces que 
iram oferecer oportunidades ao reeducando, e condições para que ele consiga se 
regenerar e, dessa forma, não voltar mais a realizar o mesmo crime. 
A ressocialização por sua vez tem a intenção de propiciar a dignidade e tratamento 
humanizado, mantendo a honra e a autoestima do detento, permitindo que este 
indivíduo tenha um acompanhamento psicológico, projetos de profissionalização e 
incentivosque colaborem para que os direitos básicos do condenado sejam realizados 
e priorizados. Para esse fim, a atuação da sociedade na inclusão do condenado a 
convivência social é essencial para a ressocialização supra efeitos positivos, pois 
reitera o preconceito existente para com esses indivíduos que estão reintegrando ao 
meio social, em busca de remissão pelos seus atos ilícitos praticados em algum 
momento de sua vida. 
Existem diversos desafios percorridos por esses indivíduos após conquistarem a 
liberdade, a sociedade a frente da violência e criminalidade, se deixa levar pelo 
preconceito criado pelos meios de divulgação e acaba seguindo uma compostura. 
Porém, o principal obstáculo enfrentado pelos ex-condenados é entrar no mercado de 
trabalho, contudo, por serem ex-presidiários, a maioria não possui ensino fundamental 
completo e sequer profissional, sendo impossível serem inseridos em qualquer 
emprego. Evitando assim, que estes ex-detentos voltem ao convívio social 
contribuindo de meio direito para o aumento de reincidência no país, para que essa 
realidade mude os presídios teriam que oferecer as condições necessárias, uma delas 
é a classificação dos detentos função está se faz na individualização da pena. 
O Método APAC tem como alicerce o estabelecimento de uma disciplina rígida, 
caracterizada por respeito, ordem, trabalho e o envolvimento da família do 
sentenciado. E tem como filosofia “matar o criminoso e salvar o homem”, pois por meio 
do Método desenvolvido a execução penal deveria mostrar-se eficiente, eliminando os 
fatores criminógenos na personalidade e modus vivendi do apenado, alcançando 
assim seu objetivo de remir-se do crime reformando o criminoso. O trabalho 
desenvolvido pela APAC é baseado em 12 (doze) elementos fundamentais, quais 
sejam: a) participação da comunidade; b) ajuda mútua entre os recuperandos; c) o 
trabalho; d) a religião; e) assistência jurídica; f) assistência à saúde; g) valorização 
humana; h) integração da família; i) trabalho voluntariado; j) centro de reintegração 
social (CRS); k) conquistas de benefícios por mérito; l) jornada de libertação em Cristo, 
que foram descobertos depois de longos estudos e tentativas frustradas para alcançar 
índices satisfatórios. 
 
A APAC é apenas um exemplo de diversas outras existentes no Brasil, que ajudam 
com educação, dignidade e humanidade para que estes indivíduos tenham chance de 
restabelecer na sociedade novamente. Há vários outros métodos de recuperação do 
preso, uma delas é o estudo onde o detento estuda dentro do presídio e poderá 
também ganhar remição em sua pena. O condenado que cumpre a pena em regime 
fechado ou semiaberto pode remir um dia de pena a cada 12 horas de frequência 
escolar, definida por atividade de ensino fundamental, médio, inclusive 
profissionalizante, superior, ou ainda de requalificação profissional. De acordo coma 
Recomendação n. 44 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, para a remição por 
estudo devem ser consideradas o número de horas correspondentes à efetiva 
participação do apenado nas atividades educacionais, independentemente de 
aproveitamento, exceto quando o condenado for autorizado a estudar fora do 
estabelecimento penal. Neste caso, o condenado terá de comprovar, mensalmente, 
por meio de autoridade educacional competente, tanto a frequência, quanto o 
aproveitamento escolar. Estas atividades podem ser desenvolvidas de forma 
presencial ou pelo Ensino a Distância (EAD), modalidade que já é realidade em alguns 
presídios do país, desde que certificadas pelas autoridades educacionais 
competentes. A norma do CNJ possibilita também a remição aos presos que estudam 
sozinhos e, mesmo assim, conseguem obter os certificados de conclusão de ensino 
fundamental e médio, com a aprovação no Exame Nacional para Certificação de 
Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) e no Exame Nacional do Ensino 
Médio (Enem), respectivamente. 
Nesse sentido, Albergaria (1996) expõe de forma contrária ao descrito anteriormente 
que: 
“[...] a reeducação ou escolarização de delinquente é educação tardia de 
quem não logrou obtê-la em época própria [...]”. (ALBERGARIA, p. 26, 1996) 
Deste modo, a educação é um direito amplo e não um benefício, pois o art. 41, inciso 
VII da LEP prevê a assistência educacional ao apenado e a própria CRFB/1988, em 
seu art. 205, versa que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da 
própria família, devendo ser promovida e estimulada com o auxílio da sociedade, 
buscando o desenvolvimento da pessoa, dando conhecimentos para o trabalho. 
 
