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Apostila de AutoCAD

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SUMÁRIO 
 SUMÁRIO .................................................................................................................. 1 
CAPITULO I. ................................................................................................................... 3 
I.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 
I.2 HISTÓRICO ..................................................................................................... 3 
I.3 NOÇÕES GERAIS SOBRE O AUTOCAD ............................................................ 5 
I.4 SISTEMAS E ENTRADAS DE COORDENADAS .................................................. 6 
I.5 CRIAÇÃO DE ENTIDADES ............................................................................... 7 
I.6 HACHURAS..................................................................................................... 7 
I.7 COTAS ............................................................................................................ 7 
I.8 CORES E TIPOS DE LINHAS ............................................................................. 8 
I.9 CAMADAS ...................................................................................................... 8 
I.10 VISUALIZAÇÃO DO DESENHO ........................................................................ 9 
I.11 EDIÇÃO DO DESENHO.................................................................................... 9 
I.12 PLOTAGEM .................................................................................................... 9 
I.13 OPERAÇÃO DO PROGRAMA ........................................................................ 10 
I.14 ARQUITETURA DO AUTOCAD ...................................................................... 11 
I.15 PORTABILIDADE ........................................................................................... 12 
CAPITULO II. ................................................................................................................ 13 
II.1 INICIANDO UMA SESSÃO ............................................................................. 13 
II.2 O EDITOR GRÁFICO (AUTOCAD 2016) ......................................................... 13 
II.3 OBTENDO AJUDA ON LINE .......................................................................... 22 
II.4 INICIANDO UM NOVO DESENHO ................................................................ 24 
II.5 CARREGANDO UM DESENHO EXISTENTE .................................................... 25 
II.6 GRAVANDO OS ARQUIVOS .......................................................................... 26 
II.7 SAINDO DO AUTOCAD ................................................................................. 28 
CAPITULO III. ............................................................................................................... 29 
III.1 SISTEMAS DE COORDENADAS ..................................................................... 29 
III.1.1 COORDENADAS ABSOLUTAS.................................................................. 29 
III.1.2 COORDENADAS CARTESIANAS .............................................................. 29 
III.1.3 COORDENADAS POLARES ...................................................................... 30 
III.2 COORDENADAS RELATIVAS ......................................................................... 30 
III.2.1 COORDENADAS CARTESIANAS RELATIVAS ............................................ 31 
III.2.2 COORDENADAS POLARES RELATIVAS .................................................... 32 
III.3 SISTEMA DE COORDENADAS GLOBAL ......................................................... 33 
III.4 SISTEMA DE COORDENADAS DO USUÁRIO ................................................. 33 
III.5 ÍCONE DE UCS .............................................................................................. 34 
III.6 DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE TRABALHO ................................................. 36 
III.7 ENTRADA DE COORDENADAS PELO CURSOR .............................................. 41 
CAPITULO IV. .............................................................................................................. 49 
IV.1 REGENERAÇÃO DA IMAGEM ....................................................................... 49 
IV.2 COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO ................................................................... 52 
CAPITULO V. ............................................................................................................... 61 
V.1 CRIAÇÃO DE ENTIDADES ............................................................................. 61 
V.2 COMANDOS PARA CRIAÇÃO DE ENTIDADES ............................................... 61 
 
V.3 ANCORAGEM DE ENTIDADES ...................................................................... 77 
CAPITULO VI. .............................................................................................................. 86 
VI.1 MODOS DE SELEÇÃO DE ENTIDADES .......................................................... 86 
VI.2 COMANDOS DE EDIÇÃO DE ENTIDADES ..................................................... 88 
VI.3 MODIFICADORES DE COMANDOS ............................................................. 115 
VI.4 EDIÇÃO DE ENTIDADES COM GRIPS .......................................................... 116 
CAPITULO VII. ........................................................................................................... 123 
VII.1 DEFININDO PROPRIEDADES DAS NOVAS ENTIDADES ............................... 123 
VII.1.1 CORES ................................................................................................. 123 
VII.1.2 TIPOS DE LINHA .................................................................................. 125 
VII.1.3 PESO DA LINHA ................................................................................... 128 
VII.1.4 CAMADAS ........................................................................................... 129 
VII.2 EXIBINDO, ALTERANDO E HERDANDO PROPRIEDADES DAS ENTIDADES . 135 
CAPITULO VIII. .......................................................................................................... 138 
VIII.1 HACHURA.................................................................................................. 138 
VIII.2 CRIAÇÃO DE BLOCOS ................................................................................ 147 
CAPITULO IX. ............................................................................................................. 158 
IX.1 TEXTOS ...................................................................................................... 158 
CAPITULO X. .............................................................................................................. 168 
X.1 DIMENSIONAMENTO ................................................................................ 168 
X.2 EDIÇÃO DAS DIMENSÕES .......................................................................... 185 
X.3 COMANDOS ULTILITÁRIOS ........................................................................ 193 
X.4 ESTILOS DE DIMENSIONAMENTO. ............................................................ 198 
X.4.1 LINES ..................................................................................................... 200 
X.4.2 SYMBOLS and ARROWS ........................................................................ 203 
X.4.3 TEXT ...................................................................................................... 205 
X.4.4 FIT ......................................................................................................... 207 
X.4.5 PRIMARY UNITS .................................................................................... 210 
X.4.6 ALTERNATE UNITS ................................................................................ 213 
X.4.7 TOLERANCES .........................................................................................214 
CAPITULO XI. ............................................................................................................. 218 
XI.1 COMANDOS DE AVERIGUAÇÃO ................................................................ 218 
CAPITULO XII. ............................................................................................................ 227 
XII.1 LAYOUT ...................................................................................................... 227 
XII.1.1 CRIAÇÃO DE LAYOUTS ........................................................................ 228 
 
 
AutoCad 2016 1 
CAPITULO I. 
VISÃO GERAL DO AUTOCAD 
I.1 INTRODUÇÃO 
Este curso destina-se a apresentar o AutoCAD, demonstrando os seus principais 
recursos voltados para o desenho em duas dimensões. Sendo de fundamental importância 
deixar bem claro que este curso, antes de tudo é "um passo inicial" no uso do AutoCAD. Ao 
longo do curso, o aluno fará exercícios de desenhos, para colocar em prática os comandos 
que aprendeu em sala de aula. Apenas isto não é suficiente para ele ser considerado um 
"operador de CAD veloz", será um operador de CAD sem prática para execução de dese-
nhos rápidos. A sua prática e velocidade surgirão de acordo com seu interesse e dedicação 
dentro do curso e fora dele. Tipicamente os usuários de CAD demandam de 25 a 80 horas 
de trabalho supervisionado, antes que possam operar sozinhos uma estação de trabalho. 
De 300 a 500 horas são necessárias para que o usuário tenha produtividade equivalente 
aos métodos manuais (prancheta), e pelo menos de 800 horas em diante são necessárias 
para que ele ganhe o status de expert no sistema. 
Não se espante com a complexidade e comandos do programa, hoje ele segue os 
padrões Windows. O AutoCAD, como qualquer outro software digno do nome, é um pro-
grama cheio de recursos, e com centenas de comandos e variáveis de sistema, as tendên-
cias são para que se torne cada vez mais fácil de operar à medida que são liberadas no 
mercado novas versões. Afinal de contas, os microcomputadores de hoje são milhares de 
vezes mais rápidos do que os primeiros IBM-PC lançados em 1982, e os programas tendem 
a aumentar seus recursos na medida em que as máquinas se tornam mais poderosas. 
Antes de entrarmos nos detalhes de comandos e funções do AutoCAD vejamos um 
pouco de História. Vamos explicar os motivos pelos quais o AutoCAD foi desenvolvido, 
quais eram os empecilhos originais e porque hoje milhares de pessoas ao redor do mundo 
usam o AutoCAD. 
I.2 HISTÓRICO 
O AutoCAD foi desenvolvido em 1982, nesta época o universo de CAD era com-
posto dos seguintes fatores: 
Pessoas 
Um grupo de pessoas com ocupação, grau de educação e experiências diferentes, 
como: engenheiros das mais diversas áreas, arquitetos, cartógrafos, cientistas, projetistas, 
desenhistas, topógrafos, etc. 
 
AutoCad 2016 4 
Produtos 
Os arquitetos com suas plantas das edificações e layouts, os engenheiros eletrôni-
cos com seus circuitos impressos, projetos de produtos executados pelos engenheiros me-
cânicos, etc. Todos envolvidos com uma representação gráfica do produto final, um dese-
nho ou uma série destes, que deveriam ser precisos e específicos da criação destes produ-
tos. Assim temos um vasto grupo de profissionais que usam como principal linguagem de 
comunicação desenhos simples ou extremamente complexos, usando métodos manuais 
para sua geração, tais como: Régua T, compassos, esquadros, transferidor, prancheta, bor-
rachas, canetas, etc. 
Problemas 
Os problemas inerentes a todas estas áreas eram claros: Baixa produção, especi-
almente em edições e revisões. A precisão era fundamental, mais difícil de conseguir em 
escalas produtivas, através de métodos manuais. 
Não havia facilidade na troca de desenhos entre áreas diferentes. Por exemplo: 
Trocas entre o arquiteto, o engenheiro civil, o projetista das tubulações de água e 
esgoto e o projetista elétrico. 
O procedimento convencional causava grande perda de tempo. Em vários casos 
não havia boa transmissão de informações, especificações técnicas e etc. Fatores que alia-
dos criavam grandes confusões, diminuindo a produção e aumentando os custos. 
Soluções: 
Existiam algumas soluções ao nível de CAD, porém disponíveis para um número 
extremamente limitado de usuários. Empresas como a Intergraph, Computer Vision, HP, 
IBM, etc. E programas como CADAM e IGES eram disponíveis no mercado. Estes sistemas 
forneciam elementos gráficos que eram utilizados na criação e edição de desenhos com o 
auxílio do computador. Entretanto, para a grande massa de usuários que necessitavam de 
um sistema CAD, esta não estava ao seu alcance devido ao elevado custo, somente acessí-
vel pôr uma empresa de grande porte. 
Embora as soluções existentes baseadas em mainframes (grandes computadores, 
hoje quase extintos no mercado) e os microcomputadores apresentassem velocidade, pre-
cisão e versatilidade, o investimento era da ordem de centenas de milhares de dólares, 
além disto, a complexidade dificultava o aprendizado pôr partes dos usuários convencio-
nais (desenhistas e projetistas). A disponibilidade de hardware opcional era inexistente. 
Fazendo com que o usuário adquirisse uma caixa preta com pouquíssima capacidade de 
manuseio. Finalmente existiam conflitos, quanto à prioridade de uso, devido o mau plane-
jamento, disponibilidade de equipamentos e durante o uso intensivo do sistema a degra-
dação do equipamento. 
Em 1982, o aparecimento do primeiro IBM-PC faz surgir um hardware com poten-
cial para a solução das necessidades do usuário potencial de CAD. Entretanto faltava ainda 
um elemento extremamente importante, um programador em transformar um software 
de CAD baseado em mainframe para um CAD baseado nesta nova máquina, sem perder 
suas capacidades. 
Após uma séria análise deste desafio, um grupo de treze especialistas de compu-
tação gráfica em computadores de grande porte, com uma experiência acumulada de mais 
 
