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SISTEMAS - SCT

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Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique 
Manual de Segurança e Transporte Ferroviário 
 
Sistemas de Cargas e Transportes 
 
Docente: 
Luís Nhantumbo 
Discentes: 
Ayume Fernando; 202000509 
Belarmino Massinga; 20200125 
Cháido Limua; 20200975 
Elton Cocho; 
Kwessane Biriate; 20200546 
Máuria Stefânia; 20200328 
Maurício Júnior; 20200481 
Nayra Nicole; 20200242 
Shirley Nhelete; 20200368 
Maputo, Outubro de 2022 
 
Índice 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................... 5 
2.1 OBJECTIVO GERAL ............................................................................................................. 5 
2.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO .................................................................................................... 5 
3. MANUAL DE SEGURANÇA E TRANSPORTE FERROVIÁRIO ............................ 6 
3.1. TRANSPORTE FERROVIÁRIO ........................................................................................... 6 
3.1.1. VANTAGENS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO ................................................................. 6 
3.1.1.1. Logística ..................................................................................................................... 7 
3.1.1.2. Economia .................................................................................................................... 7 
3.1.1.3. Lucro .......................................................................................................................... 7 
3.1.1.4. Lucro .......................................................................................................................... 7 
3.1.1.5. Meio Ambiente ........................................................................................................... 7 
3.1.2. DESVANTAGENS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO ........................................................... 7 
3.1.3. IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO ............................................................... 8 
3.1.4. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES NAS VIAS-FÉRREAS E POSSÍVEIS PREVENÇÕES ...... 8 
3.1.4.1. Condições Meteorológicas ......................................................................................... 8 
3.1.4.2. Factor Humano ........................................................................................................... 8 
3.1.4.2.1. Superestima de Habilidades ..................................................................................... 9 
A SUPERESTIMA DE HABILIDADES, TRAZENDO UMA AUTOCONFIANÇA EXACERBADA AOS 
OPERADORES DE LOCOMOTIVAS É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS. ............................................... 9 
3.1.4.2.2. Desatenção ............................................................................................................... 9 
3.1.4.2.3. Fadiga ou Cansaço ................................................................................................... 9 
3.1.4.3. Factor Relacionado aos Locomotivas ......................................................................... 9 
3.1.4.4. Factor Relacionado com Meio Ambiente e Condições da Via ................................ 10 
3.1.5. RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA UMA CONDUÇÃO SEGURA .................................... 10 
3.1.6. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................ 10 
3.2. LEGISLAÇÃO MINEIRA MOÇAMBICANA DE SEGURANÇA NOS TRANSPORTES 
FERROVIÁRIOS ........................................................................................................................ 11 
3.2.1. CIRCULAÇÃO HUMANA ................................................................................................ 11 
3.2.2. EXTRACÇÃO E TRANSPORTE ........................................................................................ 11 
3.2.3. INSTALAÇÃO FIXAS DE TRANSPORTE ........................................................................... 13 
3.2.4. TRANSPORTE DE TRABALHADORES .............................................................................. 13 
3.2.5. SEGURANÇA DOS TRABALHADORES NO TRABALHO MANUAL ...................................... 14 
3.2.5.1. Transporte Mecânico Sobre Carris ........................................................................... 14 
3.2.6. ENGATE E DESENGATE DE VAGONETAS ....................................................................... 14 
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 16 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 17 
 
Índice de Figuras 
Figura 1: Transporte Ferroviário ............................................................................................................ 6 
Figura 2: Transporte Ferroviário em Minas Subterrâneas ...................................................................... 8 
 