A leitura, por sua vez, também é um meio de reintegração do apenado, pois possibilita 
a facilidade de remir a pena por meio da leitura. Conforme a Recomendação n. 44 do 
CNJ, deve ser estabelecida a remição pela leitura como meio de atividade 
complementar, especialmente para apenados aos quais não sejam assegurados os 
direitos ao trabalho, educação e qualificação profissional. Para isso, há necessidade 
de elaboração de um projeto por parte da autoridade penitenciária estadual ou federal 
visando à remição pela leitura, assegurando, entre outros critérios, que a participação 
do preso seja voluntária e que exista um acervo de livros dentro da unidade 
penitenciária. De acordo com a norma, o preso deve ter o prazo de 22 a 30 dias para 
a leitura de uma obra, apresentando ao final do período uma resenha a respeito do 
assunto, que deverá ser avaliada pela comissão organizadora do projeto. Cada obra 
lida possibilita a remição de quatro dias de pena, com o limite de doze obras por ano, 
ou seja, no máximo 48 dias de remição por leitura a cada doze meses. 
 
No que tange ao exposto, Gomes (2008) diz que: 
 
“é fundamentalmente uma forma de poder que potencializa virtudes e pessoas. 
O direito à educação é muito mais do que um direito à sala de aula. É um direito 
proeminente à maior qualidade de vida. A singularidade do sistema prisional e 
a pluralidade dos sujeitos detentos reivindica uma educação prisional que deixe 
de ser pensada como um benefício e seja vista como a razão de ser do sistema 
prisional”. (GOMES, p.44, 2008) 
 
Mas, independentemente da remição, a leitura virou hábito entre presos. E 
outros benefícios são considerados tanto por presos, quanto por profissionais 
que atuam junto ao sistema. Condenado há nove anos por estupro, um dos 
mais banidos pela sociedade, um preso de 43 anos acredita que esteja 
evoluindo enquanto ser humano, através dos livros. 
 
A religião vem de suma importância na questão da ressocialização já que ela 
proporciona uma convivência integralizada dos indivíduos, consegue despertar 
sentimentos que muitas vezes são deixados de lado devidos o maltrato que 
estão sujeitos na prisão, podemos ter como alguns sentimentos o perdão a 
paciência dentre outros. A mesma traz aos condenados uma nova forma de 
afrontar a situação que estão, não só na questão da vivencia dentro do presidio, 
mas também quando saírem, vendo sua saída de forma positiva que poderá 
conseguir uma verdadeira ressocialização e terá reais oportunidades de 
começar uma vida nova. A dignidade no trato enquanto ser humano é um direito 
inerente a todos os indivíduos, por esse motivo os problemas estão aí e se 
tornam cada vez maiores, existem as ideias do que possa ser feito para que 
possa ser transformada a situação, as leis estão à disposição de todos, mas 
não bastam apenas normas se elas não são cumpridas como devem, é 
necessário colocar em prática de maneira efetiva as normas existentes em 
nosso ordenamento bem como a LEP que tem-se como uma normatização 
específica a respeito do assunto. 
Portanto, a situação nos presídios brasileiros é caótica e não atendem às finalidades 
essenciais da pena quais sejam punir e recuperar. É necessário que sejam 
implementadas políticas públicas voltadas para a organização desse sistema e 
promover uma melhor efetivação da Lei de ExecuçãoPenal. 
 