AutoCad 2016 5 
de 140 homens/ano, fundaram uma companhia denominada Autodesk, localizada em Sau-
salito, na Baía de São Francisco CA (Califórnia). Dispondo de poucos recursos financeiros 
"US$ 59.000,00", a Autodesk mergulhou no problema, apresentando no Las Vegas Trade 
Show (outono/1982) a versão 1.0 do AutoCAD. A resposta ao novo produto foi extrema-
mente animadora. Os fabricantes e revendedores de microcomputadores estavam ansio-
sos para que o programa fosse executado em suas máquinas e os usuários em potencial 
estavam ávidos para utilizarem a nova ferramenta. Graças à grande aceitação do novo pro-
duto, a Autodesk concentrou-se em redefinir, testar e melhorar o AutoCAD. Após este 
passo, o primeiro usuário do AutoCAD pode começar a utilizá-lo no final de 1983. 
Após a criação da Autodesk e do AutoCAD é claro, mais para frente foram abertas 
as portas para o aparecimento de uma série de outras empresas, internacionais e nacio-
nais. Empresas que verticalizam a "ferramenta" AutoCAD para as necessidades e ramo dos 
usuários. Como: Softwares de Arquitetura, Instalações Prediais, Tratamento de Imagens, 
Engenharia Mecânica, Topografia, Mapeamento e etc. Então nós temos o AutoCAD como 
uma plataforma de trabalho e softwares "rodando" dentro dele denominado de Aplicativo, 
direcionando nosso trabalho com o aumento brutal da produtividade e dos lucros. É similar 
à forma como Windows serve de plataforma para os outros softwares (Word, Excel, Power-
point e etc.), tudo isso graças a linguagens de programação como: Auto LISP, Object ARX e 
etc. São linguagens particulares do AutoCAD, que tratam de inteligência artificial. Outro 
ponto forte é que além de possuirmos um desenho simples ou complexo, temos também 
um grande banco de dados com informações nas diversas entidades do desenho. 
I.3 NOÇÕES GERAIS SOBRE O AUTOCAD 
Aplicações utilizando o CAD são ferramentas extremamente poderosas. A veloci-
dade e facilidade com a qual um desenho pode ser preparado e/ou modificado utilizando-
seum computador oferecem uma vantagem fenomenal sobre o desenho manual. 
Virtualmente não há limites sobre o tipo de desenho que podemos preparar com 
o AutoCAD. Se algum desenho pode ser feito manualmente, então ele pode ser preparado 
com o AutoCAD. A seguir temos algumas das aplicações nas quais o AutoCAD está atuando 
como ferramenta de desenho: 
Desenhos de arquitetura de todos os tipos. 
Desenhos de topografia de todos os tipos. 
Vetorização de plantas escaneadas. 
Diagramas e desenhos de plantas industriais de processos. 
Layout e planejamento de interiores. 
Fluxogramas e diagramas de blocos. 
Gráficos de todos os tipos. 
Desenhos para aplicações eletrônicas. 
Desenhos para aplicações mecânicas. 
Desenhos para aplicações automotivas. 
Desenho de mapas e cartas náuticas. 
Desenho de navios e embarcações. 
Logotipos de companhias. 
 
AutoCad 2016 6 
Desenhos para utilização de CNC e outros tipos de corte. 
As aplicações dos softwares não terminam como desenhos bi ou tridimensionais, 
quando utilizados em conjunto com outros softwares de renderização e animação fabri-
cado pela própria Autodesk, seus desenhos ganham vida e você pode ter uma imagem com 
todas as superfícies e materiais aplicados, ou mesmo obter um filme com a utilização de 
sons e de efeitos especiais. 
À medida que trabalhamos com o AutoCAD, estamos criando muito mais do que 
simples desenhos. Podemos colocar objetos associados em uma única camada, de modo a 
agrupá-las, formando objetos complexos que podemos manipular com muita facilidade. O 
AutoCAD lembra-se da localização, tamanho, cor e detalhes dos objetos que criamos, man-
tendo-os em uma base de dados para posterior análise e/ou manipulação. Ele consegue 
tudo isso porque todas as entidades são vetoriais localizadas no espaço tridimensional. 
I.4 SISTEMAS E ENTRADAS DE COORDENADAS 
O AutoCAD Release 2010 introduziu o conceito de sistemas de coordenadas defi-
nidas pelo usuário (UCS - User Coordinate System). Desta forma, nosso desenho poderá ter 
um sistema de coordenadas globais (WCS - World Coordinate System), e vários sistemas 
locais, cada um com uma origem e uma orientação espacial em relação ao WCS, simulta-
neamente. Os sistemas UCS podem ser nomeados, salvos e recuperados a qualquer ins-
tante. 
Os sistemas de coordenadas UCS nos permitem deslocar o plano de construção, 
simplificando a localização de pontos tridimensionais. Ex: Desenhar o telhado de uma resi-
dência, ou a lateral de uma peça mecânica torna-se muito mais fácil e rápido de se trabalhar 
quando é determinada a posição e orientação do UCS em relação à superfície do desenho. 
Diversos sistemas de unidades podem ser utilizados simultaneamente com o Au-
toCAD. Ex: Métrico (10.45), científico (2.1477E+1), polegadas decimais (33.65"), polegadas 
fracionárias (10-1/2"), etc. Para as unidades lineares, e graus decimais (10.45°), grados 
(10.45g), ou radianos (10.45rad), permitindo assim o usuário trabalhar no sistema que mais 
lhe convém. 
Na base da tela do AutoCAD é apresentado um contador de coordenadas, que in-
dica a posição exata do cursor de tela, utilizando duas coordenadas X, Y. O número de casas 
decimais é apresentado no máximo de 0 a 8 caracteres, mas o AutoCAD trabalha com 14 
dígitos internamente. 
A entrada de coordenadas pode ser feita de várias formas, através do mouse, com 
o movimento e cliques, ou do teclado em forma de coordenadas absolutas ou relativas 
(cartesianas ou polares) e ainda pela mesa digitalizadora. Neste caso são utilizados os filtros 
XYZ, que nos permite definir um ponto na abscissa X, ordenada Y e Z, a ordenada Z é utili-
zada somente para o 3D. Ou ainda através da ancoragem de objetos, quando, por exemplo, 
precisamos ter precisamente um círculo no ponto final de uma linha, ou um polígono no 
meio de um retângulo, etc. Garantindo assim a precisão matemática dos pontos. 
 
 
AutoCad 2016 7 
I.5 CRIAÇÃO DE ENTIDADES 
A maior parte do trabalho com o AutoCAD consiste em posicionar entidades em 
coordenadas específicas. Uma entidade é um elemento pré-definido que é colocado em 
um determinado local da área gráfica, ou seja, através de um simples comando. Linhas, 
círculos, arcos, pontos, são exemplos de entidades, tudo que é desenhado no AutoCAD é 
denominado de entidade. 
Todos os desenhos efetuados no AutoCAD, pôr mais complexos que sejam, con-
sistem na realidade de uma combinação de entidades, também conhecidas como primiti-
vas. 
As entidades planas abordadas neste curso, que são aquelas que ocupam apenas 
um plano no espaço, podem ser desenhadas a uma elevação específica conhecida como 
cota Z, acima ou abaixo do plano XY do sistema de coordenadas no qual o UCS é corrente. 
Em adição à elevação muitas entidades podem ter uma espessura associada, isto é, elas 
podem ser extrudadas com um determinado valor, positivo ou negativo. 
 
Neste curso veremos apenas as entidades planas projetadas no plano de constru-
ção XY do sistema de coordenadas global, sem nos preocuparmos com a cota Z ou outros 
planos de construção. 
I.6 HACHURAS 
Podemos fazer tipos de hachuras diferentes, com tamanhos e cores variadas com 
muita facilidade. Utilizando recursos de seleção de objetos, ou clicando para detectar as 
áreas a hachurar automaticamente, e se no futuro tivermos que fazer uma modificação no 
desenho hachurado (Ex: Aumento de tamanho da área hachurada), a hachura é redese-
nhada automaticamente. 
I.7 COTAS 
O AutoCAD nos permite fazer cotas com apenas dois cliques na tela, ou ainda com 
uma simples seleção do objeto a ser cotado. Todos os tipos de cotas podem ser criados 
sem dificuldade. Como: tipo de cotas das mais diversas áreas, formas de apresentação das 
linhas de chamada e linhas de extensão, tipos de representação na intercessão das linhas 
(Ex: setas para mecânica, pontos para arquitetura, traços para arquitetura, etc.), cores se-
paradas para cada parte, casas decimais, etc. 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 8 
I.8 CORES E TIPOS DE LINHAS 
Podemos atribuir uma cor e um tipo de linha a cada entidade do desenho. A cor é 
dada pôr números, que seleciona a cor real na qual a entidade será apresentada no vídeo. 
Um tipo de linha é uma sequência específica de segmentos de reta alternados com pontos 
e espaços. Utilizando estas propriedades, podemos chamar a atenção para detalhes impor-
tantes no desenho, ressaltar alterações recentes ou apresentar o relacionamento entre as 
entidades, isto é, a representação de uma aresta tracejada com uma espessura diferente 
das linhas cheias. É importante ressaltar que no AutoCAD as cores das entidades podem 
definir qual caneta será utilizada na sua plotagem. 
I.9 CAMADAS 
No AutoCAD desenhamos em partes de desenhos, denominada de Layers, que na 
realidade são camadas, não havendo restrição quanto a sua quantidade. O conceito de ca-
madas é similar aos de folhas transparentes aplicados em várias áreas gráficas. Este recurso 
nos permite visualizar e imprimir determinadas camadas sem restrição de combinação en-
tre elas. 
Uma cor, um tipo de linha e espessura é atribuído para cada camada em particular, 
ao invés de em cada entidade. 
Ex: Quero fazer uma planta de arquitetura, então determinarei suas camadas. 
 