1. Introdução 
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de Sistemas de Carga e Transporte cujo sua 
finalidade é o esclarecimento de todas as obscuridades e uma profunda compreensão acerca 
da segurança no transporte ferroviário, eliminando todas as dúvidas e lacunas sobre o tema. 
A segurança no transporte, em uma visão geral, é um processo de controle com intuito de 
reduzir os acidentes de trabalho que podem ser das mais leves a mais graves, como a morte. 
Deste modo há uma monotorização constante do cumprimento das normas ou regras 
estabelecidas pelo Governo ou pelo director técnico. 
 Os acidentes de trabalho relacionados com a condução estão a aumentar de forma 
significativa. Além disso, representam grande parte dos acidentes com resultado de morte ou 
de invalidez permanente. O excessivo protagonismo da velocidade inadequada e excessiva 
como comportamento de risco reflecte-se tanto no alto índice de acidentalidade, como nas 
infracções. Apesar dos dados, a velocidade conta com uma alta tolerância social e boa 
imagem entre os condutores. Muitos deles fazem alarde da sua habilidade para realizar um 
trajecto em tempo recorde e conduzem como se de pilotos em um circuito se tratasse. 
O trabalho está organizado em uma sequência de 2 capítulos a fim de conceder uma fácil 
percepção sobre o tema a qualquer leitor. A primeira define sucintamente o transporte 
rodoviário, suas vantagens e desvantagens, a causa dos acidentes que podem ocorrer e as 
medidas contra estes. Por fim, a segunda aborda detalhadamente a legislação moçambicana 
em relação aos transportes em relação as actividades geológico-mineira. 
A metodologia usada para realização do trabalho foram as pesquisas bibliográficas 
seleccionando as informações mais relevantes e directamente ligadas ao tema e o uso de 
artigos periódicos. 
 
2. Objectivos 
2.1 Objectivo Geral 
O objectivo geral do presente trabalho é de avaliação dos alunos em termos de 
desenvolvimento de um trabalho de investigação e sua defesa, com os meios que lhe são 
disponíveis com o intuito de desenvolver ou aperfeiçoar as competências de investigação, 
seleção, organização e comunicação da informação. 
2.2. Objectivo Específico 
Os objectivos específicos do trabalho são: 
• Conhecer através da sua definição, vantagens e desvantagens o transporte ferroviário; 
• Conhecer as causas dos acidentes neste tipo de transporte e as medidas preventivas 
que podem ser tomadas para evitá-los; 
• Conhecer os métodos e regras a serem tomadas no uso do transporte ferroviário em 
uma actividade mineira; 
• Conhecer a base nacional, ou seja, a legislação em vigor em relação as medidas a 
serem tomadas no uso deste tipo de transporte. 
 
 
 
 
3. Manual de Segurança e Transporte Ferroviário 
 
3.1. Transporte Ferroviário 
 
 
Figura 1: Transporte FerroviárioTransporte ferroviário é um tipo de deslocamento que ocorre por meio de vias-férreas, 
transportando, dentre outros, pessoas e cargas. Estes são indicados para transportar cargas 
pesadas como, (minérios, produtos agrícolas, siderúrgicos, alimentares) e pessoas a médias e 
longas distâncias. 
O transporte ferroviário utiliza como via de locomoção a estrada de ferro e seus veículos são 
as locomotivas e os vagões de carga. Esses conjuntos são chamados de trens. É o modal sem 
flexibilidade, pois seus percursos são únicos. 
A capacidade dos trens e vagões varia conforme seu tamanho e a carga para qual foram 
solicitados. Assim, manter-se informado das características do transporte ferroviário só trará 
vantagens para o usuário. 
O modal ferroviário transporta todo o tipo de mercadoria, dependendo da viabilidade 
económica e tempo disponível. Esse modal é apropriado para mercadorias agrícolas, minério 
de ferro, derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, fertilizantes, cimento, areia, etc, pois 
são mercadorias de baixo valor agregado e em grandes quantidades, para se ter um frete 
competitivo e não encarecer seu custo final. 
3.1.1. Vantagens do Transporte Ferroviário 
O transporte apresenta várias vantagens como o transporte de grandes quantidades ajudando 
assim na economia e logística do trabalho a ser feito mas em contra partida exige grandes 
investimentos em sua manutenção e manutenção das vias férreas. 
Existem vantagens quanto à logística, economia, segurança, lucro, meio ambiente. Quanto á: 
3.1.1.1. Logística 
O transporte ferroviário é um grande aliado da logística. Principalmente, quando falamos de 
viagens à longa distância. Isso porque os trens mais modernos podem carregar até 120 
toneladas por vagão. Ou seja, um peso que necessitaria de 220 caminhões. Além disso, os 
trens não enfrentam trânsito e não tem de lidar com a má condição das estradas. Isso tudo 
reflete em um preço de frete mais amigável para o consumidor e na redução de custos para a 
empresa. 
3.1.1.2.Economia 
Em comparação a outros modais de transporte, o ferroviário configura-se como um dos mais 
econômicos. Isso porque ele possui baixo custo de manutenção, já que o seu material é de 
longa duração. Também não há cobrança de pedágio.Isso sem contar que ele possui diversas 
formas de abastecimento: combustível (diesel), eletricidade e até vapor. Todos mais baratos 
que os utilizados para o abastecimento de caminhões. 
3.1.1.3. Lucro 
Quando comparado ao rodoviário, o transporte ferroviário é significativamente mais seguro. 
Isso porque os índices de perda, avaria, extravio e roubos são extremamente baixos. Além 
disso, tombamentos e descarrilamentos também são raros, o que torna possível a redução de 
gastos com seguro e processos trabalhistas. 
3.1.1.4. Lucro 
Com uma entrega segura e de menor custo, a satisfação do cliente aumenta e, como 
consequência, o lucro também cresce.O transporte ferroviário também não lida com atrasos 
nas entregas, já que a chance de ocorrer imprevistos é bem menor. O empresário transporta 
uma maior quantidade de itens com o menor preço e o cliente obtém seu produto em bom 
estado, frete mais barato e sem atraso. 
3.1.1.5. Meio Ambiente 
O transporte ferroviário também é um dos modais menos poluentes. Isso porque, quando 
comparado a outros meios de transporte, ele consome muito menos recursos e seus 
combustíveis são menos poluentes. Além disso, ao utilizá-lo você está tirando da rua centenas 
de caminhões que contribuem para a poluição do ar. 
3.1.2. Desvantagens do Transporte Ferroviário 
A principal desvantagem do transporte ferroviário é que a linha férrea no país ainda é 
pequena. No entanto, apesar de não cobrir muitas distâncias, ela já apresenta bons resultados 
para quem a utiliza. E por conta de todos os benefícios que foram mencionados, as 
instituições privadas e públicas estão investindo cada vez mais nesse tipo de transporte, que é 
bastante comum em outras partes do mundo. 
• inflexível, pois apresenta rotas fixas; 
• pode precisar de outros modais como auxílio para a entrega do produto ao destino 
final; 
• pouco investimento por parte do governo para crescimento da malha ferroviária. 
 