Os meios de Inclusão do Trabalho no Sistema Prisional 
 
O desenvolvimento profissional do preso é fundamental no sistema prisional, é a única 
forma da sociedade mostrar ao criminoso uma forma diferente de trabalhar e manter-
se. Neste caso, faz-se referência ao criminoso profissional, se o sistema prisional 
oferecer ao preso uma formação profissional aceita pela sociedade, demonstrando a 
ele formas de lucrar licitamente com aquela formação que recebeu, este quando sair 
da prisão, terá capacitação profissional para manter um estilo de vida lícito. 
 
Para isso, as condições de trabalho no sistema prisional devem atender aos princípios 
de higiene e salubridade, além dos princípios constitucionais de segurança do 
trabalho, o ambiente do trabalho prisional deve ser melhor que os demais ambientes 
prisionais, de forma que o preso trabalhador se sinta motivado a sair da cela para uma 
oficina, devendo-se optar no sistema prisional por espécies de trabalho que supram 
as necessidades pessoais do condenado, sejam compatíveis com sua inteligência, 
com suas habilidades específicas. Conforme Hassem (1999) cita o caso de presos 
urbanos que são encaminhados para penitenciárias agrícolas, as condições de 
trabalho, para este trabalhador serão infamantes, aviltantes, posto que não respeita o 
que ele será. 
 
Assim, o trabalho do preso não deve ser visto unicamente como forma de ele pagar 
sua dívida com a sociedade, mas como a forma dele optar por uma nova forma de 
viver, durante o cumprimento da pena e após seu cumprimento, na vida em liberdade, 
para que não volte a delinquir. Um ponto negativo do sistema que não reeduca o 
preso, não lhe oferece trabalho, mas apenas segrega o condenado pela prática de 
crimes, transformando as prisões em depósitos temporários de seres humanos 
indesejados pela sociedade, existe uma enorme probabilidade de reincidência, tanto 
para o criminoso profissional, posto que não foi ressocializado, como para o criminoso 
eventual, já que pode pesar sobre si o estigma da prisão, sua rotulação e consequente 
segregação do convívio social. Este indivíduo que não é reincidente em potencial 
acaba se tornando um criminoso profissional por pura falta de opção. Neste estágio 
em que se apresenta o sistema, pode-se dizer que a incidência é o que gera a 
reincidência. 
Em vista disto, a busca por melhores condições de sobrevivência impulsionou a 
sociedade para uma evolução tão grande que criou a necessidade da existência de 
uma mega estrutura estatal de resolução de conflitos, que atualmente no Brasil aplica-
se a segregação temporária do infrator das normas sociais, fazendo-se necessário 
para a manutenção da ordem, mas acontece que o sistema além de punir muito pouco 
do total de infrações ocorridas, pune mal, pune somente por punir. Sendo, necessário 
pensar em uma forma que habilite o infrator das normas sociais a conviver 
pacificamente em sociedade, formula ainda não encontrada. 
Alguns modelos ideais são propostos com bastante frequência, entretanto, nem tudo 
que é ideal é viável. O Estado precisa dispender dinheiro para a prevenção de 
desigualdades sociais e solução de problemas emergentes, como a saúde da 
população, sendo difícil encontrar uma forma de conseguir dinheiro para ressocializar 
os indivíduos que violam as leis. Onde, a proposta, então, é que o indivíduo segregado 
do convívio social pelo aprisionamento tenha no trabalho lícito e prazeroso uma nova 
forma de viver em harmonia com os demais. Na qual este trabalho apresenta-se como 
solução, pois a sociedade vê o trabalho como algo necessário, e o homem trabalhador 
como virtuoso, e por consequência, aceito. 
Entretanto, o trabalho, no sistema prisional, ainda não atingiu a todos os presos, vezes 
por falta de vagas em oficinas ou empresas, e por conta dos presos não quererem 
trabalhar. Sendo assim, o trabalho no sistema é direito e também uma obrigação 
imposta ao preso e tem como finalidades reduzir ou acabar com a ociosidade destes, 
ociosidade esta que no sistema prisional nunca é benéfica quando por longos 
períodos, assim como é na vida de qualquer pessoa livre. Aquele preso que tem no 
crime seu meio de subsistência, como trabalho habitual a prática do ilícito penal, seja 
qual for o crime estelionatos, tráfico ilícito de entorpecentes, homicídio, entre outros, 
o trabalho no sistema serve como forma de incutir uma nova forma de ver o trabalho, 
nova forma de lidar com o dinheiro e de ganhar dinheiro, incutindo valores e 
demonstrando a viabilidade de viver dignamente dentro da licitude. 
 