CAMADAS CORES TIPOS DE LINHAS: ESPESSURA DE LINHAS 
Paredes Branco Contínua 0.50 
Piso Vermelho Contínua 0.15 
Portas Verde Contínua 0.20 
Janelas Verde Contínua 0.20 
Cotas Vermelho Contínua 0.15 
Textos Verde Contínua 0.20 
Projeção do Telhado Amarelo Tracejado 0.20 
 
Depois das camadas determinadas, poderemos começar o desenho, todas as pa-
redes na camada paredes, todas as portas na camada portas, todas as janelas na camada 
janela, e assim pôr diante. 
Podemos também congelar camadas selecionadas de um desenho, de modo que 
elas não serão mais visualizadas ou "plotadas", podemos também travar camadas selecio-
nadas, de modo que as entidades que ela possui não serão modificadas pôr nenhum co-
mando de edição, isto é, apagada, movida, etc.AutoCad 2016 9 
I.10 VISUALIZAÇÃO DO DESENHO 
O AutoCAD nos oferece várias maneiras de visualização enquanto o projeto estiver 
sendo preparado ou até mesmo depois de pronto. Podemos trabalhar simultaneamente 
com o monitor gráfico dividido em várias janelas nas mais diversas configurações possíveis, 
com cada uma em uma vista estabelecida pelo usuário, facilitando a construção de desenho 
tridimensional. Qualquer mudança feita no desenho em qualquer vista é refletida automa-
ticamente nas outras. 
O AutoCAD pode apresentar até 16 janelas simultâneas nas mais diversas configu-
rações. 
Além disso, possuímos recursos de zoom e pan, que nos permitem ampliar ou re-
duzir a imagem do desenho no vídeo através de comandos muito simples. O comando 
ZOOM tem poder em até um trilhão de vezes, isto é, o equivalente a termos todo o sistema 
solar em verdadeira grandeza no vídeo e visualizarmos o primeiro passo de Neil Armstrong 
na Lua. Podemos ainda deslocar o vídeo sobre o desenho em qualquer direção, sem alterar 
seu tamanho relativo, utilizando o comando pan. O melhor é que tudo pode ser visto e 
feito em tempo real, isto é, com o usuário acompanhando a cada momento o desloca-
mento, as ampliações e reduções do desenho no vídeo. 
Podemos também ver nosso desenho de qualquer ponto no espaço, até mesmo 
de dentro de outro. Através da mudança do ponto de vista podemos examinar em detalhes 
todas as partes do objeto como se estivéssemos caminhando ao seu redor. 
De qualquer ângulo de observação, podemos escolher entre projeções paralelas, 
perspectiva cônica, bem como secionar o objeto entre dois planos, esconder suas arestas, 
etc. Tudo em "RealTime" como é dito. 
I.11 EDIÇÃO DO DESENHO 
Os recursos de edição do AutoCAD facilitam as correções ou revisões dos projetos. 
Pôr exemplo: Podemos mover um objeto que estava em um local para uma nova coorde-
nada, colocá-lo em uma camada diferente, ou até mesmo apagá-lo. Se no final destas ope-
rações o quisermos de volta, um simples comando facilitará, restaurando imediatamente. 
 
I.12 PLOTAGEM 
O AutoCAD permite a plotagem de um desenho tanto em traçadores gráficos 
"plotters", como em impressoras gráficas "matriciais ou laser", ou em arquivos de imagens 
raster para leitura com outros programas gráficos. A escala de plotagem é definida pelo 
usuário somente no momento da mesma. Permitindo assim que o desenho seja preparado 
sem escala, em verdadeira grandeza "1:1", e assim plotado na escala desejada "1:50", 
"1:100", "1:75", "2:1", etc. Deixando de lado todos aqueles complicados métodos antigos, 
facilitando muito o trabalho do desenhista. 
 
AutoCad 2016 10 
No caso de traçadores gráficos os tamanhos do desenho devem seguir a capaci-
dade de cada plotter, geralmente são pouco maiores que o formato A0 na sua largura e no 
seu comprimento ficando a critério do projeto, tendo limite máximo no final da bobina de 
papel. No caso das impressoras gráficas como forma de impressão, estamos literalmente 
restritos aos seus limites, não sendo muito recomendado, neste caso existem plotadoras 
particulares que fazem o serviço. 
I.13 OPERAÇÃO DO PROGRAMA 
O AutoCAD pode ser operado pelo teclado, pelo menu pull down e pelos ícones. 
Uma vez estando no editor gráfico, vários menus nos auxiliam na preparação do desenho. 
 
Menu Pull Down: 
Fica localizado na parte superior do vídeo e segue os padrões e estilos do Windows 
como base. 
 
Screen Menu: 
Fica localizado na parte lateral do vídeo. Ele permite que forneçamos os comandos 
simplesmente apontando com um dispositivo (mouse, mesa digitalizadora, teclas de dire-
ção do teclado). 
 
Menu Button: 
Se o cursor de sua mesa possuir vários botões, poderão ser atribuídos a estes al-
guns comandos do AutoCAD mais frequentemente utilizados. No caso do mouse de três 
botões, pôr padrão, o botão esquerdo é o de clique, o do meio aciona o Object Snap, e o 
direito representa o enter ou menu de atalho para comandos que utilizem. 
 
Barra de Ícones: 
São barras que permitem acionar qualquer comando com apenas um clique do 
mouse. Ficam disponibilizados na tela do vídeo e permitem ao usuário determinar sua lo-
calização e configuração. 
 
Quadro de Diálogos: 
São quadros de diálogos que facilitam a comunicação com o usuário, seguindo 
também os padrões Windows. São apresentados em vários comandos, geralmente em co-
mandos de menu que possuem reticências no final do seu nome (...), ou comandos digita-
dos que tenham seu nome iniciado com DD. Ex: DDLMODES, DDMODIFY, DDCHPROP, DDR-
MODES, etc. 
 
 
AutoCad 2016 11 
I.14 ARQUITETURA DO AUTOCAD 
O AutoCAD foi projetado como um sistema de desenho em uso geral. Entretanto, 
muitas companhias têm seus próprios padrões, assim como cada desenhista possui seu 
próprio estilo. Para satisfazer as necessidades de cada operador do AutoCAD, ele foi total-
mente elaborado utilizando o conceito de arquitetura aberta. Desta forma, você pode: 
Definir seus próprios menus, configurações e aparência de tela (cores, fontes, íco-
nes, aparência do cursor de tela), entre outras. Automatizando as operações utilizadas com 
mais frequência. 
Definir abreviações para os comandos mais utilizados. 
Criar arquivos script para automatizar sequências longas de comandos. 
Definir suas próprias fontes de texto, ou utilizar qualquer fonte TrueType (Win-
dows). 
Definir novos tipos de linhas. 
Definir novos tipos de hachuras. 
Definir novos estilos de dimensionamento (cotas). 
Criar templates com parâmetros customizados para ganho de velocidade e au-
mento de produtividade. 
Alternar variáveis de ambiente, de forma a adaptá-las para necessidades específi-
cas. 
Alterar os arquivos de HELP, para retratar novos comandos que você implantou. 
A utilização de formatos universais de arquivos criados pela própria Autodesk, 
com finalidade de comunicação com outros softwares. 
Criação de arquivos SLIDES, para melhor apresentação de projetos. 
Utilizar a linguagens de programação (AutoLisp, Object ARX), já embutida no Au-
toCAD, com a finalidade de executar cálculos, automatizar tarefas repetitivas, ler arquivos 
de banco de dados externo, criar novos comandos para o AutoCAD ou redefinir melhor os 
que já existem. 
Utilizar linguagens de programação de alto nível, como C++, ADS interface (Auto-
CAD Development System), ASE (AutoCAD SQL Extension), Visual Basic, entre outras. De-
senvolvendo cálculos em alta velocidade, conectando o AutoCAD a softwares externos, ou 
associando base de dados gráfica a banco de dados externo. 
Além disso, o AutoCAD pode ser totalmente moldado e adaptado às necessidades 
de seus clientes. 
O AutoCAD trabalha com uma base de dados totalmente associativa, significando 
que você pode conectar dados numéricos ou alfanuméricos para descrever os elementos 
gráficos de um desenho, e então manipular e extrair informações necessárias para produzir 
documentos como: Listas de materiais, podendo exportar para softwares de cálculos, lista 
de quantitativos, lista de equipamentos, etc. 
Sendo o sistema aberto de CAD com a maior base instalada no mundo, o AutoCAD 
recebe um enorme suporte de aplicações desenvolvidas por terceiros. Estes produtos ver-
ticalizam o AutoCAD e o ajustam precisamente às suas necessidades, seja você um Arqui-
teto, um Engenheiro Civil, um Engenheiro Mecânico, etc. Hoje em dia existem aplicações 
para quase todas as áreas. 
 
AutoCad 2016 12 
I.15 PORTABILIDADE 
Outra razão para a grande aceitação do AutoCAD é a facilidade com a qual seus 
desenhos podem ser transferidos entre diferentes computadores e entre diferentes siste-
mas operacionais. Um desenho preparado no AutoCAD pode ser utilizado pôr qualquer ou-
tro sistema que o execute, independente do sistema operacional ou equipamento. E isto é 
válido não somente para os arquivos de desenho como também para os outros arquivos 
que constituem o AutoCAD e que podem ser manipulados pelos usuários como arquivos de 
menus, arquivos de rotinas externas, bibliotecade símbolos, abreviação de comandos, etc. 
A portabilidade do AutoCAD elimina a necessidade de conversão para formatos 
genéricos de arquivos que podem corromper ou perder dados durante o processo. Esta é 
uma característica que garante que podemos passar nossos dados para empresas contra-
tadas que utilizem o AutoCAD, sem maiores problemas, que geralmente são custosos e 
demorados. 
 