3.1.3. Importância do Transporte Ferroviário 
Os transportes ferroviários desempenham um papel muito importante na mineração, na fase 
de transporte do material. 
O transporte ferroviário é mais utilizado em minas subterrâneas, em que são usadas vagonetas 
sobre trilhos ou pneus, para o transporte do material partir da frente de lavra até ao exterior da 
mina. 
Em relação as minas a céu aberto, o uso de transporte ferroviário tem uma grande aplicação 
como transporte de passageiros ate a frente de lavra da mina, e também no transporte de 
material, pois o transporte ferroviário pode transportar material em longas distâncias e mais 
quantidade com uso de vagões que estão interligados. Como exemplo, A Vale opera cerca de 
2 mil quilômetros de malha ferroviária. 
 
Figura 2: Transporte Ferroviário em Minas Subterrâneas 
3.1.4. Principais Causas de Acidentes Nas Vias-Férreas e Possíveis Prevenções 
 
3.1.4.1. Condições Meteorológicas 
Condições meteorológicas adversas como excesso ou granizo, tráfego constante de animais 
na via, os seres humanos, condições dos transportes ferroviários podem ser considerados 
fatores causadores de acidente relacionados ao meio ambiente mas Ao contrário do que 
muitos pensam, nem todos os incidentes são fatalidades, e muitos, podem sim ser evitados 
através de uma gerência efetiva dentro de uma frota. 
3.1.4.2. Factor Humano 
Já mencionamos que fator humano é o maior causador de acidentes em qualquer que seja a 
via. Segundo o Observatório Nacional de Segurança ferroviaria, isso engloba cerca de 90% 
das ocorrências. Temos como pontos fortes: 
3.1.4.2.1. Superestima de Habilidades 
A superestima de habilidades, trazendo uma autoconfiança exacerbada aos operadores de 
locomotivas é uma das principais causas. 
Esse tipo de comportamento faz com que o operador muitas vezes acredite que nada poderá 
acontecer com ele, abusando então da velocidade, entre outras ações danosas. 
3.1.4.2.2. Desatenção 
 
Outra causa comum do fator humano, é a desatenção. Em muitos casos de acidentes, o 
operador costuma ficar desatento por conta de inúmeros fatores, como cansaço por exemplo. 
Mas atualmente, o uso do celular já vem sendo apontado como o principal causa de 
desatenção e acidentes. 
3.1.4.2.3. Fadiga ou Cansaço 
 