Para os presos que não tem o crime como meio de vida o trabalho é importante no 
sentido de retirar da ociosidade, já que para o preso que praticou um crime por deslize, 
ou qualquer outro fator que não a obtenção de dinheiro, não para a subsistência sua 
e da família, dificilmente voltará a delinquir, pois o castigo nestes casos costuma 
funcionar, entretanto poderá voltar a delinquir se, ao chegar na sociedade, for 
descriminado por sua condição de egresso do sistema, pelo que poderá praticar 
crimes, inclusive com o aprimoramento técnico do que aprendeu com os colegas de 
cárcere que utilizavam o crime para sobreviver. 
Com isso, é importante estudar formas de reinserção no seio de onde ele habitará, 
quando sair da prisão, e onde viverá com sua família, formas essas que poderão dar 
melhoria de vida e manter suas mentes sempre ocupadas, longe de pensamentos 
ilícitos, pois após se redimir o ex-detento apenas deseja se reintegrar dentro da 
sociedade. Assim, para ambos os casos o trabalho é importante, e deve ser executado 
da forma mais digna e prazerosa possível, dada sua importância. 
 
CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise da ressocialização 
dos detentos, que se tratou do ato de reingresso no mercado de trabalho em ambiente 
dentro das penitenciárias ao invés de algum estabelecimento particular. Essa 
insatisfação com o ambiente predomina no próprio sistema prisional pois cria um 
ambiente propício para um comportamento ainda mais violento por parte do detento. 
Dessa forma, esta pesquisa tentou contribuir para a reinserção do ex-detento no 
mercado de trabalho, a mesma tem como função proporcionar condições harmônicas 
ao condenado para a integração social. De fato, o trabalho dentro do sistema prisional 
não é somente possível como já se apresenta como uma realidade em alguns Estados 
pelo Brasil. Portanto, a ressocialização de ex apenados surge como forma de resgatar 
a dignidade humana destes indivíduos. 
O objetivo desta pesquisa foi o sistema prisional para a ressocialização dos detentos 
com base nos problemas da superlotação, da importância da ressocialização dos 
detentos e nos meios de inclusão do trabalho no sistema prisional. Esta questão 
levantada na pesquisa foi respondida no desenvolvimento da pesquisa quando o 
Estado possui o dever de promover a reintegração dos detentos à sociedade da qual 
foi segregado durante a pena, a contribuição desse reingresso seria o trabalho se 
tornar um instrumento produtivo que atuará como propulsor de uma educação, ou 
reeducação do detento. 
Assim, a ressocialização como meio de trazer de volta aqueles indivíduos que um dia 
fizeram parte da sociedade, sejam beneficiados pela inclusão do trabalho, meios estes 
que proporcionaram aos detentos um mecanismo onde trará oportunidades de 
retornar a trabalhar e poder sustentar suas famílias como muitos possuem. Afinal, a 
prática da ressocialização dos detentos a sociedade significa dizer que irá ter mão de 
obra disponível para o Estado e menos frequência de infrações penais pelas cidades. 
Contudo, pudemos abordar também a metodologia pedagógica aos condenados, está 
por sua vez, traz uma nova forma de afrontar a situação que estes se encontram, não 
só na questão da vivencia dentro do presidio, mas também quando saírem, vendo sua 
saída de forma positivaque poderá conseguir uma verdadeira ressocialização e terá 
reais oportunidades de começar uma vida nova. 
Portanto, de qualquer modo, é possível concluir que não há nenhuma norma que 
proíba expressamente a prática da ressocialização dos apenados no sistema 
prisional, pelo contrário há normas regulamentadoras que deixam clara o viés deste 
tema. Diante disto, é fundamental ocorrer mudanças extremas neste sistema como a 
modernização de estruturas penitenciarias, a descentralização com a edificação de 
novas cadeias pelas cidades, a ampliação da assistência jurídica, melhorias na 
assistência médica, social e psicológica, a expansão de novos projetos que visem à 
ocupação e o trabalho do detento, separar presos reincidentes dos primários, 
acompanhar a reintegração social dos reclusos, oferecer garantias de retorno ao 
mercado de trabalho e outras providencias se fazem necessárias. 
Referencias 
 
BARATTA, A. Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da 
reintegração social do sentenciado. Alemanha: Universidade de Saarland, 2007. 
Disponível em: . Acesso em: 14 maio 202021. 
 