AutoCad 2016 13 
CAPITULO II. 
ACESSANDO O AUTOCAD 
Este capítulo descreve as formas básicas de comunicação do usuário com o Auto-
CAD e as terminologias adotadas pelo mesmo, sendo o curso ministrado em plataforma 
Windows. 
II.1 INICIANDO UMA SESSÃO 
Partindo do princípio, com AutoCAD já instalado e completamente configurado no 
seu computador. 
Para acessar o AutoCAD é muito simples. Já dentro do Windows, basta dar dois 
cliques com o mouse no ícone de atalho do AutoCAD, que foi instalado na área de trabalho 
do Windows, ou clicar em Iniciar, da barra de tarefas do Windows, depois em Programas, 
depois em Autodesk e AutoCAD e no ícone do AutoCAD que é apresentado. 
II.2 O EDITOR GRÁFICO (AUTOCAD 2016) 
Imediatamente após a abertura do AutoCAD, será carregado na tela de seu com-
putador o editor gráfico, ou seja, o ambiente no qual serão preparados os seus desenhos. 
A figura abaixo mostra as regiões do editor gráfico (Novo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Menu Browser (Navegador de Menus) 
 
 
AutoCad 2016 14 
Esta tela de abertura é padrão no programa recém instalado. A forma como o Au-
toCad abre, depende do estado da variável de sistema Startup. A tela acima indica que a 
variável (Startup) está ajustada para o valor inical 3.Seu acesso dse dá somente pela linha 
(prompt) de comando – command line. 
 
 
 
 
Esta variável controla o que é exibido quando o aplicativo é iniciado ou quando 
um novo desenho é aberto. A cada valor ajustado, 0, 1, 2 ou 3, a partida de um novo arquivo 
é diferente. Quando se altera o valor padrão de 3 para qualquer um dos outros valores 
supracitados é necessário fechar e abrir novamente o aplicativo para que a mudança de 
estado funcione. 
 
Controla se a caixa de diálogo Create New Drawing é exibida quando um novo 
desenho é iniciado com NOVO ou QNEW. Também controla se a caixa de diálogo Startup 
será exibida quando o aplicativo for iniciado. 
 
Quando a variável de sistema FILEDIA está definida como 0, caixas de diálogos de 
arquivo não são exibidas. Os valores para a variável Startup são: 
 
0- Começa um desenho sem configurações definidas. 
1- Exibe a caixa de diálogo Inicialização ou Criar novo desenho. 
2- A guia Iniciar é exibida. Se estiver disponível no aplicativo, uma caixa de diálogo perso-
nalizada é exibida. 
3- A guia Iniciar é exibida e a faixa de opções é pré-carregada ao abrir ou criar um novo 
desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 15 
Para abrir um desenho novo basta clicar em Start Drawing. A figura abaixo (parcial) 
mostra a tela do novo desenho. Incorporada na versão 2016 a aba Start, que facilita a aber-
tura de novos desenhos. 
 
 
 
 
Incorporada também nesta versão 2016 uma nova funcionalidade que permite fe-
char uma série de desenhos abertos mantendo apenas o desenho ativo opção Close All 
Other drawings ou fechar todos coma opção Close All. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 16 
 
Também é possível acessar pelo menu de contexto os comando para abrir 
e salvar os arquivos além de outros. Basta clicar no triangulo invertido do ícone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o navegador de menus é possível procurar documentos recém-salvos ou 
abertos, assim como procurar por comandos de menus. 
 
Recursos: 
 
Procura por comandos de menu por nome, descrição ou sinônimo. 
Fixar arquivos para a lista de documentos abertos ou recentes. 
Classificar os arquivos por data ou tipo na lista de documentos abertos ou recen-
tes. 
 
 
 
 
Campo de busca 
Documentos recentes 
 
AutoCad 2016 17 
Quick Access Toolbar (Barra de Acesso Rápido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ribbon (Faixa) 
 
 
 
 
 
Tabs (Barra de Etiquetas) 
 
 
Panels (Barra de Painéis) 
 
 
 
 
 
Panel Titles (Barra de Títulos de Painéis) 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 18 
Área de Trabalho (WORKSPACE) 
Área de trabalho são conjuntos de menus, barras de ferramentas e paletas que 
são agrupadas e organizadas, para que você possa trabalhar em um ambiente de desenho 
personalizado e orientado à tarefa. 
 
 
 
 
 
 
A figura abaixo mostra as regiões do editor gráfico com a variável STARTUP ajus-
tada para o valor 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 19 
Menu Bar (Barra de Menu) 
Situado no lado direito da tela gráfica, este menu pode ser configurado de acordo 
com a preferência do usuário, lembrando que este é um dos menus mais complexos pos-
suindo vários submenus. 
 
 
Toolbars (Barras de Ferramentas) 
 
 
Screen Menu ou Menu de Vídeo 
Situado no lado direito da tela gráfica, este menu pode ser configurado de acordo 
com a preferência do usuário, lembrando que este é um dos menus mais complexos pos-
suindo vários submenus. 
Para acessá-lo, devemos levar o cursor para o menu, e escolher com o clique do 
mouse a opção desejada, se nesta opção existir mais algum submenu, este será apresen-
tado. 
 
 
 
 
Área Gráfica 
É a região do vídeo onde são apresentadas todas as entidades gráficas de um de-
senho. Pode ser considerada como local de preparo e apresentação dos desenhos. Imagine-
a como sendo um “papel infinito” onde desenhamos, possuindo vários recursos para visu-
alização dos desenhos. 
Linha ou Área de Comandos: 
 
 
 
AutoCad 2016 20 
É a área do AutoCAD destinada à comunicação com o usuário, mostrando qual 
comando está ativo, ou esperando que o usuário responda as perguntas destinadas à exe-
cução dos comandos. Normalmente esta área consiste de três linhas, podendo ser configu-
rada para quantas o usuário desejar. 
A linha de comandos tem a característica de aceitar as teclas de ENTER ou SPACE 
para confirmar ou terminar os comandos. Para escolha de opções ou entrada de coorde-
nadas, exceto na hora de digitar texto com comandos de texto. Outra característica é o 
simples acesso ao último comando utilizando o ENTER ou SPACE, também permite que se-
jam acionados comandos que já foram utilizados sem que este tenha de ser digitado nova-
mente, utilizando os recursos das teclas de direção para cima e para baixo na escolha do 
comando. 
Na execução dos comandos do AutoCAD as mensagens são apresentadas na área 
de comandos. Para selecionar uma das opções apresentadas, basta que seja digitada a letra 
maiúscula da opção e ENTER ou SPACE, ou o botão da direita do mouse. A opção default é 
apresentada entre os sinais de < >, como mostrado no exemplo. 
 
Command: z 
ZOOM 
Specify corner of window, enter a scale factor (nX or nXP), or 
[All/Center/Dynamic/Extents/Previous/Scale/Window] <real time>: 
 
Neste caso para acionar as opções basta digitar as letras A, C, D, E, P, etc. A opção 
Realtime está no default, para utilizá-la é só teclar o ENTER. 
Cursor de Tela: 
 
 
 
O cursor de tela corresponde a duas linhas perpendiculares apresentadas na área 
gráfica, a interseção entre estes dois eixos é o ponto de localização do cursor. Dependendo 
do comando em andamento este cursor pode tomar outras formas, quadradinho (pickbox), 
ponto, etc. 
A movimentação do cursor pode ser feita através de teclado, mesa digitalizadora 
ou mouse. 
Barra de Status: 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 21 
A função da barra de status é informar em que estado encontra-se o AutoCAD, em 
qual posição o cursor está no espaço 3D, se estamos com o SNAP, ORTHO, GRID, POLAR, 
OSNAP, OTRACK, DUCS, DYN, LWT e QP ativo em ícones ou botões. 
Passando ao usuário todas as informações necessárias para operar no software 
com tranquilidade. 
Contador de Coordenadas: 
 
 
A área gráfica é um plano coordenado em relação à origemde um sistema de co-
ordenada definida pelo usuário. Quando o cursor estiver em movimento, o contador apre-
senta a posição absoluta do mesmo, em coordenadas cartesianas ou polares. Podemos 
também configurar sua aparência da melhor forma usando variáveis ou até mesmo, co-
mandos para determinar a quantidade de casas decimais. 
Quadro de Diálogos 
Os quadros de diálogos conhecidos como (dialog boxes) facilitam a interação do 
usuário com o AutoCAD. 
O trabalho utilizando quadros se torna mais fácil quando utilizamos o mouse, mas 
todas as suas opções podem ser acessadas pelo teclado seguindo os padrões Windows, 
estes quadros funcionam como os demais quadros no Windows, com todos aqueles cam-
pos para preencher e configurar, contendo os clássicos botões, OK, CANCEL, APPLY, HELP. 
Se a variável interna FILEDIA for diferente de zero, alguns comandos não apresentarão qua-
dros de diálogo. 
Teclado 
Mesmo o AutoCAD contendo esta gama de menus, o teclado é um dos maiores 
aliados, se não o maior. As operações em sua maioria são mais rápidas utilizando o teclado 
do que em qualquer outro caminho. 
Usuários que trabalham com o teclado produzem mais, trabalham com mais segu-
rança, e se pretendem aprimorar seus conhecimentos, como em programação para Auto-
CAD, terão mais facilidade em aprender. Além destes fatores, hoje em dia fundamentais, 
podemos customizar os comandos de uma forma mais fácil do que personalizar menus, 
utilizando o arquivo ACAD.PGP. 
Neste arquivo podemos abreviar qualquer comando no AutoCAD. Ainda podemos 
utilizar as teclas de função como, F1, F2,..., F11, que serão vistas mais à frente nos seus 
respectivos comandos. As teclas ENTER e barra de espaço têm a mesma função, acionar, 
confirmar, terminar comandos. Temos também as combinações de teclas, (Ctrl seguido do 
sinal de + e uma letra evidente), para acionar comandos, Ctrl+N, Ctrl+O, Ctrl+S, etc., estas 
combinações são mostradas do lado direito do nome do comando no menu de barras. 
 