Fadiga e cansaço também estão entre as causas, principalmente quando o motorista não têm 
uma boa noite de sono ou desrespeita a lei do descanso,devido a carga horaria ou mesmo 
distancias a percorrer e metas a chegar. Abusando assim da velocidade e evitando o descanso 
por conta da pressão sofrida pelos prazos curtos estabelecidos. 
Portanto, cabe ao gestor gerenciar estes prazos de maneira adequada, levando em conta a rota 
e todas as possíveis adversidades. 
3.1.4.3. Factor Relacionado aos Locomotivas 
 
Este fator também é responsável por uma parte dos acidentes ferroviais, tendo em vista que as 
locomotivas comprometidas, não possuem o desempenho desejado. 
Podemos citar como exemplos, sistemas de freio desregulados, a não geometria e 
balanceamento da locomotiva, carga inadequada ou mal posicionada, assim como 
locomotivas muito antigas. 
Para prevenir acidentes relacionados a este fator, o gestor deve manter um calendário de 
manutenção preventiva para sua frota, evitando que os reparos sejam feitos apenas em 
manutenções corretivas. 
Fazer a troca de locomotivas da frota de tempos em tempos, também é necessário para 
garantir locomotivas seguras e de qualidade para seus colaboradores, bem como para reduzir 
os custos com manutenção e consumo de combustível. 
Evitar o excesso de peso nas cargas também é imprescindível, pois cada locomotiva é capaz 
de suportar um determinado peso. O excesso deste pode causar não só danos aos veículos, 
mas acidentes como capotamentos em curvas, por exemplo.Aqui, a telemetria também é uma boa aliada, pois com ela é possível além de entender o 
comportamento dos motoristas, identificar maus hábitos que tendem a ocasionar danos às 
condições dos veículos. 
3.1.4.4. Factor Relacionado com Meio Ambiente e Condições da Via 
 
Por fim, outro fator causador de acidentes é aquele relacionado às más condições da via e/ou 
do meio ambiente, e apesar de causar danos em menor quantidade, se aliado aos fatores 
acima, pode causar grandes acidentes. 
Má condição das vias férreas, placas mal posicionadas, ausência de acostamento, trajeto com 
muitas curvas acentuadas, vegetação volumosa na beira da estrada impedindo a visualização 
das sinalizações, podem ser considerados fatores relacionados com a via. 
Agora, condições meteorológicas adversas, como chuva em excesso ou granizo, ou ainda, 
tráfego constante de animais na via, podem ser considerados fatores causadores de acidente 
relacionados ao meio ambiente. 
Nesse caso, a melhor solução é apostar no planejamento de rotas, pois com ela é possível 
escolher vias com melhores condições, bem como trajetos com menor incidência de 
acidentes. 
Outra dica é buscar por um sistema de sensores de chuva, os quais automaticamente ligam os 
limpadores de para-brisas, e emitem um alerta para que os condutores reduzam a velocidade. 
Vale lembrar que o Pró-Frotas traz uma solução completa para fazer a gestão de combustível 
de sua frota, através de um sistema 100% digital e sem qualquer custo, o consequentemente 
maximizará sua produtividade. 
 
3.1.5. Recomendações Práticas Para Uma Condução Segura 
 
• Descanse adequadamente antes de conduzir; 
• Respeite a distância de segurança e os limites de velocidade; 
• Não consuma álcool. Caso já o tenha feito, lembre-se que o efeito não se anula até 
passadas três horas; 
• Se estiver a tomar medicamentos, verifique se são contraindicados para a condução; 
• Extreme a precaução se conduzir sob condições atmosféricas adversas (chuva, neve, 
vento, etc.). 
• Quando se transportam cargas, o veículo deve ter uma separação física entre a zona de 
carga e a cabina para pessoas. A carga será colocada distribuindo os pesos e evitando 
sobrecarga; 
• Quando se realizam trabalhos perto das zonas de circulação, deve-se usar roupa 
reflectora, para ser bem visível; 
3.1.6. Higiene e Segurança no Trabalho 
 
Pra melhor desempenho das actividades mineiras e segurança da equipe na industria mineira, 
e obrigatório: O uso de capacete, uso de botas, uso de colete refletor, óculos protetores e 
outros equipamentos básicos. 
3.2. Legislação Mineira Moçambicana de Segurança nos Transportes Ferroviários 
 