BITENCOURT, C. R. Criminologia crítica e o mito da função ressocializadora da pena. 
In: BITTAR, W. A criminologia no século XXI. Rio de Janeiro: Lumen Juris e BCCRIM, 
2007. BRASIL. Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984. 
Institui a Lei de Execução Penal. Brasília: Congresso Nacional, 1984. Disponível em: 
.Acesso em :13/ de janeiro de 2022 
Presidência da República. Mensagem no 310, de 15 de junho de 2010. Brasília: PR, 
2010. Disponível em: .Acesso 02 fevereiro 2022 
JULIÃO, E. F. A ressocialização através do estudo e do trabalho no sistema 
penitenciário brasileiro. 2009. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em 
Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do 
Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. SÁ, A. Sugestão de um esboço de 
bases conceituais para um sistema penitenciário. São Paulo: SAP, 2005. Disponível 
em: . Acesso em: 5 maio 2021. 
SALLA, F.; LOURENÇO, L. C. Aprisionamento e prisões. In: LIMA, R. S.; RATTON, 
J. L.; AZEVEDO, R. (Orgs.). Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 
2014. 
 ANDRÉ, Fernanda Paim Socas. O Trabalho No Sistema Prisional Como Fator De 
Reinserção Social Do Preso E Combate A Violência. Disponível Em: 
Https://Juridicocerto.Com/P/Fernanda-Paim-Socas/Artigos/O-Trabalho-No-Sistema-
Prisional-Como-Fator-De-Reinsercao-Social-Do-Preso-E-Combate-A-Violencia-4238. 
Acesso Em: 18 Mai. 2020. 
 
ASSIS, Rafael Damaceno De. A Realidade Atual Do Sistema Penitenciário 
Brasileiro. Direitonet. Disponível Em: 
Https://Www.Direitonet.Com.Br/Artigos/Exibir/3481/A-Realidade-Atual-Do-Sistema-
Penitenciario-Brasileiro. Acesso Em: 16 Mai. 2020. 
 
BANCO NACIONAL DE MONITORAMENTO DE PRISÕES, CONSELHO 
NACIONAL DE JUSTIÇA <https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario/cadastro-
nacional-de-presos-bnmp-2-0/>, acesso em 26 de julho de 2020. 
 
CALMON, Jeferson Vieira. Análise Do Processo De Ressocialização, Com Foco À 
Reinserção Do Indivíduo Na Sociedade. Disponível Em: 
Https://Monografias.Brasilescola.Uol.Com.Br/Direito/Analise-Processo-
Ressocializacao-Com-Foco-A-Reinsercao-Individuo.Htm. Acesso Em: 18 Mai. 2020. 
 
CAMARGO, Virginia. Realidade Do Sistema Prisional No Brasil. In: Âmbito Jurídico, 
Rio Grande, Ix, N. 33, Set 2006. Disponível Em: <Http://Www.Ambito-
Juridico.Com.Br/Site/Index.Php?N_Link=Revista_Artigos_Leitura&Artigo_Id=1299>. 
Acesso Em 16 Mai. 2020. 
 
CAPPELLARI, Mariana. Política Nacional De Trabalho No Âmbito Do Sistema 
Prisional. Disponível Em: Https://Canalcienciascriminais.Com.Br/Politica-Nacional-
Trabalho/. Acesso Em: 21 Mai. 2020. 
 
Constituição Da República Federativa Do Brasil (1988) 
 
Corte Interamericana De Direitos Humanos. Jurisprudência Da Corte Interamericana 
De Direitos Humanos. Brasília: Ministério Da Justiça, 2014. 7 V. 
 
DESCARTES, René. Discurso Do Método, 2003. Disponível Em: < 
Http://Ateus.Net/Artigos/Filosofia/Discurso-Do-Metodo/ >. Acessado Em: 23 Maio. 
2020. 
 
DIAS, Sandro; Oliveira, Lourival José De. A Reinserção Social Através Do Trabalho: 
Responsabilidade Empresarial No Resgate Da Dignidade Da Pessoa Humana. 
Disponível Em: Http://Npa.Newtonpaiva.Br/Letrasjuridicas/Wp-
Content/Uploads/2016/09/Lj-0537.Pdf. Acesso Em: 21/05/2020. 
 