 
AutoCad 2016 22 
Mouse 
É uma ferramenta indispensável e fundamental para se trabalhar com o AutoCAD, 
é utilizado em quase todos os momentos é composto pôr três ou dois botões ou uma roda 
no meio. O botão da esquerda é conhecido como botão de PICK ou CLIQUE, então quando 
alguém disser: “Vamos clicar com o mouse,...”, ou melhor, “Vamos dar um pick com o 
mouse”, já sabemos o que devemos fazer. 
O botão do meio ou roda serve para acionar o Object Snap, no caso da roda serão 
os comandos de zoom e pan, que também pode ser modificado. 
O botão da direita, quando pressionado na área gráfica apresenta o menu de ata-
lho rápido, e quando pressionado em cima de alguma barra de ferramentas, abre o quadro 
de diálogos Toolbars, que serve para configurar as barras de ferramentas do AutoCAD. 
Agora que já temos pôr completo toda a apresentação do AutoCAD, podemos co-
meçar a entrar em seus comandos. 
As formas de se trabalhar são várias, cada usuário irá adaptar-se da melhor forma 
possível, como cada desenhista possui um estilo próprio de trabalho, no AutoCAD cada 
usuário irá escolher a melhor maneira e não só o estilo contará para que ele se destaque 
dos demais. A forma mais correta de se trabalhar é utilizar uma das mãos no teclado para 
digitar comandos abreviados e a outra no mouse para fornecer pontos e acionar as opções 
com os outros botões do mouse, e somente quando um comando de nome grande que não 
foi abreviado deve ser digitado com as duas mãos para obter maior velocidade. 
 
 
 
II.3 OBTENDO AJUDA ON LINE 
HELP 
Descrição: Apresenta como funcionam todos os comandos do AutoCAD, lista to-
das as suas variáveis internas mostrando para que servem, lista comandos que foram atu-
alizados, entre outros. Enfim, ajuda o usuário em qualquer momento. 
O comando HELP pode ser ativado de maneiras diferentes, a partir do prompt de 
comandos digitando HELP, dentro dos comandos que possuam quadros de diálogos cli-
cando no botão HELP ou pressionando a tecla de função F1. 
 
 
Sintaxe: 
 Menu: Help Help 
 Command entry: help HIDE Atalho: FHIDE 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 23 
Ao digitarmos na linha comando HELP ou apertando a tecla F1 ou ainda clicando 
no ícone apresenta-se a seguinte janela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Note que é possível trocar o idioma inglês para português Brasil (ou outro dispo-
nibilizado pela Autodesk), bastando clicar no globo no canto superior direito da janela de 
diálogo. També é possível fazer o download do Help para trabalho off-line. 
 
Na palheta conteúdo, temos informações correspondentes aos campos que pos-
suem ícones de livros, que com um simples duplo clique, aciona a opção desejada. 
Ao acessar a palheta Índice, podemos achar e aprender os comandos em forma de 
Índice. Permite achar qualquer comando apenas digitando seu nome no campo. Este co-
mando encontrado será apresentado na parte inferior, então neste mesmo campo clicare-
mos no comando encontrado e em seguida no botão “Exibir” para exibir seu conteúdo. 
Ao acessar a palheta pesquisar, podemos localizar qualquer palavra que possua 
alguma relação com o comando ou simplesmente escolher um tópico de ajuda para abor-
dar. 
Este comando é composto também pelo botão Imprimir, que envia estes conteú-
dos para uma impressora instalada no sistema. 
 
AutoCad 2016 24 
II.4 INICIANDO UM NOVO DESENHO 
NEW 
Descrição: O comando NEW nos permite especificar um novo trabalho baseando-
se em um arquivo de Template (arquivo com padrões configurados), ou especificar confi-
gurações do arquivo, antes de iniciá-lo. Após este processo de escolha é só clicar em OK 
para confirmar. 
 
Sintaxe: 
 Toolbar: Standard 
 Menu: 
 File NewAt the Command prompt, enter new. 
 Command entry: new 
 
Ao digitarmos o comando NEW, apresenta-se o seguinte quadro de diálogos. 
 
 
 
Por defaut ele abre na janela de Template, que são arquivos já pré-configurados, 
estes arquivos possuem a extensão “DWT”, este é um arquivo que já possui seus limites, 
suas padronizações de camadas, seus estilos de texto, estilos de cotas, moldura e carimbo, 
enfim um arquivo gabarito. Além dos arquivos que já vem com o software, podemos criar 
e escolhê-los em outro diretório no computador. Caso você não tenha criado um arquivo 
template, através do botão Open você pode selecionar o seu arquivo, ou as opções Métri-
cas ou Inglesas. 
 
AutoCad 2016 25 
II.5 CARREGANDO UM DESENHO EXISTENTE 
OPEN 
Descrição: Este comando nos permite selecionar e carregar um desenho que já foi 
criado (gravado) para a área gráfica do AutoCAD. Este comando é muito parecido em quase 
todos os softwares, então segue os padrões do Windows. 
Sintaxe: 
 Toolbar: Standard 
 Menu: File OpenAt the Command prompt, enter open. 
 Command entry: open 
 
O comando OPEN apresenta o seguinte quadro de diálogos. 
 
 
 
Neste quadro podemos escolher uma determinada pasta em nosso diretório, onde 
se encontra o arquivo de desenho a ser aberto. Depois de encontrado, clicaremos no nome 
do arquivo e em seguida no botão Abrir. Desta maneira abriremos qualquer desenho feito 
no AutoCAD. 
 
AutoCad 2016 26 
Temos também a opção Partial no triangulo ao lado do botão Open, que ao acio-
narmos abre o quadro abaixo. 
 
 
 
Nela podemos escolher qual vista e quais camadas desejamos carregar e apenas 
estas. 
II.6 GRAVANDO OS ARQUIVOS 
Para prevenir que não percamos o nosso trabalho pôr uma falha de energia, de-
vemos salvar o nosso arquivo frequentemente durante sua preparação. Salvar significa sim-
plesmente o ato de gravar o trabalho (desenho que está sendo preparado) no disco rígido 
ou no flexível de um computador. Ele poderá ser aberto durante outra atualização ou veri-
ficação de rotina. 
Salvar é recomendado, quando iremos fazer outra atividade no meio de um traba-
lho (ir tomar um café, ou ir até o banheiro, pôr exemplo), não devemos esquecer, a cada 
hora de trabalho também é bem interessante salvar o arquivo, ou quando o usuárioachar 
que já produziu o bastante. 
Quando um desenho existente é salvo, o AutoCAD realiza uma cópia de segurança 
do original anterior, ele contém o mesmo nome do original. Este arquivo é conhecido como 
Backup, pois a sua extensão é “.BAK”, neste momento ocorrendo qualquer problema com 
o original podemos utilizar a sua cópia bak, para isso, em qualquer gerenciador de arquivos 
podemos renomea-lo para um arquivo qualquer “.DWG” e está resolvido o problema. 
 
 
 
AutoCad 2016 27 
SAVE 
Descrição: Salva o desenho, permanecendo no editor gráfico. 
Sintaxe: 
 Toolbar: Standard 
 Menu: File SaveAt the Command prompt, enter qsave. 
 Command entry: qsave 
Após digitado o comando volta a pedir um comando. Caso seja um arquivo novo 
sem nome será acionado o comando SAVEAS automaticamente. 
SAVEAS 
Descrição: Salva um desenho a partir de outro, permitindo associar a este, um 
nome diferente do original, permanecendo no editor gráfico. 
Sintaxe: 
 Menu: File Save AsDoes not exist in the menus. 
 Command entry: saveas 
Após digitar o comando aparece o seguinte quadro. 
 
 
 
Neste quadro, no campo “SAVE IN”, iremos escolher o local onde será armazenado 
o arquivo de desenho. No campo “FILE NAME”, será digitado o nome do arquivo a ser salvo. 
 
AutoCad 2016 28 
Se por acaso, ou propositalmente escolhermos um arquivo que já exista na pasta, 
o AutoCAD irá nos perguntar se queremos gravar pôr cima do que já existe ou não. Isso 
acontece quando queremos substituir um desenho pôr outro. 
 
Após tudo configurado é só acionar o botão Salvar. No campo “FILES OF TYPE”, É 
possível salvar um desenho em uma versão anterior do formato de desenho (DWG) ou do 
formato de intercâmbio de desenhos (DXF) ou ainda salvar um desenho como um arquivo 
de modelo (DWT). 
 
 
II.7 SAINDO DO AUTOCAD 
EXIT 
Descrição: Este comando nos permite sair do AutoCAD. 
Sintaxe: 
 Menu: File Exit At the Command prompt, enter close. 
 Command entry: quit 
 
Para fechar uma seção do AutoCad em uma só operação, basta clicaro no canto 
superior direito (acima da Ribbon) da tela no botão indicado . Estando com um ou mais 
arquivos abertos na mesma seção, abre-se uma janela de diálogo perguntado ao usuário 
se deseja salvar o ou os arquivos. Evidentemente a janela não será exibida se tivermos salvo 
previamente o ou os arquivos antes de fecharmos o programa. 
 
 
 
Para fechar apenas um arquivo corrente, basta clicar no botão indicado 
 no canto direito abaixo do Ribbon. Igualmente abre-se uma janela de diálogo idêntica ao 
do caso anterior com a opoção de salvamento. 
 
 
 
AutoCad 2016 29 
CAPITULO III. 
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ÁREA GRÁFICA 
Este capítulo está relacionado com coordenadas e a área gráfica. O AutoCAD é um 
software completamente matemático, que trabalha nos eixos X, Y e Z, e ele utiliza coorde-
nadas o tempo todo para determinar tamanho de retas, arcos, raio de círculos, localização 
de pontos, etc. Só para complementar, praticamente tudo que fazemos no AutoCAD, ne-
cessita de coordenadas (absolutas ou relativas). Existem vários tipos de coordenadas, ire-
mos abordar as que permitem o usuário trabalhar em duas dimensões. As demais coorde-
nadas são utilizadas para três dimensões, veremos no curso avançado. 
III.1 SISTEMAS DE COORDENADAS 
No AutoCAD possuímos dois tipos de coordenadas, a ABSOLUTA e a RELATIVA. 
Dentre estes dois tipos, podemos dividir e utilizar as coordenadas cartesianas ou 
polares. Dependendo do tipo de desenho a ser preparado, iremos escolher as coordenadas 
que melhor atenda as nossas necessidades. 
III.1.1 COORDENADAS ABSOLUTAS 
Consideramos então que a área gráfica seja uma folha milimetrada, cada ponto 
localizado nesta área é um ponto no fixo espaço 3D, que possui coordenadas, isto é, possui 
valores numéricos que correspondem àquela localização. 
III.1.2 COORDENADAS CARTESIANAS 
Coordenadas cartesianas são expressas pelos eixos do plano cartesiano corrente, 
utilizando as letras X, Y, Z e sendo o eixo Z utilizado somente para 3D, então usaremos 
somente X, Y, se ignorarmos este eixo ele assume Z=0. Os eixos são separados pôr vírgula 
e casas decimais são separadas pôr ponto. Para trabalhar com este sistema, basta substituir 
os valores de x e y pela fórmula X,Y. 
 