Capítulo V 
Secção I 
3.2.1. Circulação Humana 
Artigo 68 
1. É proibida a circulação de pessoas a meio da galeria entre duas linhas férreas. 
Artigo 72 
2. O transporte de pessoas por caminhos de ferros só deve ser feito em vagonetas construídas 
para esse fim. 
3.2.2. Extracção e Transporte 
Artigo 73 
1. Nas galerias de rolagem em que o transporte se processa por caminhos de 
ferro, deve existir um espaço mínimo de 20 cm entre as paredes da galeria, a 
entivação ou tubaria e, o meio de transporte, bem como entre as duas vias, 
caso se trate de uma via dupla. 
Artigo 74 
2. As vagonetas das minas devem ser construídas de modo a não causarem 
ferimentos nas mãos. 
 
3. As vagonetas das minas devem estacionar de modo a não ser possível 
iniciarem movimento de modo incontrolado e, por forma a evitar-se a 
obstrução das vias de retirada. 
Artigo 75 
4. É proibido o engate e desengate das vagonetas quando estas se encontrem em 
movimento. 
 
5. O engate e desengate das vagonetas deve ser feito lateralmente de modo a 
evitar lesões. 
6. É proibida a passagem entre ou, por cima, das vagonetas que se encontrem no 
comboio. 
Artigo 76 
7. Os trabalhadores que carrilem as vagonetas da mina devem ser protegidos 
contra possíveis movimentos de outras vagonetas. As vagonetas, jaulas ou 
contrapesos descarrilados em lavras subterrâneas inclinadas, só devem ser 
carrilados depois de estarem protegidos de modo seguro contra qualquer 
movimento, independentemente da potência do guincho. Este bloqueio deve 
ser feito apenas pelos trabalhadores que se encontrem num nível superior. 
Artigo 77 
8. Sempre que as vagonetas forem deslocadas manualmente deverá existir entre 
elas uma distância de pelo menos 30 metros. 
 
9. Na parte da frente da vagoneta deslocada manualmente deve ser bem visível a 
lanterna que a acompanha. 
 
10. Numa via, o espaço entre carris deve ser plano, de modo a permitir um 
movimento seguro. 
 
11. No transporte manual de vagonetas, estas não podem rolar livremente e é 
proibido viajar nelas. 
Artigo 78 
12. As locomotivas das minas só devem ser conduzidas por trabalhadores 
autorizados pelo chefe da mina. 
Artigo 79 
13. O número máximo de vagonetas que pode ser atrelado a uma locomotiva deve 
ser fixado pelo chefe da mina em função da velocidade, da inclinação das 
galerias e da capacidade de travagem da locomotiva. 
 
14. Em princípio o transporte deve ser realizado por tracção. Só em condições 
aprovadas pelo chefe da mina o transporte poderá ser feito por outra forma. 
 
15. No transporte por via (ferroviário, rodoviário) *, o material transportado deve 
ser convenientemente acondicionado de modo a evitar danos pessoais os nas 
construções da mina. 
 
Artigo 80 
16. Para as manobras das locomotivas deverá existir sinalização conveniente, 
aprovada pelo director-técnico da empresa. 
 
17. Nos locais perigosos e nos locais sem visibilidade deve ser reduzida a 
velocidade dos comboios e o maquinista deve dar sinais de aviso. 
 
18. Os comboios e as locomotivas devem ter na frente uma luz branca e atrás uma 
luz vermelha. 
 
19. O maquinista da locomotiva é obrigado a bloqueá-la antes de a abandonar. 
 
20. O engate de locomotivas no comboio deve ser feito só depois de engatadas 
todas vagonetas, excepto durante as manobras. 
Secção III 
3.2.3. Instalação Fixas de Transporte 
Artigo 85 
1. Nas lavras subterrâneas, verticais ou inclinadas onde se deslocam meios de 
transporte, deve existir sinalização adequada e funcional. 
 
2. Os sinais devem ser visíveis e colocados em quadros de sinalização. 
 
3. Para a sinalização devem existir normas aprovadas pelo director-técnico da 
empresa. 
Artigo 86 
4. Durante os trabalhos de avanço em lavras subterrâneas inclinadas os 
trabalhadores devem estar suficientemente protegidos contra o deslizamento 
de vagonetas desligadas do cabo de tracção. Se tal não for possível os 
trabalhadores devem abandonar a lavra inclinada ou refugiarem-se em nichos 
durante a operação de transporte. 
 