GRECO, Rogério. Direitos Humanos, Sistema Prisional E Alternativa À Privação De 
Liberdade. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
GRECO, Rogério. Curso De Direito Penal: Parte Geral. 4 ª Ed. Rev., Atual E Ampl. 
Rio De Janeiro: Impetus, V.1, 2011. 
 
LEBRE, Marcelo. Pacote Anticrime: anotações sobre os impactos penais e 
processuais. Curitiba: Editora Aprovare, 2020. 
 
Lei de Execução Penal nº 7.210, de 11 de julho de 1984. 
 
MACHADO, Nicaela Olímpia; Guimarães, Isaac Sabbá. A Realidade Do Sistema 
Prisional Brasileiro E O Princípio Da Dignidade Da Pessoa Humana. Disponível Em: 
Https://Www.Univali.Br/Graduacao/Direito-Itajai/Publicacoes/Revista-De-Iniciacao-
Cientifica-Ricc/Edicoes/Lists/Artigos/Attachments/1008/Arquivo%2030.Pdf, 
Camboriú/Sc, P. 1-16, 18 Maio 2020. 
 
Ministério da Justiça e Segurança Pública. Dados sobre população carcerária do 
Brasil são atualizados. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-
seguranca/2020/02/dados-sobre-populacao-carceraria-do-brasil-sao-atualizados. 
Acesso em: 06 Out. 2020. 
 
Naciones Unidas (1987) Convenção Contra A Tortura E Outros Tratamentos Ou 
Penas Cruéis, Desumanos Ou Degradantes (Disponível Online: 
Https://Www2.Camara.Leg.Br/Atividadelegislativa/Comissoes/Comissoes-
Permanentes/Cdhm/Comite-Brasileiro-De-Direitos-Humanos-Epolitica-
Externa/Convtorttratpencrudesdegr.Html) 
 
Naciones Unidas: Derechos Humanos (Disponível Online: 
Https://Www.Ohchr.Org/Sp/Professionalinterest/Pages/Internationallaw.Aspx) 
Acesso em: 06 Out. 2020. 
 
NETO, Manoel Valente Figueiredo; Mesquita, Yasnaya Polyanna Victor De 
Oliveira;Teixeira, Renan Pinto; Rosa, Lúcia Cristina Dos Santos. A Ressocialização 
Do Preso Na Realidade Brasileira: Perspectivas Para As Políticas Públicas. 
Disponível Em: Https://Ambitojuridico.Com.Br/Cadernos/Direito-Penal/A-
Ressocializacao-Do-Preso-Na-Realidade-Brasileira-Perspectivas-Para-As-Politicas-
Publicas/. Acesso Em: 18 Mai. 2020. 
 
RESENDE, Gabriela Samara De. O Sistema Penitenciário E A Ressocialização Do 
Apenado. Disponível Em: Https://Jus.Com.Br/Artigos/68664/O-Sistema-
Penitenciario-E-A-Ressocializacao-Do-Apenado. Acesso Em: 18 Mai. 2020. 
 
ROIG, Rodrigo Duque Estrada. Um princípio para a execução penal: numerus 
clausus. Revista Liberdades, nº 15, janeiro/abril de 2014, Publicação do Instituto 
Brasileiro de Ciências Criminais, p. 105. 
 
SOUSA, Jucyelle Bezerra Cavalcante E Tamilys Morais (Ed.). Dificuldades Dos Ex-
Apenados Em Reingressar No Mercado De Trabalho. Disponível Em: • 
Https://Ambitojuridico.Com.Br/Cadernos/Direito-Penal/A-Reinsercao-Do-
Reeducando-Por-Meio-Do-Trabalho/. Acesso Em: 04 Mar. 2020. 
 
VIEIRA, Jeniffer. Aplicação Da Lei De Execução Penal E A Reinserção Social Do 
Preso. Disponível Em: Https://Jus.Com.Br/Artigos/78462/Aplicacao-Da-Lei-De-
Execucao-Penal-E-A-Reinsercao-Social-Do-Preso. Acesso Em: 21 maio.2020.

Continue navegando