 
Ex: Ponto 2.5 em x e ponto 3 em y, logo chegaremos àquele ponto. 
 Ponto -2 em x e ponto 2 em y. logo chegaremos àquele ponto. 
O desenho a seguir mostra esta coordenada. 
 
 
 
AutoCad 2016 30 
 
III.1.3 COORDENADAS POLARES 
Coordenadas polares são expressas pôr direções, utilizando os ângulos como 
forma de orientação e valores para a distância a ser percorrida. Então utilizaremos a se-
guinte fórmula para esta coordenada D<Â, onde D é igual à distância que será percorrida e 
 é o ângulo que ela forma com o plano corrente. 
 
Ex: Ponto 3<60, será 3 unidades direcionadas à 60 graus. 
 Ponto 2<225, será 2 unidades direcionada à 225 graus. 
O desenho a seguir mostra a coordenada. 
 
 
 
 
 
III.2 COORDENADAS RELATIVAS 
Todo comando que pede entrada de coordenadas, primeiramente nos pede uma 
coordenada absoluta e a partir daí segue com coordenadas absolutas ou relativas ao último 
ponto. 
O comando Line pôr exemplo, inicialmente pede uma coordenada absoluta para 
seu primeiro ponto e em sua sequência pede uma série de coordenadas que tanto podem 
ser absolutas quanto relativas, quando usamos as coordenadas relativas, neste comando o 
próximo segmento de reta terá uma distância em função ao seu último segmento. 
 
AutoCad 2016 31 
Exemplo de sequência de coordenadas com o comando Line para desenhar um 
retângulo de 6 x 4: 
 
Command: LINE Nome do Comando 
LINE From point: 1.5,1 Coordenadas Absolutas 
To point: @6,0 Coordenadas Relativas 
To point: @0,4 Coordenadas Relativas 
To point: @-6,0 Coordenadas Relativas 
To point: @0,-4 Coordenadas Relativas 
To point: Término do Comando 
 
Reparando as coordenadas acima, o que diferencia uma coordenada absoluta de 
uma coordenada relativa é a utilização do caractere @. Com as coordenadas acima fizemos 
um retângulo com uma sequência de coordenadas absolutas e relativas. Cada coordenada 
relativa corresponde a um segmento deste retângulo. 
Agora que já entendemos os conceitos de coordenadas relativas veremos suas 
aplicações em Coordenadas Cartesianas e Polares. 
III.2.1 COORDENADAS CARTESIANAS RELATIVAS 
As coordenadas cartesianas relativas possuem as mesmas definições das coorde-
nadas cartesianas absolutas. Sua única diferença é possuir o caractere @ na frente dos seus 
valores e referenciar-se ao último ponto. Os eixos são separados pôr vírgula e casas deci-
mais são separadas pôr ponto. Para trabalhar com este sistema, basta substituir os valores 
de x e y pela fórmula @X,Y. 
 
Com o mesmo exemplo do comando Line sendo que agora vendo seu desenho: 
Command: LINE Nome do Comando 
LINE From point: 1.5,1 Coordenadas Absolutas 
To point: @6,0 Coordenadas Relativas 
To point: @0,4 Coordenadas Relativas 
To point: @-6,0 Coordenadas Relativas 
To point: @0,-4 Coordenadas Relativas 
To point: Término do Comando 
 
AutoCad 2016 32 
 
III.2.2 COORDENADAS POLARES RELATIVAS 
As coordenadas polares relativas possuem as mesmas definições das coordenadas 
polares absolutas. Sua única diferença é possuir o caracter @ na frente dos seus valores e 
referenciar-se ao último ponto. Então utilizaremos a seguinte fórmula para esta coorde-
nada @D<Â, onde D é igual à distância referente que será percorrida e  é o ângulo que 
ela forma com o plano corrente. 
 
Com o exemplo do comando Line para desenhar um triângulo de lado 30: 
 
Command: LINE Nome do Comando 
LINE From point: 3,4 Coordenadas Absolutas 
To point: @3<0 Coordenadas Relativas 
To point: @3<120 Coordenadas Relativas 
To point: @3<240 Coordenadas Relativas 
To point: Término do Comando 
 
Segue o desenho do Triângulo Equilátero. 
 
 
 
Com as coordenadas fornecidas o desenho estará pronto. 
 
AutoCad 2016 33 
 
III.3 SISTEMA DE COORDENADAS GLOBALO AutoCAD utiliza um sistema de coordenadas fixo, que é comum à todos os de-
senhos. Este sistema não pode ser alterado, tendo suas posições fixas na área gráfica. 
Sendo conhecido como WCS (World Coordinate System). Ao acionarmos o AutoCAD, o ar-
quivo template default entra sempre com a posição visual padrão WCS, isto é, com os eixos 
X e Y em planta e o eixo Z direcionado para cima (simulando uma visão de topo do dese-
nho). 
 
 
 
 
III.4 SISTEMA DE COORDENADAS DO USUÁRIO 
Com o WCS fixo, o desenho em 3D torna-se um tanto complexo, sendo que para 
facilitá-lo foi criado o UCS (User Coordinate System), conhecido como sistema de coorde-
nadas do usuário, ou sistema de coordenadas locais. A origem deste sistema de coordena-
das pode ser localizada em qualquer local do WCS, e seus eixos podem estar orientados em 
qualquer direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 34 
Os sistemas de coordenadas do usuário nos permitem deslocar o plano de cons-
trução e simplificar o posicionamento de pontos tridimensionais, como mostrado abaixo 
para a construção do círculo na face da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não existem limites para o número de sistemas de coordenadas de usuário que 
podemos definir num desenho, já que podemos atribuir nomes identificando os mesmos. 
Obs: Não abordaremos neste curso os comandos que permitem manipular o UCS, 
pois este recurso não é de utilidade em duas dimensões e sim em três dimensões. 
 
III.5 ÍCONE DE UCS 
Para nos auxiliar a distinguir a orientação do sistema de coordenadas, em um de-
senho podemos nos referir ao ícone de UCS, também conhecido como UCSICON. Este ícone 
mostra a orientação do UCS corrente indicando a direção positiva dos eixos X e Y. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um quadrado aparece na junção dos eixos X e Y do ícone, então o UCS corrente é 
o sistema de coordenadas WCS. Se o ícone estiver localizado na origem do UCS corrente, 
um + será apresentado no quadrado do ícone. Se as linhas dos eixos se encontrarem sem 
que, nenhuma passe pela outra então estamos vendo o UCS de cima, isto é, na posição 
positiva do eixo Z. Se as linhas passarem então estamos visualizando por baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCad 2016 35 
UCSICON 
Descrição: Este comando é utilizado para indicar a origem e orientação do sistema 
de coordenadas corrente, através do ícone de UCS. Desde a Release 10 do AutoCAD que 
podemos trabalhar em um universo tridimensional. Com o objetivo de orientar o operador 
na relação entre a janela e o plano de trabalho corrente, existe um símbolo conhecido 
como UCSICON que identifica a orientação e localização dos eixos cartesianos XYZ e a ori-
gem do sistema de coordenadas corrente. Este ícone ser apresentado de várias maneiras 
ao longo do trabalho. 
 
Sintaxe: 
 Ribbon: View tab UCS panel Display UCS Icon. 
 Menu: View Display UCS Icon On 
 Command entry: ucsicon 
 
Enter an option [ON/OFF/All/Noorigin/ORigin/Properties] <ON>: 
Onde 
ON: Liga o ícone de UCS. 
OFF: Desliga o ícone de UCS. 
All: Nos permite fazer as alterações em todas as janelas ativas. 
Noorigin: Faz com que o ícone seja apresentado no canto inferior esquerdo da 
janela corrente. 
ORigin: Faz com que o ícone seja apresentado na origem do sistema de coor-
denadas corrente. Se a origem estiver fora do vídeo, ou se o UCSICON 
não puder ser totalmente apresentado no vídeo, o ícone é apresen-
tado no canto inferior esquerdo da tela (este é o default do AutoCAD). 
Properties: Mostra a caixa de diálogo do UCS Icon, na qual você pode controlar o 
estilo visibilidade e posicionamento do UCS icon. 
 