5. As entradas de lavras subterrâneas verticais ou inclinadas devem ser 
protegidas de modo a que não possam entrar nelas vagonetas descontroladas. 
 
6. Quando em lavras subterrâneas inclinadas a extracção se fizer por meio de 
vagonetas tracionadas por guinchos, devem ser montadas dispositivos que não 
permitam o deslizamento das vagonetas quando desligadas do cabo. 
 
 
Artigo 56 
3.2.4. Transporte de Trabalhadores 
 
1. Sempre que for necessário transportar trabalhadores em comboios e não se dispuser de 
vagões próprios para esse fim, poderão ser utilizadas vagonetas devidamente preparadas e 
obedeçam às seguintes condições: 
a) Estar preparadas de modo a proporcionar um transporte cómodo e seguro; 
b) Estar equipadas com engate de segurança; 
c) Ter protecção à cabeça montada em armação sólida; 
2. O maquinista encarregue do transporte será responsável pela observância do disposto nos 
números anteriores. 
3. O transporte de trabalhadores em vagonetas não destinadas para tal efeito, não é permitido, 
excepto: 
a) Quando se tratar de doentes e feridos; 
b) Quando se tratar de trabalhadores encarregues da manutenção, exame, ensaio ou medidas 
que, pela natureza do trabalho, tornem esse transporte necessário e desded que previamente 
autorizado. 
Artigo 62 
3.2.5.Segurança dos Trabalhadores no Trabalho Manual 
 
1. Os trabalhadores que empurrem vagonetas devem manter entre si uma distância de, 
pelo menos 10 metros, nas galerias de igual resistência, e 25 m nas galerias 
inclinadas, salvo nas estações e nos postos de carga, descarga e manobra. 
2. Os trabalhadores encarregues de empurrar vagonetas nas galerias baixas devem ter 
as mãos protegidas por equipamentos apropriados. 
3. Nas galerias inclinadas os trabalhadores não devem colocar-se à frente das 
vagonetas para moderar a sua velocidade nem abandonar as mesmas. 
4. Os trabalhadores devem transportar a sua lanterna, colocando-a de modo a 
assegurar a iluminação do espaço que se encontre à sua frente. 
Artigo 63 
3.2.5.1.Transporte Mecânico Sobre Carris 
 
1. As locomotivas devem estar dotadas de travões que possam ser accionados por 
intervenção mecânica directa do maquinista quer exista ou não outro dispositivo que os 
faça actuar. 
2. As locomotivas e as restantes unidades que formam a composição, não devem ser 
postas ou mantidas em serviço, quando se verifica qualque deficiência. 
3. O material circulante que tenha descarrilado não pode ser carrilado sem que 
previamente se tomem as necessárias medidas de segurança através do controlo e 
adopção de dispositivos de travagem 
4. A última unidade da composição deve estar assinalada com luz vermelha bem visível. 
5. Salvo em caso de manobra ou de autorização da entidade competente, a locomotiva 
deve ser colocada à frente da composição. 
6. O número de unidades de cada composição deve permitir a paragem no espaço 
desejado, de acordo com as especificações do fabricante 
7. Sempre que duas ou mais composições circularem na mesma via e no mesmo sentido, 
devem manter entre si uma distância mínima de 100 metros. 
 
Artigo 64 
 
3.2.6. Engate e Desengate de Vagonetas 
 
1. Os locais de engate e desengate de vagonetas devem situar-se em patamar. 
2. Sem prejuízo do disposto no número 1, em casos excepcionais, em que o engate e o 
desengate de vagonetas não for efectuado em patamar, devem ser utilizados calços ou outros 
dispositivos especiais de travagem 
3. O engate e o desengate de qualquer elemento de uma composição só deve ser efectuado 
quando esta estiver imobilizada. 
4.O regulamento interno deve conter disposições que garantam segurança nas operações de 
engate e de desengate das composições. 
5. Antes do início da marcha deve-se verificar se todas as unidades da composição se 
encontram devidamente engatadas. 
6. As vagonetas não podem ser engatadas ou desengatadas sem que previamente o motorista 
da locomotiva ou o guincheiro do cabo de tracção seja avisado das manobras que vão ser 
executadas. 
 
 
4. Conclusão 
 
 
5. Referências Bibliográficas

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