 
 
 
 
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III.6 DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE TRABALHO 
Como estudamos anteriormente, para situar pontos, localizar entidades e mover-
nos pela tela, utilizamos um sistema de coordenadas ortogonais cartesianas. A abscissa X 
especifica a localização horizontal e a ordenada Y, a vertical. Desta maneira, todo ponto no 
desenho pode designar-se mediante um par de números, isto é, suas coordenadas (X,Y). O 
ponto (0,0) situa-se geralmente no canto inferior esquerdo do desenho. 
Para separar os números X e Y de cada coordenada, emprega-se a vírgula. Desta 
forma, o ponto (7,9) situa-se 7 unidades à direita do 0 no eixo horizontal X e 9 unidades 
acima do 0 no eixo vertical Y. Em números que apresentem casas decimais, é utilizado o 
ponto como separador decimal, de modo que podemos ter um ponto definido como 
(7.4314,9.8876). Também é válida a utilização de valores negativos para definir coordena-
das, tais como (-7,9) ou (-7.884,-9.756). No AutoCAD, as coordenadas são fornecidas pelo 
operador e apresentadas pelo sistema sem os parênteses. 
O vídeo funciona como uma janela na qual podemos observar o desenho inteiro 
ou parte dele. As coordenadas se referem às localizações fixas do desenho e não às que 
estão no vídeo no momento da visualização. A distância absoluta entre coordenadas é 
constante, ainda que com os fatores de ampliação ou redução ela possa parecer maior ou 
menor. Em outras palavras se uma linha possui 10 unidades de comprimento, indepen-
dente do tamanho em que ela seja apresentada na tela ela terá 10 unidades, isso porque 
entidades no AutoCAD são vetores com valores e coordenadas. 
Como vimos anteriormente, o sistema de coordenadas também pode utilizar o 
eixo Z para definir a elevação de um ponto acima do plano de construção. Neste curso não 
iremos abordá-lo, pois se trata de 3D. 
É importante padronizar a relação entre a unidade de trabalho e o mundo real. No 
AutoCAD (e em qualquer outro CAD) geralmente não desenhamos em escala. Os desenhos 
são preparados em verdadeira grandeza, e a escala é determinada depois, na hora de “plo-
tar” o desenho, ou na hora de enquadrá-lo em um formato qualquer. Em países que utili-
zam unidades imperiais, geralmente é adotada a relação de 1 unidade de trabalho igual a 
1 polegada ou algumas vezes igual a 1 pé. Nos países que utilizam o sistema métrico, é 
comum encontrarmos a definição de que 1 unidade de trabalho igual a 1 metro. Entretanto 
não é raro encontrarmos arquitetos utilizando 1 unidade = 1 centímetro, ou engenheiros 
mecânicos utilizando 1 unidade = 1 milímetro. Qualquer uma destas definições não oferece 
maiores problemas, mas é importante que ela seja padronizada dentro da empresa para 
que a mesma não vire uma “Torre de Babel”. Vejamos comandos sobre este assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
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UNITS 
Descrição: Define o formato de apresentação, quantidade de casas decimais, en-
trada de coordenadas, distâncias e ângulos. 
 
Sintaxe: 
 Menu: Application menu Drawing Utilities Units 
 Menu: Format UnitsAt the Command prompt, enter units. 
 Command entry: units 
 Atalho: UN 
 
 
 
Define formatos de unidade e ângulo. 
 
Length: Especifica a unidade atual de medida e a precisão para as unidades atuais. 
 
Type: Define o formato atual para as unidades de medida. Os valores incluem Architectural, 
Decimal, Engineering, Fractional, e Scientific. Os formatos Engineering e Architectural pro-
duzem exibições em pés e polegadas e assumem que cada unidade de desenho representa 
uma polegada. Os outros formatos podem representar qualquer unidade real. 
 
Precision: Especifica o número de casas decimais ou tamanho fracionário exibido para me-
didas lineares. 
 
Angle: Especifica o formato de ângulo atual e a precisão para a exibição do ângulo atual. 
 
Type: Define o formato do ângulo atual. 
 
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Precision: Define a precisão para a exibição do ângulo atual. 
As seguintes convenções são utilizadas para as várias medidas de ângulo: graus decimais 
aparecem como números decimais, grados aparecem com um sufixo g em letra minúscula 
e radianos aparecem com um sufixo r em letra minúscula. O formato graus/minutos/se-
gundos usa d para graus, ' para minutos, e " para segundos; por exemplo: 123d45'56.7" 
As unidades de topografia mostram ângulos como direções, utilizando N ou S para 
indicar norte ou sul, graus/minutos/segundos para indicara distância do ângulo a leste e 
oeste em relação ao norte ou sul e L ou O para leste ou oeste; por exemplo: 
N 45d0'0" E 
O ângulo é sempre menor que 90 graus, sendo exibido no formato graus/minu-
tos/segundos. Se ele for precisamente norte, sul, leste ou oeste, apenas uma única letra 
representando o ponto da bússola será exibida. 
 
Clockwise: Calcula positivos os ângulos no sentido horário. A direção padrão dos ângulos 
positivos é o sentido anti-horário. 
Quando for solicitado um ângulo, você poderá apontar na direção desejada ou inserir um 
ângulo, independentemente da configuração especificada para Clockwise. 
 
Insertion Scale: Controla a unidade de medida para blocos e desenhos que são inseridos 
no desenho atual. Bloco ou desenho criado com unidades que são diferentes das unidades 
especificadas com esta opção, redimensionado quando inserido. A escala de inserção é a 
proporção das unidades usadas no bloco ou desenho de origem e as unidades usadas no 
desenho de destino. Selecionar Unitless para inserir o bloco sem redimensionar para se 
ajustar às unidades específicas. 
 
Observação: Na guia User Preferences da caixa de diálogo Options, as configurações de 
Source Content Units e Target Drawing Units são utilizadas quando Insertion Scale está de-
finida como Unitless, seja no bloco de origem ou no desenho de destino. 
 
Sample Output: Exibe um exemplo das configurações atuais para unidades e ângulos. 
 
Lighting: Controla a unidade de medida para a intensidade de luzes fotométricas no dese-
nho atual. 
 
Observação: Para poder criar e usar luzes fotométricas, uma unidade diferente de Generic 
precisa ser especificada na lista de opções. Se Insertion Scale for definida para Unitless, 
uma mensagem de aviso é exibida informando-o que a saída renderizada pode não ser a 
esperada. 
 
 
 
 
 
 
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Direction: Exibe a caixa de diálogo Direction Control. 
 
 
 
Base Angle: Configura a direção do ângulo zero. As opções a seguir afetam a entrada de 
ângulos, o formato de exibição e a entrada de coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. 
East: Especifica a direção Leste da bússola (padrão). 
North: Especifica a direção Norte da bússola. 
West: Especifica a direção Oeste da bússola. 
South: Especifica a direção Sul da bússola. 
Other: Especifica uma direção diferente dos pontos da bússola. 
Angle: Especifica um valor para o ângulo zero quando Other é selecionado. Você pode es-
pecificar o ângulo inserindo um valor. 
 
Pick an Angle Button: Define o ângulo zero na área gráfica baseado no ângulo de uma linha 
imaginária que liga dois pontos quaisquer que podem ser especificados com o dispositivo 
apontador. Disponível apenas quando a opção Other estiver selecionada. 
 
Como já foi visto anteriormente, os valores determinados para o comando UNITS 
são propriedades do desenho e ficam armazenados com este, podendo ser redefinido a 
qualquer momento. No Brasil, provavelmente definiremos para as unidades lineares o sis-
tema decimal com duas casas após a vírgula e para unidades angulares o sistema de graus 
decimais com uma casa após a vírgula. O padrão de orientação dos ângulos do AutoCAD 
normalmente é respeitando o ângulo zero para a direita com sentido na direção anti-horá-
ria. 
 
 
 
 
 
 
ms-its:C:/Arquivos%20de%20programas/AutoCAD%202009/help/acad_acr.chm::/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-527a.htm#WSc30cd3d5faa8f6d815ee671ffc2d6228c-7fc6
 
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LIMITS 
Descrição: Este comando permite ao usuário definir o tamanho dos limites de seu 
desenho, através do fornecimento de coordenadas absolutas para o canto inferior es-
querdo e canto superior direito. Este comando permite ainda que a propriedade de limites 
esteja ativada (poderemos desenhar somente dentro dos limites) ou desativada (podere-
mos desenhar fora dos limites). 
 
Sintaxe: 
 Menu: Format Drawing LimitsAt the Command prompt, enter limits. 
 Command entry: limits 
Specify lower left corner or [ON/OFF] <current>: Especifique um ponto, insira on 
ou off, ou pressione ENTER 
 
Lower-Left Corner: Especifica o canto inferior esquerdo dos limites de grade. 
Specify upper right corner <current>:Especifique um ponto ou pressione ENTER 
 
 
 
 
 
 
On: Ativa a verificação de limites. Quando a verificação de limite está ativada, não 
é possível inserir pontos fora dos limites de grade. Como a verificação de limites testa so-
mente os pontos que você insere, partes de objetos, como círculos, podem ultrapassar os 
limites de grade. 
 
Off: Desativa a verificação de limites, mas mantém os valores atuais para a pró-
xima vez em que a verificação de limites for ativada. 
 
**Outside limits 
 
ms-its:C:/Arquivos%20de%20programas/AutoCAD%202009/help/acad_acr.chm::/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-4a5b-reference.htm#WSc30cd3d5faa8f6d813d93f4ffc2d60bb4-7fb1
ms-its:C:/Arquivos%20de%20programas/AutoCAD%202009/help/acad_acr.chm::/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-4a5b-reference.htm#WSc30cd3d5faa8f6d813d93f4ffc2d60bb4-7fb0
ms-its:C:/Arquivos%20de%20programas/AutoCAD%202009/help/acad_acr.chm::/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-4a5b-reference.htm#WSc30cd3d5faa8f6d813d93f4ffc2d60bb4-7faf
 
AutoCad 2016 41 
Embora à primeira vista, a definição dos limites não influencie em nada o desenho, 
principalmente se sua verificação estiver ligada, na prática o AutoCAD trabalha com muito 
maior velocidade se o desenho estiver contido entre os limites definido pelo usuário. Testes 
demonstram que em desenhos muito carregados, a seleção de entidades fora dos limites, 
pode demorar o dobro do tempo da seleção da mesma se os limites do desenho estivessem 
corretamente determinados. 
 
 
 
III.7 ENTRADA DE COORDENADAS PELO CURSOR 
Normalmente, a entrada de coordenadas no AutoCAD pode ser efetuada através 
da movimentação do cursor e pressionando o botão de PICK do dispositivo apontador 
(mouse ou mesa digitalizadora). Para o posicionamento preciso do cursor vários comandos 
foram implementados. 
 
COORDS 
Descrição: Este não é um comando propriamente dito, mas sim uma variável de 
sistema interna no AutoCAD, que altera o modo de apresentação do contador de coorde-
nadas que está situado no canto inferior esquerdo do vídeo. 
 
Sintaxe: 
 Command entry: coords 
Controla o formato e a frequência de atualização de coordenadas na linha de sta-
tus. 
0- As coordenadas absolutas do dispositivo apontador são atualizadas somente 
quando os pontos são especificados 
 
1- As coordenadas absolutas de seu dispositivo apontador são atualizadas con-
tinuamente 
 
2- As coordenadas absolutas de seu dispositivo apontador são atualizadas conti-
nuamente, exceto quando um ponto, distância ou ângulo é solicitado. Neste caso, as coor-
denadas polares relativas são exibidas, ao invés de X e Y. O valor Z sempre é exibido como 
coordenadas absolutas. 
 
3- As coordenadas absolutas (WCS) do dispositivo apontador são atualizadas com 
os valores das coordenadas de latitude e longitude da localização geográfica. 
 
 
 
 
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SNAP 
Descrição: Este comando define o espaçamento de uma grade imaginária, sobre a 
qual, o cursor irá movimentar-se saltando de coordenadas em coordenadas determinadas 
pelo comando. 
Sintaxe: 
 Menu: Tools Drafting Settings 
 Toolbar: Status bar Snap 
 Command entry: snap 
 Atalho: F9 
 
Para habilitar a caixa de diálogo, selecione o ícone do Snap na barra de status com 
o botão da direita do mouse na opção (Settings) 
 
 
 
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Snap On (F9): Ativa ou desativa o modo Snap. Também é possível ativar ou desativar o 
modo Snap clicando em Snap na barra de status. 
 
Snap spacing: Controla uma grade invisível que restringe o movimento do cursor aos mo-
vimentos especificados nos intervalos X e Y. 
 
Snap X Spacing: Especifica o espaçamento do snap na direção X. O valor deve ser um nú-
mero real positivo. 
 
Snap Y Spacing: Especifica o espaçamento do snap na direção Y. O valor deve ser um nú-
mero real positivo. 
 
Equal X and Yspacing: Força o espaçamento X e Y para os mesmos valores para o espaça-
mento de snap e para o espaçamento de grade. Os intervalos de espaçamento de snap 
podem ser diferentes dos intervalos de espaçamento de grid. 
 
Polar Spacing: Controla a distância de incremento do Polar Snap. 
 
Polar distance: Define a distância de incremento do snap quando Polar Snap está selecio-
nado em Tipo e estilo de snap. Se esse valor for 0, a distância do PolarSnap assumirá o valor 
de Espaçamento X do snap. A configuração Distância polar é utilizada juntamente com o 
rastreamento polar e/ou com o rastreamento de snap a objeto. Se nenhum dos recursos 
de rastreamento estiver ativado, Distância polar não terá efeito. 
 
Snap Type: Define o estilo de snap e o tipo de snap. 
 
Grid Snap: Define o tipo de snap como Grade. Quando você especifica pontos, o cursor se 
alonga a horizontal ou verticalmente conforme os pontos. 
 
Rectangular Snap: Define o estilo do snap para o modo de snap Retangular padrão. Quando 
o tipo de snap é definido como Snap à grade e o modo Snap está ativado, o cursor efetua 
snap em uma grade de snap retangular. 
 
Isometric Snap: Define o estilo do snap para o modo de Isometric snap. Quando o tipo de 
snap é definido como Snap à grade e o modo Snap está ativado, o cursor efetua snap em 
uma grade de snap isométrico. 
 
Polar Snap: Define o estilo de snap como Polar. Quando o modo Snap está ativado e você 
especifica pontos com o rastreamento polar ativado, o cursor efetua snap junto a ângulos 
de alinhamento polar definidos na guia Polar Tracking relativamente ao ponto de rastrea-
mento polar inicial. 
 
 
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GRID 
Descrição: Este comando controla a apresentação de uma grade de pontos de ali-
nhamento, auxiliando o operador no posicionamento visual de entidades no desenho. 
 
Sintaxe: 
 Menu: Tools Drafting Settings 
 Toolbar: Status bar Grid 
 Command entry: grid 
 Atalho: F7 
 
 
 
 
Para habilitar a caixa de diálogo, selecione o ícone do Grid na barra de status com 
o botão da direita do mouse na opção (Settings) 
 
Grid On (F7): Ativa ou desativa o modo Grid. 
Ativa ou desativa a grade. É possível também ativar ou desativar o modo de grade clicando 
em Grid na barra de status 
 
Grid Spacing: Controla a exibição de uma grade que ajuda a visualizar as distâncias. 
 
 
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Observação: Os limites da grade pontilhada são controlados pelo comando LI-
MITS. 
 
Grid X Spacing: Especifica o espaçamento do snap da grade na direção X. Se esse valor for 
0, a grade assumirá o valor definido para espaçamento X do snap. 
 
Grid Y Spacing: Especifica o espaçamento do snap da grade na direção y. Se esse valor for 
0, a grade assumirá o valor definido para espaçamento y do snap. 
ORTHO 
Descrição: Este comando nos permite controlar o modo ortogonal de desenho. 
Todas as linhas, traços e deslocamentos desenhados enquanto esta chave estiver acionada, 
serão restritas à direção dos eixos do cursor. 
 
Sintaxe: 
 Toolbar: Status bar Ortho 
 Command entry: ortho 
 Atalho: F8 
 
Onde: 
ON: Ativa o comando ORTHO. 
OFF: Desativa o comando ORTHO. 
 
Também podemos ativar e desativar o comando, pressionando a tecla F8 ou clicar 
na barra de status no botão ORTHO. (Apertado ativado e desapertado desativado). 
Sempre que isso for feito aparecerá na linha de comandos: 
Command: <Ortho on> 
Command: <Ortho off> 
 
Na barra de status, a palavra ORTHO será apresentada em preto quando ORTHO 
ativado e cinza quando ORTHO desativado. 
DSETTINGS 
Descrição: Este comando aciona um quadro de diálogos que nos permite definir 
de uma só vez, os parâmetros de várias ferramentas vistas anteriormente e ainda mais que 
veremos a seguir. Este comando é transparente, isto é, pode ser acionado dentro de outro 
comando em andamento, bastando para isso colocar um apóstrofo antes de acioná-lo. 
Sintaxe: 
 Menu: Tools Drafting Settings 
 Command entry: dsettings´ 
 Atalho: DS 
ms-its:ACAD_ACR.chm::/LIMITS.htm
ms-its:ACAD_ACR.chm::/LIMITS.htm
 
AutoCad 2016 46 
Após o comando acionado, aparecerá o seguinte quadro de diálogos com 5 abas 
sendo Snap and Grip, Polar Tracking, Object Snap, Dynamic Input, Quick Properties. 
 
Na Polar Tracking temos: 
 
 
 
 
Esta é uma função (AutoTrack) que nos ajuda a desenhar em ângulos específicos 
ou em relação a outros objetos. Quando ativado ele cria caminhos temporários que ajudam 
na criação de objetos com posição e ângulos precisos. AutoTrack inclui duas opções de 
“tracking”: Polar e Object snap. Você pode ativar e desativar o recurso pelos botões POLAR 
 e 
OTRACK na barra de status Object snap tracking funciona em conjunto com 
object snaps. 
 
Polar Tracking On 
Podemos ativar ou desativar o polar tracking também teclando F10 ou usando a 
variável de sistema AUTOSNAP. 
 
 
 
AutoCad 2016 47 
Polar Angle Settings 
Escolhe os ângulos do polar tracking. 
Increment Angle 
Escolhe o incremento do angulo usado mostrando os caminho de alinhamento. 
Additional Angles 
Podemos criar ângulos adicionais que não sigam o incremento padrão dado. 
New 
Acrescenta até 10 ângulos adicionais. 
Delete 
Apaga o angulo adicional selecionado. 
 
No quadro Object Snap Tracking Settings temos: 
Track Orthogonally Only 
Mostra apenas caminhos ortogonais. 
Track Using All Polar Angle Settings 
Permite que o cursor trace ao longo de qualquer angulo definido 
No quadro Polar Angle Measurement temos: 
Absolute 
Ângulos são tratados em relação ao sistema de coordenadas 
Relative to Last Segment 
Ângulos são tratados em relação ao ultimo objeto criado 
A aba Object Snap será apresentada mais adiante, no capitulo V. 
 
DYNAMIC INPUT 
Descrição: Dynamic Input fornece uma interface de comandos junto ao cursor 
para ajudá-lo a manter seu foco na área de desenho. 
Quando a Dynamic Input está ativada, as dicas de ferramentas exibem informa-
ções junto ao cursor, que são atualizadas de forma dinâmica na medida em que o cursor é 
movido. 
 
 
 
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Sintaxe: 
 
 Toolbar: Status bar DYN 
 Atalho: F12 
 
 
 
 
 
 
 
Para inserir valores de coordenadas nas dicas de ferramentas de entrada dinâmica 
Na barra de status, verifique se o botão da entrada dinâmica está ativado. 
Use um dos seguintes métodos para inserir valores ou para selecionar opções: 
 Para inserir coordenadas polares, insira a distância do primeiro ponto e 
pressione TAB, e a seguir insira um valor de ângulo e pressione ENTER. 
 Para inserir coordenadas Cartesianas, insira um valor de coordenada X e 
uma vírgula (,), e a seguir insira um valor de coordenada Y e pressione EN-
TER. 
 Se um ícone de seta para baixo segue a entrada, pressione a tecla SETA 
PARA BAIXO até que um ponto seja exibido junto à opção. Pressione ENTER. 
 Clique com o botão direito do mouse e clique em Recent Input para acessar 
as coordenadas com o menu de atalho. 
 
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CAPITULO IV. 
 
RECURSOS DE VISUALIZAÇÃO 
 
Neste capítulo aprenderemos a manipular a apresentação do desenho na área grá-
fica, dividir a área gráfica em partes, selecionar uma parte do desenho para aproximar, etc. 
IV.1 REGENERAÇÃO DA IMAGEM 
As coordenadas que descrevem uma entidade gráfica desenhada no AutoCAD, fi-
cam armazenadas numa base de dados (o arquivo DWG), com valores descritos em ponto 
flutuante com 14 dígitos significativos. Este formato assegura a precisão requerida para o 
cálculo de pontos notáveis (intercessão de entidades), ao mesmo tempo em que permitem 
uma grande flexibilidade ao programa em qualquer unidade de desenho, sejam eles mi-
croscópicos ou do tamanho do Sistema Solar. Entretanto, existe uma grande desvantagem 
na utilização de números em pontos flutuantes. Os cálculos que envolvem estes tipos de 
números são mais lentos e complexos que os cálculos efetuados unicamente com números 
inteiros. 
Trabalhar com as coordenadas de pontos com números inteiros não oferece mai-
ores problemas, de modo que parte do trabalho efetuado

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